31 março 2017

Plataforma dispõe de mais de 40 títulos ligados à Química

O conteúdo da ACS journals pode ser acessado de duas formas pelo
 Portal de Periódicos da CAPES

O Portal de Periódicos disponibiliza para os usuários das instituições vinculadas ao programa uma coleção com mais de 40 publicações da American Chemical Society (ACS).
Os títulos da ACS envolvem   disciplinas como química, bioquímica, 
biofísica, farmacologia e toxicologia,
engenharia química, engenharia 
sanitária, engenharia de materiais e como metalúrgica, ciências ambientais e tecnologia de alimentos.
Por se tratar de uma atividade que está em constante transformação, o profissional
ligado ao segmento químico deve ser dinâmico e manter-se atualizado em relação
aos avanços científicos e  tecnológicos da área.
O Brasil possui uma quantidade expressiva de especialistas nesse  campo de 
atuação, ilustrados por diversas entidades representativas.
Um exemplo disso é a Sociedade Brasileira de Química (SBQ), que tem hoje cerca
de 4.000 sócios, atuando com a finalidade de “desenvolver, integrar, divulgar e
promover a pesquisa, a educação e a  aplicação responsável da excelência e do
conhecimento químico, como forma de impulsionar o desenvolvimento humano e
socioeconômico  sustentável do país  e do mundo”.
Tal objetivo está alinhado com o que busca a ACS em sua linha editorial. 
A organização visa ser uma fornecedora abrangente de informações  
relacionadasà área, de forma a “melhorar as vidas das pessoas através do
poder transformador da química”, segundo a página institucional da marca.
Os conteúdos dos periódicos disponíveis têm início em 1879 e seguem até a 
atualidade.
O acesso às edições pode ser feito pela opção Buscar base ou individualmente,
por cada revista científica, no menu Buscar periódico.
Entre os títulos elencados, os usuários do Portal encontram: Analytical Chemistry;
Biochemistry; Chemical & Engineering Data Series; Chemical Reviews; Energy & Fuels; Environmental Science & Technology; Inorganic Chemistry; Journal of Agricultural and Food Chemistry; Modern Drug Discovery; e Nano Letters.

29 março 2017

Treinamentos online do Portal de Periódicos 2017 – Agenda

A Capes oferece, gratuitamente, treinamentos online no uso do Portal de Periódicos a todos os usuários de graduação e pós-graduação das instituições participantes. 
Os treinamentos são realizados de segunda a sexta, em turnos diferentes, e oferecidos por área do conhecimento. São várias possibilidades à disposição dos usuários do Portal. Além de aprender sobre os tipos de busca e outros serviços disponíveis, os participantes assistem aos treinamentos ministrados por representantes das editoras e sociedades científicas com as quais a Capes assina os conteúdos.
É necessário fazer login no “MEU ESPAÇO” para verificar os treinamentos com inscrições abertas. Havendo vaga, basta clicar e solicitar a inscrição no treinamento desejado. Caso o usuário não possua cadastro na área indicada, deve fazer um clicando em “Novo usuário”. Após a identificação, é essencial retornar à página de “Treinamentos” para fazer a escolha. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail treinamento.periodicos@capes.gov.br.
Confira a agenda de treinamentos:  goo.gl/k0bzdc

28 março 2017

Reunião com representante da ORCID mobiliza professores, bibliotecários e analistas da USP

Como organização internacional interdisciplinar e sem fins lucrativos, a ORCID (Acrônimo para Open Researcher and Contributor ID), foi criada por pesquisadores e organizações de pesquisa para melhorar o processo de identificação e desambiguação de pesquisadores e autores acadêmicos, incrementar a colaboração e eficiência do financiamento da pesquisa, e facilitar o processo de integração de sistemas e dados relacionados à ciência. Dessa forma, contribui para o aprimoramento da comunicação científica por meio da criação e manutenção de identificadores únicos persistentes para pesquisadores individuais e um mecanismo aberto e transparente de ligação entre a ORCID, as organizações de pesquisa e de financiamento, publishers, além de outros esquemas de identificação como ResearcherID, ScopusID e CrossRef DOI, e objetos de pesquisa, tais como publicações, dados, prêmios e patentes.
Relatório recente intitulado Institutional ORCID Implementation and Cost Benefit Analysis Report apresenta estudo que demonstra a relação virtuosa entre custo e benefício da implementação do ORCiD para pesquisadores, universidades, agências de fomento, publishers, sistemas de gestão da pesquisa (CRIS) e sociedade. Para citar alguns benefícios: desambiguação entre autores aprimora a gestão da reputação e aumenta a consistência de informações e dados entre sistemas; aumenta a visibilidade da pesquisa e seus resultados; facilita a transferência de metadados entre diferentes sistemas; ativa um único acesso para vários sistemas, etc.
 Afiliada à ORCID desde setembro de 2016, a USP é membro premium. As organizações que se encaixam nesse perfil apresentam necessidade elevada de dados, possuem grande número de pesquisadores, significativa produção científica mensal, têm garantido a integração de iDs ORCID em vários sistemas internos e sistemas hospedados em fornecedores, além do interesse em sincronizar dados próprios com os sistemas ORCiD.  Leia mais: goo.gl/dw2vgD

Pesquisadores da USP têm acesso a ferramentas antiplágio

Serviços on-line permitem análise de similaridade de textos e fortalecem integridade acadêmica


Todo ano, a USP concede mais de 5 mil títulos de mestrado e doutorado – um dos números que tornam sua pós-graduação a maior do mundo. A preocupação com a integridade dessa produção acadêmica, que inclui não apenas teses e dissertações, mas também artigos científicos em revistas nacionais e internacionais, é o que motivou a aquisição de ferramentas para identificar e combater o plágio na Universidade.
A principal delas é a OriginalityCheck (Turnitin). O programa gera um relatório que aponta o porcentual de similaridade de determinado texto em relação a uma extensa base de dados, formada por mais de 143 milhões de artigos acadêmicos, 55 bilhões de sites armazenados e 300 milhões de trabalhos de alunos. “Mas quem identifica o plágio é o professor. O software é uma ferramenta de apoio, que torna esse processo mais ágil e valoriza o tempo do docente”, ressalta André Serradas, do Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP.
Foi o SIBi, em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, quem deu andamento à iniciativa, que começou a ser planejada em meados de 2016. O serviço já está disponível a todos os professores credenciados na pós-graduação da USP, que também podem acessar o tutorial sobre seu uso. “Além disso, também vamos organizar algumas oficinas nos campi da Universidade para divulgar o sistema e esclarecer dúvidas”, afirma o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Jr.
Leia mais: goo.gl/Kt89Oe

27 março 2017

Workshop Web of Science na USP

As Bibliotecas da USP, em parceria com a Thomson Reuters/Clarivate Analytics, periodicamente promovem treinamentos no uso de bases de dados multidisciplinares Web of Science, Journal Citation Reports (JCR) e EndNote Web. 
A plataforma Web of Science da Clarivate Analytics/Thomson Reuters está acessível por meio do Portal Capes e Portal do SIBiUSP, congregando recursos multidisciplinares de informação, ferramentas analíticas e de gestão de referências e citações. No 1º Semestre de 2017, novos Workshops serão realizados nos diversos Campi da Universidade.  

== P​ROGRAMAÇÃO == 
.
  • Principal Coleção da Web of Scienc​e (WoS) - ​base multidisciplinar ​qu​e congrega artigos de conceituadas revistas científicas publicadas no mundo​, além de trabalhos de eventos.  Composta a partir de índices com informações reunidas a partir de milhares de periódicos científicos, livros, séries de livros, relatórios e conferências. Os três primeiros índices de citação contêm, além dos resumos dos documentos (abstracts), as referências citadas pelos autores dos artigos. É possível usar essas referências para fazer pesquisas de referências citadas. Esse tipo de pesquisa permite encontrar artigos que citam um trabalho publicado anteriormente. A Coleção Principal da Web of Science cobre mais de 12.000 periódicos de alto impacto em todo o mundo. 
  • Journal Citation Reports (JCR)​ -​ reúne informações sobre o fator de impacto e ranking das revistas em todas as áreas de conhecimento, de grande utilidade para seleção de periódicos para publicação​.
  • EndNote Web - ferramenta de gestão e organização de referências e citações, que facilita a redação de textos.​ ​
== 4 DE ABRIL ==
Workshop Web of Science – ESALQ-USP
Data: 4 de abril de 2017
Horário: 14h -17h
Local:  Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais (LCF)
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ/USP
Avenida Pádua Dias, 11 
13418-900 – Piracicaba – SP
Ministrante: Sra. Deborah Dias (Clarivate Analytics/Thomson Reuters)

24 março 2017

Instituto privado aportará R$ 350 milhões para pesquisa

Agência FAPESP – O Serrapilheira, instituto privado de apoio à ciência, recentemente constituído, vai apoiar pesquisa nos campos das ciências da vida, das ciências físicas, das engenharias e da matemática. Com sede no Rio de Janeiro, o instituto – uma associação civil sem fins lucrativos – vai operar com recursos oriundos de um fundo patrimonial constituído por doação de Branca e João Moreira Salles no valor de R$ 350 milhões.
Seu orçamento será de cerca de R$ 16 milhões anuais, correspondente ao ganho real estimado da aplicação financeira dos recursos do fundo. “Se o instituto estiver sendo útil à ciência, nossa intenção é fazer novos aportes dentro de quatro ou cinco anos”, afirmou João Moreira Salles.
O instituto tem como diretor-presidente o geneticista francês Hugo Aguilaniu, do Laboratório de Genética do Envelhecimento da Escola Normal Superior de Lyon, na França. Em entrevista à Folha de S.Paulo Aguilaniu afirmou que submeteu sua candidatura depois de tomar conhecimento da chamada por meio notícia publicada na Agência FAPESP, em março de 2016.
Segundo seu diretor-presidente, o instituto, apoiará um número reduzido de projetos de nível internacional, com potencial para serem publicados em periódicos científicos importantes, como Science e Nature”.
Leia mais: goo.gl/NqTFuy

    22 março 2017

    Bibliometria e Cientometria no Brasil: infraestrutura para avaliação da pesquisa científica na Era do Big Data

    Professores do Departamento de Informação e Cultura (CBD) da Escola de Comunicações e Artes da USP lançam obra em acesso aberto sobre bibliometria e cientometria. Organizado pelos Professores Rogério Mugnaini, Asa Fujino e Nair Yumiko Kobashi, o livro “Bibliometria e Cientometria no Brasil: infraestrutura para avaliação da pesquisa científica na Era do Big Data” reúne uma coletânea de textos extraídos das conferências apresentadas por especialistas durante o 5º Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria (5º EBBC), realizado em julho de 2016, na Universidade de São Paulo e organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicações e Artes.
    Em anos recentes, indicadores bibliométricos e cientométricos ganharam importância, principalmente devido a seu potencial de utilização como subsídio a políticas, investimentos em pesquisa e avaliação da ciência. Esse movimento tem se fortalecido tanto no Brasil quanto no exterior. 
    Conhecer a diversidade das teorias e aplicações da Bibliometria e da Cientometria tornou-se essencial, não só para formuladores de políticas públicas em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T &I), quanto para profissionais e docentes que dedicam seus esforços ao avanço dessa área de conhecimento, bem como investem na visibilidade e reconhecimento da produção científica nacional. 
    Nesse sentido, a leitura da obra “Bibliometria e Cientometria no Brasil: infraestrutura para avaliação da pesquisa científica na Era do Big Data”, que acaba de ser publicada no Portal de Livros Abertos da USP, torna-se obrigatória aos estudiosos da área. 
    MUGNAINI, Rogério; FUJINO, Asa; KOBASHI, Nair Yumiko (organizadores). Bibliometria e Cientometria no Brasil: infraestrutura para avaliação da pesquisa científica na Era do Big Data. São Paulo: ECA/USP, 2017. 218 p. Disponível em: < http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/129>  ISBN 978-85-7205-170-5. https://doi.org/10.11606/9788572051705

    20 março 2017

    Wiley promove webinar sobre publicação de artigos em revistas científicas

    A Wiley – editora que compõe o acervo do Portal de Periódicos da CAPES – irá realizar, no dia 22/03 (quarta-feira), um seminário online sobre como publicar artigos em revistas científicas, voltado principalmente para novos pesquisadores. A conferência é gratuita e aberta à comunidade acadêmica. Para participar, é necessário solicitar inscrição por meio de formulário online.



    A apresentação será conduzida pelos editores especialistas Costas Agalou e Serena Tan. A partir do webinar, pesquisadores que pretendem publicar artigos científicos vão ser direcionados para algumas reflexões: como escrever e enviar o trabalho; como é feito o processo de revisão por pares; como escolher o periódico certo para cada artigo; e como maximizar o impacto da pesquisa.

    O seminário online da Wiley é gratuito e terá início às 13h. Após a exposição do tema, os participantes poderão enviar seus questionamentos para os palestrantes.

    Wiley no Portal de Periódicos
    Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso à Wiley Online Library, que oferece mais de 1.500 periódicos em texto completo nas áreas das Ciências Biológicas, Saúde, Exatas e da Terra, Agrárias, Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes. A disponibilidade do acervo varia de 1997 até o corrente ano. O acesso ao conteúdo pode ser feito a partir da opção Buscar base ou individualmente, por cada publicação, na opção Buscar periódico.

    Wiley Author Webinars
    Introduction to Publishing for Early Career Researches in Latin America
    22/03/2017, às 13h



    Serviços do Portal de Periódicos agora são acessados em links separados


    Com o objetivo de melhorar a visualização de áreas importantes da biblioteca virtual da CAPES, a Coordenação-Geral do Portal de Periódicos implementou uma melhoria no design da página principal.
    O “Acesso remoto” – pela Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) – e o "Meu espaço" não aparecem mais na mesma área. Isso significa que os links foram separados e os usuários visualizarão cada serviço, de forma individual, no menu superior da home. É importante ressaltar que o desmembramento não altera em nada os serviços.

    O login no “Meu espaço” é opcional tanto para quem realiza o acesso remoto quanto para aqueles que acessam o Portal de uma instituição participante. O usuário poderá se registrar a qualquer momento no “Meu espaço”, caso tenha interesse em salvar algum artigo, efetuar inscrição nos treinamentos online ou utilizar os outros recursos disponíveis na seção.
    A Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) é um serviço de responsabilidade da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e permite o acesso remoto ao Portal de Periódicos. Por meio desse serviço, o usuário pode acessar os conteúdos disponíveis no acervo de qualquer lugar, basta estar conectado à internet. Os interessados em utilizar a CAFe devem procurar a biblioteca ou o setor de TI da instituição à qual estão vinculados.


    Outras informações sobre os serviços podem ser obtidas com a equipe do Portal
    pelo e-mail periodicos@capes.gov.br.

    Um mapa de competências científicas

    Estudo mostra onde se concentram os pesquisadores e o impacto de sua produção nas 15 regiões administrativas do estado de São Paulo

    A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) lançou em fevereiro um levantamento sobre as competências científicas presentes em cada uma das 15 regiões administrativas do território paulista. Intitulado Mapa da ciência de São Paulo, o estudo reúne um conjunto de indicadores sobre o período de 2002 a 2011 que mostra desde a concentração de pesquisadores em cada região e a área do conhecimento até o tamanho e o impacto de sua produção científica. Também há gráficos que agrupam os pesquisadores segundo o volume de artigos que publicaram em dois intervalos de tempo – nos 10 anos do levantamento e entre 2009 e 2011. “Trata-se de uma fotografia da ciência paulista na primeira década do século XXI que evidencia as expertises regionais de um estado que é responsável direto por 50% da produção científica nacional”, diz Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Aciesp. “A ideia é ter uma plataforma de dados que possa ser consultada, por exemplo, por empresários dispostos a abrir novos negócios. Ali, eles saberão onde há capacidade estabelecida para apoiar seus desafios”, afirma José Eduardo Krieger, pró-reitor de Pesquisa da USP e presidente da Aciesp até 2015, quando o levantamento foi encomendado. A íntegra do mapa está disponível em bit.ly/MapaCiênciaSP.

    Leia mais: goo.gl/vvmSLQ

    17 março 2017

    Não há incentivos para publicação em revistas brasileiras, diz cientista

    Baixo fator de impacto gera círculo vicioso que precisa ser rompido
    O fator de impacto (FI) foi criado como uma medida de qualidade para as revistas científicas. Hoje, tem um uso totalmente diverso do que foi imaginado por Eugene Garfield, pois, além de ser a medida de influência e qualidade da revista, transformou-se em uma medida de reputação e prestígio do pesquisador. “Claramente, esse modelo de medida da ciência precisa ser repensado, sob o risco de se ter uma ciência avaliada de forma totalmente artificial, que não mede a repercussão ou o impacto que uma publicação pode ter”, ressalta a cientista, doutora Claude Pirmez, editora do periódico Memórias do Instituto Osvaldo Cruz.
    O FI é calculado anualmente dividindo-se o número de citações que a revista recebeu nos dois anos anteriores pelo número de artigos publicados naquela revista nesse mesmo período. Isso significa que um FI hoje reflete artigos que foram publicados três ou quatro anos antes. Para a doutora Pirmez, médica patologista do Instituto Oswaldo Cruz, a questão da visibilidade que uma revista tem é algo importante a ser pensado, pois pode influenciar enormemente o FI já que um artigo só poderá ser citado se for visto. Nesse contexto, fatores como idioma, indexação e acesso ao artigo tem um peso significativo para tornar a revista mais visível e, por consequência, potencialmente mais citável.
    É preciso deixar claro que o índice de citação pessoal é diferente do fator de impacto. Enquanto o primeiro detecta o quanto o seu trabalho publicado tem repercussão no meio acadêmico, o segundo mede apenas o quanto a revista é capaz de ser reconhecida como aquela que publica trabalhos de qualidade. Como o FI é calculado como média, o que ocorre é que ele pode ser alto somente por causa de um ou poucos artigos. Pirmez explica que revistas de alto FI podem ter muitos artigos sem citação e alguns poucos com muita citação. Mas esses últimos carregam todo o prestígio da revista e, apesar do FI representar apenas uma média do impacto de seus artigos, acaba revelando o padrão de qualidade da revista. “Infelizmente, é esta a maneira que o meio acadêmico passa a reconhecer um bom artigo. Isso faz com que os pesquisadores que têm publicação em revistas de alto impacto tenham maior facilidade de obter financiamento, o que, por consequência, faz com que aquele laboratório tenha mais condições de trabalhar e, ao fim, de publicar mais”, complementa.
    No Brasil, as publicações são diretamente proporcionais à evolução da pós-graduação. Um dos critérios de avaliação dos cursos é o Qualis, um indicador brasileiro que classifica as revistas utilizando o FI como principal critério para o ranqueamento. Como a maioria das revistas brasileiras tem baixo fator de impacto, pouquíssimas estão no topo dessa hierarquia. “Mas aqui se vê um paradoxo importante que merece uma reflexão: se, por um lado, o governo lança editais para auxílio editorial, por outro não há incentivo da pós-graduação em publicar em nossas revistas, uma vez que elas não teriam um FI à altura de um Qualis que ajudaria a colocar um curso de pós no mais alto nível. Isso é surpreendente quando vemos o investimento feito pelo governo no Portal Periódicos: com o dinheiro público, a Capes paga para disponibilizar gratuitamente à pós-graduação o conteúdo das revistas”, observa.
    Segundo Pirmez, o Portal Periódicos sem dúvida alavancou enormemente a produção científica no País, e representa uma infraestrutura importantíssima para a ciência brasileira. “Mas, veja o dilema, o curso de pós-graduação para manter ou subir o seu nível precisa publicar em revistas Qualis A, e para publicar nestas é preciso pagar. Isso quer dizer que estamos pagando duas vezes, uma para publicar e outra para acessar aquilo que publicamos”, aponta. Muitas revistas brasileiras são gratuitas, tanto para o autor quanto para o leitor (o que é o caso das Memórias do Instituto Osvaldo Cruz). Mesmo assim, a tendência de todo pesquisador, com estímulo da pós-graduação, é buscar revistas de alto FI e consequentemente Qualis ‘melhores’. Segundo a cientista, infelizmente, não há incentivos para publicação nas revistas brasileiras, pois na sua maioria, estas têm baixo fator de impacto, gerando, portanto, um círculo vicioso que precisa ser rompido.

    16 março 2017

    BioOne é opção para pesquisa em Ciências Biológicas, Ecológicas e Ambientais

    A plataforma contém materiais publicados por associações profissionais 
    e sociedades científicas, cobrindo temas como aquecimento global e 
    ecologia. A disponibilidade do acervo varia de 1994 até o presente


    As ameaças à biodiversidade, as alterações climáticas,a degradação dosecossistemas e o esgotamento dos recursos naturais são alvos de preocupação para a sustentabilidade do planeta. Sobre o tema, a comunidade acadêmica e científica brasileira tem acesso, por meio do Portal de Periódicos da CAPES, à base de dados BioOne Complete. A editora, reconhecida pela pesquisa original em ciências biológicas,ecológicas e ambientais, atende quatro mil instituições em 138 países. Por meio da BioOne Complete, os usuários do Portal de Periódicos encontram um recurso com conhecimento atual, ferramentas e métodos necessários para avançar na descoberta científica e enfrentar adequadamente os desafios enfrentados por pesquisadores, conservacionistas e profissionais que estão de alguma formaconectados à área. O Brasil está entre os cinco principais países que acessam a BioOne. A produção científica no país, relacionada aos assuntos cobertos pela base, abrange principalmente os temas abaixo, segundo a editora: 


    Conservação da Biodiversidade
    Ecologia
    Agronomia 
    Entomologia
    Ciência Ambiental
    Silvicultura
    Biologia Marinha e de Água Doce
    Ornitologia
    Paleontologia
    Ciência Vegetal
    Ciência Veterinária

    Os usuários do Portal de Periódicos podem acessar o material assinado pela CAPES por meio da opção Buscar base. Além disso, a biblioteca virtual oferece um guia de uso da BioOne na área de Materiais Didáticos.
    O tutorial apresenta um breve informativo sobre a abrangência da base e formas de uso da busca (simples e avançada), além de mostrar serviços e produtos. O usuário poderá visualizar dicas de pesquisa e modos de utilização de ferramentas de refinamento de resultados, como o uso de operadores booleanos e formas de truncagem. O guia está disponível em inglês.


    14 março 2017

    Springer Nature Webinars

    Está disponível o calendário de 2017 dos seminários online gratuitos oferecidos pela editora Springer Nature – parceira do Portal de Periódicos da CAPES. A programação inclui temas como visibilidade internacional em ciências humanas e sociais, ética em publicações – visão brasileira e como revisar um manuscrito, além de vários outros tópicos direcionados ao universo acadêmico e científico.

    “No ano passado, mais de 1500 pessoas participaram dos webinars e 70% desse número foram participantes de instituições brasileiras”, conta Heloisa Tiberio, executiva de marketing da marca. Ela destaca que a participação dos usuários do Portal de Periódicos foi de extrema importância para o sucesso da iniciativa.

    O programa Springer Nature Webinars é uma série de conferências online sobre publicação acadêmica, especialmente pensada e desenhada para a comunidade científica da América Latina e do Caribe. Cada webinar conta com um tópico de interesse de pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, que vão desde revisão por pares e ética de publicação até métricas alternativas para artigos científicos. As apresentações são feitas por especialistas da editora ou de outras instituições de pesquisa.

    Os webinars são gratuitos, têm duração aproximada de uma hora e são seguidos por uma sessão de perguntas e respostas de 30 minutos. Todas as conferências são gravadas e disponibilizadas online. Abaixo estão os temas previstos para o ano de 2017. Para mais detalhes da programação, clique aqui.

    09 março 2017

    Writing scientific articles like a native English speaker: top ten tips for Portuguese speakers

    Can you identify a single colleague who has not had a manuscript returned with the comment ‘‘needs to be reviewed by a native English speaker’’? Many researchers receive this response even after translation or revision by an official translator or a native English-speaking coauthor. Over the past four years, while conducting my doctoral, and now my postdoctoral, work here in Brazil, I have been asked to both translate and help revise numerous manuscripts for my fellow Brazilian researchers. However, despite being a native English speaker and a researcher, I have found these tasks to be quite stressful at times. The truth is, just like it is one thing to write in Portuguese and another to write well in Portuguese, the same applies to writing well in English. Furthermore, not every native English speaker who writes well in English can write well for the scientific literature. Scientific English writing has its own style and rhythm, such as the use of passive voice. Passive voice is considered poor English in most forms of writing (news, novels, blogs, etc.) outside of science. The most recent version of Microsoft Office Word will even highlight passive voice as poor grammar and ask you if you want to rephrase. However, the use of passive voice is acceptable and even encouraged in some scientific writing. Although you would expect revising an already translated paper would take less time than translating an entire manuscript, I eventually came to prefer translation. Revisions tend to take me twice as long. Online translators may be partly to blame for this phenomenon. Not only did I spend hours being frustrated by confusing phrases resulting from simple mistakes, but I also spent the majority of my time fixing the same mistakes over and over again. For this reason, I decided to assemble a compilation of the 10 most common ‘‘errors’’ made by native Portuguese speakers when writing scientific papers in English. I put ‘‘errors’’ in quotes because many of the following tips are just that: tips, or dicas. They do not always refer to incorrect English, but rather to poor English, and they are not necessarily absolute rules. Most of these are common mistakes or poor writing habits that affect even native English speakers, so correcting them before submitting your manuscript can give you an advantage with the reviewers. It may even help you to avoid the dreaded ‘‘needs to be reviewed by a native English speaker’’.

    Leia mais: http://www.scielo.br/pdf/clin/v69n3/1807-5932-clin-69-03-153.pdf

    08 março 2017

    Web of Science anuncia parceria com o Google


    OS PESQUISADORES PODEM REALIZAR AGORA PESQUISAS MAIS RÁPIDAS ATRAVÉS DE NOVOS HIPERLINKS EXISTENTES ENTRE O WEB OF SCIENCE CORE COLLECTION™ E O GOOGLE SCHOLAR 


    A nossa recente colaboração com o Google Scholar facilita o movimento contínuo entre a rede aberta e a nova geração do Web of Science Core Collection e o seu conteúdo fiável através de citações. As interligações de citações irão agora de encontro ao investigador quando este inicia a sua pesquisa.

    • Simplifica o processo de descoberta
    • Agora é mais fácil acessar o texto integral
    • Poupa tempo

    Leia mais: goo.gl/s919Fz

    01 março 2017

    Acontece Workshop ACS de Publicação Científica em Química, Bioquímica e afins será dia 9 de março na USP


    É consenso que os avanços tecnológicos transformaram a maneira como a ciência, a pesquisa e a comunicação científica têm sido desenvolvidas. Hoje, vivenciamos a Era da Ciência Digital. Entretanto, ainda que o processo de publicação científica tenha se tornado mais fácil, rápido e transparente, persiste o desafio da qualidade do discurso e da linguagem científica, bases da publicação científica. 
    Pensando nisso, o Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas, a Biblioteca do Conjunto das Químicas da Universidade de São Paulo e o ITMS Group organizaram e estão promovendo o Workshop de Publicação Científica em Química, Bioquímica e Afins: a experiência da American Chemical Association
    O objetivo do Workshop é orientar estudantes e pesquisadores das áreas de Química, Bioquímica e afins no processo de submissão de artigos para as publicações da ACS, incluindo dicas, perguntas e respostas, bem como apresentar o histórico e as estratégias das publicações da ACS. O evento será gratuito e aberto a docentes, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e demais interessados, e terá como palestrante principal o Prof. Steven Hansen, representante da ACS para as Américas. 
    Workshop de Publicação Científica em Química, Bioquímica e Afins: a experiência da American Chemical Association
    Data: 9 de março de 2017
    Horário: 14h-17h
    Local: Sala Multimídia da Biblioteca do Conjunto das Químicas da USP
    Avenida Professor Lineu Prestes, 950, Butantã – Cidade Universitária
    05508-000 – São Paulo – SP
    Inscriçõeshttps://www.doity.com.br/acs-usp-2017