30 abril 2021


A quem interessa o fim do CNPq?

Instituto Questão de Ciência publica artigo de Hernan Chaimovich, professor emérito do Instituto de Química da USP

O CNPq já foi conhecido como Conselho Nacional de Pesquisa, mas manteve a sigla e o espírito de casa do cientista. O seu conselho diretor (CD) sempre foi composto por cientistas, intelectuais, capitães da indústria inovadora, alguns representantes do governo e funcionários da casa. O CD determinou, desde a criação do CNPq, as estratégias de pesquisa no país, olhando para a formação de pessoal, para a ciência fundamental, as humanidades e elaborando programas que atendem necessidades sociais nacionais. Decisões individuais, tanto de bolsas de formação quanto de projetos de pesquisa e programas, são tomadas pela diretoria do órgão, baseadas estritamente nas recomendações de comitês compostos por membros destacados da comunidade acadêmica, sugeridos pelos seus pares do país todo. São essas características que tornaram o CNPq a casa do cientista e ainda garantiram, durante mais de setenta anos, um olhar para todo o Brasil.   Saiba mais.    

Fonte: Instituto Questão de Ciência - 27/04/21

29 abril 2021

Eventos acontecem dia 30 de abril

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CAPES apoia a pós-graduação no Brasil e no mundo

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), autarquia do Ministério da Educação (MEC), trabalha para o crescimento da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) brasileira e, desde 2007, estimula  e financia a formação - inicial e continuada - de professores para a educação básica.  Hoje,  suas ações de qualificação profissional transcendem fronteiras e alcançam o exterior.

Importante parceira da comunidade universitária, a CAPES trabalha continuamente na manutenção de  padrões de excelência acadêmica para os mestrados e doutorados nacionais. São 99 mil estudantes atendidos na pós-graduação stricto sensu, no Brasil e no exterior, e 60 mil bolsas para alunos de licenciatura, em programas destinados à formação inicial e continuada de professores da educação básica.

Para além do Brasil, a Fundação mantém 73 acordos de cooperação com 36 países e executa o Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), que financia 2.159 projetos de 36 instituições de ensino superior brasileiras. A Agência também é responsável pela avaliação de mais de 6 mil cursos de pós-graduação stricto sensu de 460 instituições.   Saiba mais

Fonte: CCS/CAPES - 28/04/21


USP é a melhor universidade ibero-americana segundo ranking russo

A USP é a universidade ibero-americana mais bem colocada no Round University Ranking, divulgado no dia 27 de abril, pela agência russa RUR Rankings. Em relação ao ano passado, a USP subiu três posições, passando da 111ª para a 108ª colocação.
Na edição deste ano, o ranking avaliou 867 instituições de ensino superior de 74 países, de acordo com 20 indicadores de desempenho, agrupados em quatro categorias: ensino, pesquisa, internacionalização e sustentabilidade financeira. Considerando apenas os indicadores de ensino, a USP ficou na 61ª posição; em pesquisa, na 209ª posição; em internacionalização, na 427ª; e em sustentabilidade financeira, na 121ª posição, subindo, neste critério, 57 posições em relação ao ano passado.
As melhores colocações ficaram com a Universidade de Harvard, na 1ª posição; o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em 2º lugar; e a Universidade de Stanford, em 3º. A segunda brasileira mais bem classificada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 155ª posição.    Fonte: Jornal da USP - 28/04/21

Laboratório da USP em Piracicaba é destaque mundial em espectroscopia de solo

A escolha da terra e do tipo de plantação a ser cultivada faz toda a diferença no potencial de produção de uma área agrícola. A espectroscopia é uma tecnologia que revoluciona esse processo porque dá informações detalhadas para a tomada de decisão, que inclui profundidade do solo, concentração de matéria orgânica, textura e composição química e física da terra, além de analisar como o solo absorve a radiação solar.
Como instituições e especialistas de todo o mundo estão unindo esforços no uso desta tecnologia para promover ações de proteção do solo globalmente, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou agora uma lista com oito “campeões” em espectroscopia de solo, que são instituições que lideram regionalmente a excelência neste tipo de pesquisa. Nesta lista, o Laboratório de Sensores do Departamento de Ciência do Solo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)  da USP, aparece como líder na região da América Latina e Caribe.
“Para chegar a esse reconhecimento foram 28 anos de trabalho com esse tipo de análise. Assim fortalecemos as pesquisas nesse tema, que emprega uma tecnologia que será disseminada para toda a área de análise de solos agrícola. Laboratórios de todo o País seguirão esse modelo adotado na Esalq”, destaca o professor José Alexandre de Mello Demattê, do grupo Geotecnologias em Ciência do Solo (GeoCis), responsável pelo laboratório que pesquisa a espectroscopia de solo. “Com essa inserção internacional a FAO reconhece a importância do Brasil na área agrícola e especificamente nos estudos que envolvem essa tecnologia, que norteará os rumos da análise de solo daqui em diante”, diz ele.   Saiba mais.    
Fonte: Jornal da USP - 28/04/21

28 abril 2021

Arte de Antoni Muntadas questiona o papel da universidade hoje

A obra About Academia I-II: Interpretação Online, 2011-2017, criada neste ano pelo artista multimídia espanhol Antoni Muntadas, provoca uma reflexão por meio da arte sobre o sistema acadêmico e universitário dos Estados Unidos através de dois conjuntos de projeções, que contam com entrevistas realizadas pelo artista com professores e alunos. Originalmente apresentado no Carpenter Center for the Visual Arts, a convite da Universidade de Harvard, durante o último período de ensino de Muntadas no programa Arte, Cultura e Tecnologia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em 2011, o projeto já esteve em Boston, Vancouver, Amsterdã e Sevilha. Agora chega ao Brasil em uma parceria entre o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, o Fórum Permanente da USP e a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), também da USP, com o apoio do governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através do Programa de Ação Cultural (Proac).
A versão brasileira traz uma interpretação on-line criada pelo próprio artista, que vai ao ar nesta sexta-feira, dia 30, às 14 horas, no site da videoinstalação. Na abertura do evento, acontece a mesa-redonda Que Universidade Queremos? e ao longo da mostra ainda serão realizadas outras duas mesas-redondas: Intercontinental Academia e Universidade e Contexto. As discussões propostas por Muntadas têm a intenção de contextualizar os conflitos e dificuldades próprias do sistema universitário brasileiro.   Saiba mais.   Jornal da USP -  28/04/21


Docentes estão entre os maiores cientistas do clima do mundo

A Agência Reuters publicou na última semana uma lista contendo os maiores cientistas do clima do mundo. No ranking figuram 5 brasileiros e, entre eles, dois docentes da Universidade de São Paulo (USP): Carlos Clemente Cerri, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) - falecido em 2017 - e Carlos Eduardo Pellegrino Cerri, do departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). 
Para identificar os 1.000 cientistas mais influentes, a Reuters criou uma Hot List, que congrega os resultados de três classificações. Segundo a agência, essas classificações baseiam-se em quantos artigos de pesquisa os cientistas publicaram sobre tópicos relacionados às mudanças climáticas; com que frequência esses artigos são citados por outros cientistas em áreas de estudo semelhantes, como biologia, química ou física; e com que frequência esses jornais são referenciados na imprensa leiga, mídia social, documentos de política e outros meios de comunicação. 
Os dados são fornecidos por meio do Dimensions, o portal de pesquisa acadêmica da empresa de tecnologia britânica Digital Science. Seu banco de dados contém centenas de milhares de artigos relacionados à ciência do clima publicados por muitos milhares de acadêmicos, a grande maioria publicada desde 1988.   Saiba mais.   Fonte: ESALQNet - 26/04/21

Avaliação Quadrienal: Saiba como preencher a proposta do programa no Coleta 2020

Fonte: CAPES -  28/04/21

Embrapa gera R$ 62 bi em ‘lucro social’

O impacto da adoção das inovações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) gerou um “lucro social” de R$ R$ 61,85 bilhões em 2020. O número leva em conta o uso de 152 soluções tecnológicas e 220 cultivares desenvolvidas pelos pesquisadores. Como a receita líquida da estatal foi de quase R$ 3,5 bilhões no ano passado, o balanço apresentado ontem mostrou que para cada R$ 1 aplicado a empresa consegue devolver R$ 17,77 em benefícios para a sociedade.
Com o aperto fiscal do governo agravado pela pandemia, a Embrapa tem trabalhado para ampliar a integração com o setor privado, que financia hoje 20% dos projetos de pesquisa e responde por 35% dos investimentos feitos na estatal – a meta é chegar a 40% do portfólio em 2023. Ainda sem orçamento definido para este ano, o presidente Celso Moretti afirmou que ficará satisfeito se conseguir manter os patamares de recursos de 2020. Ele disse também que conseguiu “exorcizar o fantasma da privatização”, medida cogitada no início do governo.  
Fonte: Valor Econômico - 28/04/21


Fonte: CNPq - 27/04/21

Como drones catalogam a biodiversidade de florestas

Fonte: Pesquisa FAPESP - abril 2021

27 abril 2021

CNPq abre inscrições para o Prêmio de Fotografia – Ciência e Arte

Destinado a estudantes de graduação e pós- graduação, docentes e pesquisadores, o Prêmio é concedido em duas categorias:
  • Imagens Produzidas por Câmeras Fotográficas - Ambiente natural e antrópico
  • Imagens Produzidas por Instrumentos Especiais (ópticos, eletrônicos e eletromagnéticos) lupa, microscópio, microscópio eletrônico, telescópio, imagem de satélite, raios-x, ultrassom, ressonância magnética, endoscópio, colposcópio, PET Scan e tomografia computadorizada
As imagens são avaliadas quanto ao Impacto visual, à originalidade, ao domínio da técnica e estética, à relevância da imagem para a pesquisa e à contribuição para a popularização e divulgação científica e tecnológica.
As premiações consistem em: 1º lugar - R$ 8 mil; 2º lugar - R$ 5 mil; 3º lugar - R$ 2 mil.
Interessados podem enviar as imagens até o dia 29 de abril de 2021.
Mais informações e inscrições pelo site: http://www.premiofotografia.cnpq.br. Participem!

Está disponível a gravação do Webinar "Boas Práticas em Pesquisa"


Concurso vai premiar criação de marca para o Projeto USP 22

Edital recebe propostas de identidade visual até o dia 22 de maio; podem participar estudantes de graduação e pós-graduação da USP


Projeto USP 22
, que vai promover atividades de reflexão sobre o bicentenário da Independência do Brasil, o centenário da Semana de Arte Moderna e o movimento modernista no Brasil, além dos desafios futuros do País, está recebendo propostas para criação da sua marca. O edital da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) busca uma identidade visual que seja proposta por estudantes da Universidade. Ela deve ser composta de um logotipo além de um nome que deverá substituir “Projeto USP 22”. O projeto vencedor receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil, além de um aporte financeiro de R$ 10 mil para o desenvolvimento. 
Os participantes devem criar um projeto, apresentá-lo ao docente supervisor para aprovar o trabalho e inscrevê-lo até o dia 22 de maio no formulário on-line. Na inscrição devem ser anexados os comprovantes de matrícula e resumo escolar dos estudantes.
Cada projeto pode conter até duas propostas de logotipo e marca. Deve possuir também uma apresentação sobre a identidade visual proposta, além de um vídeo de no máximo três minutos, que explique os objetivos do projeto. As informações detalhadas estão no edital USP 2022.   
Confira as regras de participação no edital: Projeto USP 2022. Dúvidas e informações adicionais: prceu@usp.br e (11) 3091-3240.   Saiba mais  Fonte: Jornal da USP - 26/04/21

USP está entre as 0,6% melhores universidades do mundo, segundo ranking internacional

A USP está entre as 0,6% melhores universidades do mundo, segundo a edição deste ano do ranking elaborado pelo Center for World University Rankings (CWUR), consultoria dos Emirados Árabes, que avaliou 19.788 instituições.
A USP foi classificada na 105ª posição, duas a menos do que o ano passado, e continua sendo a instituição mais bem classificada da Ibero-América. As cinco primeiras posições são ocupadas pela Universidade de Harvard (1º lugar), Instituto de Tecnologia de Massachusetts (2º), Universidade de Stanford (3º), Universidade de Cambridge (4º) e Universidade de Oxford (5º).
Entre as brasileiras, depois da USP, as mais bem colocadas são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 347ª posição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 360ª, e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 421º lugar.
“Estarmos entre o seleto grupo das 0,6% melhores universidades do mundo representa o reconhecimento de nossos esforços institucionais e nos possibilita importante visibilidade social e entre nossos pares nacionais e internacionais, estimulando o intercâmbio acadêmico em todos os níveis”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan.
Elaborado desde 2012, o ranking avalia as instituições do mundo considerando quatro indicadores: a qualidade da educação, medida pelo número de ex-alunos que ganharam grandes distinções acadêmicas em relação ao tamanho da universidade (25%); empregabilidade de ex-alunos (25%); qualidade do corpo docente (10%) e o desempenho da pesquisa desenvolvida (40%). Nesses quesitos, a USP obteve a melhor pontuação nos itens referentes ao desempenho na pesquisa, ficando na 85ª classificação, seguido pelo prestígio do corpo docente, em que a Universidade ficou na 131ª posição.    Fonte: Jornal da USP - 26/04/21

Projeto da USP permitirá estimar a cobertura vacinal no Brasil

A despeito de o Brasil ter um dos mais bem-sucedidos programas de vacinação, não é possível saber exatamente quantos brasileiros estão protegidos contra o sarampo, por exemplo. Isso porque o registro do histórico de imunizações feitas na rede pública de saúde do país nas últimas décadas está guardado em cadernetas de vacinação em papel.
A fim de auxiliar o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) a estimar a cobertura vacinal em diversas regiões do país, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) iniciou um projeto com o objetivo de digitalizar as carteiras de vacinação antigas e em papel do maior número possível de brasileiros.
Batizado de Levacc, o projeto foi encomendado pelo Ministério da Saúde e é apoiado pela FAPESP.
“Com base na informatização dos dados das carteiras de vacinação de milhões de brasileiros, os técnicos do Ministério da Saúde poderão determinar melhor a cobertura vacinal das regiões do país. Com isso, poderão planejar campanhas de vacinação ou desenhar estratégias para evitar surtos de doenças para as quais há vacinas”, diz à Agência FAPESP Helder Nakaya, vice-diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP) e coordenador do projeto.  
Fonte: Agência FAPESP - 27/04/21

Centro de Pesquisa em Genômica da Unicamp lança vídeo sobre biodiversidade e desenvolvimento tecnológico

Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC) lançou na última quinta-feira (22/04), em comemoração ao Dia da Terra, a animação “Como a biodiversidade inspira o desenvolvimento de biotecnologia agrícola?”.
O GCCRC é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O material chama a atenção para a importância de se olhar a biodiversidade como fonte de conhecimento e inovação tecnológica. O vídeo de quase quatro minutos traz como exemplo o que se pode aprender com as plantas que se desenvolvem nos campos rupestres, ambiente caracterizado por secas prolongadas e solos pobres, localizado majoritariamente na região central do país.  O material pode ser assistido no canal do GCCRC no YouTube.   Fonte: Agência FAPESP - 27/04/21

26 abril 2021





Presidentes da CAPES e CNPq querem aproximar as agências

Os presidentes da CAPES, Cláudia Queda de Toledo, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, reuniram-se na tarde desta sexta-feira, 23 de abril. O encontro faz parte da agenda de união da pós-graduação que a titular da Fundação tem mantido nos seus primeiros dias à frente do cargo.
Cláudia de Toledo pontuou que as missões da CAPES e do CNPq tornam imprescindíveis uma atuação conjunta entre as duas agências. “A CAPES e o CNPq têm funções complementares e são de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa brasileira”, disse.
A CAPES é vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e é responsável pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). O CNPq, por sua vez, integra o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ficando responsável por projetos de pesquisa. Ambos foram fundados em 1951.
Evaldo Vilela, presidente do CNPq, disse que o encontro serviu para alinhar as missões das agências de modo a que ambas possam colaborar em plataformas conjuntas. “Hoje a Sucupira conversa com o Lattes. O Lattes serve mais à CAPES do que servia antes, e isso é em benefício para o pesquisador. O diálogo entre CNPq e CAPES beneficia o pesquisador e as instituições de pós-graduação deste País”, afirmou.
A reunião também contou com a presença de dois integrantes do MCTI. São eles Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica, que observou que a “harmonização entre os dois ministérios (MEC e MCTI) é importante para o avanço da ciência e da tecnologia”, e Christiane Corrêa, secretária Nacional de Articulação e Promoção da Ciência.    
Fonte: CCS/CAPES - 23/04/21

25 abril 2021

Eventos acontecem dia 26 de abril

          


DOAJ - Directory of Open Access Journals

O DOAJ (Directory of Open Access Journals) foi lançado em 2003 com 300 periódicos de acesso aberto. Hoje, esse banco de dados independente contém mais de 15.000 periódicos de acesso aberto revisados ​​por pares, cobrindo todas as áreas da ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais, artes e humanidades. Periódicos de acesso aberto de todos os países e em todos os idiomas podem se inscrever para inclusão. 
O DOAJ é apoiado financeiramente por muitas bibliotecas, editoras e outras organizações afins. O apoio ao DOAJ demonstra um firme compromisso com o acesso aberto e a infraestrutura que o suporta. O DOAJ é coautor dos Princípios de Transparência e Melhores Práticas em Publicações Acadêmicas, que fornecem a base dos critérios básicos do DOAJ para inclusão. 
A missão do DOAJ é aumentar a visibilidade, acessibilidade, reputação, uso e impacto de revistas científicas de qualidade, revisadas por pares e de acesso aberto em todo o mundo, independentemente da disciplina, geografia ou idioma. O DOAJ trabalha com editores e proprietários de periódicos para ajudá-los a compreender o valor das melhores práticas de publicação e padrões e aplicá-los em suas próprias operações. O DOAJ tem o compromisso de ser 100% independente e manter seus principais serviços e metadados livres para uso ou reutilização para todos.    Fonte: DOAJ - 25/04/21

23 abril 2021

Quais dúvidas você tem sobre a covid-19?

Superintendência de Assistência Social da USP mapeou perguntas dos funcionários, respondidas por médico do Hospital das Clínicas

Mais de um ano após o início da pandemia causada pelo coronavírus, ainda há muitas dúvidas sobre sua transmissão e, principalmente, as vacinas. Na USP, uma iniciativa da Superintendência de Assistência Social (SAS) buscou mapear quais são as principais questões que seus quase 400 colaboradores tinham em relação à doença.
“Como surgiram muitas dúvidas, resolvemos organizar um vídeo para levar informações de qualidade, com explicações de fácil entendimento e condizentes com o rigor científico. O convidado foi o doutor Arnaldo Lichtenstein”, explica o superintendente da SAS, Gerson Yukio Tomanari.
Lichtenstein é médico formado na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, onde é professor e atual diretor técnico da Clínica Geral do Hospital das Clínicas. Ele respondeu a perguntas como: “Depois de quanto tempo a pessoa que contraiu covid-19 pode tomar vacina? Qual o risco de se contaminar em hospitais? Quais as diferenças entre as vacinas? Como foi possível desenvolver essas vacinas tão rapidamente?”.
“O resultado do vídeo contribuiu para todos da superintendência e acreditamos que possa ser de interesse da comunidade USP e mesmo de toda a sociedade, por isso resolvemos compartilhá-lo”, explica o superintendente da SAS. Confira as questões e respostas do médico Arnaldo Lichtenstein, divididas em três vídeos.    Fonte: Jornal da USP - 23/04/21 

CNPq 70 anos: inspiração para o futuro em um presente sombrio

Artigo de Vanderlan da S. Bolzani, professora-titular do IQAr/Unesp, membro do Conselho da SBPC e presidente da Aciesp

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) faz 70 anos neste mês de abril. Desta vez, dadas as circunstâncias do momento em que o fato ocorre, uma crise sem precedentes na história do País, há pouco espaço para o espírito efusivo das comemorações merecidas. No entanto, pensar sobre a criação do CNPq pode nos ajudar a fazer uma pausa nesta sequência de notícias negativas e, assim, termos um bom motivo de celebração: a institucionalização da pesquisa científica brasileira. Assim, a criação do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) marca uma postura afirmativa de fomento à pesquisa e uma opção tão almejada em um período de tantos desafios e de tantas urgências. Postura que vinha embalada no entusiasmo pelo “desenvolvimento” e na crença de que era possível reverter o grande nível de desigualdade que nos separava das economias centrais pelo conhecimento e pelo fomento à pesquisa em todas as áreas. Quanto dessa crença ficou como herança na memória coletiva da nossa identidade de brasileiros? Acredito que muitas, e o CNPq é um hoje um patrimônio conquistado por este Brasil continental.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da Ciência - 23/04/21

 

Eventos acontecem dia 23 de abril

 


USP é a 48ª universidade do mundo mais comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O ranking elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education avalia como as universidades contribuem para os 17 ODS da ONU em termos de pesquisa, divulgação e governança

A USP ficou na 48ª posição no ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em termos de pesquisa, divulgação e governança. O ranking foi divulgado nesta quarta-feira, 21 de abril, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). A classificação avalia o comprometimento e o impacto social das ações desenvolvidas pelas universidades, enfrentando questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e crescimento econômico.

O desempenho das instituições é avaliado de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.

Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 21/04/21

20 abril 2021

CNPq vai pagar só 13% das bolsas aprovadas em edital e frustra jovens cientistas

De um total de 3.080 solicitações que receberam parecer positivo, apenas 396 receberão as bolsas. Limitações orçamentárias impedem a agência de contratar mais propostas

O resultado do último edital de bolsas de doutorado e pós-doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) será uma frustração para milhares de jovens cientistas brasileiros. De um total de 3.080 mil solicitações aprovadas com mérito, apenas 396 (13%) vão receber as bolsas de fato, por conta das limitações orçamentárias da agência. As outras 2.684 propostas não serão implementadas, pelo menos nesse primeiro momento, apesar de terem sido consideradas meritórias pelos comitês de assessoramento do edital.

A lista das 3.080 propostas aprovadas foi publicada em 15 de março, no site do CNPq. Cada proposta corresponde a um projeto de pesquisa que o candidato se propõe a realizar, caso seja contemplado com a bolsa. As solicitações são analisadas por comitês de pareceristas especializados, que emitem um parecer técnico sobre o mérito de cada projeto. As propostas aprovadas pelos comitês, então, são analisadas pelo CNPq e contempladas (ou não) com bolsas, dependendo da disponibilidade de recursos. 
Esse edital em particular (Chamada No.16/2020) previa a concessão de R$ 35 milhões, oriundos do orçamento do CNPq, para dez categorias de bolsas no Brasil e no exterior. Procurada pelo Jornal da USP, a agência informou que recebeu 4.279 propostas, das quais 3.080 (72%) foram aprovadas no mérito pelos comitês e 396 (13%) receberão bolsas no Brasil, num total de R$ 23,5 milhões. O saldo, segundo o CNPq, ficará reservado para a concessão de bolsas no exterior, “a serem divulgadas quando o cenário de pandemia for mais adequado”. “As propostas com notas maiores e melhor classificadas foram aprovadas”, informou a agência.   Saiba maisFonte: Jornal da USP - 20/04/21