18 junho 2015

Ranking da ‘Nature’ que mede impacto da ciência posiciona Brasil em 23º lugar

Cientistas brasileiros contribuíram com 715 artigos publicados em 2014. Índice da ‘Nature’ leva em conta principais periódicos científicos do mundo
A nova edição do suplemento “Nature Index Global”, lançado nesta quarta-feira (17) pelo grupo “Nature”, colocou o Brasil na 23ª posição em um ranking de países que mais publicaram artigos científicos em periódicos de grande impacto em 2014.
Segundo o levantamento, foram 715 artigos lançados em 2014 por pesquisadores brasileiros (seja na autoria principal ou coparticipação) em quatro diferentes áreas – Química, Ciências da Vida, Terra e ambiente e Ciências Físicas.

17 junho 2015

Assinatura de periódicos: deliberações do Conselho Supervisor do Sistema de Bibliotecas da USP

Em reunião realizada em 01/06/2015, o Conselho Supervisor do Sistema de Bibliotecas da USP deliberou que:
1. Não será dada continuidade aos processos de assinatura dos periódicos 2015 (impressos/online), permanecendo com falha/sem acesso neste período. Esta ação será necessária para regularização das assinaturas. No segundo semestre de 2015 será realizado o processo de licitação para 2016, para regularização no início do ano.
2. As demandas por novos títulos de periódicos e bases de dados (referentes a 2013 e 2014) não serão atendidas devido a questões orçamentárias e à necessidade de revisão das justificativas. O Departamento Técnico do SIBiUSP comunicará as Unidades para que revejam os pedidos e os encaminhe ao Conselho Supervisor para nova apreciação e possível inclusão em 2016.
3. Com relação aos títulos que continuam sendo assinados no formato impresso e que estão disponíveis no Portal CAPES, definiu-se que as Unidades serão notificadas através de ofício do Conselho Supervisor, esclarecendo que em virtude das questões orçamentárias esses títulos serão mantidos pela Universidade apenas no formato online, uma vez que os acessos estão assegurados pelo Portal CAPES.
Vale lembrar que a Política de Aquisição de Periódicos (2011/2012) já estabelecia que os periódicos deveriam ser assinados exclusivamente em formato eletrônico.
Caso o recebimento de algum título no formato impresso seja extremamente importante para a Unidade, que seja justificada esta necessidade ao Conselho Supervisor, atrelando-a às linhas de pesquisas, programas de pós-graduação etc.
Destaca-se também que o Conselho Supervisor já solicitou contato com a Procuradoria Geral para tratar das questões de assinaturas e contratos, especialmente em função dos vários modelos de negócio com editoras e fornecedores vigentes.



08 junho 2015

A importância da divulgação científica como prática acadêmica

O Brasil tem incrementado, a cada ano, sua produção científica no contexto mundial, saltando de menos de 1% da produção global nos anos 1990 para cerca de 3% em 2014. Esforços para melhorar a qualidade e impacto da ciência brasileira fazem parte de nossos constantes e legítimos esforços. Neste cenário, a divulgação científica passa a desempenhar um papel coadjuvante, ao invés de mero figurante.
Embora a divulgação científica não seja, muitas vezes, vista como parte das atividades da comunidade acadêmica ou mesmo de periódicos científicos, cujo papel sempre foi comunicar a ciência para pares, se coloca, crescentemente, como atividade necessária, relevante e, até, obrigatória para que se estabeleça uma ponte definitiva entre ciência e sociedade.
Ademais, num mundo em que a multi, inter e transdisciplinaridade são desejadas e incentivadas, falar para e com o “público leigo” significa também falar para especialistas de outros campos do conhecimento que, fora de sua área, são também leigos.

02 junho 2015

Associações e universidades criticam nova política de acesso da Elsevier

Maior limitação das licenças de publicação e aumento do período de embargo são algumas das novas políticas de acesso, hospedagem e compartilhamento da Elsevier, divisão editorial-científica da multinacional RELX Group responsável por mais de 2.500 periódicos científicos e base de indexação, entre eles, The Lancet e Cell e Scopus.
Assim que foram divulgadas, em 30 de abril, diversas instituições de pesquisa, associações científicas, bibliotecas públicas e universidades mobilizaram-se para questionar o aumento das restrições e a tomada de medidas draconianas perante aos autores.
“Apesar do posiociomento público da Elsevier pelo avanço das políticas de compartilhamento do conhecimento, o que acontece é justamente ao contrário disso. As diretrizes impõem um inaceitável período de embargo de 48 meses em alguns periódicos. Exigem também que os autores encaminhem um termo de compromisso de não uso comercial e de não realização de obras derivadas para cada artigo indexado nos repositórios do grupo, o que inibe significativamente a possibilidade de reutilização do conteúdo desses artigos. Qualquer atraso no processo livre apropriação e avaliação das pesquisas reduz o progresso científico e ergue constrangimentos desnecessários aos benefícios que o conhecimento pode trazer ao público” aponta o manifesto assinado pela Abrasco, pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO); pelo Instituto Brasileiro de Ciências da Informação (IBICT); entre outras associações. Organizado pela Confederation of Open Acess Repositories (COAR), o documento está aberto a assinaturas individuais e institucionais.
Não é a primeira vez que o Grupo Elsevier é questionado por suas ações. Em 2012, um grupo de pesquisadores e matemáticos da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, iniciaram um movimento de boicote aos periódicos da multinacional, questionando seu alto poder de concentração econômica; preços abusivos das assinaturas e proteção de direitos econômicos acima dos interesses dos autores. Saiba mais aqui aqui.

01 junho 2015

Guia facilita a busca de informações na Biblioteca Virtual da FAPESP

A equipe de coordenação da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP desenvolveu um tutorial para auxiliar os usuários do sistema de informação referencial de acesso aberto, em português e inglês, sobre pesquisas em andamento ou concluídas realizadas com apoio da Fundação, a fazerem buscas na base de dados.
Lançada em 2005, a BV tem mais de 4 milhões de acessos anuais e incorporou uma série de recursos nesses últimos dez anos a fim de agregar valor aos resultados das buscas feitas pelos usuários e facilitar a visualização dos dados.