20 março 2017

Wiley promove webinar sobre publicação de artigos em revistas científicas

A Wiley – editora que compõe o acervo do Portal de Periódicos da CAPES – irá realizar, no dia 22/03 (quarta-feira), um seminário online sobre como publicar artigos em revistas científicas, voltado principalmente para novos pesquisadores. A conferência é gratuita e aberta à comunidade acadêmica. Para participar, é necessário solicitar inscrição por meio de formulário online.



A apresentação será conduzida pelos editores especialistas Costas Agalou e Serena Tan. A partir do webinar, pesquisadores que pretendem publicar artigos científicos vão ser direcionados para algumas reflexões: como escrever e enviar o trabalho; como é feito o processo de revisão por pares; como escolher o periódico certo para cada artigo; e como maximizar o impacto da pesquisa.

O seminário online da Wiley é gratuito e terá início às 13h. Após a exposição do tema, os participantes poderão enviar seus questionamentos para os palestrantes.

Wiley no Portal de Periódicos
Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso à Wiley Online Library, que oferece mais de 1.500 periódicos em texto completo nas áreas das Ciências Biológicas, Saúde, Exatas e da Terra, Agrárias, Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes. A disponibilidade do acervo varia de 1997 até o corrente ano. O acesso ao conteúdo pode ser feito a partir da opção Buscar base ou individualmente, por cada publicação, na opção Buscar periódico.

Wiley Author Webinars
Introduction to Publishing for Early Career Researches in Latin America
22/03/2017, às 13h



Serviços do Portal de Periódicos agora são acessados em links separados


Com o objetivo de melhorar a visualização de áreas importantes da biblioteca virtual da CAPES, a Coordenação-Geral do Portal de Periódicos implementou uma melhoria no design da página principal.
O “Acesso remoto” – pela Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) – e o "Meu espaço" não aparecem mais na mesma área. Isso significa que os links foram separados e os usuários visualizarão cada serviço, de forma individual, no menu superior da home. É importante ressaltar que o desmembramento não altera em nada os serviços.

O login no “Meu espaço” é opcional tanto para quem realiza o acesso remoto quanto para aqueles que acessam o Portal de uma instituição participante. O usuário poderá se registrar a qualquer momento no “Meu espaço”, caso tenha interesse em salvar algum artigo, efetuar inscrição nos treinamentos online ou utilizar os outros recursos disponíveis na seção.
A Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) é um serviço de responsabilidade da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e permite o acesso remoto ao Portal de Periódicos. Por meio desse serviço, o usuário pode acessar os conteúdos disponíveis no acervo de qualquer lugar, basta estar conectado à internet. Os interessados em utilizar a CAFe devem procurar a biblioteca ou o setor de TI da instituição à qual estão vinculados.


Outras informações sobre os serviços podem ser obtidas com a equipe do Portal
pelo e-mail periodicos@capes.gov.br.

Um mapa de competências científicas

Estudo mostra onde se concentram os pesquisadores e o impacto de sua produção nas 15 regiões administrativas do estado de São Paulo

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) lançou em fevereiro um levantamento sobre as competências científicas presentes em cada uma das 15 regiões administrativas do território paulista. Intitulado Mapa da ciência de São Paulo, o estudo reúne um conjunto de indicadores sobre o período de 2002 a 2011 que mostra desde a concentração de pesquisadores em cada região e a área do conhecimento até o tamanho e o impacto de sua produção científica. Também há gráficos que agrupam os pesquisadores segundo o volume de artigos que publicaram em dois intervalos de tempo – nos 10 anos do levantamento e entre 2009 e 2011. “Trata-se de uma fotografia da ciência paulista na primeira década do século XXI que evidencia as expertises regionais de um estado que é responsável direto por 50% da produção científica nacional”, diz Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Aciesp. “A ideia é ter uma plataforma de dados que possa ser consultada, por exemplo, por empresários dispostos a abrir novos negócios. Ali, eles saberão onde há capacidade estabelecida para apoiar seus desafios”, afirma José Eduardo Krieger, pró-reitor de Pesquisa da USP e presidente da Aciesp até 2015, quando o levantamento foi encomendado. A íntegra do mapa está disponível em bit.ly/MapaCiênciaSP.

Leia mais: goo.gl/vvmSLQ

17 março 2017

Não há incentivos para publicação em revistas brasileiras, diz cientista

Baixo fator de impacto gera círculo vicioso que precisa ser rompido
O fator de impacto (FI) foi criado como uma medida de qualidade para as revistas científicas. Hoje, tem um uso totalmente diverso do que foi imaginado por Eugene Garfield, pois, além de ser a medida de influência e qualidade da revista, transformou-se em uma medida de reputação e prestígio do pesquisador. “Claramente, esse modelo de medida da ciência precisa ser repensado, sob o risco de se ter uma ciência avaliada de forma totalmente artificial, que não mede a repercussão ou o impacto que uma publicação pode ter”, ressalta a cientista, doutora Claude Pirmez, editora do periódico Memórias do Instituto Osvaldo Cruz.
O FI é calculado anualmente dividindo-se o número de citações que a revista recebeu nos dois anos anteriores pelo número de artigos publicados naquela revista nesse mesmo período. Isso significa que um FI hoje reflete artigos que foram publicados três ou quatro anos antes. Para a doutora Pirmez, médica patologista do Instituto Oswaldo Cruz, a questão da visibilidade que uma revista tem é algo importante a ser pensado, pois pode influenciar enormemente o FI já que um artigo só poderá ser citado se for visto. Nesse contexto, fatores como idioma, indexação e acesso ao artigo tem um peso significativo para tornar a revista mais visível e, por consequência, potencialmente mais citável.
É preciso deixar claro que o índice de citação pessoal é diferente do fator de impacto. Enquanto o primeiro detecta o quanto o seu trabalho publicado tem repercussão no meio acadêmico, o segundo mede apenas o quanto a revista é capaz de ser reconhecida como aquela que publica trabalhos de qualidade. Como o FI é calculado como média, o que ocorre é que ele pode ser alto somente por causa de um ou poucos artigos. Pirmez explica que revistas de alto FI podem ter muitos artigos sem citação e alguns poucos com muita citação. Mas esses últimos carregam todo o prestígio da revista e, apesar do FI representar apenas uma média do impacto de seus artigos, acaba revelando o padrão de qualidade da revista. “Infelizmente, é esta a maneira que o meio acadêmico passa a reconhecer um bom artigo. Isso faz com que os pesquisadores que têm publicação em revistas de alto impacto tenham maior facilidade de obter financiamento, o que, por consequência, faz com que aquele laboratório tenha mais condições de trabalhar e, ao fim, de publicar mais”, complementa.
No Brasil, as publicações são diretamente proporcionais à evolução da pós-graduação. Um dos critérios de avaliação dos cursos é o Qualis, um indicador brasileiro que classifica as revistas utilizando o FI como principal critério para o ranqueamento. Como a maioria das revistas brasileiras tem baixo fator de impacto, pouquíssimas estão no topo dessa hierarquia. “Mas aqui se vê um paradoxo importante que merece uma reflexão: se, por um lado, o governo lança editais para auxílio editorial, por outro não há incentivo da pós-graduação em publicar em nossas revistas, uma vez que elas não teriam um FI à altura de um Qualis que ajudaria a colocar um curso de pós no mais alto nível. Isso é surpreendente quando vemos o investimento feito pelo governo no Portal Periódicos: com o dinheiro público, a Capes paga para disponibilizar gratuitamente à pós-graduação o conteúdo das revistas”, observa.
Segundo Pirmez, o Portal Periódicos sem dúvida alavancou enormemente a produção científica no País, e representa uma infraestrutura importantíssima para a ciência brasileira. “Mas, veja o dilema, o curso de pós-graduação para manter ou subir o seu nível precisa publicar em revistas Qualis A, e para publicar nestas é preciso pagar. Isso quer dizer que estamos pagando duas vezes, uma para publicar e outra para acessar aquilo que publicamos”, aponta. Muitas revistas brasileiras são gratuitas, tanto para o autor quanto para o leitor (o que é o caso das Memórias do Instituto Osvaldo Cruz). Mesmo assim, a tendência de todo pesquisador, com estímulo da pós-graduação, é buscar revistas de alto FI e consequentemente Qualis ‘melhores’. Segundo a cientista, infelizmente, não há incentivos para publicação nas revistas brasileiras, pois na sua maioria, estas têm baixo fator de impacto, gerando, portanto, um círculo vicioso que precisa ser rompido.

16 março 2017

BioOne é opção para pesquisa em Ciências Biológicas, Ecológicas e Ambientais

A plataforma contém materiais publicados por associações profissionais 
e sociedades científicas, cobrindo temas como aquecimento global e 
ecologia. A disponibilidade do acervo varia de 1994 até o presente


As ameaças à biodiversidade, as alterações climáticas,a degradação dosecossistemas e o esgotamento dos recursos naturais são alvos de preocupação para a sustentabilidade do planeta. Sobre o tema, a comunidade acadêmica e científica brasileira tem acesso, por meio do Portal de Periódicos da CAPES, à base de dados BioOne Complete. A editora, reconhecida pela pesquisa original em ciências biológicas,ecológicas e ambientais, atende quatro mil instituições em 138 países. Por meio da BioOne Complete, os usuários do Portal de Periódicos encontram um recurso com conhecimento atual, ferramentas e métodos necessários para avançar na descoberta científica e enfrentar adequadamente os desafios enfrentados por pesquisadores, conservacionistas e profissionais que estão de alguma formaconectados à área. O Brasil está entre os cinco principais países que acessam a BioOne. A produção científica no país, relacionada aos assuntos cobertos pela base, abrange principalmente os temas abaixo, segundo a editora: 


Conservação da Biodiversidade
Ecologia
Agronomia 
Entomologia
Ciência Ambiental
Silvicultura
Biologia Marinha e de Água Doce
Ornitologia
Paleontologia
Ciência Vegetal
Ciência Veterinária

Os usuários do Portal de Periódicos podem acessar o material assinado pela CAPES por meio da opção Buscar base. Além disso, a biblioteca virtual oferece um guia de uso da BioOne na área de Materiais Didáticos.
O tutorial apresenta um breve informativo sobre a abrangência da base e formas de uso da busca (simples e avançada), além de mostrar serviços e produtos. O usuário poderá visualizar dicas de pesquisa e modos de utilização de ferramentas de refinamento de resultados, como o uso de operadores booleanos e formas de truncagem. O guia está disponível em inglês.


14 março 2017

Springer Nature Webinars

Está disponível o calendário de 2017 dos seminários online gratuitos oferecidos pela editora Springer Nature – parceira do Portal de Periódicos da CAPES. A programação inclui temas como visibilidade internacional em ciências humanas e sociais, ética em publicações – visão brasileira e como revisar um manuscrito, além de vários outros tópicos direcionados ao universo acadêmico e científico.

“No ano passado, mais de 1500 pessoas participaram dos webinars e 70% desse número foram participantes de instituições brasileiras”, conta Heloisa Tiberio, executiva de marketing da marca. Ela destaca que a participação dos usuários do Portal de Periódicos foi de extrema importância para o sucesso da iniciativa.

O programa Springer Nature Webinars é uma série de conferências online sobre publicação acadêmica, especialmente pensada e desenhada para a comunidade científica da América Latina e do Caribe. Cada webinar conta com um tópico de interesse de pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, que vão desde revisão por pares e ética de publicação até métricas alternativas para artigos científicos. As apresentações são feitas por especialistas da editora ou de outras instituições de pesquisa.

Os webinars são gratuitos, têm duração aproximada de uma hora e são seguidos por uma sessão de perguntas e respostas de 30 minutos. Todas as conferências são gravadas e disponibilizadas online. Abaixo estão os temas previstos para o ano de 2017. Para mais detalhes da programação, clique aqui.

09 março 2017

Writing scientific articles like a native English speaker: top ten tips for Portuguese speakers

Can you identify a single colleague who has not had a manuscript returned with the comment ‘‘needs to be reviewed by a native English speaker’’? Many researchers receive this response even after translation or revision by an official translator or a native English-speaking coauthor. Over the past four years, while conducting my doctoral, and now my postdoctoral, work here in Brazil, I have been asked to both translate and help revise numerous manuscripts for my fellow Brazilian researchers. However, despite being a native English speaker and a researcher, I have found these tasks to be quite stressful at times. The truth is, just like it is one thing to write in Portuguese and another to write well in Portuguese, the same applies to writing well in English. Furthermore, not every native English speaker who writes well in English can write well for the scientific literature. Scientific English writing has its own style and rhythm, such as the use of passive voice. Passive voice is considered poor English in most forms of writing (news, novels, blogs, etc.) outside of science. The most recent version of Microsoft Office Word will even highlight passive voice as poor grammar and ask you if you want to rephrase. However, the use of passive voice is acceptable and even encouraged in some scientific writing. Although you would expect revising an already translated paper would take less time than translating an entire manuscript, I eventually came to prefer translation. Revisions tend to take me twice as long. Online translators may be partly to blame for this phenomenon. Not only did I spend hours being frustrated by confusing phrases resulting from simple mistakes, but I also spent the majority of my time fixing the same mistakes over and over again. For this reason, I decided to assemble a compilation of the 10 most common ‘‘errors’’ made by native Portuguese speakers when writing scientific papers in English. I put ‘‘errors’’ in quotes because many of the following tips are just that: tips, or dicas. They do not always refer to incorrect English, but rather to poor English, and they are not necessarily absolute rules. Most of these are common mistakes or poor writing habits that affect even native English speakers, so correcting them before submitting your manuscript can give you an advantage with the reviewers. It may even help you to avoid the dreaded ‘‘needs to be reviewed by a native English speaker’’.

Leia mais: http://www.scielo.br/pdf/clin/v69n3/1807-5932-clin-69-03-153.pdf

08 março 2017

Web of Science anuncia parceria com o Google


OS PESQUISADORES PODEM REALIZAR AGORA PESQUISAS MAIS RÁPIDAS ATRAVÉS DE NOVOS HIPERLINKS EXISTENTES ENTRE O WEB OF SCIENCE CORE COLLECTION™ E O GOOGLE SCHOLAR 


A nossa recente colaboração com o Google Scholar facilita o movimento contínuo entre a rede aberta e a nova geração do Web of Science Core Collection e o seu conteúdo fiável através de citações. As interligações de citações irão agora de encontro ao investigador quando este inicia a sua pesquisa.

• Simplifica o processo de descoberta
• Agora é mais fácil acessar o texto integral
• Poupa tempo

Leia mais: goo.gl/s919Fz

01 março 2017

Acontece Workshop ACS de Publicação Científica em Química, Bioquímica e afins será dia 9 de março na USP


É consenso que os avanços tecnológicos transformaram a maneira como a ciência, a pesquisa e a comunicação científica têm sido desenvolvidas. Hoje, vivenciamos a Era da Ciência Digital. Entretanto, ainda que o processo de publicação científica tenha se tornado mais fácil, rápido e transparente, persiste o desafio da qualidade do discurso e da linguagem científica, bases da publicação científica. 
Pensando nisso, o Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas, a Biblioteca do Conjunto das Químicas da Universidade de São Paulo e o ITMS Group organizaram e estão promovendo o Workshop de Publicação Científica em Química, Bioquímica e Afins: a experiência da American Chemical Association
O objetivo do Workshop é orientar estudantes e pesquisadores das áreas de Química, Bioquímica e afins no processo de submissão de artigos para as publicações da ACS, incluindo dicas, perguntas e respostas, bem como apresentar o histórico e as estratégias das publicações da ACS. O evento será gratuito e aberto a docentes, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e demais interessados, e terá como palestrante principal o Prof. Steven Hansen, representante da ACS para as Américas. 
Workshop de Publicação Científica em Química, Bioquímica e Afins: a experiência da American Chemical Association
Data: 9 de março de 2017
Horário: 14h-17h
Local: Sala Multimídia da Biblioteca do Conjunto das Químicas da USP
Avenida Professor Lineu Prestes, 950, Butantã – Cidade Universitária
05508-000 – São Paulo – SP
Inscriçõeshttps://www.doity.com.br/acs-usp-2017

17 fevereiro 2017

Webinar 10 tips for writing a truly terrible journal article


If you want to 
avoid some of the major mistakes preparing and submitting your manuscript to a scientific journal then this webinar is for you!

Learning how not to write an article is as important as learning how to write it! In this webinar Bert Blocken highlights 10 tips of what to avoid when writing your article. What to avoid includes taking the lazy route of plagiarism, overestimating your contribution and ignoring comments from editors and reviewers. Many of these “tips to avoid” may appear obvious but are pitfalls that even the most seasoned of authors can fall into. The webinar will demonstrate how a poorly written article can ruin the career of a researcher.
About the Presenter
Prof. dr. ir. Bert Blocken is a Civil Engineer, holding a PhD in Building Physics. He is Full Professor in the Department of the Built Environment at Eindhoven University of Technology (TU/e) in the Netherlands and part-time Full Professor in the Department of Civil Engineering at KU Leuven in Belgium. Bert has published 128 articles in international peer-reviewed journals and is among the 150 most-cited researchers worldwide both in the field of Civil Engineering and in the field of Energy Science & Engineering. Further, Bert is an Editor of Building & Environment and Associate Editor of Wind Engineering & Industrial Aerodynamics. He has acted as a reviewer for more than 70 different journals.
1 March at 2-3 pm GMT / 3-4 pm CET / 9-10 am EST
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06 fevereiro 2017

Periódico Crop Science contém artigos em texto completo da área de Ciências Agrárias

Entre as revistas científicas que compõem o acervo do Portal de Periódicos da CAPES está a publicação Crop Science (da Crop Science Society of America). O título tem periodicidade bimestral e contempla pesquisas em temas das Ciências Agrárias, uma área em amplo desenvolvimento no Brasil. 

Segundo a Academia Brasileira de Ciências (ABC), “devemos duplicar a produção de alimentos até 2050 e as evidências indicam que é possível produzir alimentos suficientes com as tecnologias atualmente em uso”. Ainda de acordo com a ABC, “para atingir as metas preconizadas será necessário tornar a pesquisa mais integrada às práticas atualmente em uso nos sistemas agrícolas e associada às tecnologias avançadas, como a genômica, biologia sintética, biologia celular, nanotecnologia e informática”.

O Crop Science, com artigos publicados a partir de 2000, é um dos periódicos disponíveis no Portal de Periódicos com abrangência nas Ciências Agrárias. O volume atual (edição 56) apresenta artigos ligados a recursos genéticos vegetais; genômica, genética molecular e biotecnologia; plantas biomédicas; fisiologia do cultivo e metabolismo; gestão e qualidade, entre outros temas.

O acesso a informações de qualidade sobre a área é imprescindível para profissionais, estudantes e pesquisadores. Isso porque “o Brasil, pelo menos nas próximas cinco décadas, deverá continuar como um importante produtor de alimentos para o mundo, com parte significativa (22%) da matriz do seu produto interno bruto advindo do agronegócio”, diz a ABC.

O Crop Science pode ser acessado pela opção Buscar periódico do Portal.


02 fevereiro 2017

Aciesp faz mapeamento da produção científica no Estado de São Paulo

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) acaba de lançar um estudo com o mapeamento das atividades científicas no Estado. Baseado nos grupos de pesquisa e pesquisadores cadastrados no CNPq, o “Mapa da Ciência de São Paulo” analisa as 15 mesorregiões paulistas e levanta o número de pesquisadores, a produção de artigos e o impacto dessa produção, desde 2002 até 2011. O objetivo do estudo é criar um banco de dados que indique as áreas de concentração de diferentes expertises e como esse tipo de conhecimento vem se desenvolvendo.
“A gente precisa se colocar no sapato de alguém externo à comunidade científica, e estruturar uma maneira de mostrar onde estão os experts desses conhecimentos”, comenta o professor titular de Medicina Molecular na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), José Eduardo Krieger, que idealizou o projeto durante sua gestão como presidente da Aciesp, entre 2011 e 2015.
Segundo ele, esse estudo é importante justamente porque constitui um mapa das expertises do Estado de São Paulo, levando em conta suas 15 mesorregiões econômicas. “Quando o empresário tem que tomar a decisão de se instalar em uma determinada região, ele precisa saber onde estão os nichos de expertise. Informação é crítica para essas decisões”, comenta.
Além de ser um instrumento para desenvolvimento de empresas inovadoras, Krieger ressalta que este também é um material fundamental para políticas públicas.

O “Mapa da Ciência de São Paulo” está disponível em PDF aqui.
Saiba mais: goo.gl/F5fJNY

31 janeiro 2017

Serviço de Descoberta EBSCO - EDS


O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP e a EBSCO, têm a honra de convidá-lo (a) para o Encontro de Apresentação do Serviço de Descoberta EBSCO - EDS
Os serviços de descoberta fornecem uma maneira poderosa de pesquisar uma coleção de recursos de informação de uma instituição e obter resultados categorizados. Permitem também que o usuário realize uma pesquisa simultânea em várias fontes de informação. Os serviços de descoberta são especialmente efetivos em pesquisas que têm o objetivo de recuperar o maior número de documentos sobre determinado assunto.

O Serviço de Descoberta da EBSCO (EBSCO Discovery Service ou EDS) oferece suporte à pesquisa integrada em bases de dados referenciais e de texto completo, de citação e de coleções de conteúdos locais. O EDS também é facilmente personalizável, permitindo a criação de perfis específicos de assunto, expondo um catálogo local e criando links para recursos em texto completo. Desta forma, é possível adaptar a experiência de pesquisa às necessidades dos usuários.

Saiba mais sobre essa ferramenta e as bibliotecas no Brasil que adotam o EDS.

Encontro de Apresentação do Serviço de Descoberta EDS -- EBSCO Discovery Service
Data14 de fevereiro de 2017
Horário: 14h30 - 17h
Local: Auditório István Jancsó - Biblioteca Brasiliana José Mindlin USP
                                           Rua da Biblioteca, s/n - Cidade Universitária, Butantã, São Paulo
                                           Inscrições: https://www.doity.com.br/apres-ebsco-eds-2017
   

30 janeiro 2017

Repositório Digital das publicações do CENA

A equipe da Seção Técnica de Biblioteca em conjunto com a Seção de Informática do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP) concluíram, em 2016, a digitalização das publicações, editadas entre 1971 e 1990. As mesmas têm conteúdo técnico-científico baseados em resultados experimentais, observações de cunho científico e de divulgação fundamentadas em opiniões técnicas dos especialistas.
Ao todo foram digitalizadas 11 volumes da Revista Energia Nuclear e Agricultura e 92 Boletins subdivididos nas categorias Científico (49), Didático (22), e Técnico (11), versando cada fascículo sobre um assunto diferente relacionado à área de atuação do pesquisador. Com a descontinuidade dessas publicações, em 1995 a Revista Energia Nuclear e Agricultura foi incorporada à Scientia Agricola, compondo, juntamente com os Anais da ESALQ, uma única revista do Campus Luiz de Queiroz.
Considerando que as informações são de grande importância para a história do CENA e para a comunidade científica, foi proposta a criação de um Repositório Digital, disponibilizado no site da Bibllioteca do CENA, com as informações contidas na Revista e nos Boletins, objetivando dar visibilidade a esses trabalhos, de autoria de docentes e pesquisadores da Unidade bem como de outros cientistas de renome.Os Boletins e a Revista estão disponíveis no site da Biblioteca do CENA no endereço: 
http://www.cena.usp.br/publicacoes-cena

Instituto Geológico digitaliza Boletins da Comissão Geographica e Geologica

A equipe do Centro de Comunicação Técnico-Científica do Instituto Geológico (IG), em conjunto com o Núcleo Curadoria do Acervo Histórico concluíram, no final de 2016, a digitalização dos boletins da Comissão Geographica e Geologica (CGG), editados em fascículos, entre 1889 e 1930.
Ao todo foram digitalizados 21 boletins que agora poderão ser acessados por pesquisadores, estudantes e público interessado. As publicações têm conteúdo técnico-científico baseados em resultados experimentais, observações de cunho científico e de divulgação fundamentadas em opiniões técnicas dos especialistas.
Os boletins estão disponíveis no site do IG no endereço http://igeologico.sp.gov.br/publicacoes/boletim-cgg/.
Criado em 2010, o Núcleo Curadoria do Acervo Histórico tem como objetivo identificar, organizar, descrever, preservar e divulgar o acesso às informações de uma importante documentação relativa aos estudos geocientíficos que nortearam a ocupação do solo no Estado de São Paulo. A próxima etapa será disponibilizar os boletins do Instituto Geográfico e Geológico (1939-1975) e os boletins do Instituto Geológico (1976-presente).

24 janeiro 2017

Base de dados recupera informações de mais de 400 anos

Dados históricos podem ser de alta relevância para especialistas de qualquer área. Ainda mais se contemplarem os últimos 400 anos de informações publicadas em grandes veículos de comunicação internacionais. O Portal de Periódicos da Capes disponibiliza gratuitamente aos usuários uma base que reúne essas informações: a Gale NewsVault, da editora Gale Cengage Learning.

A plataforma reúne arquivos com mais de 10 milhões de páginas digitalizadas dos jornais The Economist, Financial Times, Liberty Magazine, Listener, Picture Post, Sunday Times e Times. Na base é possível realizar pesquisa cruzada dos dados, procurar os jornais publicados numa mesma data, visualizar publicações em tela cheia, salvar, marcar e imprimir resultados, entre outras funcionalidades.

As coleções disponibilizadas pela Gale NewsVault estão listadas abaixo com mais detalhes. A plataforma deve ser acesso pela opção Buscar base do Portal de Periódicos.
Economist Historical Archive
Edição fac-símile completa do The Economist – jornal semanal considerado leitura essencial para pessoas envolvidas em política, assuntos correntes e aspectos de comércio e negócios em todo o mundo. São mais de 600 mil páginas de arquivos de fonte primária multidisciplinar para pesquisas.
Financial Times Historical Archive
Versão de pesquisa de um dos jornais diários de negócio mais respeitáveis do mundo. Cada artigo e propaganda já impressos no papel podem ser pesquisados e navegados individualmente, página por página. Trata-se de uma ferramenta de pesquisa abrangente e imparcial, principalmente para estudiosos de assuntos públicos e história econômica e financeira dos últimos 120 anos.
Liberty Magazine Historical Archive
A liberdade floresceu quando as revistas ilustradas eram a forma mais importante de entretenimento em massa. Foi uma época de grande criatividade e crescente envolvimento nos assuntos mundiais. A coleção digital da Liberty Magazine oferece aos usuários a oportunidade de visualizar esse período e suas consequências: como traçou humores, atitudes, estilos de vida, modismos e fortunas da classe média americana.
Listener Historical Archive
Desenvolvido como meio para a reprodução de transmissões, o Listener foi um semanário publicado pelo conhecido veículo BBC News. O arquivo completo é um testemunho da história intelectual e cultural do século XX, além de incluir os anos de ouro do rádio e da televisão.
Picture Post Historical Archive
Contém dados sobre o pioneirismo do fotojornalismo, incluindo um conjunto de fotógrafos extraordinariamente talentosos. O Picture Post foi lido por cerca de 80% da população britânica no seu auge, segundo o próprio jornal. Trata-se de um bom recurso para estudar as questões sociais e políticas internacionais do dia a dia e como elas foram inseridas na consciência popular.
Sunday Times Digital Archive
O jornal Sunday Times ficou conhecido por fornecer análises com comentários ponderados sobre as principais notícias da semana e da sociedade em geral. As pautas vão desde assassinatos a temas como teatro, esportes e política – todos com abundância de detalhe narrativo. Em mais de 800 mil páginas, o arquivo é uma porta de acesso para dados sobre crimes, carreiras e cultura dos últimos 180 anos.
Times Digital Archive
Conhecido como o "jornal mundial de registro", o Times cobriu os principais eventos internacionais da Revolução Francesa, que incluiu conflitos, crises e mudanças do século XXI. Isso torna este arquivo um recurso de alta relevância para estudantes e pesquisadores do mundo inteiro.

19 janeiro 2017

Sistema de bibliotecas da USP organiza ferramentas de apoio ao pesquisador

A Universidade de São Paulo possui 70 bibliotecas em suas unidades de ensino, museus e institutos de pesquisa dos diversos campi


A Universidade de São Paulo possui 70 bibliotecas em suas unidades de ensino, museus e institutos de pesquisa dos diversos campi, que somadas ao Departamento Técnico do SIBiUSP, órgão da reitoria, compõem o Sistema Integrado de Bibliotecas da USP.
O acervo completo da Universidade de São Paulo pode ser consultado pelo Portal de Busca Integrada, que permite tanto o acesso aos materiais online que a USP dispõe quanto provê a localização e informações dos itens físicos que se encontram nas bibliotecas.
Algumas bibliotecas especializadas também podem ser consultadas online, como a Biblioteca de Teses e Dissertações da USP e o Portal de Revistas da USP. A Biblioteca da Produção Intelectual da USP é o repositório da Universidade, contribuindo para tornar pública e acessível a produção realizada internamente.
No Portal do SIBiUSP é possível encontrar informações sobre todas as bibliotecas das unidades e também sobre os diversos recursos online disponíveis para a comunidade USP e o público em geral.
Acesse:

Portal de Revistas da USP atinge 10 milhões de downloads em 2016


Em 2016, o Portal de Revistas USP atingiu a marca de 10 milhões de downloads em publicações. A Revista de Medicina, mantida pelos alunos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi a mais baixada, com mais de 770 mil downloads. O portal, que nasceu em 2008, foi o primeiro a reunir as publicações da Universidade e hoje conta com 161 títulos.
O bibliotecário André Serradas, chefe técnico da Seção de Apoio ao Credenciamento de Revistas USP do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP, conta que a marca já era esperada, pois desde anos anteriores o número de downloads vem crescendo. Em 2015, foram aproximadamente 9 milhões de revistas baixadas e no ano anterior 7 milhões. Ele destaca que esses números mostram a boa qualidade das produções da Universidade e, ainda mais importante, o que está sendo produzido dentro da USP também está sendo visto fora dela.
Das 15 revistas mais baixadas, oito são da área de saúde. Porém, o portal publica títulos das mais diversas áreas do saber, como medicina veterinária, filosofia, história, comunicação social, biologia, entre outras. Para ter um título disponível no portal, é necessário que a revista seja uma publicação oficial da USP. Não basta que um professor da Universidade participe como editor, a revista precisa ser reconhecida como oficial. “Professores podem ser editores em várias revistas de outras instituições e isso não dá a oportunidade de inclusão dessa revista no portal”, explica Serradas.
Em 2012, o portal passou por algumas mudanças, principalmente no software de indexação utilizado.
Open Journal System, um software livre desenvolvido por várias universidades estrangeiras, permite que o editor gerencie todo o processo editorial, desde a recepção do trabalho enviado pelo autor até a publicação no site e o envio para algumas bases de dados. Antes, a plataforma utilizada permitia apenas a disponibilização dos conteúdos, sem essa capacidade de gerenciamento.
Em 2015, o portal foi ranqueado pela primeira vez pelo Ranking Web of Repositories e foi considerado o 34º melhor portal de repositórios do mundo. Atualmente, ele ocupa a 32ª posição. A primeira vez que a USP apareceu nesse ranking foi com a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações que, hoje, ocupa a 12ª posição de melhor repositório.