10 abril 2020

National Science Foudantion: a fronteira sem fim

National Science Foundation dos Estados Unidos completa 70 anos com influência mundial


Com um orçamento de US$8,3 bilhões para 2020, a NSF é a principal agência de apoio à pesquisa básica nos Estados Unidos. Em 2019, financiou projetos científicos e tecnológicos em 1.800 universidades e centros de pesquisa, recebeu 41 mil projetos de pesquisa para analisar – aprovou 11.300 – e apoiou 306 mil pesquisadores, professores e estudantes nos Estados Unidos. Financia desde trabalhos sobre ensino de ciências no ensino básico, visando à formação de jovens lideranças – “uma das prioridades da Casa Branca e do Congresso”, ressaltou Córdova em sua apresentação, a projetos de astrofísica como o Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (Ligo), que detectou ondas gravitacionais em 2015 e dois anos depois rendeu um prêmio Nobel a três físicos norte-americanos que lideraram a pesquisa. A fundação tem 4 navios de pesquisa oceanográfica, 2 aviões para estudos da atmosfera, mantém 7 supercomputadores e 19 telescópios. Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), com um orçamento cinco vezes maior, dedicam-se exclusivamente à pesquisa biomédica.   Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - abr. 20

09 abril 2020

USP fortalece atividades on-line de pós-graduação

Com a quarentena e a suspensão das aulas e atividades presenciais na Universidade de São Paulo (USP), não só a graduação tem contornado essa situação. A pós-graduação também vem se adaptando com defesas de teses, cursos de especialização, mestrado e doutorado acontecendo on-line. Quem explica como está funcionando essa dinâmica  é  Carlos  Gilberto  Carlotti Júnior, pró-reitor de Pós-Graduação (PRPG) da USP e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), em entrevista no Jornal da USP no Ar.
Desde que foram tomadas medidas durante a pandemia de coronavírus, como o isolamento social, algumas medidas foram adotadas pela Reitoria para minimizar a não realização das atividades presenciais. “Providenciamos que as atividades administrativas fossem mantidas com a Reitoria para criar um canal aberto com os alunos, professores e agências de fomento”, explica Carlotti, ressaltando que o trabalho da Reitoria tem sido feito em home office. “Outra preocupação que tivemos foi com as disciplinas, porque a pós-graduação é feita basicamente com uma formação teórica através de disciplinas e trabalho científico em conjunto com orientação de supervisores.”
Segundo o pró-reitor, após uma chamada com todos os orientadores para fazerem a transição de disciplinas presenciais para não-presenciais, o apoio para a continuidade das aulas nessa modalidade tem sido considerável. Já são contabilizadas mais de 800 disciplinas realizadas no formato on-line, com a plataforma que a USP já possuía: e-disciplinas ou e-aulas. Aquelas matérias que precisarem da prática terão essas atividades feitas no final do semestre, quando tudo voltar à normalidade.
“Havia uma outra preocupação com defesas de teses e dissertações já marcadas. Demos aos alunos e programas duas soluções: realizar as defesas de forma 100% a distância e digital ou adiar o prazo para alunos que não estavam confortáveis com a modalidade a distância”, declara Carlotti. Além da flexibilização dos prazos de entregas, o programa Print, de mobilidade de docentes e discentes no exterior, também se adaptou com as mudanças no calendário. “Seria muito difícil manter um programa internacional enquanto todas as fronteiras estão fechadas e as universidades do exterior também estão fechadas.”
Uma importante iniciativa que ocorreu nesta semana foi a autorização da Reitoria para que fosse oferecido aos alunos, com problemas de acesso à internet, modems ou chips de celulares. Muitos alunos relatam dificuldade em acompanhar as atividades on-line, principalmente os residentes no Crusp. “A primeira iniciativa vai ser feita no Crusp. Posteriormente, abriremos para todos os campi da universidade. A PRPG fará a distribuição de 333 modems para esses alunos poderem fazer as disciplinas e atividades de forma não presencial.” Os alunos devem preencher um formulário que consta no site da PRGR ou através do e-mail  contato-prpg@usp.br  e cada situação será avaliada conforme pré-requisitos.   Fonte: Jornal da USP - 09/04/20

Programa de apoio às revistas USP - Edital 2020


Universidade de São Paulo
Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica
Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da USP 
Objetivo
O Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da Universidade de São Paulo abre inscrições para o Edital 2020 de publicação dos periódicos da USP. O objetivo é apoiar financeiramente propostas que tenham como meta o aperfeiçoamento editorial e de conteúdo, a visibilidade e o impacto social e científico, além da profissionalização e internacionalização dos periódicos da USP oficialmente reconhecidos pelas Unidades, Institutos, Centros, Museus e Órgãos Centrais da USP e credenciados no referido Programa.
Período de Submissão de Propostas
As propostas deverão ser encaminhadas por meio de formulário online que estará disponível aos proponentes a partir das 8 horas da manhã do dia 20 de abril de 2020 até às 18 horas do dia 22 de maio de 2020.  Veja edital na íntegra.   Fonte: AGUIA - 09/04/20

Acompanhe as perguntas mais frequentes


USP vai testar milhares de fármacos para tratar o novo coronavírus

O Laboratório Phenotypic Screening Platform, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, começou no dia 30 de março a testar medicamentos para combater a covid-19. Referência mundial em triagem fenotípica para reposicionamento e descoberta de novos fármacos, o grupo possui uma parceria com a Eurofarma, que cedeu sua biblioteca de cerca de 1.500 fármacos para a pesquisa. Além disso, a equipe vem firmando novas parcerias com outras farmacêuticas para a triagem dos medicamentos já comercializados no Brasil, e também para testar produtos para a prevenção da covid-19 em desenvolvimento por startups brasileiras.
Segundo Lucio Freitas-Junior, coordenador do laboratório, a técnica de triagem fenotípica consiste em avaliar a atividade antiviral de compostos em células infectadas com o SARS-CoV-2, em testes in vitro. As células são colocadas em placas de ensaio e cada uma recebe diferentes compostos. As análises são feitas de modo automatizado, com a tecnologia High Content Screening, que permite analisar dezenas de milhares de fármacos simultaneamente toda semana. O pesquisador estima que em cinco semanas o grupo já terá os resultados dos testes de mais de 2.500 compostos, e a partir desse momento será possível testar até 4 mil compostos por semana.  Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 09/04/20

Combate à covid-19 ganha relevância na produção científica da USP

Durante este período de isolamento, muitos não conseguem trabalhar remotamente, como é o caso de pesquisadores da Universidade de São Paulo. “Há aproximadamente uma centena de grupos de pesquisas destinados a ajudar de alguma forma no combate à covid-19 e suas nuances, com pesquisadores que, inclusive, desviam sua linha de pesquisa para atender a essa necessidade urgente”, comenta o professor Sylvio Accioly Canuto, pró-reitor de Pesquisa da USP, ao Jornal da USP no Ar.
Várias contribuições estão sendo dadas, seja no diagnóstico, na pesquisa de vacinas, seja na produção de medicamentos. Há estações com equipamentos para o exame diagnóstico, o PCR: duas em São Paulo, uma em Ribeirão Preto, uma em Bauru e uma em Pirassununga. “Há, ainda, o auxílio a problemas crônicos, como a dificuldade respiratória. Para essa, produziram os ventiladores mecânicos na Escola Politécnica. Além disso, há os estudos de modelos matemáticos para entender a propagação da doença nas populações, permitindo, assim, o estabelecimento de políticas públicas para o combate ao vírus”, explica Canuto. As pesquisas permitem, ainda, a produção de equipamentos, como o rodo UV, desinfetantes, máscaras, entre outros. 
Segundo o pró-reitor, a USP tem clara noção de sua responsabilidade, sabe da importância de desenvolver ciência de qualidade e atacar o problema do coronavírus. Para ele, o enfrentamento disso tem que ser feito por meio da ciência. “Muitos grupos têm seus recursos próprios para fazer pesquisa, mas não são suficientes. No Estado, ainda temos o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), mas, do ponto de vista federal, temos visto uma redução no apoio à ciência e à pesquisa que nós vimos com a redução de orçamento e bolsas de pesquisa”, completa Canuto.
“Abrimos um canal para permitir doações, ajudando no desenvolvimento de pesquisas para obter o recurso financeiro livre de alíquotas, para que possam fazer uso mais rápido dessas doações neste tempo de urgência”, comenta Canuto sobre o programa USP Vida
Sylvio Canuto finaliza explicando que, com exceção daqueles que mudam um pouco sua linha de pesquisa para ajudar neste momento, “há outras pesquisas em andamento, outros laboratórios de atividades essenciais, como chamamos, que não podem parar, com grupos e pesquisas que não conseguem trabalhar remotamente”.   Fonte: Jornal da USP - 08/04/20

Laboratórios da USP, Unicamp e Unesp integram plataforma de testes para diagnóstico da COVID-19

Uma plataforma com cerca de 20 laboratórios, na grande maioria públicos e ligados a instituições de pesquisa e ensino do Estado de São Paulo, busca otimizar a realização de testes para diagnóstico da COVID-19. A iniciativa é coordenada por Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan e membro do Centro de Contingenciamento do Coronavírus do Estado. Um dos objetivos é facilitar a obtenção de insumos para a realização dos testes capazes de identificar o novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A plataforma foi oficializada na quinta-feira passada (02/4), com seis laboratórios já credenciados para a realização dos testes de COVID-19 pelo Instituto Adolfo Lutz, além do próprio instituto. Compõem ainda essa primeira configuração o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM-USP); o Hospital das Cínicas e a Fundação Hemocentro, ambos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); o Laboratório de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (LPC-HC-Unicamp) e o Hemocentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (HC-FMB-Unesp).
Futuramente, devem compor a plataforma mais duas unidades da Unesp – laboratórios de Imunologia Clínica e Biologia Molecular, do Departamento de Análises Clínicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAr), em Araraquara; e o de Estudos Genômicos, do Departamento de Biologia do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), em São José do Rio Preto – e mais três da USP – Hospital Universitário, na capital paulista, na Faculdade de Odontologia de Bauru e na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FEZEA), em Pirassununga –, à medida que forem certificadas pelo Instituto Adolfo Lutz.   Leia mais.
Fonte: Agência FAPESP - 08/04/20


Passo a Passo para obter seu ORCiD

Para saber se já possui um ORCID iD ou qual é o número do seu ORCID iD, acesse o site: https://orcid.org/. Para criar seu Registro ORCID, siga os passos descritos a seguir: Tutorial ORCiD – Como vincular seu iD USP. Para informações completas, consulte a Apresentacao ORCID.  Consulte também as FAQs.
TRÊS PASSOS

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ADICIONE SUAS INFORMAÇÕES
Inclua informações sobre Variações de seu Nome, Área de pesquisa, Palavras-chave, Biografia, Formação, Emprego, Financiamentos e Trabalhos. Melhore seu registro ORCiD:
  • Biografia: adicione o resumo de sua biografia profissional.
  • Adicione as variações de seu nome, palavras-chave que definem seus interesses de pesquisa ou área de atuação, websites, outros identificadores e e-mails.
  • Formação: Preencha as informações de formação: graduação e pós-graduação.
  • Emprego: inclua informações sobre vínculos institucionais e/ou empregatícios, atuais ou não.
  • Financiamentos: adicione informações sobre bolsas ou financiamentos recebidos. Habilite a integração com mais de 11 mil Agências de Financiamento, para garantir a atualização automática de seus projetos financiados em seu ORCID. 
  • Trabalhos: adicione os trabalhos de sua autoria.
  • Habilite a integração com outros identificadores como o Crossref DOIResearcher ID, Redalyc iDScopus iD;
  • Garanta a atualização automática de seus trabalhos toda vez que as outras plataformas forem atualizadas;
  • Importe seus trabalhos do Google Scholar para o seu Registro ORCID por meio de upload de arquivo formato BibTex.

USE SEU ORCID iD
Participe da Rede ORCiD. Inclua o identificador ORCID na forma de link:
Ex. http://orcid.org/123456789X:

  • Use seu ORCiD em seu Currículo Lattes;
  • Utilize seu ORCiD ao submeter seu artigo para publicação em revistas nacionais e internacionais;
  • Utilize seu ORCiD ao solicitar financiamentos e em qualquer fluxo de trabalho de pesquisa para garantir que você obtenha crédito por seu trabalho. 
  • Aumente a visibilidade de suas atividades utilizando seu Registro ORCiD: formação, emprego, financiamentos e publicações.    Fonte: AGUIA - 2020

08 abril 2020

Notificação de indisponibilidade temporária do Sistema Dedalus para realização de atualizações

                                                 Fonte: AGUIA - 08/04/20           


USP oferece subsídios para que estudantes mantenham atividades a distância


Diante da epidemia da covid-19, a nova realidade para a Universidade é o ensino a distância. Mas como as atividades da graduação estão acontecendo? Como os institutos e professores estão se comportando para atingir as atividades programadas para este ano letivo? É o que conta o professor Edmund Baracat, pró-reitor de Graduação da USP, ao Jornal da USP no Ar.
“Desde 17 de março, quando as atividades presenciais foram suspensas, estimulamos e recomendamos às unidades em geral da USP que fizessem uso de atividades remotas, por meio das tecnologias disponíveis na Universidade”, comenta Baracat. A recomendação também foi de que houvesse estudos dirigidos e interação entre docentes e estudantes. 
Salvo algumas unidades, essas atividades estão sendo usadas em quase sua totalidade. “Cerca de 90% das disciplinas deste semestre estão sendo oferecidas a distância – o conteúdo teórico, é claro”, aponta o professor. Sobre as atividades práticas e experimentais, Baracat explica que, no período de reposição, que acontecerá posteriormente, haverá não só “dedicação de complemento das atividades teóricas, mas também de realização das atividade práticas”. 
Segundo o pró-reitor, a USP receberá, nesta semana, chips e modemsque podem ser adaptados a celulares e computadores, para serem distribuídos a estudantes sem acesso a esses equipamentos. “Alunos que residem em moradias estudantis da Universidade receberão e os que não residem, mas tenham critérios socioeconômicos bem definidos, por Comissão de Graduação, irão receber também”, explica Baracat. 
Assim como as outras atividades, as avaliações podem ser feitas a distância, por meio de ferramentas e plataformas oferecidas pela Universidade. “Agradeço aos estudantes por estarem se adaptando, mesmo muitas vezes não dispondo de recursos para o acesso à internet.  A Reitoria, junto às Pró-Reitorias e à Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), não mediu esforços para que esse acesso fosse garantido”, finaliza Baracat.   Fonte: Jornal da USP - 07/04/20

Infraestrutura computacional da USP garante atividades de graduação e pós-graduação


Com a epidemia da covid-19 e a consequente quarentena, a dinâmica de uma grande universidade como a USP muda. A infraestrutura computacional, alocada para o ensino a distância, ganhou uma dimensão maior, já que muitas pessoas passaram a trabalhar e estudar em casa. João Eduardo Ferreira, superintendente de Tecnologia e Informação, conta ao Jornal da USP no Ar os esforços com a intensificação da demanda pelo ensino a distância (EAD). 
“Há um trabalho sendo feito não só nas produções de videoaulas e materiais didáticos, mas também na criação e manutenção de plataformas para o EAD, como o e-aulas e o e-disciplinas, e na disponibilidade de processamento e armazenamento de dados para o bom funcionamento das plataformas”, comenta ele. 
Os acessos às plataformas aumentaram em sete vezes, como o e-disciplinas, que na última semana recebeu aproximadamente 45 mil acessos diários; anteriormente a média era de 8 a 9 mil acessos. “A procura por essa estrutura se intensifica neste período. Há uma média de 12 mil videoconferências por dia, ou seja, a comunidade USP vem se integrando a esse novo cenário, completa Ferreira. 
Em relação a quedas no sistema, Ferreira diz que normalmente não há, com exceção de paradas para atualizações emergenciais ou por queda de conexão da ligação dos computadores, mas são situações raras. O professor explica: “Um dos grandes trabalhos é a monitoração desses ambientes, a fim de evitar essas ocorrências”.
A segurança do sistema EAD é a mesma do sistema corporativo da USP. “Apesar dos quatro níveis de segurança, há tentativas diárias de ataques, em razão da quantidade de dados e informações que a Universidade armazena. Graças ao acompanhamento que fazemos, as tentativas são controladas”, comenta Ferreira. Ainda assim, o professor aconselha a alteração da senha com frequência, e sempre encerrar as sessões nos sistemas da USP. “Mesmo que o aluno não realize o logout, os próprios sistemas estão preparados para isso após um certo tempo de inatividade”, completa.   Fonte:  Jornal da USP – 06/04/20

USP apoiará projetos de cultura e extensão até R$ 10 mil


Estão abertas as inscrições para o 5º Edital de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão, que oferece apoio financeiro a projetos de extensão de unidades, museus, institutos especializados e órgãos da USP. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), em parceria com a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) e o Banco Santander.
O objetivo é apoiar projetos que demonstrem seu vínculo com a extensão universitária por meio da aplicação, difusão de conhecimentos ou iniciativas culturais, com ações voltadas para a interação com a sociedade de modo geral, priorizando o alcance de um público amplo.
O edital aprovará propostas no valor de até R$ 10 mil, até o limite disponível de recursos destinados para esse fim. Poderão ser financiados materiais de divulgação, produção de material educativo, material de consumo e serviços de terceiros (pessoa jurídica).
Para inscrever o projeto, o docente responsável deve fazer o cadastro, pelo Sistema Apolo, até o dia 12 de abril. A lista de aprovados será divulgada a partir de 15 de junho e os trabalhos selecionados deverão ser executados de 1º de julho a 7 de dezembro de 2020.
Serão priorizados projetos de extensão com impacto, relevância e abrangência que não tenham outras possibilidades de financiamento ou parceiros potencialmente financiadores.
O edital completo pode ser acessado na página da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.   Fonte: PRCEU-USP – 06/04/20

07 abril 2020

Como a USP está contribuindo para o combate à covid-19?

Fonte: PRP-USP - 07/04/20
Reunimos aqui as ações das diversas Unidades da USP no combate à covid-19.



Carlos Henrique de Brito Cruz: um indutor de mudanças

A responsabilidade da FAPESP não se restringe a aplicar seu orçamento historicamente estável de uma forma reconhecida pela comunidade científica e pela sociedade como legítima, embora essa seja por si só uma enorme tarefa. Seu papel é contribuir para que o sistema de pesquisa progrida como um todo, na apreciação de seu diretor científico nos últimos 15 anos, Carlos Henrique de Brito Cruz.
O principal mecanismo para alcançar esse fim, defende Brito Cruz, é usar o orçamento de maneira incisiva e eficaz para estimular e induzir mudanças de comportamento nas instituições e nos pesquisadores. Exemplos dessa estratégia são o código de boas práticas científicas, lançado pela Fundação em 2011, e a exigência de que instituições-sede de projetos financiados pela FAPESP deem apoio institucional ao pesquisador. Nos últimos anos, universidades e instituições paulistas criaram escritórios que ajudam seus pesquisadores a cumprir tarefas burocráticas e permitem que eles se concentrem em fazer ciência. Na sua avaliação, o excesso de encargos não científicos dos pesquisadores é um obstáculo à melhoria da qualidade da ciência no país e cabe às instituições oferecerem a eles serviços de gestão de projetos, como faze as universidades estrangeiras com as quais se busca competir.
Outra linha de ação na mesma concepção foi o estímulo a colaborações, tanto com outras instituições e agências brasileiras como internacionais. “A qualidade da ciência é beneficiada quando um pesquisador interage com os melhores cientistas que ele consegue encontrar. Essa interação promove troca de ideias, conhecimento de métodos, de procedimentos, cria oportunidades para os estudantes”, afirma.  Leia entrevista na íntegraFonte: Pesquisa FAPESP - abril 2020

Folheie a edição 290 da Pesquisa FAPESP - abril 2020



06 abril 2020

Portaria FAPESP sobre concessão de bolsas e auxílios


A FAPESP publicou portaria que dispõe sobre procedimentos excepcionais e de caráter temporário relativos à concessão de Bolsas e Auxílios, no contexto da epidemia de COVID-19, e dá providências correlatas.
portaria CTA no 15, de 2 de abril de 2020, define a criação de um canal específico no Converse com a FAPESP para esclarecer dúvidas de pesquisadores, bolsistas e demais públicos da FAPESP, referentes a questões emergenciais relacionadas ao coronavírus.
Ficam interrompidos, por prazo indeterminado, o atendimento presencial para a entrega física de documentos e esclarecimento de dúvidas na sede da FAPESP, bem como o atendimento telefônico. Os documentos devem ser remetidos pelo Correio, com Aviso de Recebimento (AR), ou encaminhados por meio dos Pontos de Apoio da FAPESP junto às universidades e instituições de pesquisa.
A portaria prorroga para 1o de julho de 2020 as entregas de todas as Prestações de Contas e Complementos de Prestações de Contas de Auxílios e Bolsas, bem como de Relatórios Científicos, que estavam previstas entre 1o de março e 30 de junho de 2020.
A portaria CTA no 15 também facilita o procedimento para retorno ao país dos bolsistas que estão no exterior, pelo prazo de 120 dias.
O documento define que o CTA deliberará sobre as prestações de contas relativas ao uso de recursos de Auxílios e Bolsas para participação em evento, missões ou pesquisa de campo, que tenham sido cancelados, e retornos antecipados ao país em Bolsas no exterior, em razão da pandemia da COVID-19, com possibilidade de reembolso total ou parcial das despesas.   Leia maisFonte: Agência FAPESP - 06/04/20

Medidas simples ajudam a manter o coronavírus longe dos alimentos

A equipe do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC) da Universidade de São Paulo (USP) divulgou um comunicado com o objetivo de esclarecer eventuais dúvidas da população sobre o papel dos alimentos na transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2). O texto é assinado pelos professores Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, Mariza Landgraf e Uelinton Pinto, todos especialistas em microbiologia de alimentos.  
O FoRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.
“Importante ressaltar que o vírus não é um ser vivo e, portanto, não é capaz de se multiplicar nos alimentos, como fazem as bactérias. Vírus precisam infectar células para se replicar. O alimento ou sua embalagem são apenas veículos, ou seja, podem ter a superfície contaminada caso tenham sido manipulados por alguém com a doença, assim como uma maçaneta de porta ou qualquer outro objeto. Basta higienizar que não há problema”, explica Franco à Agência FAPESP.
Como explicam os pesquisadores, a transmissão do novo coronavírus ocorre principalmente por meio de gotículas e secreções que saem do trato respiratório superior (boca e nariz) de uma pessoa infectada (com ou sem sintomas) e atingem as mucosas (olhos, nariz e boca) de outros indivíduos. Pode ocorrer também pelo contato das mãos com superfícies contaminadas com o vírus, que pode ser transferido para os olhos, nariz e boca.
Nos surtos anteriores causados por coronavírus (SARS-CoV e MERS-CoV) não houve transmissão pelos alimentos e, segundo os cientistas do FoRC, não há razão para pensar que isso venha a acontecer no caso da COVID-19. “A ciência ainda não conseguiu determinar a origem do SARS-CoV-2, mas há cenários sugerindo que o vírus tenha se espalhado a partir de hospedeiros animais, como o morcego e o pangolim, talvez devido ao contato com esses animais ou mesmo sua ingestão. Mas não há qualquer evidência científica de que os animais de corte para consumo humano, como bovinos, aves ou suínos, sejam portadores ou tenham a doença causada pelo novo coronavírus. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde recomenda que o consumo de carnes cruas ou malprocessadas seja evitado”, dizem.   Leia mais.   Fonte: Agência FAPESP - 06/04/20