Realizada pelo Instituto de Biociências da USP, pesquisa deu origem à exposição virtual “Cipós: os segredos da floresta”, que mostra a riqueza, os detalhes e as diferentes estruturas deste tipo de plantaEstruturas internas de plantas que costumamos chamar de cipós produzem imagens fascinantes quando vistas de forma macroscópicas e microscópicas. Para mostrar a beleza dos desenhos, cores e formas exclusivas dessas espécies, além de alertar para a importância da fauna e flora, o Instituto de Biociências (IB) da USP participa de uma exposição virtual na Linha da Cultura, iniciativa do Metrô de São Paulo para expandir a programação cultural para o formato on-line. A iniciativa do IB foi uma das ganhadoras do 5º Edital Santander/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão que selecionou projetos de extensão universitária voltados para a sociedade.
“Cipós: os segredos da floresta” mostra as plantas trepadeiras ou lianas, reconhecidas devido aos caules pendurados ou entrelaçados entre árvores e que chegam a representar um quarto de todas as espécies em florestas tropicais, fornecendo alimento para a fauna e passarelas suspensas por onde animais podem se locomover no topo das árvores. A importância dos cipós na biodiversidade está presente no ciclo da água, na distribuição de nutrientes pelas florestas e como recursos naturais para os seres humanos. Crescendo a partir do solo, as plantas dessa espécie escalam as árvores, entre outros suportes, e produzem flores que se transformam em frutos, dando origem, por exemplo, à uva, ao maracujá, ao guaraná e ao kiwi. Também são usados em paisagismo, como no caso da trepadeira de arco e o cipó-de-são-joão, além de servir a tratamento fitoterápico, como no caso do guaco, cipó-pucá e unha-de-gato.
A exposição é composta de vídeos e imagens artísticas naturais, com desenhos em forma de cruz, flor, pés, triângulos, círculos concêntricos, entre outros formatos que ainda são mistérios a descobrir sobre sua diversidade. Confira todas as imagens da exposição “Cipós: os segredos da floresta” neste link. Fonte: Jornal da USP - 03/07/20