24 fevereiro 2021

Livro relaciona espécies de aves presentes no campus Luiz de Queiroz

Um grupo de pesquisadores da Esalq catalogou, no decorrer das últimas duas décadas, centenas de espécies de aves que circulam pelo campus Luiz de Queiroz. Agora, em parceria com a Superintendência de Gestão Ambiental da USP, lança um livro que mostra toda a beleza e a variedade de espécies que pintam as áreas preservadas do campus, ao mesmo tempo que faz uma reflexão sobre a expansão da zona urbana no entorno da área e como isso impacta essa presença. Confira esse interessante bate-papo com dois dos autores dessa obra, e acompanhe a transmissão ao vivo do evento de lançamento, que ocorre nesta quinta-feira dia 25 de fevereiro, a partir das 9h, pelo bit.ly/CiênciasFlorestaisEsalq.

O livro está disponível gratuitamente na internet.   Fonte: ESALQNet – 24/02/21

23 fevereiro 2021

Treinamento Citation Topics no InCites

O InCites - 
http://incites.clarivate.com/, da Clarivate, está constantemente sendo aprimorado e implementando funcionalidades que facilitem a utilização, possibilitem novas análises, e sempre de acordo com as sugestões recebidas dos nossos clientes ao redor do mundo. Para acessar a base InCites, basta registrar-se e utilizar o acesso remoto VPN USP.
Com esse objetivo, agora no InCites, está disponível mais um esquema de categorização de áreas, que se soma à lista onde já existiam as categorizações da Web of Science, e internacionais incluindo da Capes e FAPESP, para o Brasil : o Citation Topics. 
Esse novo esquema trabalha classificando por temáticas, e se baseia na atividade de citações (recebidas e da bibliografia) dos artigos em questão.  É uma classificação que vincula o artigo, e não mais o periódico, como os outros, e vai permitir maior granularidade nas análises.

Topic: Citation Topics no InCites - sessão 1
Host: Deborah Assis Dias
Date: Wednesday, February 24, 2021

Time: 3:00 pm, S. America Eastern Time (Brasilia, GMT-03:00)
Go to http://bit.do/fNXwZ and register
Registration password: This session does not require a registration password 

Topic: Citation Topics no InCites - sessão 2
Host: Deborah Assis Dias
Date: Friday, February 26, 2021
Time: 10:00 am, S. America Eastern Time (Brasilia, GMT-03:00)
Go to http://bit.do/fNXxm and register
Registration password: This session does not require a registration password

Plataforma inédita no Brasil reúne dados sobre o Cerrado

Esta é uma iniciativa do Critical Ecosystem Partnership Fund (CEPF - Cerrado), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Por meio desta plataforma, oferecemos uma estrutura computacional apta para disseminar o conhecimento acumulado sobre o bioma Cerrado, com informações confiáveis sobre uso do solo, biodiversidade e socioeconomia, na forma de mapas, gráficos e textos, além de ferramentas online para subsidiar políticas públicas e programas de conservação neste rico e ameaçado ecossistema.

Acompanhar a devastação do Cerrado nas últimas décadas é um exercício necessário, sobretudo porque o desaparecimento do bioma compromete a segurança hídrica e alimentar do Brasil. A savana mais biodiversa do planeta já perdeu 55% de sua vegetação nativa e é surpreendente que seja mais conhecida como “celeiro do mundo” do que por sua inestimável contribuição socioambiental.

Num esforço para trazer dados precisos, jogar um holofote sobre a situação e ajudar na tomada de decisões sobre a gestão do bioma, o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (Lapig/UFG) lançou no final do ano passado a Plataforma de Conhecimento do Cerrado.

A ferramenta virtual, bilíngue e colaborativa permite identificar cronologicamente a situação do uso do solo e da socioeconomia do bioma, associando fatores físicos, dados sociais e de biodiversidade, por meio do cruzamento de dados, inclusive com imagens aéreas.   Veja mais.    Fonte: Jornal da Ciência - 23/02/21


Revestimento comestível conserva frutas e hortaliças

Nanofilme prolonga o tempo de maturação dos alimentos e tem ação antimicrobiana


Um bolsista da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (CAPES) criou um nanofilme comestível, solúvel e incolor para conservar e proteger frutas e hortaliças. Jefferson Coelho Queiroz desenvolveu o produto em seu doutorado, cursado no Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), financiado pela Fundação.  
Em sua pesquisa, Jefferson Queiroz buscava por um produto sustentável, criado a partir da síntese de nanopartículas, que retardasse o amadurecimento e o apodrecimento de frutas e ainda inibisse o crescimento de fungos e bactérias nos alimentos. “Essas nanoemulsões atuam como películas comestíveis e antimicrobianas na superfície das frutas, o que resulta no aumento do tempo de maturação e, consequentemente, na redução de desperdício de alimentos”, explica o pesquisador.
Segundo o cientista, os alimentos chegam a durar até 25 dias a mais em comparação com frutas e hortaliças sem o revestimento. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), mostram que o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, oferecendo ao mercado cerca de 45 milhões de toneladas anualmente.
O processo de síntese, extração e produção do filme de revestimento é feito a partir de rotas verdes, usando o extrato da folha de algaroba, planta abundante no Nordeste. O pesquisador acredita que a pesquisa possa ter impacto direto na economia do País, pois, além de reduzir as perdas de alimentos, poderá viabilizar o transporte de determinadas culturas para exportação e por todo o território brasileiro.    Fonte: CCS/CAPES – 23/02/21

Volta da mobilidade internacional está prevista para setembro

Em razão da pandemia e para garantir a segurança de bolsistas e demais beneficiários, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) anuncia que as mobilidades acadêmicas internacionais se encontram temporariamente suspensas, com retomada prevista para setembro. A informação consta em ofício assinado por Benedito Aguiar, presidente da CAPES, e encaminhado aos pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, além de pesquisadores apoiados pela Fundação.
Assim, bolsistas com viagem programada ao exterior podem solicitar à CAPES a alteração do período da bolsa para o segundo semestre deste ano, com vigência a partir de setembro. O mesmo deve ocorrer com os estrangeiros que têm o Brasil como destino. Caso não seja possível, é preciso pedir desistência do auxílio. Missões de trabalho planejadas fora do País também devem ser reprogramadas a partir daquele mês. Do mesmo modo, ante a impossibilidade de serem feitas, os motivos deverão ser encaminhados junto à solicitação de cancelamento.
Os bolsistas que já viajaram terão o benefício mantido. Quem quiser retornar ao Brasil deve entrar em contato com o técnico responsável na CAPES para receber orientações quanto à volta. A Fundação analisará a documentação e as justificativas apresentadas.
Casos excepcionais devem ser comunicados à Fundação. A CAPES analisará as solicitações caso a caso.    Fonte: CCS/CAPES - 18/02/21

22 fevereiro 2021

Fórum reúne especialistas para debater desempenho acadêmico no ensino superior

Objetivo do evento é integrar diferentes áreas do conhecimento e experiências para gestão de indicadores, além de criar espaço de diálogo entre universidades e a sociedade

Iniciativa que pretende debater o desempenho acadêmico no ensino superior entre universidades, agências de fomento, governos, empresas, ONGs e a sociedade, IV Fórum Métricas acontece durante toda esta semana com programação on-line. É possível acompanhar várias experiências relativas à estratégia e estrutura necessárias ao aprimoramento da gestão de indicadores, bastando fazer a inscrição até 30 minutos antes das sessões no site do evento, neste link. As transmissões são realizadas pela plataforma Zoom.
O evento, que busca articular parcerias para revisitar as métricas em uso e conceber novos indicadores, é uma iniciativa do Projeto Métricas de desempenho acadêmico e comparações internacionais mantido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e conta com a parceria do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. A coordenação é do ex-reitor da Universidade e professor sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), Jacques Marcovitch.    Fonte: Jornal da USP - 22/02/21

                                 IV Fórum Métricas – Diálogos com a Sociedade
                                 22 a 25 de fevereiro de 2021
                                 Programação: https://metricas.usp.br/iv-forum
                                 Inscrições: até 30 minutos antes de cada evento, neste link

Descarte de resíduos domiciliares exige cuidados

A pandemia acendeu o alerta para todos a respeito do cuidado que devemos ter com o saneamento básico e o descarte de resíduos hospitalares e também domiciliares. É justamente sobre os resíduos que produzimos em casa, que podem ser um risco para as pessoas, que a Faculdade de Saúde Pública (FSP) fez uma pesquisa que já trouxe resultados. Quem fala sobre o assunto ao  
Jornal da USP no Ar é Wanda Günther, professora do Departamento de Saúde Ambiental da FSP-USP.
Wanda conta que objetivo central da pesquisa foi conhecer a percepção do comportamento da população em suas casas, com o início da pandemia. “A pandemia trouxe um aumento não só do volume, mas na composição dos resíduos”, explica a coordenadora do Programa de Pós-Graduação Ambiente, Saúde e Sustentabilidade da FSP.
Inclusive pessoas que foram diagnosticadas com a covid-19 passam a gerar resíduos com características biológicas de infectividade, como nos hospitais. Isso representa um risco, já que o vírus sars-cov-2 pode ficar até nove dias em superfícies, a depender do material. Apesar disso, a professora lembra que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC), dos EUA, considerou de baixo risco o contágio dessa forma.
De acordo com Wanda, a pesquisa mostrou que 43% das pessoas não receberam nenhuma informação sobre a questão dos resíduos, 40% foram informadas pela mídia tradicional e outras 39% receberam informações pelo celular, porcentagens representativas. A professora apresenta algumas das diversas recomendações para este momento, como o descarte de máscaras de pessoas não infectadas no lixo comum (idealmente dentro de um saquinho menor). Para aqueles que estão infectados dentro de casa, a melhor medida é a pessoa que estiver isolada (preferencialmente) recolher seu próprio lixo e uma outra, sem contato com ela, receber o lixo em outra sacola maior, identificando com alguma etiqueta “covid/coronavírus”. Assim, quem tiver contato com o material, posteriormente, pode ter mais cuidado.
“É uma medida de prevenção a mais”, comenta Wanda, que integra o Comitê de Apoio à Gestão Ambiental do Estado de São Paulo. Ela ressalta que já há uma percepção e observação das pessoas para os diferentes resíduos, até mesmo para aqueles que podem ser reciclados ou não. A pesquisa apontou que as pessoas se mostram interessadas em assuntos sobre resíduos, sobretudo nos casos em que não há coleta de medicamentos vencidos pelas farmácias. Ao todo, o estudo alcançou 24 das 27 unidades federativas do Brasil, com 2.154 respostas em 275 municípios.    Fonte: Jornal da USP - 19/02/21

Como a USP está ajudando no combate ao coronavírus?

Em menos de um ano, a USP já acumula cerca de 270 projetos de pesquisa relacionados à luta contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. O levantamento é da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP, que catalogou as iniciativas e as disponibilizou em seu site para que todos possam acompanhar o que os cientistas da Universidade têm feito.
O número é relevante. Até outubro do ano passado, a USP estava em 16º lugar entre as instituições de pesquisa com maior número de publicações sobre o coronavírus. Entre os países, o Brasil alcançou a 11ª posição. Esse é o resultado de um esforço coletivo de cientistas de todo o mundo. Na USP, muitos grupos de pesquisa voltaram seus estudos para um foco maior na doença.
O resultado são o sequenciamento do genoma do vírus, o isolamento e cultivo do vírus disponibilizado para pesquisa em vários laboratórios do País, o desenvolvimento de ventiladores pulmonares, novos métodos para detecção de covid-19, avanços para obtenção de novas vacinas, incluindo vacinas por spray nasal, entre muitos outros. 
A seguir, indicamos alguns resultados de destaque obtidos pelos pesquisadores e pesquisadoras da USP. São trabalhos realizados pelo seu corpo docente de pesquisadores, com importante participação de seus estudantes, pós-doutorandos, técnicos de laboratório e funcionários.    Fonte: Jornal da USP - 19/02/21



 




21 fevereiro 2021


O Fórum Métricas é uma iniciativa de integração entre diferentes áreas de conhecimento e experiências relativas à estratégia e estrutura necessárias ao aprimoramento da gestão de indicadores nas universidades. Diante dos desafios e riscos que marcam o início da presente década, a IV edição do Fórum cria um espaço de diálogo e colaboração sobre o relacionamento entre universidades e a sociedade. Trata-se de articular parcerias para revisitar as métricas em uso e conceber novos indicadores.   Programa e inscrições.    Fonte: Métricas.edu - 10/02/21

Pesquisadores sugerem nova teoria sobre a origem das Terras Pretas de Índio (TPIs) da Amazônia


TPI é um solo naturalmente fértil, favorável à agricultura, atributo raro na região amazônica, onde os solos ácidos são comuns.
Os autores do artigo - 14 pesquisadores, sendo nove brasileiros, dos quais seis são bolsistas ou ex-bolsistas do CNPq - defendem a hipótese de que processos naturais de deposição de partículas fluviais formaram essas manchas de solos férteis antes que populações humanas se utilizassem da fertilidade delas, contestando a teoria vigente de que essas terras são resultantes de ação humana no período pré-colombiano.
O grupo de autores do artigo reuniu pesquisadores da UnB - Universidade de Brasília, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), do CPAA-EMBRAPA, do Instituto Federal de Educação do Sudeste de Minas Gerais, da Universidade de Oregon e do Lawrence Berkeley National Laboratory, ambos dos Estados Unidos, além de estudiosos da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
Um dos autores brasileiros do artigo, o pesquisador da UnB, Rodrigo Studart Corrêa diz que a colaboração se deu por iniciativa pessoal dos pesquisadores e ressalta a relevância desse tipo de cooperação. Saiba mais, assista ao vídeo e leia a matéria completa.    
Fonte: CNPq - 19/02/21  |   Leia também: Uma origem natural das terras pretas de índio?

19 fevereiro 2021

Artigos de acesso aberto: um guia para pesquisadores

Encontrar uma pesquisa científica de qualidade pode ser difícil, mesmo na Era da Informação, quando quase qualquer coisa pode ser encontrada on-line. Os documentos de acesso aberto tornam o processo de pesquisa um pouco mais fácil. Esta matéria, traduzida do Blog da Clarivate Analytics, fornece aos pesquisadores uma visão geral completa do que é o acesso aberto, as vantagens dos recursos de acesso aberto, o que procurar ao publicar documentos de acesso aberto, bem como os diferentes tipos de acesso aberto disponíveis.

O que é o Acesso Aberto?

Acesso aberto (OA) é o nome do material científico e acadêmico gratuito, digital e com texto completo disponibilizado on-line. Conforme definido pelo Creative Commons, os documentos de acesso aberto são “digitais, online, gratuitos e livres da maioria das restrições de direitos autorais e licenciamento”.

Como o Open Access se desenvolveu?

Os anos 90 viram o início do movimento de acesso aberto causado pela ampla disponibilidade da Internet, embora pesquisadores de física e cientistas da computação tivessem arquivado trabalhos na Internet muito antes de esse método de publicação ser oficialmente chamado de acesso aberto.

O acesso aberto capitalizou a crescente quantidade de tecnologias e tendências digitais emergentes para facilitar a descoberta de pesquisas e aumentar seu impacto subsequente. O acesso aberto garantiu que o trabalho dos pesquisadores se beneficiasse de uma ampla distribuição, além de permitir que os pesquisadores avancem seu trabalho mais rapidamente e que os alunos enriquecem seu aprendizado sem restrições.  Leia o guia para pesquisadores Fonte: AGUIA - 19/02/21


Prorrogado prazo para cadastro no Coleta

Os programas de pós-graduação têm até 30 de abril para preencherem dados no sistema

O prazo para o cadastramento de informações dos programas de pós-graduação (PPGs) no Coleta foi estendido até dia 30 de abril. A prorrogação aconteceu em atendimento às solicitações dos PPGs e associações, devido aos efeitos da pandemia nas atividades acadêmicas.
Nesse período, poderão ser incluídos os dados referentes ao ano de 2020. Os coordenadores de PPGs devem cadastrar e enviar as informações até 23 de abril, para que o pró-reitor chancele e conclua o processo, até o dia 30 de abril de 2021.
O Coleta é um módulo da Plataforma Sucupira, criado para reunir informações sobre os programas de pós-graduação stricto sensu do País e subsidiar o processo avaliativo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), assim como os programas de fomento e planejamento de políticas institucionais.    
Fonte: CCS/CAPES – 19/02/21

Livro discute o que jovem brasileiro pensa da ciência

Já está disponível para leitura o livro “O que os jovens brasileiros pensam da ciência e da tecnologia”, obra que apresenta os resultados de pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT). O livro discute interesse pelo tema, valorização da carreira de cientista, controvérsias em que há um debate sobre aceitar ou não evidências científicas, influência das trajetórias de vida e do posicionamento moral e político sobre as atitudes relacionadas à C&T e reações a um ambiente informacional marcado pela circulação de conteúdos falsos.
O estudo dá sequência a um esforço de décadas para compreender comportamentos e representações da população brasileira sobre a ciência e a tecnologia. Poucos são os trabalhos, porém, que têm como foco os jovens, tornando suas opiniões e atitudes sobre C&T ainda pouco conhecidas. Um estudo específico com essa faixa etária permite aprofundar o debate e contribuir para a compreensão, por exemplo, dos motivos pelos quais vários países vêm observando redução no interesse dos jovens em seguir carreiras científicas.
“O livro apresenta os resultados da pesquisa de forma detalhada e aponta questões importantes para o desenho de políticas públicas e iniciativas de divulgação científica destinadas aos jovens”, comenta Luisa Massarani, líder do INCT-CPCT e uma das coordenadoras do trabalho de pesquisa. “Além disso, descreve a metodologia e o percurso da equipe de pesquisadores na construção dos instrumentos de investigação, tornando-se acréscimo importante à bibliografia disponível sobre o tema”.
Para realização do survey, foram ouvidas duas mil pessoas com idade entre 15 e 24 anos, residentes em todas as regiões do Brasil. A pesquisa também contou com etapas cognitiva e qualitativa, esta última composta por grupos de discussão com jovens entre 18 e 24 anos, residentes nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Belém (PA).
O livro, que será distribuído gratuitamente, pode ser acessado aqui.   
Fonte: INCT-CPCT – 19/02/21 

Plataforma Nacional de Recursos Genéticos terá colaboração do MCTI

Objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado sobre a biodiversidade do País para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vai colaborar com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na implantação da Política e Plataforma Nacional de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura. A parceria foi tema de uma reunião entre o ministro Marcos Pontes e a ministra Tereza Cristina, nesta quinta-feira (18). A previsão é de que a política e plataforma de recursos genéticos sejam lançadas em junho deste ano.
O Brasil concentra 20% de toda a biodiversidade do planeta. O objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado sobre a biodiversidade do país para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas. “O Brasil é uma potência agroambiental. A gente precisa saber o patrimônio que tem. É uma questão de segurança nacional”, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
O ministro Marcos Pontes destacou que uma das formas de colaboração do MCTI poderá ocorrer por meio da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP), com a conexão de todos os participantes do projeto. Além disso, ele sugeriu a criação de um sistema de captação de informações para abastecer a Plataforma Nacional de Recursos Genéticos. “Pode contar 100% com o ministério. Esse projeto é bom para o país e importante para a segurança alimentar do Brasil”, reforçou Marcos Pontes.
Expansão
Atualmente, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coordena uma plataforma de recursos genéticos. A ideia é expandir essa plataforma nacionalmente, com a inclusão de outras instituições públicas e privadas, como universidades e institutos federais, além de representantes dos setores agrícolas. A nova plataforma deverá contar com um sistema nacional e uma rede nacional, que poderão ser acessados pelos setores público e privado e também alinhados internacionalmente.
De acordo com o Mapa, a implantação de uma Política e Plataforma de Recurso Genéticos tem como diretrizes garantir a soberania, segurança alimentar e nutricional do país, valorizar a agrobiodiversidade nacional, evitar a erosão genética e promover a diversificação da base alimentar.    Fonte: MCTI - 19/02/21