Em março, começou a ser avaliada em um teste clínico no Hospital
Regional da Asa Norte, em Brasília, uma máscara contendo um composto
biocompatível capaz de inativar o novo coronavírus. Desenvolvida pela equipe da
engenheira biomédica Suélia Fleury Rosa, da Universidade de Brasília (UnB), a
máscara é um modelo N95 e contém nanofibras de quitosana, um polissacarídeo
extraído da casca descartada de crustáceos. Barato, atóxico e não alergênico, o
composto inativou partículas do Sars-CoV-2 em testes no laboratório do
engenheiro Marcus Vinicius Lia Fook, da Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG). Financiado por doações on-line, o ensaio clínico foi registrado na
Anvisa e está avaliando o desempenho da máscara, que recebeu o nome de Vesta,
em 60 profissionais da saúde que atendem pacientes com Covid-19.“Se aprovada
pela Anvisa, a Vesta será fabricada sob licença não exclusiva”, conta Rosa.
“Queremos oferecer a tecnologia a todas as empresas interessadas.” Fonte: Pesquisa FAPESP - abr. 2021