O Brasil tem incrementado, a cada ano, sua produção científica no contexto mundial, saltando de menos de 1% da produção global nos anos 1990 para cerca de 3% em 2014. Esforços para melhorar a qualidade e impacto da ciência brasileira fazem parte de nossos constantes e legítimos esforços. Neste cenário, a divulgação científica passa a desempenhar um papel coadjuvante, ao invés de mero figurante.
Embora a divulgação científica não seja, muitas vezes, vista como parte das atividades da comunidade acadêmica ou mesmo de periódicos científicos, cujo papel sempre foi comunicar a ciência para pares, se coloca, crescentemente, como atividade necessária, relevante e, até, obrigatória para que se estabeleça uma ponte definitiva entre ciência e sociedade.
Ademais, num mundo em que a multi, inter e transdisciplinaridade são desejadas e incentivadas, falar para e com o “público leigo” significa também falar para especialistas de outros campos do conhecimento que, fora de sua área, são também leigos.
Ademais, num mundo em que a multi, inter e transdisciplinaridade são desejadas e incentivadas, falar para e com o “público leigo” significa também falar para especialistas de outros campos do conhecimento que, fora de sua área, são também leigos.