Na Holanda, acaba de ser inaugurada a LocHal, uma bilbioteca pública com uma visão super integradora: além do acervo, a LocHal oferece espaços de discussão e laboratórios hightech, para que o conhecimento vindo dos livros seja colocado em prática.
A LocHal de Tilburg, na Holanda, foi construída em um antigo galpão de locomotivas. Com charme nostálgico, look industrial e recursos hightech, a construção dos anos 30 virou o novo ponto de encontro da pequena cidade ao sul de Amsterdã. O projeto da LocHal é assinado por Ingrid van der Heijden, que teve como motivação central promover o contato e o intercâmbio entre os visitantes.
Ideias como esta já inspiraram diversas iniciativas pela Europa. Como a Biblioteca Municipal de Stuttgart, na Alemanha. Nela, o arquiteto coreano Eun Young Yi projetou um café e um estúdio de som. A programação do espaço oferece eventos, oficinas e shows para a população - tornando a biblioteca um ponto de cultura importante da cidade. Em Bilbao, na Espanha, a biblioteca do Centro Cultural Azkuna Zentroa foi projetada pelo designer francês Philippe Starck.
Em uma parte da construção, o teto foi substituído por uma piscina com fundo de vidro.
Em uma parte da construção, o teto foi substituído por uma piscina com fundo de vidro.
Em meio a projetos tão modernos e inovadores, fica a pergunta: qual é o papel do livro na biblioteca do século 21? Para a arquiteta Ingrid van der Heijden, "as bibliotecas do futuro seguirão tendo livros, mas elas ganham relevância como espaço em si. Como um espaço para todos, onde todos são bem-vindos. E não apenas como um local para adquirir conhecimento, mas para produzi-lo." Fonte: Deutsche Welle