O uso crescente de imagens no lugar da palavra escrita, que deu força à criação de canais de vídeo no YouTube em prejuízo dos blogs da internet, começa a se refletir também na comunicação científica. Surgiram nos últimos anos diversas revistas acadêmicas que publicam videoartigos, papers que, além de texto e eventuais fotos e gráficos, são acompanhados de vídeos demonstrando, em geral, detalhes de procedimentos realizados no estudo.
Em 2006, após uma tentativa frustrada de reproduzir um estudo sobre células-tronco na Universidade Princeton, nos Estados Unidos, onde trabalhava, Pritsker criou o Journal of Visualized Experiments (JoVE), com o objetivo de mostrar visualmente o que pesquisadores fazem para obter seus resultados.
O apelo dos vídeos sobre a comunicação científica não é exatamente uma novidade. Revistas de prestígio, entre elas Nature, Science e Cell, há tempos fornecem conteúdos audiovisuais, os chamados video abstracts, em que autores explicam brevemente o objetivo e os achados de seus trabalhos. A Cell, por exemplo, tem um canal no YouTube, o Cell Press, para divulgar semanalmente alguns dos principais estudos publicados pela revista. Leia mais. Fonte: Pesquisa FAPESP