Produto, já patenteado, impede o vírus de se replicar e oferecer proteção também para eliminar o vírus em máscaras e equipamentos
Uma tecnologia que inativa o vírus Sars-CoV-2, da covid-19, pode ser usada na fabricação de máscaras e equipamentos de proteção contra a contaminação da doença. A novidade em forma de spray, que acaba de ser anunciada por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já foi patenteada e está disponível para ser produzida em escala industrial.
As informações são da pesquisadora Marisa Masumi Beppu, professora titular da Faculdade de Engenharia Química da universidade. "É uma tecnologia que impede o vírus de se replicar e que pode ser usada na produção dos chamados EPIs (equipamentos de proteção individual)", explicou a especialista, que lidera o Laboratório de Engenharia e Química de Produtos (Lequip).
Em entrevista ao Estadão, ela contou que a eficácia foi comprovada em laboratório e está disponível para interessados na fabricação de máscaras, que hoje são descartáveis e têm duração limitada. O SprayCov, como foi patenteado, não é um sanitizante, esclareceu a pesquisadora. O produto é um composto de íons de cobre que aderem às superfícies de materiais têxteis.
"As máscaras hoje são barreiras físicas contra as gotículas que podem conter o vírus e a ideia é que, com esta tecnologia, possam oferecer proteção também para eliminar o vírus", disse Marisa. Ela confirmou que já há empresas interessadas na produção, mas alerta que a oferta de EPIs com a tecnologia depende da capacidade do investimento e adaptação de uma planta de produção industrial. Saiba mais. Fonte: O Estado de S. Paulo - 09/11/20
As informações são da pesquisadora Marisa Masumi Beppu, professora titular da Faculdade de Engenharia Química da universidade. "É uma tecnologia que impede o vírus de se replicar e que pode ser usada na produção dos chamados EPIs (equipamentos de proteção individual)", explicou a especialista, que lidera o Laboratório de Engenharia e Química de Produtos (Lequip).
Em entrevista ao Estadão, ela contou que a eficácia foi comprovada em laboratório e está disponível para interessados na fabricação de máscaras, que hoje são descartáveis e têm duração limitada. O SprayCov, como foi patenteado, não é um sanitizante, esclareceu a pesquisadora. O produto é um composto de íons de cobre que aderem às superfícies de materiais têxteis.
"As máscaras hoje são barreiras físicas contra as gotículas que podem conter o vírus e a ideia é que, com esta tecnologia, possam oferecer proteção também para eliminar o vírus", disse Marisa. Ela confirmou que já há empresas interessadas na produção, mas alerta que a oferta de EPIs com a tecnologia depende da capacidade do investimento e adaptação de uma planta de produção industrial. Saiba mais. Fonte: O Estado de S. Paulo - 09/11/20