Pode-se estimar que cerca de duas
centenas de línguas diferentes são faladas no cotidiano da USP – dada a intensa
mobilidade de professores e estudantes originários de outros países. Entre elas
estão o crioulo haitiano, havaiano, polonês, esperanto, guarani e eslavo
eclesiástico. Pouco comuns e menos faladas, essas seis línguas serão estudadas
de 18 de maio até 25 de junho numa série de encontros promovidos pelo projeto
de extensão universitária Línguas na USP/Línguas da USP, coordenado pelo professor Milan Puh, da Faculdade de Educação da
USP. Os encontros são gratuitos e abertos a todos os interessados, com
transmissão pelo canal
do projeto no Youtube.
O projeto foi criado por Puh no final do ano passado e tem como
objetivo formar um espaço para essas línguas e culturas, ampliando a
democratização e a diversidade do ensino de línguas menos divulgadas, como
conta o professor. “Para além da série de encontros, o projeto visa a pensar em
maneiras de tornar mais visível essa riqueza de línguas que temos na
Universidade e na própria cidade de São Paulo”, afirma Puh. Segundo o
professor, a mobilidade e a recepção de alunos estrangeiros ingressantes em
cursos de graduação e pós-graduação, além do crescente número de imigrantes e
refugiados, vindos de diferentes lugares do mundo, se relacionam com a
internacionalização da Universidade, daí a importância de mapear a presença
dessas línguas. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 14/05/21