As mudanças climáticas já estão afetando todas as regiões da
Terra, de diferentes maneiras. A frequência e a intensidade dos eventos
climáticos extremos, por exemplo, aumentaram na maioria das áreas terrestres
desde 1950 e irão se agravar nas próximas décadas proporcionalmente ao
aquecimento global. Se a temperatura do planeta aumentar 4 ºC, por exemplo, o
número de eventos climáticos extremos em algumas regiões pode se tornar nove
vezes maior.
O alerta foi feito por cientistas ligados
ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em um informe lançado
nesta segunda-feira (09/08), em Genebra, na Suíça, reunindo as principais
conclusões da contribuição do Grupo de Trabalho 1 (WG1) para o sexto relatório
de avaliação (AR6) do órgão. A publicação sintetiza o conhecimento sobre as
bases físicas das ciências relacionadas ao clima.
“O relatório reflete esforços
extraordinários, em circunstâncias excepcionais”, diz Houesung Lee, presidente
do IPCC. “As inovações e os avanços na ciência refletidos nele fornecem uma
contribuição inestimável para as negociações climáticas e para a tomada de
decisão”, avalia.
Segundo o documento, é inequívoco que a ação humana, por meio da emissão de gases de efeito estufa originados principalmente pela queima de combustíveis fósseis para geração de energia e, no Brasil, por mudanças no uso e cobertura da terra, aqueceu o sistema climático e que estão ocorrendo mudanças generalizadas e rápidas. Saiba mais.
Segundo o documento, é inequívoco que a ação humana, por meio da emissão de gases de efeito estufa originados principalmente pela queima de combustíveis fósseis para geração de energia e, no Brasil, por mudanças no uso e cobertura da terra, aqueceu o sistema climático e que estão ocorrendo mudanças generalizadas e rápidas. Saiba mais.
Leia também: IPCC: se nada for feito, colapso climático é iminente.
Fontes: Agência FAPESP e Jornal da USP - 09/08/21