13 janeiro 2022

O que é Web3, que pode transformar a internet

A nova versão da World Wide Web é a nova moda no mundo da tecnologia, oferecendo a promessa de um ambiente digital mais aberto e descentralizado

Em nosso mundo hiperconectado, dominado por conexões dentro da World Wide Web, é difícil imaginar que haja especialistas defendendo que a internet exige uma "enorme remodelação". No entanto, foi exatamente essa onipresença da Web que levou cada vez mais profissionais da tecnologia a trabalharem no que chamam de uma "nova fase" da internet.
Eles insistem que a atual internet, considerada "de segunda geração", deve mudar para se tornar muito mais inteligente. Eles argumentam que ela deva evoluir até se converter em uma "web semântica" que, além de ser mais eficiente, nos ofereça mais controle sobre nossos dados. É o que eles preveem com a chegada do que é chamado de Web 3.0, que muitos no setor de tecnologia consideram "a grande revolução da internet".
Essa nova rede, abreviada como Web3, permitirá que as máquinas interpretem um volume muito maior de dados. Isso fará com que possamos interagir de forma muito mais profunda com outros usuários a partir de qualquer plataforma, entre outras coisas.
Neste "novo capítulo" da internet, não mais precisaremos de sistemas operacionais complexos ou grandes "hard disks" para armazenar informações, porque absolutamente tudo estará na chamada "nuvem". Além disso, tudo será muito mais rápido e passível de ser personalizado.
Em linhas gerais, é possível dizer que na Web3 as máquinas vão "colaborar" com os seres humanos de forma mais eficaz. Seu principal valor, no entanto, é a descentralização da internet: criar uma rede mais equitativa e reduzir o poder dos chamados "gigantes da internet" - as enormes empresas do setor de tecnologia digital -, como ressaltam aqueles por trás desse novo conceito. Essa mudança está sendo desenvolvida há anos e já tem impacto no Vale do Silício (a região do Estado americano da Califórnia que representa a indústria de tecnologia). O termo Web3 foi cunhado em 2014 pelo britânico Gavin Wood ao lado russo-canadense Vitalik Buterin.  Saiba mais.   Fonte: Portal G1 - 13/01/22