Projeto da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz rastreou 20 árvores raras da Mata Atlântica para
serem reproduzidas; iniciativa irá ajudar no reflorestamento de 45 hectares de
florestas na região de Piracicaba, no Estado de São Paulo
Como garantir que a Mata
Atlântica ainda esteja de pé para as próximas gerações? Para ajudar a responder a esse desafio,
o Corredor
Caipira, projeto coordenado por pesquisadores da Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da
USP, está implementando um Banco Ativo de Germoplasma (BAG) no interior do
Estado de São Paulo. A iniciativa, com inauguração prevista para o fim deste
ano, será composta de 20 espécies raras da flora nativa e tem como objetivo a
preservação da biodiversidade local.
O banco funcionará como uma espécie de pomar, onde a vegetação é
manejada para ser capaz de produzir mudas e sementes, sem ser prejudicada com
isso. Mas, diferente dos pomares tradicionais, que têm espécies disponíveis no
comércio, as sementes de um BAG constituído por espécies raras precisam ser
recolhidas na natureza, para então serem cultivadas e preparadas para a
reprodução.
No caso do BAG do Corredor Caipira, esse trabalho tem como fim o
reflorestamento de áreas desmatadas da Mata Atlântica paulista. Sua criação faz
parte da implementação de 45 hectares de florestas e agroflorestas na região de
Piracicaba. A criação do banco resolve um dos principais gargalos deste
processo: a obtenção de sementes de qualidade para a restauração florestal. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 22/02/22