Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e
da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um material biodegradável que
libera nutrientes de forma lenta e prolongada, favorecendo a produção e o
crescimento de plantas. A tecnologia otimiza trabalho e tempo, gerando economia
e reduzindo a liberação de resíduos.
Feito a partir da fibra de celulose extraída
do bagaço da cana-de-açúcar, o invento tem a aparência de um papel e carrega
três macronutrientes essenciais para o desenvolvimento de qualquer tipo de
planta: nitrogênio, fósforo e potássio. É biodegradável por sofrer decomposição
natural ao entrar em contato com o ambiente.O método foi registrado como patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, e é inédito para esse tipo de uso.
A espessura do papel varia de 0,12 a 0,21 milímetro, sendo possível usá-lo como embalagem, na produção e no transporte de mudas, descartando o uso de plásticos ou potes, e também de forma fragmentada, em pequenos pedaços, para promover o crescimento e a nutrição de plantas já em solo. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 19/05/22