Os resultados servirão de base para o desenvolvimento de novos testes de
diagnóstico molecular para detecção da neurotoxina, já relatada em lagos e rios
brasileiros e no exterior
Pesquisadores da
USP e da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos,
sequenciaram o genoma da guanitoxina, uma das mais letais neurotoxinas de água
doce, produzida por cianobactérias. Ela já foi relatada em corpos d’água de países
da América do Norte e do Sul, incluindo Brasil, da Europa e Ásia, a partir de
amostras de cianobactérias prejudiciais (HABs) encontradas em florações de
algas (que crescem desordenadamente) em ambientes aquáticos. Embora as agências
de saúde monitorem a maioria das toxinas em águas para consumo humano, a
guanitoxina não é detectada pelos atuais métodos analíticos e moleculares. Os
resultados servirão de base para o desenvolvimento de novos testes de
diagnóstico molecular mais precisos que consigam detectar a presença dela em
água doce.
“Em contato com a pele ou ingestão de água contaminada, pessoas ou animais podem desenvolver desde sintomas leves como salivação excessiva, lacrimejamento e espasmos musculares até problemas mais graves, como comprometimento neurológico e insuficiência respiratória e, alguns casos, podem levar à morte”, relata ao Jornal da USP o professor Ernani Pinto, docente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), do campus da USP em Piracicaba. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 09/06/22
“Em contato com a pele ou ingestão de água contaminada, pessoas ou animais podem desenvolver desde sintomas leves como salivação excessiva, lacrimejamento e espasmos musculares até problemas mais graves, como comprometimento neurológico e insuficiência respiratória e, alguns casos, podem levar à morte”, relata ao Jornal da USP o professor Ernani Pinto, docente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), do campus da USP em Piracicaba. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 09/06/22