Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, em
Piracicaba, mesclam pesquisa de campo e análises em laboratório para melhor
conhecer as lagoas que possuem alto índice de salinidade e pH elevado
Em
algumas regiões do Pantanal sul mato-grossense existem lagoas que têm como
características a ausência de peixes e que chegam a abrigar, por vezes, alguns
anfíbios e insetos. Conhecidas como “lagoas de soda”, estes sistemas possuem
elevado pH e alta salinidade. “Os principais seres vivos encontrados nesses
complexos, a qual denominamos lagoas salino-alcalinas, são microrganismos”,
explica a microbiologista Simone Raposo Cotta, que atualmente é pós-doutoranda
no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP, em Piracicaba.
Ela e o engenheiro ambiental Thierry Alexandre Pellegrinetti, doutorando no Cena, vêm pesquisando esses microrganismos para conhecer como eles conseguem se adaptar e sobreviver nas “lagoas de soda”. Os cientistas assinam um artigo sobre o tema que acaba de ser publicado na Revista Scientific Report, do grupo Nature.
Segundo Pellegrinetti, a importância de conhecer os mecanismos pelos quais esses microrganismos sobrevivem nestes sistemas ajudam na preservação das “lagoas de soda”. Durante as pesquisas, que tiveram início em 2017, enquanto Simone realizou diversas análises nos laboratórios do CENA, o engenheiro ambiental fez algumas incursões ao Pantanal para localizar e identificar as lagoas e obter o material que seria destinado às análises de laboratório. “Vale destacar que nossas visitas às lagoas nem sempre foram fáceis, pois existem épocas de cheias que dificultam e até impedem o acesso aos locais”, descreve Pellegrinetti. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 15/07/22
Ela e o engenheiro ambiental Thierry Alexandre Pellegrinetti, doutorando no Cena, vêm pesquisando esses microrganismos para conhecer como eles conseguem se adaptar e sobreviver nas “lagoas de soda”. Os cientistas assinam um artigo sobre o tema que acaba de ser publicado na Revista Scientific Report, do grupo Nature.
Segundo Pellegrinetti, a importância de conhecer os mecanismos pelos quais esses microrganismos sobrevivem nestes sistemas ajudam na preservação das “lagoas de soda”. Durante as pesquisas, que tiveram início em 2017, enquanto Simone realizou diversas análises nos laboratórios do CENA, o engenheiro ambiental fez algumas incursões ao Pantanal para localizar e identificar as lagoas e obter o material que seria destinado às análises de laboratório. “Vale destacar que nossas visitas às lagoas nem sempre foram fáceis, pois existem épocas de cheias que dificultam e até impedem o acesso aos locais”, descreve Pellegrinetti. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 15/07/22