As mudanças climáticas aumentaram o risco de seca em
"ao menos 20 vezes" durante o verão passado no hemisfério norte, segundo
um relatório científico publicado nesta quarta-feira (5). A seca, que afetou vastas regiões de Europa, China e Estados
Unidos, corre o risco de acontecer agora a cada 20 anos com o clima atual, ao
invés de a cada 400 anos ou inclusive prazos mais longos, como acontecia no
passado, segundo o relatório do World Weather Attribution (WWA). O WWA é uma rede de cientistas que
estuda a relação entre episódios meteorológicos extremos e o aquecimento
global. As consequências dessa seca impactaram o setor agrícola
em dezenas de países, com colheitas em baixa e dificuldades que repercutiram
nos mercados mundiais. Esta situação também favoreceu os incêndios florestais e prejudicou a geração de
eletricidade, em particular a de origem hídrica e nuclear. Saiba mais. Fonte: Exame - 06/10/22