Estudo publicado na
revista Science of The Total Environment demonstrou que
pastagens com gramínea na Amazônia aumentam a capacidade de sequestro de metano
quando comparadas a áreas de pastagem com solo descoberto. O metano (CH4) é um dos mais importantes gases de efeito estufa –
com até 86 vezes mais capacidade de reter calor na atmosfera que o dióxido de
carbono (CO2). Assim, estratégias de manejo de pastos têm o
potencial de mitigar o aquecimento climático. “Estudamos as consequências do desmatamento
na Amazônia, seguido pelo estabelecimento de pastagens, com foco nos fluxos de
gás metano entre solo e atmosfera”, explica Leandro
Fonseca de Souza, que atualmente faz seu
pós-doutorado nas áreas de ecogenômica e microbiologia ambiental no
Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da
Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). “Percebemos que pastagens com gramínea
são capazes de sequestrar mais metano – ainda que muito menos que o solo sob
floresta – do que solos de pastagem descobertos, sem vegetação e em
degradação”, diz Souza, cuja pesquisa de doutorado, detalhada no artigo, foi
apoiada por bolsa da FAPESP e
orientado pela professora Tsai Siu Mui,
no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 18/11/22