16 março 2023

Recuperação de floresta tropical compensa 26% de emissões de carbono provocadas por desmate e degradação

Pesquisa publicada nesta quarta-feira (15/03) na revista Nature traz uma nova metodologia que permite calcular ao longo do tempo a capacidade de absorção de carbono de áreas em regeneração de florestas tropicais, podendo contribuir na discussão de planos de mitigação de efeitos das mudanças climáticas e de pagamentos por serviços ambientais. Liderado por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade de Bristol (Reino Unido), o estudo é o primeiro deste tipo realizado em larga escala com o uso de sensoriamento remoto. Os dados de satélite, obtidos entre 1984 e 2018, permitem não só monitorar o crescimento das florestas secundárias como entender a distribuição etária dessa vegetação ao longo dos trópicos. Com base na idade, foi possível construir curvas de crescimento, que levam em consideração variações de clima, condições ambientais e distúrbios provocados pelo homem (como queimadas e extração seletiva de madeira) e possibilitam quantificar a capacidade de absorção de carbono das florestas secundárias – áreas totalmente desmatadas, onde a vegetação nativa já foi toda removida.   Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 16/03/23