04 maio 2023

Estudo estima quantos anos duram as colaborações científicas no Brasil

Entre os pesquisadores brasileiros da área médica, colaborações científicas podem durar cerca de cinco anos – esse é o prazo aproximado em que duplas de cientistas atuam conjuntamente compartilhando a autoria de trabalhos acadêmicos. Em engenharia nuclear e engenharia biomédica, a longevidade média dessas coautorias chega a oito anos. Já em história, letras, filosofia e artes, é bem mais curta, próxima a dois anos – nesses campos do conhecimento não há ainda uma tradição de trabalho em cooperação e parte significativa de sua produção é assinada por poucas pessoas, frequentemente uma só. O panorama inédito sobre a longevidade de parcerias científicas faz parte de um levantamento sobre a produção acadêmica de doutores do Brasil em 81 áreas do conhecimento, baseado em dados da plataforma de currículos Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Colaborações que resultam em coautoria de artigos dependem de variáveis subjetivas, como a criação de laços de afinidade e confiança, e da cultura de publicação de cada disciplina.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP – maio 2023