02 maio 2023

Presidente do CNPq apresenta sugestões para retomada e revitalização do processo científico brasileiro

“Para poder falar do futuro, é preciso ver se realizamos alguma coisa do que prometemos no passado”, disse Galvão, lembrando da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ocorrida em 2010. Mencionou o Livro Azul, resultante dessa conferência, destacando, entre as várias diretrizes apontadas, a articulação entre inovação e sustentabilidade; as novas oportunidades do Brasil em agricultura, bioenergia, tecnologias da informação e comunicação e exploração do pré-sal; o aproveitamento da biodiversidade, dos recursos marítimos e do uso sustentável da Amazônia. E perguntou: “Avançamos?”. Essa pergunta balizou toda a sua palestra. Depois de confrontar o horizonte promissor de 2010 com o cenário sombrio instalado a partir de 2013, e especialmente após 2019, Galvão enfocou o tema sob dois prismas: o das contribuições disruptivas em ciência e tecnologia e o dos eventuais benefícios trazidos pela atividade científica para a sociedade. E, considerando que a grande propriedade agora é o conhecimento, afirmou que “o nosso país não tem uma alfabetização científica mínima para que possamos evoluir na economia do conhecimento”, o que demanda uma forte atenção dos gestores, em especial dos dirigentes das instituições de fomento à ciência e à tecnologia.  Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 02/05/23