Pesquisa publicada na última quinta-feira (24/8) pela revista Science mostrou que milhões
de créditos de carbono têm sido gerados superestimando a preservação florestal
à qual supostamente estariam vinculados. O estudo, conduzido por cientistas da
Universidade de Cambridge e da Universidade Livre de Amsterdã, analisou 18
grandes projetos de compensação ambiental (o chamado offset de carbono) e
comparou a taxa conservação por eles apresentada com áreas similares. Os
projetos analisados são baseados no mecanismo REDD+ (Redução de Emissões por
Desmatamento e Degradação florestal), um instrumento de pagamento por serviços
ambientais que remunera a preservação em grandes áreas florestais de países em
desenvolvimento. Nesse caso, a extensão preservada é convertida em créditos de carbono,
que deveriam corresponder à quantidade de gás-estufa não emitido por
desmatamento e são negociados com empresas e empreendimentos que precisam
abater suas próprias emissões. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 28/08/23