Em 2022, o Brasil se configurou como o sétimo maior exportador de
mel do mercado mundial. Registrando um aumento de 9,5% em comparação com 2021,
61 mil toneladas do produto foram produzidas em solo nacional em 2022, de
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O produto é o terceiro que mais sofre
adulterações em sua composição no mundo, atrás apenas do leite e do azeite de
oliva. São alterações que acabam prejudicando sua qualidade e
valor nutricional, além de abrir brechas para flutuações de preço, o que afeta o
desempenho dos méis brasileiros. Por isso, há uma demanda pelo desenvolvimento
de instrumentos que possam contribuir para garantir a qualidade e agregar valor
aos méis nacionais. Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na
Agricultura (CENA) da USP, em Piracicaba, construíram uma ferramenta que,
baseada em técnicas químicas, pode atestar os méis de abelhas nativas, além de
rastrear sua origem e espécie produtora, a fim de garantir sua autenticidade.
Para isso, a pesquisadora utilizou de uma Inteligência Artificial (IA) de
predição, que viabilizou o acesso a essas informações com uma acurácia de até
98%. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP – 20/12/23