12 janeiro 2024

Estado da madeira, estrangulamento da raiz e poda drástica podem ser usados para prever queda de árvores

Considerada um “hotspot” de queda de árvores na cidade de São Paulo, a região central concentra a maior proporção desse tipo de ocorrência em toda a capital. Entre os principais fatores associados ao problema e que podem ser usados como preditores estão o estado da madeira, o estrangulamento da raiz pelas calçadas e as podas drásticas. Esse resultado é parte de uma pesquisa recém-publicada na revista científica Urban Forestry & Urban Greening. Usou como base os dados de 456 árvores que caíram na área sob jurisdição da Administração Regional da Sé. Compreende oito bairros – Sé, República, Bom Retiro, Santa Cecília, Consolação, Bela Vista, Liberdade e Cambuci – que estão entre os mais antigos e verticalizados da capital. “Como a região central tem características muito semelhantes às de outros distritos na capital, entendemos que os resultados da pesquisa podem ser aplicados na cidade toda. Acredito que só conseguiremos resolver o problema da queda de árvores em São Paulo se houver um trabalho conjunto entre academia, governo e setor privado”, diz à Agência FAPESP o professor Giuliano Locosselli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP).   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP – 12/01/24