Dos trópicos à Península Antártica,
é possível encontrar plantas angiospermas – aquelas que são capazes de produzir
flores e frutos. E elas vão mais longe: são 90% da vida vegetal que conhecemos.
Em pesquisa produzida por cientistas do Royal Botanic Garden, Kew e recém-lançada na revista Nature,
pesquisadores apontam a criação de uma “árvore da vida” das angiospermas. Como
numa árvore genealógica, o projeto mapeou como as plantas estão relacionadas
através do sequenciamento e análise do DNA de mais de nove mil espécies,
identificando as mudanças que se acumularam ao longo dos anos. A pesquisa prevê
que a “árvore da vida” das angiospermas ajudará em “futuras tentativas de
identificar novas espécies, a refinar a classificação das plantas, a descobrir
novos compostos medicinais e a conservar plantas diante das mudanças climáticas
e da perda de biodiversidade”, relata José Rubens Pirani, professor e
pesquisador do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências (IB) da
USP. Esses aspectos se tornam viáveis porque a localização da planta no
esquema da “árvore da vida” permite predizer as suas propriedades. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP – 25/04/24