Um estudo divulgado em agosto na revista Journalism Practice, da
editora Taylor & Francis, revelou vieses na forma como repórteres de
ciência escolhem assuntos para abordar em suas reportagens que podem ter
impacto na percepção do público sobre a produção do conhecimento. O objetivo do
trabalho era mapear procedimentos utilizados por um grupo de 23 desses
jornalistas para identificar artigos divulgados nos chamados periódicos
predatórios – aqueles que publicam trabalhos de baixa qualidade, apenas em
troca de dinheiro – e compreender como os profissionais entrevistados decidem
se uma revista é ou não confiável como fonte de informação. A conclusão foi que
a maioria segue estratégias que poderiam ser classificadas mais como
conservadoras do que criteriosas.
Saiba mais. Fonte: Pesquisa
FAPESP – out. 2025