31 agosto 2017

Revistas da USP integram o Emerging Sources Citation Index da Web of Science

O Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da USP, vinculado ao Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP), promove ações que estimulam o aperfeiçoamento, a preservação e a profissionalização das publicações científicas periódicas editadas oficialmente por unidades, órgãos de integração e órgãos complementares da Universidade de São Paulo. Por meio da Comissão de Credenciamento do Programa, mantêm o apoio técnico e financeiro para que as Revistas USP alcancem a excelência científica e o reconhecimento nacional e internacional. Todas as revistas editadas pela USP e credenciadas pelo Programa estão disponíveis no Portal de Revistas da USPque garante o acesso aberto a textos completos de 170 títulos.

Atualmente, treze revistas editadas pela USP estão indexadas nas bases de dados emblemáticas da Web of Science, conforme apresentado na Tabela abaixo. Agora, seis revistas editadas pela USP foram adicionadas ao Emerging Sources Citation Index (ESCI), a mais nova base de dados da Web of Science. No total, são 19 revistas USP indexadas na Web of Science. 

Emerging Sources Citation Index (ESCI) foi lançado no final de 2015 pela Clarivate Analytics (anteriormente Thomson Reuters) destinado a reunir as revistas submetidas à avaliação para inclusão nas chamadas base de dados emblemáticas da Web of Science (Science Citation Index Expanded, Social Sciences Citation Index, Arts & Humanities Citation Index). Hoje, o ESCI reúne um conjunto de mais de 6.000 revistas de todas as áreas de conhecimento.

Todas as revistas submetidas para indexação na Web of Science são avaliadas inicialmente para o ESCI e, caso cumpram os requisitos, são incluídas posteriormente em seus índices principais. As revistas que integram o ESCI somente são aceitas após rigoroso processo de análise e seleção, cujos critérios incluem o fato de serem revistas revisadas por pares, seguirem práticas éticas de publicação, atenderem a requisitos técnicos, possuírem informações bibliográficas em inglês e forem recomendadas ou solicitadas pelo público acadêmico/científico de usuários da Base Web of Science. As revistas indexadas no ESCI podem optar por não ser consideradas para uma avaliação posterior, caso seus editores acreditem que precisam aprimorar o perfil de citação da revista antes da avaliação para os índices emblemáticos. Do mesmo modo, pode ser que revistas integrantes dos principais índices da Web of Science passem para o ESCI, caso a avaliação revele que não reúnem mais as todas as condições de cobertura desses índices. Confira a lista de Revistas da USP integrantes do ESCI.

Você sabia que pode consultar o conteúdo do Portal de Periódicos de qualquer lugar?

                               

Além do endereço eletrônico www.periodicos.capes.gov.br, a biblioteca virtual da CAPES conta com o aplicativo .periodicos., que permite o acesso por meio de smartphones e tablets. O recurso está disponível para IOS e Android, nas categorias Referência e Educação. 

No ar desde 2014, a plataforma móvel proporciona à comunidade acadêmica brasileira a realização de buscas rápidas por assunto, periódico, base e livro, todos com a funcionalidade de auto-preenchimento.

Desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o aplicativo permite o acesso remoto via Comunidade Acadêmica Federada (CAFe).

A ferramenta é uma ótima opção para o usuário realizar buscas em mais de 38 mil periódicos, 11 bases de patentes, 134 bases referenciais, mais de 280 mil e-books, enciclopédias, dicionários, teses, dissertações, bases de dados estatísticos normas técnicas, redes de e-prints, entre outros conteúdos.

É possível ainda entrar em websites referenciados pelos resultados de busca, além de ler e exportar os artigos em formato PDF.

São inúmeras possibilidades de pesquisa dentro do universo científico oferecido de forma rápida e prática.



Acervo do Portal de Periódicos inclui plataformas de Geologia

Entre os conteúdos da área estão a base de dados GeoScience World e os periódicos da Lyell Collection e da American Geophysical Union

Geologia é a ciência que estuda a origem, a história, a vida e a estrutura da Terra. Seguindo essa premissa, a área capta inúmeros desdobramentos, como infraestrutura, planejamento urbano, gestão ambiental e áreas técnicas específicas. O Portal de Periódicos viabiliza para a comunidade acadêmica brasileira a pesquisa e o aprofundamento de conhecimentos em cada categoria que envolve o segmento. O Brasil tem, de acordo com o Sistema de Informações Georreferenciadas da CAPES (GEOCAPES), 55 programas de pós-graduação voltados para as Geociências. A informação contempla cursos que incluem Geologia, Geofísica, Geoquímica, Clima e Ambiente, Recursos Hídricos, Ciências Geodésicas, Tecnologias da Geoinformação, entre outras categorias ligadas ao campo de atuação. Ter à disposição um amplo referencial bibliográfico é indispensável para pesquisadores  e para estudantes que buscam a especialização nesse âmbito. Pelo Portal de Periódicos, algumas  das opções são os conteúdos listados a seguir:

GeoScience World (GSW)
A base de dados GSW oferece pesquisa em artigos em textos completos e revisados por pares de mais de 40 periódicos de alto fator de impacto publicados por sociedades geocientíficas do mundo além de referências e resumos. É possível pesquisar, recuperar e baixar o texto  completo dos artigos. A coleção é atualizada continuamente com as edições mais recentes de cada publicação. Alguns periódicos de destaque são "Geology", "Journal of Sedimentary Research",  "PALAIOS" e "Petroleum Geoscience". O acesso ao conteúdo pode ser realizado pelas opções Buscar base ou Buscar periódico.

Geological Society of London (GSL) / Lyell Collection
Lançada em 2007 para comemorar os 200 anos  da Sociedade Geológica de Londres (Geological Society of London), a Coleção Lyell é composta  por mais de 10 títulos de revistas científicas da  sociedade e publicações especiais, além de periódicos publicados em nome de outras
sociedades. A coleção recebeu esse nome em homenagem a Charles Lyell, geólogo do século XIX cujo trabalho resultou na obra "Princípios da Geologia" e no estabelecimento  do princípio do uniformitarianismo. O acesso ao conteúdo deve ser feito por meio da opção Buscar base.

American Geophysical Union (AGU)
A AGU é uma sociedade mundial de Ciências  da Terra e do Espaço. Seu acervo conta com  um catálogo de mais de 600 livros eletrônicos.  Os e-books da AGU cobrem o espectro da  exploração espacial, do estudo do interior profundo da Terra e da atmosfera, assim como as causas das mudanças climáticas. Os e-books apresentam trabalhos de pesquisa importantes de cientistas de todo o mundo. Cada livro passa  por um processo de revisão por especialistas, com ênfase no rigor científico e na qualidade.  Para acessar as publicações, é preciso entrar na opção Buscar livro e selecionar o editor Wiley Online Library ou digitar o título da obra.


31 julho 2017

Webex sobre Web of Science 5.25


Tendo em vista a atualização da interface de pesquisa da Base de Dados Web of Science, informamos a realização de nova sessão de Webex, conforme detalhes a seguir. O treinamento é gratuito e será realizado em português. 

Webex WOS 5.25 - USP 
Data: dia 11 de agosto de 2017
Horário: 15 horas (horário de Brasília)
Ministrante: Deborah Assis Dias 

Para participar da sessão de treinamento, siga os seguintes passos:

1. Go to link: 
https://thomsonreuters.webex.com/thomsonreuters/k2/j.php?MTID=t28d60ac6382e3ae2b86e9ed40b1bdf54
2. Enter your name and email address
3. Enter the session password: usp
4. Click "Join Now".

Treinamento em InCites será realizado na USP de São Carlos

O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, a Biblioteca do ICMC e a Thomson Reuters/ Clarivate Analytics, convidam para o “Treinamento de Uso da Plataforma InCites” a ser realizado em São Carlos.
A Universidade de São Paulo mantém a assinatura da ferramenta InCites, que possibilita realizar estudos e análises da produção científica de interesse estratégico para a Universidade.
Visando potencializar a efetiva utilização do InCites, serão oferecidos treinamentos em computador para bibliotecários, docentes e funcionários de apoio à pesquisa da USP que atuam em áreas relacionadas à produção científica/atendimento ao docente-pesquisador e/ou responsáveis por análises de produção científica. O objetivo é capacitar para o uso dos principais recursos da plataforma, possibilitando ao participante realizar análises e elaborar relatórios de desempenho em pesquisa que atendam às demandas da sua Unidade.
Treinamento de Uso da Plataforma InCites para Apoio à Pesquisa
Data: 16 de agosto de 2017
Horário: 9h – 17h
Local: Laboratório de Informática do ICMC/USP
Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos – USP
Av. Trabalhador Sancarlense, São Carlos/SP
Ministrante: Sra. Deborah Dias (Clarivate Analytics)
Público alvo: funcionários de apoio à pesquisa, docentes e bibliotecários da USP
Inscrições: https://www.doity.com.br/incites-icmc-agos-2017
Conteúdo Programático: goo.gl/xKGgMJ

2ª Semana da Escrita Científica da ESALQ


Para promover uma visão holística aos pesquisadores e alunos de pós-graduação sobre o universo que envolve a redação científica, conscientizando-os sobre a importância de escrever artigos científicos de alto impacto, do ponto de vista da estrutura, linguagem e editoração, será realizada a 2ª Semana da Escrita Científica.

Período: de 7 a 11 de agosto de 2017. 

Local: Pavilhão de Engenharia. 

Os interessados podem se inscrever pelo site http://www.esalq.usp.br/biblioteca/semana-da-escrita-cientifica-2017/

A programação completa também pode ser consultada nesse site. As atividades deste evento são coordenadas pela Divisão de Biblioteca (DIBD).  Informações: 3429-4240 ramal 204.

28 julho 2017

Você conhece a trajetória do Portal de Periódicos da CAPES?

A biblioteca virtual vem ao longo dos anos ampliando  cada vez mais o apoio à educação, ciência e tecnologia

No ar há 17 anos, o Portal de Periódicos apresenta uma trajetória de crescimento.
Com o objetivo de promover o fortalecimento dos programas de pós-graduação por meio da disponibilização de conteúdo científico de alto nível, um ano após sua criação, contabilizava 72 instituições  participantes em 2001. Hoje, atinge a marca de 430 instituições que acessam o conteúdo assinado pela CAPES em todo o País.
Este é somente um dos indicadores que revelam a consolidação do Portal de Periódicos da CAPES como ferramenta essencial para as atividades de ensino e pesquisa no Brasil.
Atualmente o acervo é composto de: 

            ·  mais de 39.600 títulos de periódicos;
·  44 obras de referências (dicionários, enciclopédias,
·  compêndios, entre outros);
·  mais de 280.400 documentos eletrônicos (capítulos de livros,
·  relatórios, manuais, anais de congressos e conferências,
·  entre outros);
·  133 bases de referências e resumos;
·  64 plataformas de teses e dissertações;
·  66 bases de dados estatísticas;
·  11 bases de patentes;
·  14 bases de materiais audiovisuais (vídeos, atlas 3D e músicas);
·  2 bases de normas técnicas.

O Portal revolucionou o acesso ao acervo bibliográfico internacional e se consagrou como importante instrumento para a atividade científica, tecnológica e acadêmica, reunindo em um único espaço virtual as melhores publicações produzidas no mundo e possibilitando que a produção brasileira seja reconhecida internacionalmente.

Para ampliar a divulgação e facilitar o acesso, foram criados vários recursos ao longo do tempo. Entre as principais ferramentas estão: o aplicativo .periodicos., desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e disponível desde 2014 para os sistemas IOS e Android; e a capacitação online, oferecida desde 2016 com turmas de segunda a sexta-feira, ministradas por meio da plataforma de Conferência Web (MConf) da RNP.

“Quando ainda não se falava em acesso eletrônico a conteúdos acadêmicos e científicos, a CAPES foi visionária e passou a oferecer o serviço por meio do Portal de Periódicos. A partir daí, foi possível proporcionar a mesma oportunidade para estudantes de todas as instituições de ensino, sem limite de usuários simultâneos”, declara a coordenadora-geral do Portal, Elenara Almeida.

O próximo passo a favor do crescimento é ousado: o presidente da CAPES, Abílio Neves, assinou em março deste ano a carta de intenção do movimento Open Access 2020, colocando a agência entre as mais de 80 instituições no mundo que estão seguindo nessa direção.

“Estamos trabalhando pelo acesso aberto, que tem em foco o investimento nas publicações dos autores, ao invés do pagamento para acesso aos conteúdos. Estamos trabalhando em conjunto com entidades da Alemanha, da Califórnia e do Canadá para verificar como elas estão renegociando os contratos. Assim, vamos remodelar nossos acordos com uma nova ótica, como está sendo feito em diversas partes do mundo”, indica Elenara.


27 julho 2017

Iniciativa da USP quer identificar e preservar seus bens culturais

Documento reunirá diretrizes para a preservação e difusão dos patrimônios e práticas culturais da Universidade

Os estudantes da USP que já foram a uma Peruada talvez não saibam, mas a festa é um dos muitos patrimônios culturais da Universidade. O tradicional desfile de rua dos estudantes do curso de Direito é uma das várias manifestações dos bens imateriais da USP.
Quando se fala em patrimônio cultural de uma universidade, é comum a associação apenas com museus e bibliotecas, porém, manifestações de alunos, professores e funcionários consideradas tradicionais também podem se caracterizar como patrimônios.
A USP possui uma gigantesca variedade de bens culturais, como museus, acervos bibliográficos, edifícios, festas, hinos, atividades estudantis, entre outros. A professora Mônica Junqueira de Camargo, diretora do Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, afirma que ainda há pouco conhecimento dessa riqueza. “São mais de 20 bens tombados, acervos e coleções raríssimas e todo um conhecimento científico que é inerente à Universidade e nem sempre os docentes, alunos e funcionários se dão conta do patrimônio que têm.”
Pensando nisso, o CPC está elaborando a Carta Patrimonial da USP. Um documento com os objetivos, princípios, diretrizes e recomendações para a identificação, preservação, valorização e difusão dos bens culturais universitários.   Saiba mais: goo.gl/mEySEz

Qualis CAPES e os indicadores da pós-graduação

Um dos critérios utilizados para avaliar os programas de pós-graduação no Brasil é a produção científica de artigos em periódicos. Mais de 3 mil revistas científicas nacionais e internacionais são classificadas anualmente em 8 estratos (A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C) (saiba mais). A classificação leva em conta alguns parâmetros, dentre eles a importância relativa dos diferentes periódicos para as 48 áreas de avaliação da CAPES. A qual área pertence seu programa de pós-graduação? (saiba mais)
Dentre os indicadores avaliados nos programas de pós-graduação pertencestes a uma das 48 áreas de avaliação da CAPES estão: (i) número de artigos publicados nos estratos A1+A2+B1; (ii) quantidade de artigos em Equivalente A1, utilizado em algumas áreas. No cálculo do Equivalente A1 (Eq.A1) são considerados pesos para os diferentes estratos: A1=1,0; A2=0,85; B1=0,7; B2=0,55; B3=0,4; B4=0,25; B5=0,1; C=0.
Clique aqui para consultar o Qualis da revista antes da submissão.

25 julho 2017

Plataforma pode ajudar na gestão da pesquisa e pós-graduação

A proposta do Metrics Academy é integrar diferentes bases de dados de domínio público, tanto nacionais quanto internacionais
A Era Pós-Digital é marcada pelo fluxo e disponibilização de informações. O volume de dados gerados e acessíveis gratuitamente na internet vem transformando o mundo. Termos como: big data, escience, web service, science intelligence exploration e mobile government (Mgov) estão cada vez mais inseridos no dia-a-dia da pesquisa e pós-graduação. A busca pelo termo big data aumentou mais de 1.200,0% (13 vezes) nos últimos 10 anos e cerca de 15% nos últimos 3 anos, segundo pesquisa no Google Trends.  O desafio dos pós-graduandos e gestores educacionais em diferentes níveis administrativos é prospectar essas informações, filtra-las e organiza-las de forma útil. Nesse novo cenário o desafio já não é mais o big data, mas right data (selecionar e conectar os dados relevantes e representativos para diferentes situações).
É nesse contexto da Era Pós-Digital, marcado por verdadeiras tsunamis de metadados (informações para cadastro e indexação na internet de projetos, dissertações, teses, artigos e outros produtos), que surgi a plataforma Metrics Academy. A plataforma começou a ser desenvolvida em 2013 e o projeto inicial era chamado de Quale Metrics. O projeto é desenvolvido com equipe multidisciplinar e participação de pós-doutorandos da Unesp de Jaboticabal. A plataforma está on-line e pode ser acessada gratuitamente no endereço metrics.academy . A ideia não é concorrer com outras plataformas nacionais e internacionais, mas sim complementar, oferecendo uma alternativa aos pós-graduandos, professores e pesquisadores para acessar dados relevantes de forma simples e rápida. A maior disponibilização e acesso à ferramentas como essa na pós-graduação, pode impactar positivamente os pós-graduandos, permitindo uma experiência inovadora em sua formação, especialmente quanto ao planejamento estratégico e gestão com base em indicadores de ensino e pesquisa. A plataforma ainda está em desenvolvimento e tem sido desenvolvida com recursos próprios da equipe. A proposta do Metrics Academy é integrar diferentes bases de dados de domínio público, tanto nacionais quanto internacionais.
Inspirada no conceito de dados abertos, transparência e web service, a plataforma pode auxiliar alunos e gestores educacionais na avaliação de perfis e estruturação do DataCapes (Coleta CAPES), por exemplo. O objetivo do projeto é ajudar a garimpar essas informações em diferentes bases de dados abertos, prospectando e organizando informações relevantes.  Só na plataforma Lattes são mais de 190 mil currículos de graduandos, pós-graduandos, professores e pesquisadores. Em 2016 foram cadastradas mais de 80 mil dissertações e teses no banco da CAPES, muitas delas disponíveis integralmente (SDI-CAPES). Neste mesmo ano foram indexados cerca de 52 mil artigos brasileiros na base da Web of Science e mais de 60 mil na base Scopus, segundo portal SJR. Na Biblioteca Virtual da FAPESP foram catalogados cerca de 10 mil projetos entre bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado, auxílio à pesquisa e outras modalidades. Esses volume de informação da ciência nacional é gerado pelas mais de 500 instituições de ensino superior brasileiras, os mais de 5 mil programas de pós-graduação (Lato e Stricto Sensu), os mais de 36 mil grupos de pesquisa e as mais de 140 mil linhas de pesquisa.

O que é bibliometria?


A bibliometria é uma técnica para avaliação dos índices de produção e disseminação do conhecimento científico. A evolução tecnológica promoveu seus desdobramentos e aplicações em várias áreas desde o refinamento e complementação da revisão de literatura de TCCs, Dissertações ou Teses, até a prospecção de novos temas de pesquisa, planejamento de novas rotas tecnológicas e direcionamento estratégico de investimento em pesquisa  e desenvolvimento (P&D).
Leia na íntegra: goo.gl/CvVzXU

24 julho 2017

7 dicas para melhorar seus artigos *

A redação científica deve ser clara, sucinta e objetiva. O autor deve ir direto ao assunto. Procure basear seu texto no formato: sujeito-verbo-predicado; começo-meio-fim. Passe sua mensagem com o menor número possível de palavras.

1.  Procure escolher a revista correta para envio do seu artigo. Veja se o conteúdo está adequado para o escopo e o padrão de exigência da revista. Embora não seja o único indicativo de qualidade de uma revista, o fator de impacto reflete, de forma geral, o reconhecimento da comunidade científica ao periódico.
2.   Capriche no título do artigo. Um bom título atrai um maior número de leitores.
3.   A parte inicial do "Resumo" deve conter a importância do assunto e os objetivos dos autores. Na sequência, destaque os métodos utilizados e apresente os resultados, com realce para os mais originais e de maior importância.  
4.  Na "Introdução", mostre o estado atual da arte do assunto e destaque o que seu artigo vai contribuir para aumentar o nível de conhecimento no referido assunto. Não se esqueça de listar suas hipóteses. 
5.  Seja bem claro nas explicações dos materiais e métodos que utilizou. Explique os motivos de todas as escolhas que fez.
6.  O item "Resultados e Discussão" é o coração do artigo. Não repita no texto as informações que podem ser facilmente visualizadas em tabelas e figuras. Nesse item, o mais importante é explicar as causas dos resultados obtidos e confrontar com referências bibliográficas publicadas em revistas com política editorial seletiva. Discuta as relações causa-efeito. Por que seus resultados foram semelhantes aos de alguns autores? Por que foram diferentes de outros?
7.  Apresente suas conclusões com base nas hipóteses e nos objetivos. Uma dica é que seja igual o número de hipóteses, de objetivos e de conclusões.

Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni
Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da USP-ESALQ 

20 julho 2017

Especialistas discutem o que está sendo feito para coibir a má conduta científica

Agência FAPESP – O número de artigos científicos publicados mundialmente em revistas indexadas pelo PubMed na área de ciências biomédicas que tiveram que sofrer retratação por suspeita de fraude aumentou 10 vezes nas últimas quatro décadas, apontou um estudo publicado em 2012 na revista Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS), da Academia de Ciências dos Estados Unidos.
A quantidade de iniciativas lançadas por universidades, instituições de pesquisa, revistas científicas e agências de fomento em diferentes partes do mundo para coibir a má conduta científica, contudo, também tem aumentado nos últimos anos – o que demonstra que o sistema de produção do conhecimento tem se movido para coibir a má conduta científica.
Leia mais: goo.gl/Bicbaf   -   Código de Boas Práticas Científicas: goo.gl/tzrt27

19 julho 2017

Pós-doutorado em Ecologia Isotópica na USP com Bolsa da FAPESP

Agência FAPESP – O Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) abriu uma vaga de pós-doutorado para o Projeto Temático “Dimensões US-BIOTA-São Paulo: Integração das dimensões da biodiversidade microbiana através da mudança de uso da terra nas florestas tropicais”. Prazo de inscrição termina em 21 de julho de 2017.
A pesquisadora responsável pelo Temático – que se desenvolve no âmbito do acordo de cooperação com o programa Dimensions of Biodiversity da National Science Foundation – é Tsai Siu Mui e o pesquisador principal e supervisor é Plinio Barbosa de Camargo.
A pesquisa visa avaliar aspectos da produção de metano, medindo a taxa de produção ou a concentração de metano no solo. Em seguida, será verificado como essa taxa/concentração varia com a disponibilidade do substrato e as condições ambientais ou ao longo do tempo, para determinar a sensibilidade da produção de metano às mudanças.

18 julho 2017

Novas estratégias desfazem ambiguidades em referências bibliográficas

Cientistas da computação criam novas estratégias para desfazer ambiguidades em referências bibliográficas

Cientistas da computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) propuseram uma nova abordagem para enfrentar o problema da ambiguidade de assinaturas de autores científicos em referências bibliográficas, que faz com que a produção de um pesquisador ora seja confundida com a de colegas que adotam abreviação idêntica, ora seja difícil de agrupar e avaliar, porque o mesmo pesquisador utiliza assinaturas diferentes. Em um artigo publicado em maio na revista Scientometrics, a cientista da computação Janaina Gomide e seu orientador de doutorado Daniel Ratton Figueiredo, professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da UFRJ, mostraram a existência de comportamentos que se repetem entre os autores que usam várias assinaturas. Um deles é a mudança rara ou acidental da assinatura em algum dos papers publicados, uma espécie de ponto fora da curva causado por um erro ou descuido do autor ou da revista. Outro padrão é o do pesquisador que assina de uma maneira no começo da carreira e, a partir de certo momento, passa a assinar de outra forma, caso, por exemplo, de mulheres que mudam de sobrenome quando casam ou se separam. E, por fim, há um padrão mais difícil de detectar, o do pesquisador que assina de várias formas sem se preocupar com uma normatização de sua assinatura.                                           Leia mais: goo.gl/713eb4

Um novo vocabulário para retratação

Um dos temas discutidos na 5ª Conferência Mundial sobre Integridade Científica, realizada entre os dias 28 e 31 de maio em Amsterdã, na Holanda, foi a necessidade de criar alternativas ao conceito de retratação, que é o cancelamento de artigos científicos após a sua publicação devido à descoberta de fraudes ou erros. O principal argumento a favor da mudança é que, hoje, erros cometidos de boa-fé acabam confundidos com casos de fraude e são estigmatizados, merecendo, por isso, uma nomenclatura à parte.
Já existem experiências nesse sentido. O Embo Journal adotou o termo “retratação parcial” para casos em que um erro menor identificado no artigo não comprometa sua conclusão. Em 2015, a revista JAMA Psychiatry apresentou o conceito de “retratação e substituição”, para ensaios clínicos que apresentam erros generalizados, mas, uma vez corrigidos, ainda são relevantes. Em ambas as situações, o artigo não é removido da revista, mas ganha uma versão corrigida. Há propostas mais abrangentes. Virginia Barbour, professora da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, sugeriu em um artigo publicado em março no repositório bioRxiv a substituição do termo “retratação” por “alteração” – que seria acompanhado por uma das três seguintes categorias: não substancial, para erros menores, como de digitação; substancial, para o caso de haver erros em dados ou figuras, mas que não comprometem o trabalho como um todo; e completa, quando o artigo todo não é considerado confiável e precisa ser cancelado, corrigido e publicado novamente.

Universidades brasileiras contra o plágio

Campanhas, softwares e treinamento são utilizados por grandes instituições de ensino superior no país para coibir a cópia de trabalhos acadêmicos

Algumas das maiores universidades brasileiras se mobilizam para coibir o plágio em trabalhos acadêmicos de estudantes e professores. Em março, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) lançou uma campanha com peças publicitárias que exibem frases como “troquei seis por meia dúzia”, “aproveitei só um pedacinho do texto” e “só usei uma vez essa imagem”. “São expressões frequentemente utilizadas pelos alunos para justificar a prática. Adotamos uma linguagem simples e direta para mostrar aos estudantes que plágio é crime”, diz José Ricardo Bergmann, vice-reitor da PUC-Rio. Ele explica que o esforço da instituição não se restringirá aos cartazes. “Até o final do ano, serão realizados seminários e debates para esclarecer dúvidas a partir de casos concretos.” Para Bergmann, programas educativos devem ser o foco da estratégia para promover Universidades brasileiras contra o plágio Campanhas, softwares e treinamento são utilizados por grandes instituições de ensino superior no país para coibir a cópia de trabalhos acadêmicos a integridade científica, mas diz que é preciso se preparar para agir diante de problemas concretos. Ele ainda faz um alerta: “O plágio pode ser fruto de má-fé, mas muitas vezes ocorre por falta de preparo do aluno, que não sabe como fazer citações e referências nem compreende bem o conceito de autoria.”   Leia mais: goo.gl/Wk7hvR

17 julho 2017

IUPAC ratifica, no Brasil, quatro novos elementos químicos

Os quatro novos elementos da tabela periódica, nomeados no ano passado, foram ratificados no dia 13 de julho, durante o 46º Congresso Mundial de Química da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), que está sendo realizado na cidade de São Paulo desde o dia 9 de julho.

Os elementos 113, 115, 117 e 118 receberam os nomes de Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og), respectivamente, e estão alocados na sétima fila da tabela periódica desde janeiro de 2016.

A validação de novos elementos meses depois de serem descobertos é uma cerimônia padrão da IUPAC, porém, desta vez, a entidade deixou para fazer a ratificação no Brasil, durante a Assembleia Geral da IUPAC.  Saiba mais: goo.gl/4mYw7R

12 julho 2017

Integridade e prevenção do plágio

Turnitin
Como parte das ações de valorização da integridade acadêmica e de pesquisa, em fevereiro de 2017 a Universidade de São Paulo disponibilizou aos docentes dois serviços de identificação de similaridade de textos e ensino à distância da Plataforma Turnitin. Os serviços são oferecidos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (OriginalCheck) e Pró-Reitoria de Graduação (FeedBack Studio). 
O acesso à plataforma por docentes da pós-graduação e graduação da USP é feito mediante cadastro e login realizados previamente. Para mais informações, confira o Tutorial para Uso do Turnitin ou envie e-mail para integridade.academica@sibi.usp.br .

10 julho 2017

Campanha de adesão ao ORCiD continua na USP

ORCiD (Open Researcher and Contributor ID) é um identificador digital único e persistente, que distingue um acadêmico/pesquisador de outro e resolve o problema da ambiguidade e semelhança de nomes de autores e indivíduos, substituindo as variações de nome por um único código numérico, algo como "0000-0002-0123-208X.". Dessa forma, facilita o registro de informações e automatiza a atualização das publicações e produções (artigos, trabalhos, etc.).
Todo docente e pesquisador da USP deve ter seu registro ORCID autenticado. Acesse: http://www.sibi.usp.br/orcid/