10 setembro 2019

USP cria programa inédito voltado para doutores recém-titulados

Programa de Atração e Retenção de Talentos oferece ao pós-doutorando a oportunidade de desenvolver suas competências no ensino da graduação

A partir do próximo dia 9 de setembro, estão abertas as inscrições para os doutores recém-titulados, de todas as áreas do conhecimento, interessados em participar do Programa de Atração e Retenção de Talentos (Part) da USP. Trata-se de um projeto inédito da Universidade que tem como objetivo oferecer ao pós-doutorando a oportunidade de desenvolver suas competências e habilidades no ensino da graduação.
Os candidatos selecionados serão contratados como docentes da USP, por prazo determinado de um ano (prorrogável por mais 12 meses), na função de professor colaborador e com jornada de trabalho de oito horas semanais. O salário será de R$ 1.279,15, mais auxílio-alimentação no valor de R$ 870,00. Serão oferecidas 250 vagas.
“O programa tem como objetivo valorizar os doutores recém-titulados nas atividades voltadas para a sua formação com relação ao aspecto acadêmico, que está relacionada ao ensino de graduação”, afirma o vice-reitor da Universidade e coordenador do programa, Antonio Carlos Hernandes.
Podem se candidatar doutores que estejam regularmente inscritos no Programa de Pós-Doutorado da USP e que tenham obtido o título há menos de sete anos. O interessado deverá apresentar um projeto de pesquisa, avaliado e validado pela Comissão de Pesquisa de sua Unidade, Museu ou Instituto Especializado e que esteja em concordância com o projeto acadêmico institucional ou do Departamento.
Para Hernandes, “esse engajamento sempre foi uma demanda dos pós-doutorandos, para que pudessem ministrar e ser responsáveis por disciplinas de graduação. Esperamos que, por serem pessoas jovens, tenham uma interação com os alunos de maneira que tragam inovações, uma nova linguagem, uma nova maneira de atuar na formação de nossos estudantes de graduação”.
Atualmente, a USP possui cerca de 2.400 pós-doutorandos.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 7 de outubro no sistema corporativo da Universidade. A lista de documentos necessários está disponível no edital do programa.
A seleção será feita pelo Comitê Gestor do programa e divulgada no dia 8 de novembro no site da Pró-Reitoria de Pesquisa. A vigência do contrato terá início no dia 10 de janeiro de 2020.  
Fonte: Jornal da USP - 06/09/19

06 setembro 2019

Cadastre seu currículo no Lattes



ResearcherID Web of Science e Publons: o que mudou?


Recentemente, o ResearcherID Web of Science passou a ser hospedado pelo Publons. Publons é o novo ambiente em que você pode se beneficiar do ResearcherID aprimorado, adicionar suas publicações, rastrear suas citações e gerenciar seu registro da Web of Science.
Se você já tinha uma conta ResearcherID, faça login com suas credenciais usuais para ver seu perfil do ResearcherID no Publons. 
Use o Publons para rastrear suas publicações, métricas de citação, revisões de colegas e trabalho de edição de periódicos em um único perfil de fácil manutenção.
Todas as suas publicações, importadas instantaneamente da Web of Science, ORCiD ou seu gerenciador de referência bibliográfica (por exemplo, EndNote ou Mendeley).
Métricas de citação confiáveis, importadas automaticamente da Coleção Principal do Web of Science.
Correção da atribuição do autor, com seu ResearcherID exclusivo adicionado automaticamente às publicações que você reivindica nas coleções da Web of Science.
Sua revisão por pares verificada e histórico de edição de periódicos, fortalecidos por parcerias com milhares de periódicos acadêmicos.
Registro para download resume seu impacto acadêmico como autor, editor e revisor.
Leia mais.   Fonte: SIBiUSP

Sua Universidade tem ISNI ID? A USP tem!


À medida que os sistemas digitais de descoberta e distribuição de conteúdo crescem, aumenta também a necessidade de uma identificação inequívoca das pessoas e das partes interessadas (stakeholders) que trocam informações e conteúdos. Na cadeia de suprimentos de informações, incluindo a cadeia de publicações científicas, identificar corretamente pessoas, documentos e organizações tem sido um dos maiores desafios. 
Há uma crescente conscientização sobre a necessidade de utilizar identificadores únicos para troca de informações acadêmicas e científicas. O uso de identificadores comerciais para recursos como livros (International Standard Book Number – ISBN) e revistas (International Standard Serial Number – ISSN) há muito tempo se tornaram padrão e têm sido eficientes em gerenciar com sucesso a cadeia de suprimentos de materiais publicados. O Digital Object Identifier (DOI) é hoje o identificador digital de documentos mundialmente aceito. Pesquisadores utilizam identificadores digitais como ORCiD, ResearcherID, Scopus Author ID, Google ID e Lattes ID (Brasil). 
Do ponto de vista das Organizações, o imperativo de padronização e inequívoca identificação também é consenso e o International Standard Name Identifier (ISNI) é o padrão global certificado pela ISO 27729 para identificar organizações e indivíduos envolvidos com a cadeia de suprimentos de informação e mídia, bem como na cadeia de suprimentos científicos e acadêmicos (scholarly supply chain).  Saiba mais.  Fonte: SIBiUSP

                                     Confira a USP Multi no site: http://uspmulti.prp.usp.br/

                                    
                                        Confira o Ciência USP no site: http://ciencia.usp.br/

Deposite seu trabalho no Repositório da Produção USP

A Universidade de São Paulo (USP) está alinhada ao movimento mundial do Acesso Aberto. Todos os docentes, pesquisadores, alunos e funcionários da Universidade são encorajados a depositar uma cópia de suas publicações no Repositório da Produção Intelectual da USP.
Preencha o Formulário online para ter seus artigos, trabalhos e outras publicações disponíveis, mais visíveis 
e acessíveis. Em caso de dúvida, entre em contato com
o HelpDesk Acesso Aberto USPatendimento@sibi.usp.br.  
Fonte: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica - 04/09/19


USP cria a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica

GABINETE DO REITOR
Resolução USP-7.791, de 27-8-2019
Cria a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica, e dá outras providências

O Reitor da Universidade de São Paulo, com fundamento no artigo 42, IX, do Estatuto, de acordo com o deliberado pela Comissão de Legislação e Recursos, em sessão de 14-8-2019, e pela Comissão de Orçamento e Patrimônio, em sessão de 20-8-2019, e considerando a importância da modernização da Universidade, frente a um ambiente universitário mais complexo e de atividades de pesquisa em constante transformação, por meio do desenvolvimento de um novo modelo conceitual de gestão da informação acadêmica capaz de contribuir: 
– para a excelência da docência e do ensino de graduação e pós-graduação, utilizando-se da gestão integrada, compartilhamento de espaços e coleções, racionalização de serviços e produtos; e 
– para excelência da pesquisa e visibilidade da produção científica, por intermédio da efetiva comunicação acadêmica (scholarly communication), baixa a seguinte Resolução:
Artigo 1º – Fica criada a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA), junto ao Gabinete do Reitor.
Artigo 2º – A AGUIA contará com um Conselho Superior, cuja composição e atribuições serão definidas em seu respectivo Regimento.
Artigo 3º – Haverá um Presidente da AGUIA, a quem competirá a gestão das ações da Agência, a execução do plano estratégico e dos programas estabelecidos pelo Conselho Superior e a articulação de ações voltadas ao compartilhamento, desenvolvimento e inovação de parcerias, convênios e contratos voltados à gestão da informação, com instituições internas e externas, públicas ou privadas.
§ 1º – Em suas faltas e impedimentos, o Presidente da AGUIA será substituído pelo Vice-Presidente da Agência.
§ 2º – O Presidente e o Vice-Presidente da AGUIA serão indicados pelo Reitor dentre os docentes da Universidade de São Paulo.
Artigo 4º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução 2.226, de 8-7-1981, a Resolução 2.294, de 8-10-1981, a Portaria GR-1.790, de 3-5-1985, a Portaria GR-1.819, de 25-6-1985, a Portaria GR-1.829, de 4-7-1985, e a Portaria GR-1.984, de 14-3-1986 (Proc. 2019.1.13755.1.3), e ressalvadas as disposições transitórias.
Disposições Transitórias
Artigo 1º – O Reitor designará Comissão Especial para elaborar a minuta do Regimento da AGUIA, a ser apreciada pelos Colegiados competentes da Universidade.
Artigo 2º – Até a implantação da estrutura organizacional da AGUIA, permanecem aplicáveis as competências e atividades desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo, ficando subordinadas hierarquicamente à AGUIA.   

Fonte: Universidade de São Paulo - 28/08/19

O impacto da circulação de cérebros

Em comparação com outros países, o Brasil tem um número modesto de cientistas no exterior e não dispõe de políticas para aproveitar a experiência deles


No Brasil, sobretudo em períodos de desaceleração econômica, é comum que se levantem os riscos de perder talentos científicos para as nações mais desenvolvidas e comprometer a capacidade do país de retomar o caminho do desenvolvimento. Embora não existam levantamentos precisos sobre o êxodo de pesquisadores, as informações disponíveis mostram que o deslocamento de cientistas brasileiros para o exterior sempre foi modesto em comparação com o que acontece em outras nações — e, da mesma forma, não há sinais de que esteja atingindo níveis superiores à média por conta da crise de financiamento da ciência iniciada há cinco anos. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicados em 2017 no relatório Science Technology and Industry Scoreboard, indicam que em anos recentes o Brasil manteve um fluxo equilibrado de cientistas com outros países, chegando a se mostrar um polo de atração de talentos.
A OCDE esquadrinhou milhões de artigos científicos publicados entre 2006 e 2016 e armazenados na base de dados Scopus, e analisou a trajetória de seus autores. Debruçou-se especialmente sobre aqueles que, quando informaram as instituições a que pertenciam, demonstraram ter mudado de país ao menos uma vez nesse intervalo de tempo. O resultado é que o fluxo de entrada e saída de pesquisadores permaneceu baixo e estável no Brasil.  Leia mais.  
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP - setembro 2019

15 universidades públicas produzem 60% da ciência brasileira

Relatório da empresa Clarivate Analytics traça cenário da produção científica nacional entre 2013 e 2018. 

Quinze universidades — todas elas públicas — produzem mais da metade da ciência brasileira, segundo um relatório preparado pela empresa Clarivate Analytics e divulgado nesta semana, em Brasília. As três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) encabeçam a lista, com mais de 100 mil trabalhos científicos publicados no período de seis anos contemplado pelo estudo (2013-2018).
As outras 12 instituições são 11 universidades federais e 1 estadual, do Rio de Janeiro. Juntas, essas 15 universidades são responsáveis por mais de 60% do conhecimento científico produzido no País, segundo o relatório. O levantamento foi feito a pedido da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação (MEC). Veja a íntegra do relatório aqui: Research in Brazil: Funding Excellence
Leia mais Fonte: Jornal da USP - 05/09/19

05 setembro 2019

Escolha o melhor formato para apresentar seus dados de pesquisa: tabelas, figuras e texto


Um dos aspectos mais difíceis da preparação de manuscritos de pesquisa é decidir se suas descobertas devem ser apresentadas através de tabelas, figuras ou texto. As dicas listadas abaixo ajudarão você a tomar uma decisão mais informada:

 Use uma tabela para:
: : Mostrar muitos dados e valores numéricos precisos em um espaço pequeno
: : Comparar / contrastar valores ou características de itens relacionados ou que compartilham várias características ou variáveis
: : Mostrar a presença ou ausência de características específicas
Use uma figura para:
: : Mostrar tendências, padrões e relacionamentos entre e entre conjuntos de dados, quando a tendência é mais importante que os valores precisos dos dados
: : Resumir os resultados de sua pesquisa
: : Explicar visualmente uma sequência de eventos, fenômenos, características ou características geográficas
Use texto quando:
: : Os dados que você pretende apresentar não são relevantes para as principais conclusões do seu estudo
: : Os dados não são muito complexos ou grandes e podem ser facilmente incorporados ao seu manuscrito
: : Seus dados, se apresentados como uma tabela, justificariam apenas 1 ou 2 colunas.
Depois de selecionar o formato apropriado para a apresentação dos dados, o próximo passo é garantir que as tabelas e / ou figuras em seu trabalho de pesquisa sejam visualmente atraentes e apresentem seus dados de maneira clara, concisa e eficaz.

04 setembro 2019

Pró-Reitoria de Pesquisa concederá apoio financeiro a novos docentes

Iniciativa prevê recursos de R$ 15 mil para auxiliar o professor no desenvolvimento de sua pesquisa


Os professores recém-contratados pela Universidade poderão receber apoio financeiro para desenvolver seus projetos de pesquisa. O Programa de Apoio aos Novos Docentes da USP, iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), prevê o auxílio de R$ 15 mil, pago via remanejamento orçamentário às unidades, com o objetivo de proporcionar a esses profissionais as condições iniciais para o estabelecimento de uma estrutura de pesquisa.
O professor deve utilizar os recursos para compra de material permanente e de consumo, pagamento de serviços de terceiros, diárias e passagens para o docente ou para seus alunos de iniciação científica e pós-graduação.
“A contratação de novos docentes é essencial para a continuidade da excelência em pesquisas na Universidade. A formação de novas lideranças deve sempre ser incentivada e as necessidades iniciais de um recém-contratado devem ser reconhecidas”, destaca o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto.
A Pró-Reitoria concederá esse auxílio a docentes contratados a partir de 23 de agosto de 2018. Professores em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), contratados a partir de 1º de janeiro de 2018, que não tenham submetido sua solicitação no edital de 2018 do programa, também são elegíveis.
Para se inscrever, os docentes devem enviar, até o dia 11 de outubro, um resumo descritivo de seu projeto de pesquisa, com a publicação de sua contratação no Diário Oficial do Estado de São Paulo e a declaração de anuência da Comissão de Pesquisa de sua unidade.
Os documentos devem ser enviados para a PRP, onde as propostas serão analisadas por uma comissão formada especificamente para esse fim.  Fonte: Jornal da USP - 02/09/19

O quão aberta é sua publicação?








Proposta orçamentária acaba com fomento à pesquisa do CNPq

Os valores propostos para 2020 são apenas simbólicos — se aprovado dessa forma, o orçamento aniquilará a capacidade do CNPq de fomentar a pesquisa científica no Brasil

O orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) destinado ao financiamento de atividades de pesquisa deve sofrer um corte de 87% em 2020, segundo a proposta de orçamento elaborada pelo governo federal e enviada ao Congresso na última sexta-feira, 30 de agosto. O valor previsto para atividades de fomento no orçamento da agência é de apenas R$ 16,5 milhões, contra os R$ 127 milhões neste ano — já considerado um valor largamente insuficiente para a manutenção das atividades mínimas de pesquisa científica no País.
Para se ter uma ideia, em anos anteriores, só a Chamada Universal do CNPq — um dos editais mais tradicionais e importantes da ciência brasileira — costumava distribuir R$ 200 milhões anualmente para centenas de projetos. E esse era apenas um dos muitos editais lançados pelo CNPq e outras agências de fomento para irrigar a produção de ciência e tecnologia em milhares de laboratórios em todo o País; vários dos quais já deixaram de ser lançados ou estão sendo pagos com atraso nos últimos anos, por falta de recursos.  Leia maisFonte: Jornal da USP - 03/09/19

03 setembro 2019

Tudo num clique: a vida na era dos apps



É tipo uma lâmpada mágica moderna: com um smartphone na mão, é só clicar ou falar com a telinha para comprar e receber praticamente qualquer coisa onde estiver, decidir em que rua virar — ou se é mais negócio ir pedalando — e até saber a hora de parar e meditar. O G1 reúne histórias de quem resolve a vida com os aplicativos ou tira sua renda por meio deles.
Lembra de 2014, o ano de "Beijinho no ombro" e do 7 a 1? Também foi naquela época que o brasileiro comprou smartphones como nunca e que aplicativos hoje populares, como o Uber, surgiram ou se consolidaram no país.
De lá para cá, o percentual de usuários da internet que se conectam pelo celular saltou de 76% para 97% — ou 123 milhões de pessoas. E o brasileiro passa, em média, 3 horas por dia nos apps.      Leia maisFonte: G1 - 03/09/19



Google Docs usado como chat? Sim, isso é cada vez mais comum

Jovens americanos recorrem a programa de edição de texto no ambiente escolar e substituem aplicativos de mensagens instantâneas

O Google Docs é um dos processadores de texto mais usados no mundo. O programa, que pode ser acessado em qualquer computador ou dispositivo móvel com conexão de internet, permite que mais de uma pessoa acesse um documento, possibilitando uma redação ou edição conjunta. Ou seja, é possível que várias pessoas escrevam no mesmo documento ao mesmo tempo. Nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, essa funcionalidade se tornou popular entre os jovens, que passaram a usar o Google Docs como aplicativo de conversa.
“Conversar pelo WhatsApp, Facebook ou qualquer outra rede social virou algo chato! O melhor jeito de conversar é através do Google Docs”, escreveu Simran Singh, uma universitária indiana, no Twitter. A comunicação entre alunos na sala de aula não é algo novo. No passado, os “bilhetinhos” eram comuns. Com o avanço do desenvolvimento da tecnologia pessoal, novas formas de se criar conversas para além do tópico estudado foram sendo integradas ao ambiente escolar.  Leia mais.   Fonte: Nexo - 03/09/19