25 outubro 2019

Capes e China celebram parceria científica inédita

Está previsto o intercâmbio acadêmico, educacional e científico entre professores, pesquisadores e pós-doutorandos de instituições brasileiras e chinesas


A Capes assina nesta sexta-feira, 25, um acordo de colaboração internacional com a National Natural Science Foundation of China (NSFC), agência de fomento à pesquisa e inovação chinesa. 
O convênio é um dos frutos da missão do presidente Jair Bolsonaro naquele país. Esta é a primeira parceria de cooperação acadêmica com a China. Além da assinatura do Memorando de Entendimento, Anderson Correia, presidente da Coordenação, fará uma visita técnica à sede da NSFC.
Pelo memorando, está previsto o intercâmbio acadêmico, educacional e científico entre professores, pesquisadores e pós-doutorandos de instituições brasileiras e chinesas. Também serão apoiados a realização de seminários, workshops e conferências. A parceria prioriza o desenvolvimento de pesquisas em áreas relacionadas a educação.
Com a assinatura do Memorando de Entendimento entre a Capes e o NFSC, será possível uma maior aproximação entre as universidades brasileiras e chinesas, fortalecendo redes de pesquisa internacional. Pelo Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt), 11 instituições brasileiras têm projetos com 18 universidades chinesas.
A Capes e a NSFC anunciarão um novo edital para projetos estratégicos em 90 dias, com recursos brasileiros e chineses, focando, inicialmente, em áreas como Ciências da Vida, Biodiversidade e Engenharias. “Além de promover projetos conjuntos, devemos incentivar cátedras nas universidades dos dois países, facilitando a permanência de professores de alto nível nas melhores instituições de ensino e pesquisa”, ressalta Anderson Correia.  Fonte: CAPES - 25/10/19

Chrome agora pode avisar se a sua senha vazou na internet; saiba como ativar

O Google lançou a versão 78 do navegador Chrome e, entre as novidades, o programa agora pode verificar as senhas digitadas 
na web e informar o usuário caso alguma delas já tenha aparecido 
em vazamentos de dados. Nesses casos, o navegador recomendará 
a troca da senha.
Um vazamento de dados ocorre quando um serviço on-line ou aplicativo é atacado por hackers ou deixa os dados de seus usuários expostos na web. Essas informações depois são comercializadas no submundo da rede e aproveitadas por hakers para a realização de ataques.
Senhas vazadas precisam ser trocadas, mas nem sempre é possível lembrar qual senha era usada em cada serviço que foi atacado. Em muitos casos, vazamentos de senhas nem identificam a origem dos dados. Com os alertas no navegador, o usuário é informado do problema assim que uma senha vulnerável for usada.
O recurso foi inicialmente apresentado em uma extensão para o Chrome chamada "Check-up de senha". Como o recurso no navegador ainda está em fase de testes, a extensão ainda é a maneira preferida para receber esses alertas. Ela pode ser baixada na loja oficial de extensões do Chrome.
Apesar de terem a mesma função, o alerta interno do navegador é diferente do alerta exibido pela extensão, que traz uma janela vermelha no canto da tela. O navegador, por sua vez, abre uma janela no centro da tela — e a cor respeitará o tema do sistema operacional (claro ou escuro).
Segundo o Google, a ferramenta consulta um banco de dados com mais de quatro bilhões de registros. Essa consulta é realizada de uma maneira que protege a privacidade do usuário e impede abusos — ou seja, um hacker não pode roubar as senhas que o Google reuniu para gerar esses alertas.
Caso as senhas sejam salvas e sincronizadas na conta Google, o Gerenciador de senhas do Google também pode informar se há alguma senha insegura em uso.  Fonte: G1 - 25/10/19

Semana Internacional do Acesso Aberto na USP


“A Universidade e a Ciência Aberta” é o tema da Semana Internacional do Acesso Aberto 2019 na USP.  A Semana acontece de 21 a 27 de outubro de 2019 em diversas partes do mundo e também na USP.  Destaque para o II Encontro sobre Ciência Aberta, que será realizado no dia 25 de outubro, sexta-feira.  
Em consonância com as tendências internacionais, a Universidade de São Paulo (USP) tem investido muito em direção à Ciência Aberta, a começar pela promoção do acesso aberto à produção intelectual e dados científicos abertos, boas práticas de pesquisa, integridade, reprodutibilidade e transparência. Nesse sentido, tem promovido diversos eventos e atividades, bem como tem disponibilizado orientações e informações, por meio da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA). 

                                                                            Sobre o evento   |    Edital



24 outubro 2019

USP, Unicamp e Unesp fixam novas métricas de desempenho acadêmico

As três universidades estaduais paulistas se uniram para desenvolver novas métricas de avaliação de desempenho
e comparações internacionais. A ideia é criar um sistema digital de uso comum, mantido pelos escritórios responsáveis pela gestão de indicadores das três universidades. O sistema poderá avaliar com maior precisão não só o desempenho, mas também impacto socioeconômico, cultural e ambiental das universidades públicas.
A cooperação entre Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) tem o objetivo de tornar as métricas de desempenho interoperáveis, com auditoria prévia dos indicadores enviados para comparações internacionais.
A iniciativa tem apoio da FAPESP, no âmbito do projeto “Indicadores de desempenho nas universidades estaduais paulistas”, vinculado ao Programa de Pesquisa em Políticas Públicas
e renovado até o ano de 2022.
A USP, por exemplo, já implantou um novo escritório para a gestão de indicadores e está promovendo mudanças nos sistemas tecnológicos de captação e disseminação de dados. 
A Unicamp está reformando estruturas internas, com o objetivo de gerar dados que possam ser usados em seu planejamento estratégico. Já a Unesp implementa um plano multidisciplinar e de longo prazo para analisar as relações possíveis entre o desempenho acadêmico e as tendências evidenciadas pelos rankings.  Leia mais.   Fonte: Agência FAPESP - 24/10/19

Entenda a importância das redes sociais na divulgação científica

As redes sociais são fortes disseminadoras de informação, já que transmitem diversos conteúdos com agilidade. Segundo relatório da We Are Social e da Hootsuite, os brasileiros passam em média 9 horas por dia nas redes sociais. Sabendo da força que esses canais têm na vida sociedade, alguns pesquisadores e sites da área científica e acadêmica estão utilizando isso a favor para divulgação científica.
Em entrevista dada a revista eletrônica Com Ciência, Mariluce Moura, jornalista e criadora da revista Pesquisa Fapesp: “As redes sociais são um espaço fundamental de divulgação científica. E que deve ser, a todo momento, experimentado, com novas formas”. 
Elas podem ser usadas de diversas formas, com textos, vídeos, imagens, deixando a ciência 
mais atraente.
Algumas ferramentas como a hashtag, o símbolo #, contribuem para fortalecer o trabalho dos pesquisadores e mostrar para a sociedade a importância de estudos científicos. Como é o caso da hashtag #MinhaCiênciaEmUmTweet, que viralizou nas redes sociais no final de outubro de 2017.
Twitter, Facebook, Youtube e Instragram estão sendo utilizados por vários pesquisadores para alcançar um número maior de pessoas e levar até elas pesquisas e descobertas de forma mais acessível. Como é o caso da Nasa, que tem uma legião de seguidores nas redes sociais acompanhando o trabalho da agência. Outro exemplo é Elise Andrew, bióloga britânica criadora da página "I love Science" no Facebook. Hoje a página da bióloga já alcançou mais de 25 milhões de seguidores e publica diariamente vídeos, pesquisas e artigos sobre diversas áreas da ciência.
Utilizar as redes sociais para a divulgação cientifica é uma forma de alcançar mais pessoas e fazer com que os pesquisadores e seus trabalhos ganhem mais visibilidade.
Fonte: Periódicos de Minas - out. 2019

Acesso aberto - refletindo sobre a jornada 15 anos depois

Fonte: Elsevier

MathSciNet é opção de pesquisa em ciências matemáticas

O recurso é a versão eletrônica do tradicional periódico Mathematical Reviews e oferece acesso a um banco de dados de revisões, resumos e informações bibliográficas da literatura da área

O Brasil produz 2,4% de toda pesquisa matemática mundial, segundo o dossiê Matemática Brasileira, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O documento foi divulgado em 2018, na ocasião em que o país se candidatou – com sucesso – ao Grupo 5 da União Matemática Internacional. 
A trajetória do país na área mostra uma evolução crescente e profissionais cada vez mais engajados, agregando valor à produção científica nacional e colaborando expressivamente com a ciência global.
Entre a ampla variedade de conteúdo abrigado pelo Portal de Periódicos da CAPES, os usuários ligados às Ciências Exatas encontram a base de dados referencial MathSciNet, da American Mathematical Society (AMS). Trata-se da versão eletrônica do periódico Mathematical Reviews que oferece acesso a um banco de dados de revisões, resumos e informações bibliográficas de fácil pesquisa para grande parte da literatura em ciências matemáticas.  
Leia mais.  
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 23/10/19

Google apresenta computador quântico

Pesquisadores do Google  afirmaram ter atingido um feito histórico para a computação quântica, definido como a "supremacia quântica".
Segundo eles, o Sycamore, chip de computação quântica da empresa, conseguiu solucionar em 200 segundos um problema que levaria milhares de anos para ser resolvido por computadores tradicionais. A tarefa escolhida pelo Google era checar os resultados de um gerador quântico de números randômicos — uma tarefa que tem poucas aplicações práticas.
De acordo com o Google, este é um "momento de possibilidade" e pode ser comparado com a construção do primeiro foguete que deixou a gravidade da Terra e foi para o espaço. "A computação quântica nos dá a chance de alcançar diversas aplicações práticas e melhorar o mundo de maneiras que a computação clássica não permitiria sozinha", diz Sundar Pichai, presidente do Google.
A partir deste marco, será possível projetar baterias mais eficientes, além de produzir fertilizantes utilizando menos energia e medicamentos mais eficazes.  Leia maisFonte: G1 - 23/10/19

23 outubro 2019

Avaliação de pós-graduação passará a incluir impacto social e interação regional

Modelo será implementado em 2021; indicadores ainda são desafio para estudos, iniciados em 2017


O novo sistema de avaliação de pós-graduação no Brasil vai ampliar a análise de indicadores e passará a focar fatores como impacto social, interação com o setor produtivo regional e a vocação 
de cada programa. A própria escala de notas atribuída aos cursos deve ser alterada.
O governo Jair Bolsonaro (PSL) planeja ter o novo modelo até o fim de 2020, para que a implementação ocorra no próximo ciclo de avaliação, que começa em 2021 — o ciclo é realizado 
a cada quatro anos, com acompanhamentos periódicos. 
O objetivo da reformulação é, segundo a Capes, garantir um acompanhamento que reflita um panorama mais amplo dos pontos fortes e áreas em que há necessidade de melhoria de cada programa.
O novo sistema trará indicadores em cinco dimensões: transferência de conhecimento, internacionalização, impacto na sociedade, formação e pesquisa.
A Capes ainda analisa quais serão os indicadores de cada dimensão, mas devem compor esse sistema, por exemplo, informações de pesquisas com engajamento regional, evolução salarial do egresso, criação de empresas e projetos de extensão universitária.
O próprio sistema de notas será alterado. Em vez de ter um conceito único por programa, haverá uma nota para cada uma das cinco dimensões.
Atualmente, a escala de notas vai de 1 a 7. Para funcionar, programas precisam receber conceito mínimo 3. Essa avaliação norteia a priorização de concessão de bolsas e também a autorização de funcionamento dos cursos. 
O país tem 4.591 programas de pós-graduação. Um terço tem nota 3, metade deles recebe notas 4 e 5, e 11%, 6 e 7. Essa escala de notas deve ser alterada. Estuda-se uma escala que vá até 5. 
Leia mais.  Fonte: Folha de S. Paulo - 23/10/2019

Associação Europeia de Universidades lança relatório sobre avaliação de pesquisa na transição para a Ciência Aberta

Associação Européia de Universidades (EUA) apresentou
as conclusões de um estudo  publicado ontem (22 de outubro de 2019) sobre “Avaliação da pesquisa na transição para a ciência aberta” – Research Assessment in the Transition to Open Science.
O relatório contém os resultados da pesquisa da EUA em 2019 sobre avaliação da pesquisa, acesso aberto e ciência aberta. Pela primeira vez, reúne e compartilha uma visão abrangente das abordagens de avaliação de pesquisa de 260 universidades europeias. Também explora por que e como as instituições estão revisando suas práticas de avaliação e tem como objetivo informar e fortalecer a discussão. Esta matéria é uma tradução livre com pontos destacados da obra.
No momento, a Associação Européia de Universidades (EUA), que representa 800 universidades em 48 países, trabalha em quatro prioridades relacionadas à transição para a Ciência Aberta.
1º) Promove políticas institucionais e europeias de acesso aberto para publicações e dados de pesquisa. Pesquisas mostraram que em 2018, 62% das universidades europeias possuíam uma política de acesso aberto para publicações de pesquisa, e apenas 13% possuíam uma política de acesso aberto para dados de pesquisa.
2º) Trabalha para alcançar mais transparência e maior sustentabilidade no sistema de publicações acadêmicas. Um exercício de mapeamento de 2018 mostrou que pelo menos 1,025 bilhões de euros são gastos todos os anos em grandes acordos com editores acadêmicos.
3º) Contribui para o desenvolvimento e implementação da infraestrutura de Ciência Aberta. É parceira de um projeto europeu para tornar os dados de pesquisa Localizáveis, Acessíveis, Interoperáveis e Reutilizáveis (FAIR) no âmbito da European Open Science Cloud (EOSC), e em ajudar as universidades a criar uma cultura de pesquisa FAIR.
4º) Aumenta a conscientização e ajuda as universidades a revisar sua abordagem de avaliação de pesquisas em direção à transição para a ciência aberta.   Fonte: AGUIA-USP - 22/10/2019

Comunicado sobre instabilidades na BDPI e BDTA

Em virtudes das inúmeras solicitações recebidas, nas últimas semanas iniciamos um amplo processo de ajustes na Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) e na Biblioteca Digital de Trabalhos Acadêmicos (BDTA, ainda 
em desenvolvimento). Os ajustes têm por objetivo o aprimoramento da experiência do usuário, a melhoria do desempenho e uma maior garantia da segurança da informação, buscando evitar a necessidade – presente e futura – de retrabalho por parte dos profissionais que alimentam esses sistemas.
As mudanças que ora estão sendo implantadas, ainda que para aprimorar o trabalho já realizado ao longo dos últimos anos, são significativas e podem implicar em períodos de indisponibilidade – principalmente do que tange à BDTA. Adicionalmente, instabilidades poderão ocorrer, como impossibilidade de enviar arquivos ou mesmo o aparente “desaparecimento” de registros.
Ressalte-se que essas falhas são relativas ao processo necessário para a atualização e demais ajustes do sistema, e não têm impacto nos registros feitos pelo sistema Dedalus. Assim que a nova interface e a nova infraestrutura estiverem estabilizadas, as operações devem voltar ao normal e todos os registros já cadastrados devem voltar a ser exibidos.
Nossa equipe está empenhada para que esses problemas sejam solucionados com a 
maior rapidez possível.   Fonte: AGUIA-USP - 22/10/2019


Infográfico sobre gestão de dados de pesquisa

Fonte: AGUIA-USP - outubro 2019

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