13 janeiro 2020

08 janeiro 2020

CAPES divulga relatórios para melhorar a avaliação de Programas de Pós-Graduação (PPGs)

A CAPES publicou nesta terça-feira, 7, o relatório final de três Grupos de Trabalho (GT) para aperfeiçoar o aprimoramento da avaliação da pós-graduação. Os estudos divulgados abordam os temas: Impacto e Relevância Econômica e Social, Internacionalização e Inovação e Transferência de Conhecimento.
Coordenados pela Diretoria de Avaliação, os relatórios fazem parte de uma série de estudos da CAPES para implementar o formato de avaliação multidimensional a partir de 2021.
Impacto e Relevância
O GT sobre Impacto e Relevância Econômica e Social analisou conceitos para propor indicadores para o sistema de avaliação. O trabalho foi estruturado em sete etapas e teve a participação de especialistas convidados. Ao longo do processo, coordenadores das 49 áreas de avaliação responderam a um questionário para ajudar a desenvolver o estudo.
Internacionalização
Os trabalhos sobre Internacionalização tiveram como objetivo definir, de maneira uniforme, conceitos, variáveis e indicadores para os programas de pós-graduação (PPGs) de todas as áreas de avaliação. O GT sugere que essas áreas adotem quatro dimensões gerais de Internacionalização relacionadas à formação de pós-graduação: pesquisa, mobilidade e atuação acadêmica, produção intelectual e condições institucionais.
Transferência de Conhecimento
O grupo de trabalho sobre Inovação e Transferência de Conhecimento avaliou o conhecimento produzido, organizado e levantado no âmbito dos PPGs, e que, efetivamente, foi transferido para a sociedade. O grupo usou como base 21 produtos técnicos identificados pelo GT de Produtos Técnicos. Um glossário com definições no campo da inovação, tecnologia e empreendedorismo foi criado. No contexto da transferência de conhecimento, o grupo elaborou uma classificação dos produtos técnicos relevantes para as 49 áreas de avaliação.
Ao todo, nove grupos de trabalho foram criados para desenvolver estudos e proposições para aprimorar o processo e instrumentos relacionados à avaliação da pós-graduação. Confira os relatórios aqui.  Fonte: CCS/CAPES - 07/01/20

Como é a técnica pomodoro?

Esta técnica foi desenvolvida no final dos anos 1980 pelo italiano Francesco Cirillo, que procurava uma maneira de aumentar sua produtividade nos estudos durante os primeiros anos de sua vida universitária. Para isso, utilizou um timer de cozinha para organizar suas atividades. A palavra italiana “pomodoro” significa tomate. A fruta faz alusão ao tempo destinado a cada tarefa. Cada “pomodoro” é dividido em quatro partes (“pomodori”, plural de pomodoro em italiano) e cada parte equivale a 30 minutos.


06 janeiro 2020

Relatório destaca a pesquisa no Brasil, a colaboração internacional e o Programa Capes PrInt

Relatório Research in Brazil towards International Collaboration (2019) apresenta resultados da colaboração internacional de todas as instituições brasileiras e comparação do Brasil com cinco países nos quais a pesquisa é intensiva.
Utilizando o SciVal como solução para análise, para o período de 2014-2019 (ano incompleto), o Relatório apresenta, além da visão nacional e comparação do Brasil com países intensivos em pesquisa, como Canadá, Austrália, Coréia, EUA e Alemanha, informações específicas sobre as 36 instituições brasileiras de ensino superior que foram selecionadas para participar do Programa Capes PrInt. O estudo também destaca quais são os principais campos científicos dessas instituições e como as instituições brasileiras se comparam em relação aos níveis de colaboração (institucional, nacional e internacional).
Os principais resultados mostram que o impacto das publicações de instituições brasileiras em Colaboração Internacional geralmente é maior que o dobro do impacto de trabalhos provenientes da Colaboração Nacional. Isso justifica a importância de iniciativas que estimulem a produção de obras em coautoria com outros países.
A internacionalização do ensino superior e da pesquisa no Brasil não é um processo recente. O último programa de internacionalização lançado pelo governo federal por iniciativa da Agência Federal de Apoio e Avaliação da Pós-Graduação – CAPES, por meio de sua Diretoria de Relações Internacionais – DRI, em 2017, é o Projeto CAPES-PrInt, que visa fomentar a construção, implementação e consolidação de planos estratégicos de internacionalização das instituições contempladas nas áreas de conhecimento que priorizam.
O Relatório, elaborado pela Elsevier Research Intelligence, apresenta uma seleção de indicadores de desempenho de pesquisa para apoiar gestores acadêmicos em suas estratégias para a Colaboração Internacional.  Leia mais.   Fonte: AGUIA - 03/01/20

Plataforma permite busca a dados de pesquisas realizadas em oito instituições de São Paulo


Uma plataforma computacional lançada em dezembro permitirá que pesquisadores do Brasil e do exterior possam encontrar e acessar com mais facilidade dados científicos gerados em estudos desenvolvidos nas principais universidades públicas de São Paulo. A Rede de Repositório de Dados Científicos do Estado de São Paulo é resultado de um esforço iniciado em julho de 2017 por oito instituições públicas de ensino e pesquisa paulistas: as três universidades estaduais, as três federais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária.
A plataforma funciona como um sistema de busca, disponível no endereço metabuscador.sc.usp.br. Com base em uma ou mais palavras-chave, ele percorre os repositórios de cada instituição participante. Em poucos segundos, reúne em uma lista uma relação de arquivos com dados de pesquisas associada aos termos procurados. Ao selecionar a informação de interesse, o usuário é redirecionado para o repositório da instituição que hospeda aquele conjunto de informações, podendo acessá-lo na íntegra – exceto nos casos de retrições éticas, de privacidade ou propriedade intelectual.
O objetivo é estimular o compartilhamento dessas informações e permitir sua reutilização em novas pesquisas ou na reprodução de experimentos. Para Medeiros, a rede deverá facilitar o acesso a esse tipo de informação, além de impulsionar parcerias, acelerar novas descobertas científicas e ampliar a visibilidade da produção acadêmica paulista. “Trata-se da chamada colaboração científica mediada por dados, que vem crescendo no mundo nos últimos tempos”, esclarece a cientista da computação.  Leia mais
Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2020

02 janeiro 2020

Cloud Speech-to-Text do Google

Conversão de voz em texto com tecnologia de machine learning, disponível para áudios de curta e longa duração. O aplicativo do Google ajuda o usuário na produção textual, escrevendo o que se fala, evitando com isso ficar travado na escrita de textos acadêmicos.

Reconhecimento de voz avançado

Com o Cloud Speech-to-Text, os desenvolvedores convertem áudio em texto ao aplicar modelos de rede neural avançados em uma API fácil de usar. A API reconhece 120 idiomas e variantes para oferecer suporte  à  sua base de usuários  global. Ative o comando e o controle de voz,  transcreva áudio de call  centers e  muito  mais.  Além  disso, essa API  processa  streaming  em  tempo real ou  áudio  pré-gravado usando a tecnologia de machine learning do Google.

Transcrição de texto em tempo real para áudio de curta e longa duração
A Cloud Speech-to-Text é capaz de fazer streaming dos resultados, ou seja, ela retorna o texto no momento em que ele é reconhecido a partir do streaming de áudio ou durante a fala do usuário. A Cloud Speech-to-Text também pode retornar texto reconhecido de áudios armazenados em arquivo. Com essa API, é possível analisar áudio de curta e longa duração.

Transcrição automática de nomes próprios e formatação do contexto
A Cloud Speech-to-Text é personalizada para conseguir lidar com situações de fala reais e transcrever nomes próprios corretamente (como Sundar Pichai), bem como aplicar a formatação adequada para o idioma (como datas e números de telefone). O Google reconhece 10 vezes mais nomes próprios do que o número de palavras contidas em todo o dicionário Oxford de inglês.

Saiba maisFaça uma avaliação.   Fonte: Google – 02/01/20


28 dezembro 2019

Centralização das bolsas do CNPq em editais foi anunciada sem consulta, dizem universidades

Nesta semana, CNPq disse que, a partir de 2020, vai distribuir bolsas de mestrado e doutorado por meio de editais, e não mais pelas cotas fixas dos programas de pós-graduação.
Representantes da comunidade acadêmica afirmam que a decisão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de centralizar o sistema de distribuição de bolsas de mestrado e doutorado por meio de editais, e não mais pelo modelo de cotas para cada programa de pós-graduação, foi tomada sem consulta. A novidade foi anunciada nesta semana pelo CNPq, que diz que as regras e critérios sobre como vão funcionar os editais ainda estão sob análise. Entenda a mudança anunciada pelo CNPq:
  • Atualmente, a maioria das bolsas do CNPqpara a pesquisa de mestrado e doutorado é feita por meio das chamadas cotas, e uma minoria é repassada via editais publicados diretamente pelo conselho, como a “chamada universal”;
  • Pelo sistema de cotas, os programas de pós-graduação das instituições de ensino superior contam com um número geralmente “fixo” de bolsas de mestrado e de doutorado, e definem quais pesquisadores serão contemplados como bolsistas.    Leia mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 20/12/19

ISBN deixa de ser feito pela Biblioteca Nacional em 2020


ISBN (International Standard Book Number) foi criado em 1967 por editores ingleses, se tornou internacional 10 anos depois e  desde 1978 é concedido, no Brasil, pela  Biblioteca Nacional. Trata-se do código  que  identifica um livro (título, autor, país, editora, formato)  e que vem impresso na quarta capa do volume.
A partir do dia 1.º de março de 2020, ele passa a ser concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), entidade que congrega editores, livreiros e distribuidores e que tentava, há anos, ser a Agência Brasileira de ISBN. Portanto, até 28 de fevereiro, quem precisar emitir um ISBN ainda deve procurar a Biblioteca Nacional e a Fundação Miguel de Cervantes, sua parceira na prestação do serviço.
Para o mercado editorial, essa mudança pode significar agilidade e profissionalismo. Anos atrás, por causa de uma greve na Biblioteca Nacional, editoras ficaram até 60 dias sem conseguir o código. Há, por outro lado, receio de que essas informações sejam de responsabilidade apenas de uma entidade privada.
A mudança ocorre no momento em que o contrato entre Biblioteca Nacional e Agência Internacional de ISBN estava para ser renovado e garantiu à CBL a chance de assumir o serviço no País.
O preço será mantido. Um ISBN custa R$ 22. Quem quiser também o código de barras paga mais R$ 36. Para solicitar o serviço, é preciso ser cadastrado – e esse cadastro custa R$ 290. Isso tudo será feito por meio do site www.isbn.org.br, que ainda está em construção.  Fonte: O Estado de S. Paulo - 18/12/19