16 fevereiro 2021

Digitalize a sua carteira de vacinação

As vacinas salvam vidas! Para impedir epidemias e até erradicar doenças, as vacinas precisam ser administradas em uma grande parcela da população. O problema é saber quantos de nós estão protegidos, já que esta informação fica guardada nas Cadernetas de Vacinação. 
O LEVACC é um projeto que visa informatizar as Cadernetas de Vacinação de milhões de brasileiros. Para ajudar no projeto, não precisamos de seus dados pessoais, apenas de imagens de sua caderneta de vacinação tiradas do seu próprio celular. Todos que contribuírem para nossa pesquisa estarão ajudando a desenvolver um aplicativo que facilitará o trabalho de milhares de agentes de saúde e ajudará o governo a combater epidemias e salvar mais vidas.
Para desenvolver a atual etapa do projeto, as fotos de cadernetas de vacinação enviadas pelos voluntários ajudarão a treinar a Inteligência Artificial a reconhecer quais doses foram administradas. 
Quer participar? Saiba mais informações em https://levacc.csbiology.org ou envie sua dúvida para levacc@usp.br.    Fonte: Jornal da USP - 16/02/21

Ordem de autores: melhores práticas de atribuição de autoria

Na atualidade, um artigo científico de alcance internacional 
dificilmente tem menos de cinco autores. Nesse caso, como definir quem será o primeiro autor? Há alguma norma, regra ou diretriz sobre isso?
De acordo com a Wordvise, na matéria intitulada How to Order Author Names and Why That Matters há algumas implicações ​​em relação à ordem do autor.
  • O “primeiro autor” é uma posição cobiçada devido ao aumento da visibilidade. Este autor é o primeiro nome que os leitores verão e, devido a várias regras de citação, o primeiro autor pode ser o único nome visível. Regras de referência bibliográfica ou no texto, por exemplo, podem reduzir todos os outros autores nomeados a “et al.” Por causa disso, os leitores podem associar erroneamente o primeiro autor a alguém de maior importância.
  • Tradicionalmente, a posição do último autor é reservada ao supervisor ou investigador principal. Como tal, essa pessoa recebe muito crédito quando a pesquisa vai bem e a crítica quando as coisas dão errado. O último autor também pode ser o autor correspondente, a pessoa que é o contato principal para os editores da revista.
  • Dado que não existe uma regra uniforme sobre a ordem dos autores, os leitores podem achar difícil avaliar a natureza da contribuição de um autor para um projeto de pesquisa. Para resolver esse problema, alguns periódicos, especialmente os médicos, insistem em notas detalhadas de contribuição do autor. No entanto, mesmo essa tática faz pouco para combater o quão fortemente as regras de citação aumentaram a atenção que os primeiros autores recebem.
Tendo isso em mente, reproduzimos a seguir a matéria publicada no website do American Journal Experts (AJE) de autoria de Michaela Panter intitulada Dar crédito a quem merece: melhores práticas de atribuição de autoria, que apresenta diversas orientações a respeito de autores e autoria.
A autoria está se tornando um problema cada vez mais complicado à medida que as colaborações em pesquisa proliferam, a importância de citações para posições titulares e doações persiste, e não há consenso sobre uma definição. A questão está repleta de implicações éticas porque transmitir claramente quem é responsável pelo trabalho publicado é essencial para a integridade científica.   Veja mais.    Fonte: AGUIA - 15/02/21

Não comece uma frase com um algarismo

Em 
geral, um artigo acadêmico requer o uso de números para expressar informações importantes, principalmente nas áreas de ciências. Apesar de ser algo simples, há algumas coisas que você deve ter em mente quando for escrever números. Neste artigo, a palavra “algarismo” se refere especificamente à maneira como um número é escrito em matemática. 

Não comece uma frase com um algarismo
Ao escrever números que aparecem no início de uma frase de seu artigo, escreva-os por extenso ao invés de escrevê-los como algarismos. Esta distinção não se baseia em gramática, mas sim em convenções da escrita acadêmica em inglês.
  • 15 samples were collected” deve ser escrito como “Fifteen samples were collected
  • Às vezes, escrever o algarismo no início da frase pode ficar estranho. Nestes casos, é preferível reorganizar a sentença de modo que o número não seja colocado no início. Por exemplo, “6579 patient charts were collected for analysis” pode ser escrito como “Charts from 6579 patients were collected for analysis.”
  • Note que alguns compostos químicos incluem números, e estes não devem ser escritos por extenso, mesmo que apareçam no início de uma frase: “5-hydroxytryptamine is a neurotransmitter derived from tryptophan.
Seja consistente ao escrever números
Outra dica para o uso de números envolve consistência em seu artigo. Como mostrado acima, números podem ser escritos na forma de algarismo ou por extenso. Muitos autores escolhem escrever na forma de algarismo quando o número for grande (por exemplo, um número acima de 10), mas escrevem o número por extenso se este for pequeno. Qualquer uma destas opções é boa, mas seja consistente em sua escolha.
  • Se na seção de Métodos você escreveu “We collected a total of eight samples”, evite escrever “Samples from all 8 lakes were nearly identical in pH” na seção de Resultados. Neste caso você tem duas opções: ou você corrige a primeira frase e inclui o algarismo “8”, ou você altera a segunda frase escrevendo a palavra “eight”.
  • Além disso, evite misturar algarismos e números por extenso em uma única frase. Por exemplo, mude a frase “The zoo has two pandas, eight elephants, and 15 orangutans” para “The zoo has two pandas, eight elephants, and fifteen orangutans.”
Veja mais.    Fonte: AJE - fev.2021

Dica de edição: comprimento da frase

A boa escrita é concisa. Assim, uma sentença não deve conter palavras desnecessárias, e um parágrafo não deve ter sentenças supérfluas. É por este mesmo motivo que um desenho não deve ter linhas sobrando, e uma máquina não deve ter partes das quais não precisa. Isso não quer dizer que o escritor deva escrever somente frases curtas, ou que ele deva evitar detalhes e tratar assuntos apenas de modo geral. Pelo contrário! Ele deve fazer com que cada palavra tenha o seu lugar. - Strunk and White, 
The Elements of Style [em português, Os Elementos do Estilo]
A sabedoria popular diz que, tanto na escrita em geral como na científica, sentenças mais curtas são sempre melhores. Além disso, assume-se que os não-nativos da língua inglesa devam prestar mais atenção no comprimento da sentença devido a uma tendência à prolixidade. Assim, muitos não-nativos da língua inglesa, ao escreverem artigos, se preocupam em encurtar as sentenças durante o processo de revisão.
Por outro lado, artigos científicos são conhecidos por suas frases longas. Um conjunto de diretrizes para autores afirma que uma frase de tamanho médio contém de 12 a 17 palavras, enquanto outra fonte relata uma média de 25 a 30 palavras na literatura revisada por pares, com algumas frases contendo mais de 60 palavras na amostra estudada. Para fins de comparação, o comprimento médio das frases da autora de “Harry Potter,” JK Rowling, que representa o escritor inglês moderno com audiência geral, é de 12 palavras, e a primeira metade desta frase contém 27 palavras. Para garantir legibilidade, várias fontes aconselham pesquisadores a escrever artigos com frases de aproximadamente 20 palavras.   Veja mais.   Fonte: AJE - fev. 2021

15 fevereiro 2021

Guias da USP disponíveis para download (em inglês)

Fonte: AUCANI USP - fev. 2021

Curso ensina habilidades interpessoais para um mundo em transformação

Mundo 4.0 e Soft Skills com especialistas da USP será a distância para graduados em qualquer curso; inscrições podem ser realizadas até 28 de fevereiro 

Com o objetivo de preparar profissionais para um mercado de trabalho que exige capacidade técnica e também inteligência emocional, a Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), ambos da USP, oferecem o curso de aperfeiçoamento Mundo 4.0 e Soft Skills.  
O objetivo é desenvolver novas mentalidades necessárias ao mundo atual do trabalho, compreensão e adaptação das novas tecnologias e melhor comunicação. Na programação estão temas como propósito e gerenciamento de tempo, autoconhecimento, gerenciamento de relacionamentos e assertividade nas tomadas de decisões, além de competências e habilidades do futuro, gestão de projetos e de pessoas, empreendedorismo, economia circular e sustentabilidade, entre outros. 
As aulas são a distância, com transmissões ao vivo por meio das plataformas Moodle USP Extensão e Google Meet, mas permanecerão gravadas para acesso dos alunos. O curso tem duração máxima de um ano e é pago, com 12 mensalidades de 399 reais; o único requisito é ter concluído a graduação em qualquer área. Serão 80 vagas e as inscrições, que custam 65 reais, podem ser feitas neste link, até o dia 28 de fevereiro (as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição). O início está marcado para o dia 1º de março e será às quintas-feiras, das 20 às 22 horas, e às terças-feiras a cada quatorze dias, das 20 às 21 horas. 
O módulo de Soft Skills irá abordar os seguintes tópicos: Propósito e gerenciamento do tempo; Rodas da vida, rodas de competências e perfis comportamentais; Criatividade, pensamento crítico e introdução à inteligência emocional; Autoconhecimento, autogestão, autocontrole, crenças limitantes e autossabotagem; Empatia e relacionamento; Resiliência, antifragilidade e influenciadores digitais; Confiança organizacional, empatia assertiva, mindset de crescimento e life long learning; Gerenciamento de relacionamentos, comunicação assertiva e técnicas de negociação; Assertividade nas tomadas de decisões; Sucesso, fracasso e a condição humana nas organizações contemporâneas.
A módulo Mundo 4.0 terá os seguintes temas: Competências e habilidades do futuro; Design thinking; Gestão de projetos: abordagens ágil e híbrida; Gestão de pessoas (recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho; tendências globais segundo McKinsey e Delloite); Gestão de carreiras ; Inteligência artificial, big data, ciência de dados e aprendizado de máquina; Internet das coisas, simulações, realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista; Empreendedorismo; Economia circular e sustentabilidade. 
                           Mundo 4.0 e Soft Skills
                           Duração: 1/03/2021 a 28/02/2022
                           Inscrições: até 28/02/2021 pelo Sistema USP Digital
                           Informações pelo telefone (16) 98146-2620 – WhatsApp
Fonte: Jornal da USP - 15/02/21

Sem alívio para a ciência

Principal fundo de fomento à pesquisa científica do país, o FNDCT é reformulado, mas governo veta proibição de bloqueio de seus recursos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou com vetos em janeiro o Projeto de Lei Complementar nº 135/20 que estabelece mudanças no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal instrumento de fomento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Brasil. O projeto, aprovado no ano passado por ampla maioria na Câmara e no Senado, transforma o FNDCT em um fundo financeiro cumulativo – atualmente, o fundo recebe receitas de diferentes setores da economia, mas tem natureza apenas contábil. Com a mudança, seus valores poderão ser alocados em fundos de investimento, gerando rendimentos que deverão ser usados no financiamento de atividades de CT&I. Outra novidade importante diz respeito ao reaproveitamento de saldos anuais não utilizados para reinvestimento, de modo que os recursos se acumulem ao longo dos anos – os valores não desembolsados hoje voltam para a União.   Veja mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2021

 


Conheça o Web of Science My Research Assistant

A pesquisa moderna não se limita ao laboratório ou à mesa. Esteja você em movimento ou confie em redes sem fio para realizar seu trabalho, você precisa se manter atualizado com as pesquisas líderes do mundo e ser capaz de se conectar e colaborar remotamente com facilidade. Web of Science™ My Research Assistant é um novo aplicativo móvel que traz o poder da Web of Science para o seu telefone ou dispositivo móvel, para que você esteja equipado onde quer que a inspiração surja. 

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13 fevereiro 2021


Prorrogação de bolsas de mestrado e doutorado do CNPq

 

Tendo em vista a permanência do estado de emergência de saúde pública decorrente da Covid-19, a necessidade de adotar medidas que garantam a continuidade das pesquisas na pós-graduação, bem como em atendimento a solicitações de representações da comunidade científica brasileira, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa que providenciará, em caráter excepcional, a prorrogação por 60 (sessenta) dias do prazo de vigência de todas as bolsas de mestrado e doutorado com encerramento previsto para ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2021.
Estão no âmbito dessa decisão bolsas de mestrado e doutorado no País concedidas pelo CNPq pelo sistema de quotas. Bolsas já prorrogadas em virtude da pandemia de Covid-19, e que finalizam no período entre janeiro e fevereiro de 2021, não serão prorrogadas novamente.
Importante ressaltar ainda que, caso haja a conclusão do curso de mestrado ou de doutorado pelo bolsista com a sua efetiva titulação, caberá à Coordenação do Programa de Pós-Graduação na instituição de vínculo do bolsista encerrar a bolsa na Plataforma Integrada Carlos Chagas.
Ao final de janeiro, o CNPq divulgará informações sobre os mecanismos que serão adotados para as quotas liberadas no primeiro semestre de 2021.
Em caso de dúvidas, enviar mensagem para a Central de Atendimento do CNPq por meio do endereço: atendimento@cnpq.br.    Fonte: CNPq - fev. 2021

12 fevereiro 2021

Grupo de trabalho da Reitoria divulga comunicado sobre início do semestre letivo de 2021

O Grupo de Trabalho para a Elaboração do Plano de Readequação do Ano Acadêmico (GT PRAA) divulgou hoje, dia 12 de fevereiro, um comunicado a respeito do início do primeiro semestre letivo dos cursos de graduação em 2021 previsto para o dia 12 de abril.
Segundo o documento, as aulas neste primeiro semestre letivo serão remotas, com autorização para atividades presenciais de reposição de aulas práticas desde que se cumpra rigorosamente o protocolo de biossegurança e a critério dos dirigentes das Unidades de Ensino e Pesquisa.
As informações sobre a Semana de Recepção aos Calouros, matrícula e confirmação de matrícula serão divulgadas pela Pró-Reitoria de Graduação ainda neste mês de fevereiro.
Ainda de acordo com o comunicado, o retorno pleno às atividades presenciais dependerá das condições epidemiológicas e/ou da vacinação dos profissionais da educação.
O comunicado enfatiza que os dirigentes devem avaliar a situação em suas unidades e desenvolver ações para manter as atividades administrativas e atividades-fim, sempre respeitando o protocolo de biossegurança.
O GT PRAA é coordenado pelo vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes, e formado pelos professores André Lucirton Costa, Edson Cezar Wendland, Gerson Aparecido Yukio Tomanari,  Mônica Sanches Yassuda e Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho.
O GT é responsável pelo desenvolvimento e pela atualização do Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais, que define protocolos, oferece recomendações e apresenta orientações aos gestores e aos membros da comunidade universitária para a viabilização progressiva das atividades acadêmicas e administrativas presenciais nos campi, que estão suspensas desde o dia 17 de março do ano passado, por conta da pandemia da covid-19.  Fonte: Jornal da USP - 12/02/21

O golpe das edições especiais

Fraudadores enganam editores de revistas científicas e se infiltram no processo de revisão de artigos de números temáticos


Os editores do Journal of Nanoparticle Research, revista interdisciplinar dedicada a fenômenos e processos sobre estruturas em escala nanométrica, caíram em um golpe que comprometeu a integridade do processo de avaliação de artigos da publicação. O periódico, fundado em 1999 e vinculado à editora Springer Nature, suspendeu o lançamento de uma edição especial sobre o papel da nanotecnologia e da internet das coisas no atendimento em saúde após a descoberta de que três colaboradores incumbidos de selecionar os manuscritos eram impostores fazendo-se passar por cientistas reais.

Em setembro de 2019, a revista foi contatada por e-mail por pesquisadores das áreas de ciência da computação e engenharia afiliados a instituições do Reino Unido e da Alemanha, que sugeriam a edição especial. A proposta vinha acompanhada de uma lista de cientistas que poderiam auxiliar na avaliação, com os respectivos endereços eletrônicos. Um dos editores do periódico, o químico Nicola Pina, da Universidade Humboldt, em Berlim, checou a lista de e-mails e não notou nada de errado. A maioria era composta por contas aparentemente institucionais, enquanto outras eram da plataforma Gmail, para a qual várias universidades migraram. A equipe editorial considerou a proposta interessante e franqueou a três pesquisadores dessa lista acesso a seu sistema de gerenciamento de papers, para que recebessem os artigos submetidos e coordenassem a edição.  Veja mais.  

Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2021


AuthorArranger: ferramenta para preparar a apresentação do artigo

AuthorArranger é uma ferramenta da web gratuita projetada para ajudar os autores de manuscritos de pesquisa a gerar automaticamente páginas de título formatadas corretamente para submissão de manuscritos em periódicos em uma fração do tempo que leva para criar as páginas manualmente. Quer o seu manuscrito tenha 20 ou 200 autores, o AuthorArranger pode economizar tempo e recursos ajudando-o a conquistar as páginas dos títulos dos periódicos em segundos.
Basta fazer upload de uma planilha contendo detalhes do autor ordenados por contribuição do autor, ou baixar o modelo de planilha fácil de seguir do AuthorArranger e preenchê-lo com detalhes do autor e da afiliação. De qualquer forma, uma vez que suas informações do autor sejam carregadas, o AuthorArranger permitirá que você faça escolhas de formato com base nas regras de submissão do periódico. Ao terminar, você obtém um documento formatado e para download que contém todos os seus autores e afiliações organizados para envio ao periódico.
Siga o QuickStart Guide ou vá direto para a ferramenta AuthorArrangerFonte: AGUIA - 12/02/21


FAPESP reajusta valores na modalidade Auxílio à Pesquisa Regular

A FAPESP reajustará o valor máximo destinado a projetos apoiados na modalidade Auxílio à Pesquisa Regular (APR) de R$ 200 mil para R$ 300 mil a partir de 1º de março. Esse ajuste, o primeiro desde 2015, tem como objetivo aumentar os recursos disponíveis para essa modalidade de apoio a projetos de pesquisa fundamentais para fazer avançar o conhecimento em áreas estratégicas da ciência e para pavimentar a carreira de pesquisadores paulistas.

Por meio do APR, a FAPESP dá suporte ao desenvolvimento de projetos por pesquisador com título de doutor e experiência internacional – ou que integre redes internacionais de pesquisa –, vinculado a uma instituição de pesquisa, pública ou privada, sediada no Estado de São Paulo, por um período de até dois anos – com possibilidade de prorrogação por um semestre.

A análise e avaliação das propostas levam em conta requisitos básicos do projeto – incluindo a competitividade internacional da pesquisa, potencial para expandir a fronteira do conhecimento daquela área, o impacto científico e um Plano de Gestão de Dados adequado, que vem sendo cada vez mais observado nas propostas de projeto –, além do histórico acadêmico do pesquisador responsável.

Os pesquisadores responsáveis pelo APR não poderão ter mais de um projeto apoiado nessa modalidade de auxílio simultaneamente.

Os recursos da FAPESP devem ser utilizados no custeio do projeto de pesquisa, como a compra de material permanente – exceto grandes equipamentos –, material de consumo e pagamento de serviços técnicos de terceiros, no país ou no exterior, além de despesas de transportes e Bolsas de Treinamento Técnico e participação em cursos.

As normas para submissão e seleção de propostas de Auxílio à Pesquisa Regular estão disponíveis em https://fapesp.br/apr.     Fonte: Agência FAPESP - 12/02/21


11 fevereiro 2021

Universidades de SP decidem manter aulas a distância

Autorizadas a retomar as aulas presenciais, as instituições de ensino superior públicas e privadas de São Paulo decidiram manter a maior parte das atividades letivas a distância no primeiro semestre de 2021.
Pela autorização do governador João Doria (PSDB), faculdades e universidades podem reabrir e receber até 35% dos alunos em cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo.
As instituições têm optado por só retomar as aulas presenciais em disciplinas práticas, como a dos anos finais de cursos da área da saúde. As matérias teóricas continuam sendo feitas de forma remota. A informação foi adianta pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A decisão de adiar o retorno presencial, segundo os dirigentes das instituições, ocorreu após o aumento de casos de Covid-19 registrado em todo o estado no início deste ano. Eles avaliam que não há necessidade de colocar alunos e professores em risco de contaminação depois de terem se adaptado ao ensino remoto.
Nas três universidades públicas estaduais, o primeiro semestre letivo ainda não começou, mas o planejamento é de que seja iniciado com atividades a distância.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), as aulas de 2021 devem começar em abril de forma remota por causa do “recrudescimento da pandemia”.
Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o reitor Marcelo Knobel suspendeu as atividades presenciais no fim de janeiro depois do aumento de casos de infecção no estado. A suspensão continua valendo até as regiões de Campinas e Piracicaba, onde a instituição tem câmpus, permanecerem por 14 dias seguidos na fase amarela.
No entanto, mesmo que a situação permaneça estável, a tendência é de que a instituição também mantenha a maior parte das aulas no modelo remoto. Na USP (Universidade de São Paulo), a orientação também é de que as atividades sejam mantidas preferencialmente a distância.    Fonte: O Estado de S. Paulo - 11/02/21 

Vazamento de informações recorrentes mostra falta de aplicação da Lei de Proteção de Dados

Um novo vazamento de dados expôs 100 milhões de celulares, incluindo o do presidente da República. Tal fato alia-se ao vazamento recente, como já foi amplamente noticiado,  de CPFs e dados pessoais de milhões de brasileiros. Como é possível saber se seus dados foram vazados? O que fazer quando isso acontece? O professor Eduardo Tomasevicius Filho, do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito da USP, comenta o problema, em entrevista ao
 Jornal da USP no Ar 1ª Edição.
Existe, no Brasil, uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais responsável por regular as atividades de tratamento de dados pessoais. A lei entrou em vigor em setembro do ano passado. O professor aponta que “as empresas têm que tomar um cuidado enorme, tendo em vista o impacto que um vazamento pode causar na vida das pessoas. Têm também que ter, de acordo com a lei, um relatório de impacto de proteção de dados, ou seja, fazer um estudo das vulnerabilidades; desenvolver um plano de contingência; saber o que fazer quando uma situação dessas ocorre”.
Lei de Proteção de Dados
Para o professor, se estamos vendo vazamentos de dados tão recorrentes é porque não está havendo mobilização para adequação à lei. Outro fato que demonstra a falta de aplicação da lei é que a informação sobre o vazamento é proveniente de sites privados, sendo que a lei estabelece o dever de comunicação de incidentes de segurança como esses por parte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Como a lei foi estabelecida recentemente, poucas pessoas sabem de sua existência. É necessário, então, que se propague, se fale mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais para que todos passem a conhecer os seus direitos. Caso a pessoa seja vítima de algum crime, como extorsão, a partir do vazamento de seus dados, deve fazer um boletim de ocorrência para que se inicie a investigação.
Uma vez fornecidos pelos consumidores os dados solicitados pelas empresas, “eu, enquanto pessoa, não tenho como evitar que esses dados sejam vazados. Quem tem que tomar as providências é a empresa, por isso a lei impõe uma série de deveres”, afirma Tomasevicius Filho. Em agosto, será possível aplicar multas às organizações, caso a segurança dos dados seja comprometida. “Precisamos exigir que se cumpra a Lei Geral de Proteção de Dados”, encerra.    Fonte: Jornal da USP - 11/02/21

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Há seis anos, no dia 11 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Iniciativa das Nações Unidas (ONU) a data pretende aumentar a conscientização sobre a excelência das mulheres nas ciências e lembrar à comunidade internacional que ciência e igualdade de gênero devem avançar lado a lado.
A Elsevier lançou em 2017 o relatório “Gender in the Global Research Landscape”, um panorama da pesquisa mundial ao longo de 20 anos, em 12 países e regiões. Percebe-se que em 9 dessas regiões (EUA, União Européia, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Brasil, Dinamarca, Portugal), entre 2011 e 2015, mais de 40% dos pesquisadores eram mulheres, o que representa uma melhora do cenário em 1996-2000, onde tal cifra só era realidade em Portugal. Entretanto, a representatividade feminina varia muito de acordo com o campo de pesquisa: mulheres estão mais presentes em ciências biológicas e da saúde, mas são raras nas ciências físicas, da computação e matemáticas, relacionadas com a criação de tecnologias. Em decorrência, apenas 14% de aplicações para patente envolviam uma inventora entre 2011 e 2015 – entre 1996 e 2000, somente 10% dos pedidos de patente envolviam mulheres entre os solicitantes.    
Fonte: SBMFC - 11/02/21