19 fevereiro 2021

 


Bolsas: regras de titulação beneficiam mais de mil cursos

O aperfeiçoamento do 
modelo de concessão de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) alcançou 1.537 cursos, ou 26,4% do total. As novas regras para titulação, publicadas na quarta-feira, 17 de fevereiro, valerão de março de 2021 até fevereiro de 2022 e englobam 84,3 mil auxílios.
A titulação média de curso (TMC) representa o número médio anual de diplomados em cada curso e é calculada ao longo do quadriênio, que no caso atual vai de 2016 a 2019. As mudanças aumentaram o número de faixas de classificação de quatro para 10, com redução da variação de pesos entre grupos vizinhos, diminuindo o tamanho dos saltos existentes entre eles.
Além disso, a TMC do curso será comparada com a da área de avaliação a qual ele pertence, e não mais com a do colégio. Desse modo, serão mais respeitadas as diferenças intrínsecas a cada área de avaliação. A CAPES reconhece três colégios, que representam agrupamentos de áreas de avaliação e constituem grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. As 49 áreas de avaliação estão divididas nesses três agrupamentos.
Outras mudanças estão relacionadas ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Municípios com IDH-M menor ou igual a 0,749 tiveram os pesos aumentados. O número de grupos, por sua vez, passou de quatro para seis. Continuam iguais a faixa dos menos desenvolvidos (menor ou igual a 0,599 e maior ou igual 0,500) e as dos com maiores índices (maior ou igual a 0,800), mas as do meio foram subdivididas: agora, há quatro grupos intermediários.
O modelo usa a mesma equação. Começa em uma quantidade inicial de bolsas, estabelecida pela nota do programa de pós-graduação (PPG) — quanto maior, mais bolsas — e o nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES divide os PPGs em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 de excelência e 3 o mínimo necessário para continuar em funcionamento a cada avaliação.
Depois de estabelecida essa quantidade-base, multiplica-se pelo fator IDH-M, que vai de 1 (para os mais desenvolvidos) a 2,5 (para os menos) e pelo fator titulação média de cursos (TMC), que varia de 0,75 (os que formam menos estudantes) a 3 (os que titulam mais alunos). A equação, portanto, é: (Quantidade inicial com base na nota e na modalidade no nível) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC).  Confira aqui a tabela de distribuição de bolsas.    Fonte: CCS/CAPES - 19/02/21

Técnica baseada em inteligência artificial permite automatizar a análise de sementes para uso agrícola

Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), ambos da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveram uma metodologia baseada em inteligência artificial que permite automatizar e tornar mais eficiente o processo de análise da qualidade de sementes – que é exigido por lei e, atualmente, feito de forma manual por analistas credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O grupo empregou tecnologias baseadas em luz – já usadas em análise de plantas e em áreas como a cosmética – para a aquisição de imagens das sementes. Em seguida, recorreu a técnicas de aprendizagem de máquina para automatizar o processo de interpretação das imagens. Desse modo, foi possível minimizar algumas das dificuldades encontradas nos processos tradicionais. Por exemplo, para muitas espécies, a nova tecnologia pode ser aplicada a todo o lote de sementes e não apenas a amostras, como se faz hoje. Além disso, por não ser invasiva, evita destruir os produtos avaliados e gerar resíduos. Na pesquisa, os cientistas usaram duas tecnologias baseadas em luz para obtenção das imagens, a fluorescência de clorofila e a reflectância multiespectral, utilizando como modelo sementes de tomate e de cenoura produzidas em diferentes países e épocas e submetidas a condições distintas de armazenagem. No caso do tomate, foram utilizados os cultivares comerciais Gaúcho e Tyna, produzidos no Brasil e nos Estados Unidos. Para a cenoura, foram escolhidos os cultivares Brasília e Francine, produzidos no Brasil, Itália e Chile.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 19/02/21

Prêmio reconhecerá contribuições para a ciência e a tecnologia brasileira

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) está organizando uma nova edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia.
Com inscrições abertas até 18 de março de 2021, a premiação conta com duas categorias: Ciência, que reconhece pesquisadores que se destacaram no cenário científico mundial e Tecnologia, que prestigia trabalhos que resultaram no desenvolvimento de aplicações para o mercado. Os vencedores de cada categoria receberão um prêmio de R$ 500 mil.
Podem participar profissionais de todo o país que tenham concebido produtos, processos, metodologias ou serviços inovadores nas áreas de ciências da computação, ciências da terra, ciências da vida, engenharias, física, matemática e química. Instituições de ensino, associações e empresas também podem indicar candidatos.
A apuração do vencedor de cada categoria será realizada por uma comissão julgadora independente, composta por sete membros das áreas premiadas. Os candidatos serão avaliados por criatividade, originalidade, contribuição e impacto para ciência ou desenvolvimento e inovação. Os interessados devem se inscrever pelo site do prêmio.
A análise dos trabalhos pela comissão julgadora será feita de 4 de maio a 4 de julho. Os vencedores serão comunicados até 15 de julho.
O prêmio foi criado em 2019, para reconhecer o legado de profissionais que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil.
Mais informações em: https://premiocbmm.com.br/.    Fonte: Agência FAPESP - 19/02/21

18 fevereiro 2021

46 propostas de consórcios acadêmicos foram selecionadas para 2021

A Pró-Reitoria de Graduação selecionou 46 projetos para a formação de Consórcios Acadêmicos para a Excelência do Ensino de Graduação (CAEG). Os projetos devem ser executados durante o ano de 2021. 
O consórcio acadêmico é uma associação de docentes de diferentes cursos e campi da Universidade, criado para desenvolver atividades integradas, em todas as áreas do conhecimento, com impactos diretos na formação diferenciada dos estudantes.
Ao todo, serão investidos R$ 3 milhões, sendo o valor máximo para cada CAEG de R$ 120 mil. Os recursos poderão ser utilizados em material de consumo, equipamentos, diárias de docentes, despesas de mobilidade e bolsas de estudo para estudantes de graduação e de pós-graduação.
“É importante ressaltar a grande adesão dos docentes a esse programa, que visa à excelência do ensino de graduação em diferentes vertentes: inovação e integração docente, avaliação, inclusão e formação de professores para a Educação Básica. As 49 propostas que foram submetidas mostram que houve uma grande integração de diferentes cursos, departamentos, unidades e campi da Universidade”, afirmou o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.
Dos 46 projetos aprovados, 32 são da categoria “Inovação e integração docente no Ensino de Graduação”; seis são da categoria “Avaliação como instrumento para aperfeiçoar o Ensino de Graduação”; três da categoria “Avaliação e monitoramento da política de inclusão e ingresso na USP”; e cinco da categoria “Formação de professores para a Educação Básica no cenário 2030”.
Ensino inovador
O propósito dos consórcios acadêmicos é fortalecer parcerias de integração dentro da Universidade e promover o compartilhamento de recursos humanos, infraestrutura, conhecimento e experiências bem-sucedidas no ensino de graduação.
Outra característica é o caráter multidisciplinar, que deve enfatizar a importância de tratar de forma integrada os temas relacionados ao ensino de graduação, inserindo os estudantes em um contexto inter ou transdisciplinar.   Leia mais.    Fonte: Jornal de USP - 18/02/21


O Portal brasileiro de publicações científicas em acesso aberto - oasisbr é um mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Por meio do oasisbr é possível também realizar buscas em fontes de informação portuguesas.
O portal permite, por meio de uma única interface, a pesquisa simultânea em repositórios digitais, teses e dissertações e periódicos científicos eletrônicos. Por meio do oasisbr é possível consultar e fazer o download do texto completo, sem nenhum custo, de artigos científicos, teses, dissertações, livros, capítulos de livros, trabalhos apresentados em eventos, entre outros documentos que se constituem a produção científica brasileira.    Assista ao vídeo.  
Fonte: IBICT - fev. 2021

Mitos do acesso aberto

Mito nº 1 Periódicos de acesso aberto não são revisados ​​por pares
A grande maioria dos periódicos de acesso aberto opera um processo de revisão por pares idêntico ao usado por periódicos tradicionais. A aplicação da revisão por pares é um dos critérios de seleção usados ​​pela Clarivate Analytics Citation IndexTM ao avaliar periódicos para indexação. Assim, qualquer periódico de acesso aberto que recebeu um fator de impacto usa um processo de revisão rigorosa para as submissões. O termo “acesso aberto” refere-se apenas à disponibilidade de material publicado.

Mito nº 2: Os periódicos de acesso aberto são de pior qualidade do que os periódicos tradicionais baseados em assinatura
Periódicos de acesso aberto são às vezes considerados um último recurso para papers que de outra forma não seriam publicados. No entanto, muitos periódicos de acesso aberto se estabeleceram como líderes em suas áreas, recebendo fatores de alto impacto (FIs). Por exemplo, o Journal Citation Reports® da Clarivate Analytics classifica PLOS Biology # 1 na área de assunto de biologia, e PLOS Pathogens é classificado # 2 em parasitologia e virologia. A Nucleic Acids Research, uma publicação da Oxford University Press, optou por adotar um modelo de acesso totalmente aberto em 2005, mas a revista viu seu FI permanecer alto. 

Mito nº 3: Artigos de acesso aberto não são protegidos por direitos autorais
Alguns pesquisadores temem que publicar em acesso aberto artigo significa que o material não é protegido por qualquer forma de copyright, mas isso não é verdade. Na verdade, o acesso aberto frequentemente permite que os autores mantenham os direitos autorais de seus material em vez de ceder os direitos da revista. Em alguns casos, os autores que publicam em periódicos tradicionais podem exigir permissão para reutilizar suas próprias figuras ou texto ao dar uma aula. O material de acesso aberto não tem tais restrições. Muitos periódicos de acesso aberto fazem uso de licenças Creative Commons, que permitem a reutilização de material desde que o autor original seja citado vezes. Essas licenças garantem a máxima visibilidade para seu trabalho.

Mito nº 4: O acesso aberto é apenas uma moda passageira
Alguns pesquisadores podem considerar periódicos de acesso aberto estar "na moda", mas provavelmente falhará em face do tradicional publicação. Dados recentes sobre acesso aberto, no entanto, argumentar o contrário. Mais e mais revistas de acesso aberto são lançados a cada mês; 98 periódicos foram adicionados a o Directory of Open Access Journals (www.doaj.org) perfazendo um número total  de 8.602. Acesso aberto até estabelecido publicações como a PLOS ONE estão mostrando um sem precedentes crescimento recente. PLOS ONE publica atualmente mais de 70 artigos por dia, com um total de aproximadamente 14.000.

Mito nº 5: O acesso aberto só ajuda os leitores, não os autores
O acesso aberto também beneficia os autores. Um recente estudo em grande escala analisando mais de 27.000 publicações revelou que artigos de acesso aberto recebem mais citações do que artigos para os quais assinaturas são necessários, incluindo o país de origem e o fator de impacto. Assim, o aumento a visibilidade de um artigo publicado geralmente leva a um aumento frequência de citação, que beneficia todo pesquisador.    Fonte: AJE - 18/02/21

Concessão de bolsas institucionais para 2021 consolida regras

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, a concessão de bolsas de cotas institucionais para os cursos de pós-graduação do País. Assim, entre março de 2021 e fevereiro de 2022, serão oferecidas 84,3 mil bolsas.
O quantitativo depende da nota do programa de pós-graduação (PPG) e do nível de ensino (mestrado ou doutorado). Além disso, dependerá das áreas de avaliação, individualmente, que são os agrupamentos em grandes áreas do conhecimento, denominados Colégios: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas, e Tecnológicas e Multidisciplinar. São mantidos, nessa versão atualizada, o uso do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) e da titulação média de cursos (TMC), agora definidos em mais faixas.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, observa que o cálculo é fruto de uma análise global do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). “A ênfase é o mérito acadêmico indicado pela nota do curso, mas é também levado em consideração o tamanho do curso, pela quantidade média de titulados, bem como um fator de ponderação, com o objetivo de reduzir as assimetrias observadas em municípios com menores índices de desenvolvimento”, explica.
A equação começa com um número inicial de bolsas, que vai de 3 a 21 e é estabelecido pela nota do curso — quanto maior, mais bolsas — e pelo nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES avalia os PPGs a cada quatro anos, em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 concedidas àqueles considerados de excelência, ao passo que 3 é a mínima necessária para um curso continuar em funcionamento após cada ciclo avaliativo.   Leia mais.    
Fonte: CCS/CAPES - 17/02/21

Coleção JSTOR: acesso disponível na USP até 31 de dezembro de 2021


JSTOR fornece acesso a mais de 12 milhões de artigos de periódicos acadêmicos, livros e fontes primárias em 75 disciplinas. As coleções temáticas do JSTOR se concentram em áreas emergentes de pesquisa e contêm vários tipos de conteúdo, incluindo periódicos e relatórios de pesquisa.
Explore esta ampla variedade de conteúdo acadêmico e científico por meio dessa poderosa plataforma de pesquisa: https://www.jstor.org/.
Informamos que o acesso está disponível apenas ao público da USP, sendo necessária a conexão remota via aplicativo Virtual Private Network (VPN) da USP, de modo a permitir que o equipamento da residência do usuário seja identificado com um IP da USP.   
Fonte: AGUIA - 17/02/21

Atualmente, o Brasil tem duas vacinas contra o SARS-CoV-2 aprovadas para uso emergencial: a Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, e a AstraZeneca/Oxford, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a multinacional inglesa. 

Para que um imunizante seja aprovado e esteja disponível no mercado, são necessários de dez a 15 anos de muita pesquisa e vários testes. A aprovação para uso emergencial das duas vacinas disponíveis foi feita em tempo recorde, mas ainda é possível que os imunizantes passem por melhorias. 

Autoridades, médicos e cientistas ressaltam a importância de termos um produto brasileiro com tecnologia 100% nacional, mesmo que isso demore anos.  As razões vão desde a preocupação de que a covid-19 se torne uma doença sazonal até a dependência de importação de insumos, processo que atrasa a fabricação de vacinas no País. 

A USP é uma das instituições que assumiram o compromisso de desenvolver uma vacina do zero.  São sete projetos em andamento nos vários campi da Universidade. A vacina em spray nasal do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina (FMUSP); a vacina nanoparticulada da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP); a vacina vetorizada da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA); as quatro plataformas vacinais em ensaios pré-clínicos do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB): a nanovacina, a vacina de subunidades, e as vacinas de DNA e de RNA. 

As duas primeiras são as que se encontram em fase avançada. O grupo que desenvolve a vacina em spray nasal deve iniciar os testes toxicológicos em breve.  Já a nanoparticulada, da FMRP,  aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os ensaios clínicos de fase 1 e 2. 

Jornal da USP conversou com os líderes dessas pesquisas e, nesta reportagem, explica todos os detalhes.    Fonte: Jornal da USP - 17/02/21


17 fevereiro 2021

O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira, participa na próxima quarta-feira, dia 17 de fevereiro, às 20h, de live promovida pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), sobre “A importância do FNDCT para a ciência”. A transmissão será pelo canal oficial da SAB no Youtube.
O Fundo Brasileiro para Ciência, Tecnologia e Inovação (FNDCT) é a principal fonte de financiamento de infraestruturas que permitem o desenvolvimento de ciência e tecnologias de ponta no País. O fundo está por trás das bancadas de laboratórios e pagamento de bolsas a pesquisadores até equipamentos complexos para possibilitar pesquisas inovadoras no País. Entre os exemplos de maior destaque, estão a mais alta estrutura da América Latina, o Observatório de Torre Alta da Amazônia; um dos maiores supercomputadores do mundo, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro; e o gigantesco acelerador de partículas, o Sirius, no CNPEM, em Campinas.  Fonte: Jornal da Ciência - 15/02/21

Capes consolida critérios para distribuição de bolsas de pós-graduação


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação de incentivo à pesquisa ligada ao Ministério da Educação, consolidou os critérios para distribuição de bolsas e auxílios para o período de março de 2021 a fevereiro de 2022. A portaria foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União.
O documento trata exclusivamente da distribuição de bolsas no âmbito do Programa de Demanda Social (DS) e de bolsas e auxílios para pagamento de taxas escolares dentro do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).
A cada programa passível de fomento será atribuído um quantitativo inicial conforme a nota obtida na Avaliação Quadrienal de 2017. A quantidade de bolsas e de auxílios está sujeita a revisões periódicas diante de modificações no orçamento da Capes ou de não execuções dos programas.
O quantitativo final de bolsas ou unidades de benefício a serem disponibilizadas a cada programa de pós-graduação será calculado de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da cidade onde o curso é ofertado e Titulação Média do Curso. O resultado final será divulgado pela Diretoria de Programas e Bolsas no País com base nos critérios definidos pela portaria.
Critérios
Os programas não poderão perder mais que 10% das bolsas e auxílios ou ganhar mais de 20% para cursos nota A, 3 ou 4; 40% para cursos nota 5; ou 80% para cursos nota 6. Para cursos com nota 7 ou aqueles ofertados em municípios com IDHM menor que 0,600, não haverá limitação de ganho.
Nos casos em que a distribuição provocar redução do quantitativo de bolsas ou auxílios para número inferior ao de bolsas ou auxílios que estejam sendo efetivamente utilizados em fevereiro de 2021, a diretora promoverá a classificação do excedente como bolsas ou auxílios do tipo empréstimo, assegurando sua manutenção até o final da vigência. Nesse caso, deverão ser atendidas as demais regras do respectivo programa de concessão.
As unidades responsáveis pelos programas de pós-graduação poderão solicitar a revisão das bolsas atribuídas a sua instituição e a decisão final caberá ao presidente da Capes, cargo exercido atualmente por Benedito Guimarães Aguiar Neto.
O novo modelo de distribuição de bolsas de pós-graduação da Capes começou a ser aplicado no ano passado, com regras unificadas levando em consideração o desempenho acadêmico e o IDHM. Até então, as universidades e os programas de pós-graduação tinham uma determinada quantidade de bolsas de estudos. Se um bolsista concluía a pesquisa, a bolsa era repassada para um novo bolsista do mesmo programa.    Fonte: Agência Brasil - 17/02/21

Biblioteca Central da ESALQ digitaliza todo o acervo de teses e dissertações

Foto: Ronaldo Caprecci

As teses e dissertações digitais produzidas na ESALQ-USP desde 1966 estão disponibilizadas on-line no site da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. É possível buscar trabalhos pelo autor, título, ano em que foram defendidas, área de conhecimento, nível de graduação, orientador ou unidades.    Fonte: ESALQNet – 16/02/21





Escrevendo uma carta de apresentação

A carta de apresentação é a oportunidade que você tem de argumentar a favor do seu artigo. Aqui estão algumas dicas para fazer isso da maneira correta.
A carta de apresentação é a sua oportunidade de argumentar a favor do seu artigo. Ela está longe de ser uma mera formalidade, e deve ser escrita com o mesmo cuidado que você teve ao escrever o texto do seu artigo, ou até com mais cuidado ainda. Essencialmente, a carta de apresentação tem o objetivo de influenciar a decisão do editor de enviar o seu artigo para a revisão por pares. Ela argumentará que o seu artigo é adequado para o periódico ao qual você o está enviando, e destacará os seus achados mais importantes. Este post contém algumas dicas, que também podem ser encontradas em nossos recursos para download:

1. Instruções para escrever uma carta de apresentação para um periódico (em inglês)

2. Modelo para o Microsoft Word de uma carta de apresentação para um periódico


Você também deve assegurar ao editor que não há conflitos de interesse que afetariam a decisão de publicar o seu artigo. Por fim, sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.  

Veja mais.    Fonte: AJE - 17/02/21


Escolhendo a revista adequada para a sua pesquisa

A publicação em uma revista com revisão por pares é a meta óbvia da maioria dos projetos de pesquisa. É através da publicação que a sua pesquisa alcança outros pesquisadores de sua área, ampliando o conhecimento e incentivando a comunicação entre grupos de pesquisa com interesses semelhantes. Embora a revisão por pares possa ser um processo demorado e muitas vezes desgastante, a publicação final do seu artigo valida efetivamente o seu trabalho e pode ajudá-lo a progredir em sua carreira, atrair estudantes brilhantes e equipes experientes e angariar fundos para estudos futuros. Um dos aspectos mais importantes — e, possivelmente, o menos compreendido — do processo de publicação é a escolha de uma revista que provavelmente aceite o seu trabalho.
Enviar um artigo para uma revista inadequada para ele é um dos erros mais comuns cometidos por autores, e tanto pesquisadores iniciantes quanto pesquisadores experientes podem cometer esse erro. Autores iniciantes ou aqueles que estão entrando em territórios de pesquisa mais amplos podem não estar familiarizados com as revistas da área. Por outro lado, autores experientes podem sentir-se tentados a publicar sempre nas mesmas revistas, embora estejam constantemente surgindo novas oportunidades de publicação na forma de revistas disponíveis somente no formato eletrônico e publicações de acesso livre. Até mesmo trabalhos rigorosos, de alto impacto, podem ser rejeitados se o tema da pesquisa não corresponder ao escopo da revista; e cometer esse erro desperdiça tempo, dinheiro e motivação.   Veja mais.    
Fonte: AJE - 17/02/21