23 junho 2022

USP sedia Congresso Nacional de Pós-Graduandos e debate a ciência em defesa da democracia

Com o tema Ciência e Tecnologia em defesa da soberania e democracia brasileiras, a 28ª edição do Congresso Nacional de Pós-Graduandos na USP ocorrerá no campus da capital nesta sexta e sábado, dias 24 e 25 de junho. O evento, que tem apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da USP, contará com mesas de debate sobre temas que são do interesse da comunidade científica, de pós-graduandos e da universidade pública. Os debates do evento foram planejados tendo como contexto a ciência no cerne da luta pela democracia e pela soberania nacionais. Além disso, considera o combate ao negacionismo num cenário em que as universidades, profissionais da ciência e pós-graduandos “foram protagonistas de resistência aos ataques do atual governo, mostrando que, mesmo nos cenários mais desfavoráveis, a ciência segue em seu papel de servir à sociedade, buscando soluções e agregando valor às riquezas nacionais”, conforme explicam os organizadores do evento. A programação está disponível neste link.
A comissão científica do congresso propôs também o Three Minutes of Thesis USP para que os pós-graduandos apresentem vídeos curtos sobre seus estudos, o que será uma oportunidade para desenvolverem habilidades de síntese, comunicação e divulgação científica.   Saiba mais.  Fonte: Jornal da USP - 23/06/22

SBPC lança Podcast de divulgação científica

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) considera a divulgação científica como uma das áreas mais importantes para o avanço da ciência no Brasil. O lançamento, nesta quinta-feira (23/6) de “O Som da Ciência”, seu primeiro podcast, é parte da estratégia de divulgação científica da entidade, que inclui o Jornal da Ciência Online, o boletim diário JC Notícias, o JC Especial (em pdf) e a Revista Ciência & Cultura, além do atendimento à imprensa por meio da assessoria de comunicação.
O Som da Ciência” é um podcast semanal cuja pauta é Ciência, Tecnologia, Inovação e assuntos relacionados.  Além de notícias sobre a própria SBPC e suas atividades, “O Som da Ciência” trará informações e entrevistas do interesse de seu público-alvo – cientistas, pesquisadores, professores – em mais de 170 sociedades afiliadas.
O primeiro episódio já está no ar na plataforma Spotify. Intitulado “A luz do conhecimento”, o programa traz uma apresentação da SBPC. O segundo, “Quando (e onde) os cientistas se encontram”, vai ao ar semana que vem, contanto um pouco da 74ª Reunião Anual que vai acontecer entre os dias 24 e 30 de julho, na Universidade de Brasília. “O Som da Ciência” foi idealizado pela equipe de Comunicação da SBPC, que também assina a produção, roteiro, design de som e edição. Ouça, compartilhe e assine o feed para receber todos os novos episódios. O podcast pode ser escutado pelas plataformas Spotify e Anchor.   
Fonte: Jornal da Ciência - 23/06/22


Inscrições

Inscrições

Programa de Apoios: Fealq recebe em julho novos pedidos

A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) abre em julho um novo período para submissão de pedidos de apoio financeiro para realização de atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. 
Com base em regulamento recém-aprovado pela Diretoria, que orienta sobre o Programa de apoios da FEALQ com uso de recursos próprios, poderão ser submetidas ao longo do próximo mês solicitações de: bolsa graduação, auxílio pós-graduação, auxílio para apresentação de trabalho em evento, para publicação de artigo em revista científica, auxílio-viagem, apoio para material em eventos vinculados a projetos administrados pela Fundação, além de apoio para atividades/iniciativas de interesse da comunidade. Clique aqui para conferir em detalhe o período de submissão e análise dessas e de outras linhas de apoio oferecidas pela FEALQ.   Saiba mais.   Fonte: FEALQ - 21/06/22


Biblioteca digital gratuita é inaugurada com 15 mil livros


Uma nova e vasta biblioteca online acaba de ser inaugurada. São mais de 15 mil títulos digitalizados em um único aplicativo, o BibliON, uma plataforma gratuita que pretende ampliar o acesso das pessoas aos livros. A iniciativa é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em parceria com a SP Leituras, organização que gerencia o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo. O projeto também contempla clubes de leitura, podcasts, seminários, capacitações e oficinas, além de outras atividades culturais e de formação.  Acesse o site e fique por dentro.   Fonte: Portal Terra - 20/06/22

Conheça os serviços oferecidos pela Biblioteca do CENA


Twitter testa recurso que permite textos mais longos nas postagens

Twitter anunciou na quarta-feira (22) que está testando uma nova ferramenta que permite que os usuários compartilhem textos mais longos como um link dentro e fora da rede social.
Chamado de "Notes", o recurso está sendo testado por um grupo de escritores. Ainda não há detalhes de quanto será o limite de caracteres do aplicativo ou se não terá mais limite. A companhia também afirmou que a empresa de newsletters Revue, comprada no ano passado, será integrada ao Twitter Write junto com a nova ferramenta. Desde 2017, o limite para textos na rede social passou de 140 para 280 caracteres.
Na época, a empresa informou que o aumento foi um pedido dos usuários, que afirmavam que não conseguiam encaixar um pensamento completo em uma só publicação, cujo limite sempre foi de 140 caracteres. A empresa, ao aprovar o novo limite, informou que dados indicaram que a mudança não afetaria a experiência de leitura dos usuários.   Fonte: Portal G1 - 23/06/22

22 junho 2022

Conselho Universitário aprova diretrizes para investimentos em áreas estratégicas

Na sessão realizada no dia 21 de junho, o Conselho Universitário aprovou um plano de investimento, para a utilização dos recursos do exercício de 2022 nos anos de 2022 e 2023, em áreas estratégicas para a Universidade: aperfeiçoamento das atividades acadêmicas, projetos de sustentabilidade, apoio à permanência e pertencimento, relacionamento com a sociedade e instâncias governamentais, aperfeiçoamento da estrutura dos museus e órgãos de cultura e extensão e construção de um Distrito Tecnológico do Jaguaré. Para este plano, serão destinados recursos da ordem de R$ 2 bilhões. 
Nos projetos relacionados ao aperfeiçoamento das atividades acadêmicas, está prevista a construção de novas instalações para o ensino e pesquisa, reforma de prédios e compra de equipamentos. “Entendo ser o momento de recuperar esta estrutura, garantindo a excelência das atividades-fim da USP e a competitividade na busca de financiamento externo em nossas pesquisas. As iniciativas relacionadas a metodologias de ensino precisam ser aperfeiçoadas, buscando um ensino com metodologias interativas e ativas, para esta finalidade precisamos modificar nossos cenários de ensino”, considerou o reitor. 
As ações voltadas ao apoio à permanência e pertencimento têm como objetivo a implementação de uma política permanente na Universidade e projetos destinados ao retrofit de bibliotecas e áreas de convivência para a comunidade acadêmica e das moradias estudantis, além do apoio aos novos docentes.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 22/06/22

Saiba mais

Assista no YouTube

Inscrições

Novas recomendações internacionais para publicação em acesso aberto

Para comemorar o aniversário, o comitê diretivo do Budapest Open Access Initiative (BOAI) publicou um novo conjunto de recomendações baseado em seus princípios originais, no momento atual, e nas apresentações de colegas de todos os âmbitos acadêmicos e regiões do mundo. Esta é uma tradução livre das recomendações atualizadas. Em setembro de 2021, solicitamos os comentários da comunidade global de acesso aberto sobre 12 sugestões . Após recopilar as respostas recebidas por e-mail, organizamos uma série de reuniões pelo Zoom  com grupos de interessados ​​e comunidades regionais. Os comentários serviram de apoio a nossas discussões sobre aas novas recomendações, pelo que agradecemos a contribuição de todos aqueles que participaram.
Seguimos comprometidos com os princípios articulados na declaração original do BOAI de 2002 e na declaração do aniversário de 2012. Porém, a história do acesso aberto seguiu evoluindo, por exemplo, com o crescimento do volume global da literatura em acesso aberto, o aumento de uma nova forma de pesquisa que é de acesso aberto desde seu início, o aumento do número de repositórios de acesso aberto, o aumento do número de novas revistas de acesso aberto, o aumento do número de revistas de acesso aberto e o crescimento do uso e a aceitação dos preprints de acesso aberto. Também se produziu uma proliferação de novas políticas de acesso aberto por parte das agências que financiam a pesquisa e das universidades, novos serviços para a aplicação das políticas de acesso aberto, novos elementos práticos de avaliação da pesquisa, novos elementos de infraestrutura para a pesquisa, novas ferramentas, novos modelos de negociação das revistas, novos métodos de revisão por pares, novas opções de acesso aberto para os autores, novas organizações que advogam em favor do acesso aberto e novas associações e alianças.   Saiba mais.   Fonte: AGUIA - 21/06/22



21 junho 2022

Embrapa oferece repositório de dados de pesquisas baseado em rede de universidades públicas

Iniciativa on-line permite consulta em nove categorias temáticas de estudos do setor agropecuário e segue critérios que orientam a gestão de dados científicos em todo o mundo 

O Repositório de Dados de Pesquisa (Redape) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está disponível on-line neste link para consulta dos dados de estudos gerados pela empresa em nove categorias temáticas. A consulta ao repositório ajuda a reconhecer características genéticas de plantações, diagnosticar doenças que comprometem culturas diversas e analisar a produtividade de lavouras pelos pesquisadores e técnicos em extensão rural, em suporte ao produtor agrícola.
A iniciativa tem origem na rede de repositórios de dados de pesquisa das universidades públicas do Estado de São Paulo, entre elas a USP. Essa rede levou três anos para ser construída, envolvendo mais de cem pessoas de oito instituições, uma das quais a Embrapa Agricultura Digital, que disponibilizou um grande conjunto de imagens de doenças de plantas.
Uma característica importante do Redape, por exemplo, é a atribuição de um Digital Object Identifier (DOI), que funciona como um identificador persistente para cada conjunto de dados publicado, permitindo que as coleções sejam referenciadas, tornando-as facilmente acessíveis para quem busca os dados produzidos pela Embrapa. Estão disponíveis para download 14 coleções, cada uma delas formada por imagens e informações associadas, validadas por um comitê gestor formado por especialistas de diversas áreas. A previsão é que outras 200 coleções sejam disponibilizadas em breve. As categorias temáticas de projetos da Embrapa são agroecossistemas, recursos naturais e meio ambiente; alimentos e nutrição humana; biomassa, bioinsumos e energia renovável; biotecnologia, nanotecnologia, agricultura de precisão e digital; economia, desenvolvimento e sociologia rural; inovação organizacional; produção animal; produção vegetal e recursos genéticos.  Acesso:   www.redape.dados.embrapa.br.  
Fonte: Jornal da USP - 21/06/22

O jornalismo científico como esteio para o desenvolvimento


O jornalismo científico pode ajudar a população a compreender melhor aspectos e funcionamento da ciência, o que já cria um ânimo favorável ao investimento nela – ninguém defende aquilo que não conhece ou não entende. Governos, especialmente os mais populistas que têm tido êxito em se eleger ao redor do mundo, definem suas prioridades pensando menos em longo prazo e mais em demandas imediatas do eleitorado. Mais do que nunca é preciso criar numa parte maior da população cultura de que ciência e tecnologia importam para avançar em metas econômicas e de desenvolvimento humano. 
Mostrar o que a ciência nacional faz e pode fazer em reportagens não esgota, e nem é o único fim do jornalismo científico, mas entra na soma desta cultura favorável à ciência. Especialmente quando mostra a ciência aplicada e em conexão direta com a melhoria da vida das pessoas.
Estamos extremamente defasados. A maior parte da cobertura dos temas de ciência é feita por repórteres generalistas, sem intimidade com os meandros da ciência, e sem espaço, tempo, e orientação para explorar melhor as pautas. Feita a ressalva a este quadro mais amplo, que é um pouco desanimador, ainda há iniciativas interessantes, assim como profissionais fazendo um ótimo trabalho.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 20/06/22


Jornalismo científico: o espaço nas mídias digitais

As mídias digitais têm ocupado, cada vez mais, espaço na divulgação de informações de CT&I, especialmente se atentarmos para a circulação de informações nessas áreas pelas mídias sociais. Elas certamente também têm contribuído para o incremento do negacionismo, das fake news protagonizadas por aqueles que as produzem voluntariamente ou as compartilham sem qualquer espírito crítico ou compromisso com a apuração das informações. É preciso chamar a atenção também para a ação de lobbies, de interesses escusos, que constrangem a produção e a divulgação científicas em favor de interesses políticos, ideológicos e empresariais. Este fato tem propiciado a emergência de versões que não se apoiam nas evidências, como as que deram espaço à “eficácia da cloroquina e da ivermectina para o tratamento da covid-19”, à visão criacionista em oposição à teoria da evolução e mesmo ao terraplanismo, dentre outras perspectivas sem qualquer fundamento. Agrega-se a este movimento a interferência de fontes e perspectivas religiosas que optam por fazer leituras equivocadas do processo científico e das suas descobertas.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 21/06/22

O que é preciso para ser um bom jornalista científico

A cobertura de todos os assuntos na imprensa exige preparo dos profissionais. No caso do jornalismo científico, é preciso estar atento às suas especificidades e complexidades, dizem os jornalistas que trabalham na área. Citam alto grau de especialização e qualificação, curiosidade científica, conhecimento de política científica, do processo de produção da CT&I e o entendimento de que a ciência também é falível e tem limites, além de algum tipo de treinamento profissional. Vejo três condições absolutamente indispensáveis para isso: jornalistas bastante preparados; uma comunidade científica aberta, capaz de entender a importância e o papel próprio do jornalismo na difusão social da ciência; e recursos − financeiros e de infraestrutura, o que inclui meios e veículos de comunicação potentes.  Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 22/06/22

A tendência e uma crítica à cobertura de ciência na grande imprensa

Na pandemia, foi possível perceber que a cobertura de ciência atingiu um nível maior de maturidade por parte de quem produz o conteúdo e das fontes. Também avançou o nível de entendimento sobre a discussão, por parte do público, das fontes acadêmicas e até dos colegas jornalistas. Isso fez com que essa pauta ganhasse espaço no noticiário, justamente pela sua conexão com a realidade e sua capacidade de mudar nossas vidas. O desafio durante a crise da covid-19 foi mostrar aos leitores a relevância e a complexidade dos processos científicos. Traduzir avanços, insucessos e limitações das pesquisas sobre protocolos de prevenção, remédios e vacinas revelou-se uma missão que exigiu rigor de apuração, escolha correta da linguagem, compreensão sobre as demandas do público e interlocução qualificada com as fontes.  
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 23/06/22

O sombreamento entre jornalismo e divulgação científicos

Divulgação e jornalismo científico são muitas vezes citados como atividades sinônimas; e de fato há um sombreamento grande entre elas, mas é importante destacar que são atividades distintas, com funções distintas. Uma diferença essencial é que o jornalismo trabalha apenas com informações inéditas. Ele tem a função de noticiar algo que acabou de acontecer, mesclando fatos, análises e opiniões de especialistas sobre aquele determinado acontecimento − por exemplo, o anúncio de uma descoberta, o lançamento de algum projeto ou a publicação de uma nova lei de política científica. Uma vez publicada a notícia, ela deixa de ser notícia. O jornalismo tem a função de informar a sociedade, não de educá-la, nem mesmo de fomentar o fascínio pela ciência − além da educação que é necessária para o próprio entendimento da notícia e do fascínio intrínseco gerado pela própria ciência que está sendo noticiada.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 24/06/22

A importância de José Reis na cobertura de Ciência no Brasil

O médico José Reis (1907-2002), cuja atuação na divulgação científica foi proeminente no jornal Folha de S. Paulo até o fim da vida, tinha um olhar sensível para a pesquisa científica. Ele via a ciência como algo bonito, “profundamente estética”, e que, por essas e outras, deveria ser exibida à sociedade. Reis era de uma geração de intelectuais da primeira metade do século 20 que ainda cultivavam traços de uma polimatia, dando vazão a seus múltiplos interesses. É daquelas pessoas difíceis de enquadrar numa só profissão. Ele conseguia aliar ciência, literatura, arte, política e isso moldou uma carreira multifacetada, permitindo a Reis atuar ativamente não só na divulgação da ciência, mas na política científica.   Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 27/06/22

Clique aqui


Inscrições