Um novo método de valoração monetária da
arborização, aplicado no município de Piracicaba, estimou um retorno de R$ 41
milhões por ano em serviços ecossistêmicos. “Áreas arborizadas exigem menor
investimento do poder público em manutenção de vias, além dos benefícios para a
saúde humana”, pondera o autor do estudo, o engenheiro florestal Flavio
Henrique Mendes. (clique
aqui e ouça entrevista com o pesquisador). O método foi desenvolvido
durante seu doutorado, desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Recursos
Florestais, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, e acaba de ser
publicado na revista Labverde. Orientada pelo professor
Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do departamento de Ciências Florestais, a
pesquisa desenvolveu um método simplificado de valoração baseado na relação
entre a área da copa, o Índice de Área Foliar (IAF) e um parâmetro médio R$/m2
de copa encontrado na literatura, ou seja, na magnitude da copa, uma vez que a
maior parte dos serviços ecossistêmicos provém dela. Saiba mais. Fonte: ESALQ
04 janeiro 2023
Amazônia ganha ‘fábrica’ de mudas de plantas nativas
A
cidade de Porto Velho (RO) vai ganhar seu primeiro centro de produção e
pesquisa científica, o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia (CBCA),
que ficará numa área de cerca de mil hectares, com inauguração prevista para
2025.
O centro é resultado de uma parceria entre a Santo Antônio Energia, que doou o terreno, por 25 anos, localizado em uma área de preservação de sua propriedade, com o Instituto Amazônia+21 e o Centro de Estudos Rioterra. De acordo com Alexis Bastos, coordenador geral de Projetos do Centro de Estudos Rioterra, o investimento inicial no CBDA será de aproximadamente R$ 4 milhões, e o projeto total deve somar algo em torno de R$ 65 milhões. As ações que serão conduzidas no CBDA incluem recuperação florestal e o estabelecimento de vitrines tecnológicas, com foco em cadeias produtivas de sucesso na geração de renda para a população ribeirinha, como o cacau e o açaí, acrescenta Bastos. Quanto estiver pronta a biofábrica, será possível fornecer mudas e sementes para que terceiros também façam esse trabalho de recuperação dos biomas. O novo centro de bioeconomia contará também com área de treinamento e pesquisa. Fonte: O Globo
O centro é resultado de uma parceria entre a Santo Antônio Energia, que doou o terreno, por 25 anos, localizado em uma área de preservação de sua propriedade, com o Instituto Amazônia+21 e o Centro de Estudos Rioterra. De acordo com Alexis Bastos, coordenador geral de Projetos do Centro de Estudos Rioterra, o investimento inicial no CBDA será de aproximadamente R$ 4 milhões, e o projeto total deve somar algo em torno de R$ 65 milhões. As ações que serão conduzidas no CBDA incluem recuperação florestal e o estabelecimento de vitrines tecnológicas, com foco em cadeias produtivas de sucesso na geração de renda para a população ribeirinha, como o cacau e o açaí, acrescenta Bastos. Quanto estiver pronta a biofábrica, será possível fornecer mudas e sementes para que terceiros também façam esse trabalho de recuperação dos biomas. O novo centro de bioeconomia contará também com área de treinamento e pesquisa. Fonte: O Globo
03 janeiro 2023
Acesso a manuscritos do grupo Science
A Associação
Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) anunciou em setembro que permitirá o
compartilhamento gratuito de versões quase finais de manuscritos recém-aceitos
para publicação em revistas de seu portfólio, entre elas a Science. A medida entra em vigor em 2023 e difere da adotada por
outros grupos editoriais responsáveis por periódicos de alto impacto, como Cell e Nature, que cobram taxas de processamento de artigos (APC) dos
autores que optam por publicar seus papers em acesso aberto. A decisão da AAAS vem na esteira de
mudanças na política dos Estados Unidos em relação às pesquisas financiadas com
recursos públicos. Em agosto, o Escritório de Políticas Científicas e
Tecnológicas (OSTP) do governo norte-americano emitiu um memorando que orienta
os departamentos e as agências federais de ciência e tecnologia do país a
atualizarem suas políticas de acesso aberto até dezembro de 2025. O objetivo é
garantir que estudos resultantes de projetos desenvolvidos com recursos dos
contribuintes sejam divulgados ao público de forma gratuita imediatamente após
a publicação. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2022
Esforço para ampliar o acesso a documentos valiosos
Arquivo
Público do Estado de São Paulo lança plataforma computacional para preservar e
disponibilizar seu extenso acervo digital
Arquivo Público do Estado de São Paulo (Apesp) lançou em novembro
uma plataforma computacional que permitirá a pesquisadores e cidadãos um acesso
mais refinado e abrangente ao acervo digital da instituição. O patrimônio é
composto atualmente por mais de 700 mil documentos produzidos por órgãos do
governo estadual ou de interesse histórico, como coleções de ex-governadores ou
de personalidades que participaram da vida política e cultural paulista, de
instituições como o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e a
Maternidade de São Paulo, de jornais e partidos políticos. Um investimento de
R$ 6,9 milhões na ampliação da capacidade de armazenamento e processamento de
dados, na compra de equipamentos e na melhoria da rede elétrica deu forma ao
Arquivo Público Digital, que entrou no ar em versão beta e pode ser acessado em
atom.arquivoestado.sp.gov.br. Uma plataforma única vai concentrar os acervos
digitais já disponíveis e receber novas coleções. Um próximo passo será ampliar
o volume de documentos disponíveis e armazená-los de forma que possam ser
consultados facilmente. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP – 02/01/23
02 janeiro 2023
Divulgado calendário de atividades de avaliação da pós-graduação para 2023
A CAPES divulgou nesta quinta-feira, 29 de dezembro, o calendário de atividades de avaliação da pós-graduação para
2023. A programação para este ano prevê a coleta de dados referentes à
Avaliação Quadrienal 2021-2024, para os dois anos iniciais, 2021 e 2022. Também
estão previstas a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) e a recepção
de pedidos alterações em Programas de Pós-Graduação (PPG) existentes. Cláudia
Queda de Toledo, presidente da CAPES, acredita que, devido à importância do
processo avaliativo para a pós-graduação brasileira, os PPG precisam
"reconhecer o calendário da DAV como um requisito mínimo de planejamento,
previsibilidade e regularidade”.
Como a Avaliação Quadrienal 2017-2020 foi realizada ao longo dos anos de 2021 e 2022, no ano que se inicia haverá etapas do Coleta relativas aos dois anos-base. Para os dados referentes a 2021, o preenchimento e a chancela das informações, de responsabilidade dos coordenadores de PPG, vai até 24 de março de 2023. A homologação pelas pró-reitorias deverá ser realizada até o dia 31 do mesmo mês. Saiba mais. Fonte: CGCOM/CAPES – 29/12/22
Como a Avaliação Quadrienal 2017-2020 foi realizada ao longo dos anos de 2021 e 2022, no ano que se inicia haverá etapas do Coleta relativas aos dois anos-base. Para os dados referentes a 2021, o preenchimento e a chancela das informações, de responsabilidade dos coordenadores de PPG, vai até 24 de março de 2023. A homologação pelas pró-reitorias deverá ser realizada até o dia 31 do mesmo mês. Saiba mais. Fonte: CGCOM/CAPES – 29/12/22
CAPES divulga lista preliminar do Qualis
A CAPES publicou nesta
quinta-feira, 29 de dezembro, a lista preliminar do Qualis, o sistema de
classificação de periódicos para a avaliação de programas de pós-graduação.
Quem quiser consultar deve visitar a Plataforma Sucupira, em https://sucupira.capes.gov.br/
(opção Qualis). O acesso é público, sem necessidade de login. A lista divulgada neste fim de ano foi
consolidada a partir das apurações realizadas no âmbito da Avaliação Quadrienal 2017-2020 pelas 49 áreas de avaliação. Os
dados foram informados e homologados no Coleta ao longo do último quadriênio. A CAPES ainda esclarece que eventuais
titulares de direitos e interesses direta ou indiretamente afetados pelas
referidas apurações poderão interpor recurso, com fundamento nos artigos 56 e
ss. da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, bem como no inciso X do art. 33
do Estatuto da Capes. O prazo segue até 19 de janeiro de 2023.
Para recorrer, é preciso apresentar
fundamentos legais ou regulamentares aptos a justificar a necessidade de
revisão dos resultados. Os recursos devem ser dirigidos à presidente da CAPES e
enviados exclusivamente pelo serviço de Protocolo Digital da Capes, sob pena de não
serem reconhecidos. As dúvidas serão esclarecidas pelo e-mail recursos@capes.gov.br.
Fonte: CGCOM/CAPES
– 29/12/22
29 dezembro 2022
CAPES em Foco presta contas à sociedade sobre a pós-graduação brasileira
A terceira edição da revista CAPES em Foco destaca
os mais de 70 anos da Fundação. Lançada nesta quarta-feira, 28 de dezembro, a
publicação está disponível na página da CAPES na internet e é uma forma de
prestação de contas à sociedade, com a divulgação de ações que contribuem para
o desenvolvimento educacional, social e econômico do País.
Em seu texto de apresentação para a revista, Victor Godoy, ministro da Educação, destaca que a CAPES é um verdadeiro pilar da educação do País. “Não podemos esquecer que 90% das pesquisas científicas do Brasil são realizadas dentro da universidade”, pontua.
São 84 páginas, com 25 matérias, que abordam as histórias e conquistas da CAPES. A agência é vinculada ao Ministério da Educação e é responsável pelas políticas de pós-graduação stricto sensu brasileira dentro e fora do País e pelo apoio à formação de professores da educação básica. Saiba mais. Fonte: CGCOM/CAPES
Em seu texto de apresentação para a revista, Victor Godoy, ministro da Educação, destaca que a CAPES é um verdadeiro pilar da educação do País. “Não podemos esquecer que 90% das pesquisas científicas do Brasil são realizadas dentro da universidade”, pontua.
São 84 páginas, com 25 matérias, que abordam as histórias e conquistas da CAPES. A agência é vinculada ao Ministério da Educação e é responsável pelas políticas de pós-graduação stricto sensu brasileira dentro e fora do País e pelo apoio à formação de professores da educação básica. Saiba mais. Fonte: CGCOM/CAPES
Reitor fala sobre os grandes desafios da Universidade de São Paulo no Brasil de hoje
No último dia 9 de novembro, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior
participou da inauguração dos novos estúdios multiuso de rádio e TV do
Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA)
da USP. Na ocasião, o dirigente foi entrevistado pelo professor e jornalista
Eugênio Bucci, superintendente de Comunicação Social da Universidade, e a
conversa incluiu vários assuntos acerca do momento atual da Universidade no
Brasil. O reitor falou sobre a
importância da geração do conhecimento durante a pandemia de covid-19, não só
da ciência em relação à vacina, mas também da cultura que auxiliou na saúde
mental das pessoas durante o isolamento. Também destacou a importância da “aproximação real (com a
sociedade) para resolver problemas sociais, que possa gerar uma qualidade de
vida melhor para a população”. E comentou sobre assuntos como a luta pela
democracia, a autonomia universitária, a transparência total dos gastos, o
ensino público e gratuito oferecido pela USP, as cotas inclusivas que “em nada
alteraram a excelência do ensino e da pesquisa” e, por fim, como os princípios
que nortearam a criação da USP em 1934 ainda se mantêm nos dias atuais.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP – 22/12/22
22 dezembro 2022
Pesquisadores analisam alterações causadas pelo aquecimento global em São Paulo
As
transformações decorrentes das alterações do clima colocam forte pressão sobre
a sociedade e os ecossistemas, tornando-os vulneráveis a diferentes riscos e
ameaças. As análises do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC ) 2014 têm apontado que os impactos negativos das mudanças climáticas
afetam a disponibilidade de água para manutenção dos ecossistemas e das
necessidades humanas básicas (Unesco, 2020). Recentes pesquisas evidenciam que
a emergência climática é, em grande medida, irreversível, acarretando elevação
nas temperaturas para os próximos 1.000 anos, mesmo no caso improvável de
cessação das emissões de dióxido de carbono. Esse é um dos principais problemas
apontados pelos organizadores na introdução do livro Governança Ambiental da
Macrometrópole Paulista face à Variabilidade Climática, que integra o Projeto Temático da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A publicação é gratuita e está
disponível neste link. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 21/12/22
Centro da USP completa 13 anos doando computadores e vira lugar para garimpo de peças eletroeletrônicas
O Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir)
reaproveita computadores velhos e os empresta para projetos sociais e unidades
da USP, e se transforma em local de garimpagem de componentes para vários
grupos de estudo e pesquisas acadêmicas da Universidade
O
reaproveitamento de equipamentos de informática e componentes de
eletroeletrônicos pode ser uma ótima maneira de economizar dinheiro e ajudar o
meio ambiente ao mesmo tempo. Uma bateria externa para computadores pode ter
cerca de 10 quilos (kg) de chumbo. Um notebook, além do chumbo, possui cádmio,
antimônio, níquel e mercúrio em seus componentes. Caso esses objetos fossem
descartados no meio ambiente, poderiam contaminar o solo e a água que bebemos.
Além disso, o reúso desse material pode ser uma maneira barata de dar uma nova
vida aos aparelhos antigos, disponibilizando-os para quem não poderia ter
acesso a computadores de outra forma. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 21/12/22
21 dezembro 2022
Autores latino-americanos são destaque em página da BioOne
A editora BioOne lançou uma página na
web com uma seleção de artigos publicados por autores latino-americanos ou
pesquisas sobre os ecossistemas da América Latina. A BioOne reuniu conteúdo
especializado nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências Ambientais e
disponibilizou o acesso por subáreas do conhecimento. Os artigos estão
divididos em: Agricultura e Agronomia; Conservação da Biodiversidade; Ecologia;
Entomologia; Ciências Ambientais; Biologia evolucionária; Geologia e Paleontologia;
Biologia Marinha e de Água Doce; Ciências Vegetais; Ciências veterinárias e Zoologia. Clique aqui e conheça a página!
Fonte: Portal de Periódicos CAPES
Editora Thieme Publishing Group destaca a ferramenta Science of Synthesis (SOS)
A ferramenta químico-farmacêutica
fornece revisões críticas sobre metodologia sintética orgânica e
organometálica. A Science of Synthesis se organiza de forma sistemática e
lógica em função do produto, respondendo a perguntas como: Qual é o melhor
método para usar? Existem alternativas? Qual é a função do campo de pesquisa em
que estou interessado? Qual é o contexto de uma transformação em relação a
outros métodos? Irei precisar utilizar equipamentos especializados? O que devo
evitar segundo a experiência de especialistas que trabalham no campo? Em 2022, a Science of Synthesis (SOS)
contou com a publicação de pesquisadores brasileiros. A ferramenta fornece uma
visão geral da literatura sintética e avalia reações e métodos específicos. Os
pesquisadores podem economizar tempo que, de outra forma, seria gasto
realizando pesquisas e vasculhando uma grande quantidade de artigos para
encontrar o melhor método sintético para uma transformação específica. Saiba mais. Fonte: Portal de Periódicos CAPES
USP está entre as dez universidades mais sustentáveis do mundo
Pelo segundo ano consecutivo, a USP é a 10ª
universidade mais sustentável do mundo – e a melhor da América Latina – segundo
o ranking UI GreenMetric World University Ranking 2022. A avaliação foi
divulgada no dia 12 de dezembro, pela GreenMetric, uma rede global que reúne
universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à
sustentabilidade ambiental.
A superintendente de Gestão
Ambiental, Patricia Faga Iglecias Lemos, ressalta que “para esta edição, foram
avaliadas quase 100 universidades a mais do que na edição anterior e, mesmo assim,
a USP se manteve entre as dez melhores, sendo que, das nove primeiras, oito são
europeias e uma norte-americana”.
Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen
(Holanda), a Universidade Nottingham Trent (Reino Unido) e a Universidade de Nottingham
(Reino Unido).
Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidade
Autônoma de Nuevo León (México), na 15ª posição, e a Universidade do Rosario
(Colômbia), na 28ª. A Universidade Federal de Lavras (Ufla) é a segunda
brasileira mais bem posicionada, na 37ª posição.
Por que criar uma Rede Universitária de Serviços Científicos e Ambientais
P&D é investimento, estrutura,
labore, gestão, fluxos, processos. Grandes debates epistêmicos, doutos e
lattesianos não fazem verão. As universidades precisam “olhar fora da caixa” e
articular-se para germinar novos espaços, novas oportunidades, novas sinergias
ganha-ganha. O mais espantoso é que há esses espaços, vários óbvios. Mesmo com
algumas iniciativas já em andamento (vide o modelo USP), a nossa atávica
dificuldade de regulamentar para aumentar a segurança jurídica nas parcerias (e
na definição de propriedade intelectual), inovar na governança, nos modelos de
gestão e nas patotas encrustadas nos topos hierárquicos travam, atritam,
inviabilizam. Latinidade interpessoal ancestral.
Um desses novos espaços está na certificação ambiental de projetos relacionados às mudanças climáticas e validação de projetos que gerem créditos de carbono. É fato que ações contra as mudanças climáticas são uma tarefa interdisciplinar, de todos, com peculiaridades geográficas que deixam o esforço de criar modelos confiáveis (e aceito pelos stakeholders) ainda mais complexo. Para manter a temperatura global em níveis seguros, é preciso um olhar e tecnicalidade local para que os vários setores da sociedade possam somar seus esforços à transição para uma economia zero-carbono (sem ações de puro marketing, greenwashing e zero efetividade). Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 20/12/22
Um desses novos espaços está na certificação ambiental de projetos relacionados às mudanças climáticas e validação de projetos que gerem créditos de carbono. É fato que ações contra as mudanças climáticas são uma tarefa interdisciplinar, de todos, com peculiaridades geográficas que deixam o esforço de criar modelos confiáveis (e aceito pelos stakeholders) ainda mais complexo. Para manter a temperatura global em níveis seguros, é preciso um olhar e tecnicalidade local para que os vários setores da sociedade possam somar seus esforços à transição para uma economia zero-carbono (sem ações de puro marketing, greenwashing e zero efetividade). Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 20/12/22
20 dezembro 2022
USP e CNPq assinam acordo para continuidade do compartilhamento de dados científicos
A USP e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) assinaram, no dia 16 de
dezembro, um acordo de cooperação técnica com a finalidade de melhorar
informações sobre o fomento executado pelo CNPq aos pesquisadores e projetos de
pesquisa da USP. O documento foi assinado pelo reitor da USP, Carlos Gilberto
Carlotti Junior, e pelo presidente do Conselho, Evaldo Vilela, no Salão de
Atos, no prédio da Reitoria, em São Paulo. O convênio prevê a continuidade do compartilhamento de dados
relativos a currículos, grupos de pesquisa e instituições registrados na
Plataforma Lattes; de dados relativos às concessões do CNPq registrados na
Plataforma Integrada Carlos Chagas; e de softwares e algoritmos desenvolvidos
para a análise dos dados compartilhados. Além disso, a USP passa a fazer parte do Consórcio Ciência Aberta,
promovido pelo CNPq, que visa à criação de repositórios abertos de pesquisa e
mecanismo de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no
Brasil. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 19/12/22
Revisores consideram injusta retratação de artigo sobre revistas predatórias
Os membros do conselho de revisores da revista Scientometrics,
especializada em estudos quantitativos sobre a ciência, protagonizaram um
desentendimento público a propósito da retratação de um artigo. Para alguns
conselheiros, o trabalho foi cancelado de forma inapropriada e injusta. O paper em
questão, publicado em 2021 por dois pesquisadores da República Checa, analisou
a presença de revistas científicas suspeitas de práticas predatórias na base de
dados Scopus, mantida pela editora Elsevier. Para mapear a penetração desse tipo de
periódico, que publica artigos em troca de dinheiro e em geral sem fazer uma
genuína revisão por pares, os autores basearam-se na polêmica lista de revistas
desonestas compilada entre 2008 e 2017 pelo bibliotecário Jeffrey Beall, da
Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. A lista original deixou de ser
publicada depois que Beall enfrentou processos milionários movidos por editoras
que discordavam de seus critérios e se diziam injustiçadas. Mas ainda é
possível encontrar na internet várias listas atualizadas de revistas apontadas
como predatórias que buscam alertar autores sobre títulos com práticas
antiéticas. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - 19/12/022
Programas de excelência crescem 37% na pós-graduação
A CAPES divulgou nesta
segunda-feira, 19/12, os resultados da Avaliação Quadrienal 2017-2020. Dos 4.512
programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu (mestrado e
doutorado) avaliados, 34% aumentaram a nota, 54% se mantiveram no mesmo patamar
e 4% tiveram redução. A nota atribuída a cada PPG vai de 1 a 7, sendo que 3 é o
mínimo para o seu funcionamento. As notas 6 e 7 colocam o PPG no nível de
excelência acadêmica. A avaliação registrou um acréscimo de 37% no quantitativo
de programas nesta colocação, passando de 490 para 671. O Brasil, a partir de
agora, tem 261 PPG com nota 7, a mais alta, 410 com seis, 1.030 com cinco, 1786
com quatro e 980 com três. 45 programas (1% do total) obtiveram nota abaixo de
três e serão descredenciados. Saiba mais.
Fonte: CGCOM/CAPES - 19/12/22
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