Edited by Amanullah and Shah Fahrad, ISBN 978-953-51-3769-6, Print ISBN 978-953-51-3768-9, 250 pages, Publisher: InTech, Chapters published February 01, 2018 under CC BY 3.0 license
O nitrogênio é o nutriente mais restritivo para o rendimento na produção de culturas globalmente. O gerenciamento eficiente de nitrogênio é um dos fatores mais importantes para melhorar a eficiência do uso de nitrogênio, a produtividade e a lucratividade dos campos. O uso eficiente de nitrogênio para a produção de culturas é, portanto, muito importante para aumentar o rendimento de grãos, maximizando o retorno econômico e minimizando a emissão de óxido nitroso (N2O) dos campos e lixiviação de nitrato (NO3) para águas subterrâneas. A gestão integrada do nitrogênio é uma boa estratégia para melhorar o crescimento das plantas, aumentar o rendimento e os componentes de produção, a qualidade dos grãos e reduzir os problemas ambientais. A gestão integrada do nitrogênio (uso combinado de fertilizantes químicos + orgânicos + bio) na produção de campo é mais resistente às mudanças climáticas. Leia na íntegra
:: Capítulo 1
Variabilidade inter-intra-anual de concentrações de nitrogênio nas cabeceiras do rio Mero
:: Capítulo 2
Transformações de nitrogênio associadas a emissões de N2O em solos agrícolas
:: Capítulo 3
Fertilizantes de liberação controlada como meio de reduzir a lixiviação e escoamento de nitrogênio na produção de plantas com recipientes
:: Capítulo 4
Uma visão geral dos efeitos dos tratamentos térmicos sobre a qualidade dos resíduos orgânicos como um fertilizante de nitrogênio
:: Capítulo 5
Fixação de nitrogênio por bactérias endofíticas em culturas agrícolas: avanços recentes
:: Capítulo 6
Fixação e transferência de nitrogênio em sistemas de produção agrícola
:: Capítulo 7
Simulação de escala de campo da dinâmica do nitrogênio usando modelos LEACHN e OVERSEER®
:: Capítulo 8
Otimização do nitrogênio no trigo duro no clima mediterrâneo: o aspecto agronômico e as emissões de gases de efeito estufa (GEE)
:: Capítulo 9
O Efeito da fertilização de N em trigo sob inoculação com Azospirillum brasilense
:: Capítulo 10
Eficiência de uso de nitrogênio no arroz
:: Capítulo 11
Perspectivas de fertilização nitrogenada no cultivo de plantas medicinais
:: Capítulo 12
O Potencial de legumes de árvores e arbustos em sistemas agroflorestais
02 fevereiro 2018
Livros online com acesso gratuito
A IntechOpen, editora científica de livros de acesso aberto, disponibiliza livros com conteúdo multidisciplinar.
A editora tem como objetivo fornecer acesso online gratuito à pesquisa desde 2004.
Na plataforma é possível realizar a pesquisa dos livros indexados na Web of Science e também selecionar a busca por livros ou capítulos mais citados ou por projetos notáveis.
A coleção completa, inclui as áreas de Ciências Físicas, Engenharia e Tecnologia, Ciências da vida, Ciências da Saúde e Ciências Sociais e Humanidades perfazendo um total de 3.300 livros. Acesse a base completa no link: https://www.intechopen.com/
A editora tem como objetivo fornecer acesso online gratuito à pesquisa desde 2004.
Na plataforma é possível realizar a pesquisa dos livros indexados na Web of Science e também selecionar a busca por livros ou capítulos mais citados ou por projetos notáveis.
A coleção completa, inclui as áreas de Ciências Físicas, Engenharia e Tecnologia, Ciências da vida, Ciências da Saúde e Ciências Sociais e Humanidades perfazendo um total de 3.300 livros. Acesse a base completa no link: https://www.intechopen.com/
01 fevereiro 2018
National Geographic disponível para todos os brasileiros
Por meio do Portal de Periódicos da CAPES, os cidadãos brasileiros têm acesso à revista National Geographic. O periódico está acessível desde a primeira edição, publicada em 1888, até o ano corrente.
Com quase 130 anos de história, a publicação é reconhecida pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente e ecologia. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos.
Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo.
A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. O periódico é publicado em mais de 30 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.
A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura.
O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal – área “Parceiros” – ou no link buscar base. Há ainda a possibilidade de pesquisa pelo campo buscar periódico, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure, National Geographic Explorer e National Geographic Traveler.
Com quase 130 anos de história, a publicação é reconhecida pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente e ecologia. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos.
Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo.
A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. O periódico é publicado em mais de 30 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.
A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura.
O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal – área “Parceiros” – ou no link buscar base. Há ainda a possibilidade de pesquisa pelo campo buscar periódico, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure, National Geographic Explorer e National Geographic Traveler.
31 janeiro 2018
Sociedade Brasileira de Química realiza 41ª Reunião Anual em Foz do Iguaçu
O prazo para submissão de resumos se encerra neste sábado, dia 3 de fevereiro. O evento será realizado entre os dias 21 e 24 de maio
Este ano a comunidade brasileira de químicos e profissionais de áreas afins irá se reunir, como faz tradicionalmente todos os anos, no final de maio (21-24), para organizar a sua 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (41ª RASBQ), desta vez em Foz do Iguaçu. O prazo para submissão de resumos se encerra no próximo dia 03 de fevereiro. Grande parte da programação do evento (conferências, sessões temáticas, simpósio, minicursos), organizada pelas treze divisões científicas da SBQ, já está definida e pode ser visualizada em http://www.sbq.org.br/41ra/
Além da programação científica de alto nível, o evento promete ser palco de discussões valiosas sobre a química brasileira e o futuro da ciência e tecnologia no País, com a realização de atividades como o XVI Fórum de Coordenadores de Pós-graduação em Química, o workshop SBQ Jovem e o Simpósio “Construindo o Amanhã”, coordenado pelo presidente da SBQ, professor Aldo Zarbin, e com a presença do presidente da SBPC, Professor Ildeu Moreira, dentre tantas outras atividades relevantes. Saiba mais
Fapesp adere a consórcio internacional para acelerar o desenvolvimento de culturas
Iniciativa da Foundation for Food and Agriculture reúne expertise e recursos de instituições de pesquisa e empresas como a Bayer, Biogemma e KWS
A Fapesp participou do estabelecimento do consórcio Crops for the Future Collaborative, uma iniciativa da Foundation for Food and Agriculture (FFAR), organização sem fins lucrativos constituída com a missão de acelerar os esforços globais de desenvolvimento de culturas para atender à demanda mundial de alimentos nos próximos 20 a 50 anos. O acordo entre a Fundação e a FFAR foi assinado em 23 de janeiro de 2018.
Constituído em 2017, o consórcio reúne o conhecimento e recursos de empresas e instituições de pesquisa para ampliar a compreensão dos mecanismos bioquímicos, fisiológicos e moleculares que caracterizam diferentes culturas para desenvolver modelos de previsão e de adaptação a um ambiente de mudanças climáticas. Além da Fapesp e da FFAR, integram o consórcio a Bayer, Biogemma, KWS, Precision PlantSciences, Rijk Zwaan e a CIMMYT.
O conhecimento gerado pelo consórcio estará disponível em publicações científicas e plataformas informativas, beneficiando esforços para criação de culturas nos setores público e privado, numa iniciativa inovadora na área. Leia mais
Você sabia que pode descartar seu lixo eletrônico na USP?
Campus Butantã conta com centro dedicado à coleta e ao gerenciamento de equipamentos de informática e telefonia
Monitores, CPUs, cabos, aparelhos telefônicos móveis e fixos. Esses são apenas alguns dos equipamentos de informática e telefonia que, funcionando ou não, podem ser descartados no Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP, responsável por gerenciá-los adequadamente.
Monitores, CPUs, cabos, aparelhos telefônicos móveis e fixos. Esses são apenas alguns dos equipamentos de informática e telefonia que, funcionando ou não, podem ser descartados no Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP, responsável por gerenciá-los adequadamente.
Qualquer pessoa física pode realizar o descarte do lixo eletrônico no centro, bastando levá-lo até o local. O Cedir está localizado na Cidade Universitária da USP, no Butantã, em São Paulo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 14 às 17 horas. Unidades USP precisam agendar a entrega pelo e-mail cedir@usp.br. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (11) 3091-8237/8238. Conheça o Cedir no vídeo abaixo:
Conexões internacionais na produção da ciência crescem mais que exponencialmente
O dado impressionante encerra uma boa notícia – o aumento do fluxo global de conhecimento incrementa a inovação e gera soluções para diversos problemas, mais ou menos localizados –, mas chega acompanhado também de uma constatação negativa: o padrão de crescimento se mantém, ou seja, sobrevive o alto grau de hierarquização da rede internacional, em que poucas instituições e países continuam determinando a agenda de pesquisa
Em um período de 15 anos, a partir do ano 2000, as conexões entre países na forma de coautorias em artigos científicos cresceram quase 13 vezes – saíram de 545 mil, em 2000, para mais de 7 milhões, em 2015. E não se vislumbra sinal de limites para esse crescimento.
A informação está relacionada a um dos resultados mais relevantes de estudo realizado por pesquisadores da UFMG e do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), publicado no primeiro número de 2018 da revista Scientometrics. E as conclusões do trabalho foram tema de matéria publicada neste mês pela Nature Index, revista do grupo britânico Nature que avalia indicadores de produção científica.
No artigo Growth patterns of the network of international collaboration in science, o grupo formado pela UFMG e pelo Inmetro cumpre mais uma etapa de estudos sobre fluxos de conhecimento transfronteiras. Depois de trabalhar com citações de artigos e patentes, entre outros indicadores, eles mediram, com ajuda de algoritmos criados especialmente para esse fim, os vínculos formados pelas coautorias que envolvem países diferentes.
10 milhões de artigos
Os pesquisadores baixaram cerca de 10 milhões de artigos, de todas as áreas do conhecimento, integrantes do repositório Web of Science. Esses trabalhos foram publicados em 100 mil jornais e revistas, por autores de pouco mais de 163 mil instituições, entre universidades, centros de pesquisa e empresas.
“Os robôs (softwares) trabalharam por seis meses na extração dos dados e também foram utilizados na análise de redes, por meio de ferramentas específicas”, conta Leonardo Costa Ribeiro, responsável pela concepção dos programas. O trabalho baseou-se também em informações e teorias relacionadas à natureza da produção e economia da ciência e ao papel das multinacionais na produção do fluxo internacional de conhecimento, entre outras áreas de estudos.
No que se refere à evolução da incidência de coautorias que extrapolam fronteiras, a pesquisa verificou que, no primeiro ano da série, foi publicado 1,2 milhão de artigos, 10% deles com autores de dois ou mais países; em 2015, foram 2 milhões de papers, e o índice de coautorias subiu para 21%. Ou seja, as coautorias cresceram mais que a produção de artigos. Os quase 420 mil artigos com fluxos transnacionais publicados em 2015 equivalem, em ordem de grandeza, ao número total de trabalhos de 1993.
“Nosso estudo confirma a hipótese da emergência de um sistema internacional de inovação, que afeta os sistemas nacionais”, diz Eduardo Albuquerque, ressaltando que estudos comprovam o alto valor das interações envolvidas na produção conjunta de artigos científicos, que são baseadas, em grande parte dos casos, no contato face a face, e na confiança.
O professor da Face lembra também que os dados compilados para o estudo recém-publicado não refletem interações internacionais, como os encontros em congressos, que nem sempre se expressam na forma de coautorias. Por isso, os dados sistematizados no artigo aparentemente subestimam a dimensão real das colaborações internacionais.
30 janeiro 2018
Uso de cadernos eletrônicos de laboratório para as práticas de ciência aberta e preservação de dados de pesquisa
As anotações das pesquisas são feitas em ferramentas conhecidas na ciência como cadernos de laboratório. No momento atual, onde não só os resultados finais de pesquisa, mas também os dados gerados ao longo da investigação precisam ser melhor gerenciados e preservados, os cadernos eletrônicos de laboratório surgem como uma alternativa para tornar essa gestão mais eficaz. Nesse artigo, escrito pelos pesquisadores da CNEN Luis Fernando Sayão, Luana Sales e Lucas Rocha, apresenta-se uma discussão sobre a utilização de cadernos eletrônicos de laboratório no que diz respeito às práticas de ciência aberta e de preservação de dados institucionais.Leitura obrigatória!
Acesse o artigo clicando em: https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/…/view/24945
26 janeiro 2018
Workshop em Técnicas Moleculares Aplicadas à Microbiologia
PONTOS ABORDADOS
• 21/05: Genética básica, extração de DNA e RNA e PCR convencional
• 22/05: Desenho de oligonucleotídeos e PCR em tempo real
• 23/05: Caracterização molecular de micro-organismos: RAPD, RFLP, AFLP, PFGE
• 24/05: Caracterização molecular de micro- organismos: HRM, Microssatélites, Southern blotting, Nouthern blotting, Werthern blotting
• 25/05: Sequenciamento Sanger, NGS: Conceitos básicos e aplicações
INSCRIÇÕES
https://eventos.galoa.com.br/realm/tecnicas-moleculares-2018
Período de inscrição: 15 janeiro até o dia 19/05 (Parcelamentos até 28/02)
Profissionais: R$ 800,00 Estudantes de pós-graduação geral: R$ 700,00 Estudantes
de pós-graduação FEA/UNICAMP: R$ 600,00 Estudantes de graduação: R$ 500,00
E-mail: biologiamolecularunicamp@gmail.com
LOCAL
Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP
Rua Monteiro Lobato, 80 | Cidade Universitária | Campinas – SP | 13083-862
www.fea.unicamp.br
Amazon Soil 2018
O Amazon Soil é um Encontro de Ciência do Solo da Amazônia Oriental, organizado pelo Núcleo Regional Amazônia Oriental de Ciência do solo que engloba os estados do Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. De ocorrência bienal, o evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e visa difundir conhecimentos científicos em cidades afastadas dos grandes centros socioeconômicos, representados especialmente pelas capitais dos referidos estados.
O evento será realizado em Chapadinha, no Maranhão, de 25 a 29 de março de 2018.
O prazo para o envio de resumos simples para o Amazon Soil 2018 foi prorrogado do dia 15 de Janeiro de 2018, para o dia 31 de Janeiro de 2018. Não deixe para a última hora!
Para a submissão de resumos simples, é necessário que ao menos um dos autores esteja inscrito no Amazon Soil 2018.
25 janeiro 2018
Engenheiros agrônomos lançam livro sobre a evolução do agro nos últimos 50 anos
Muitas transformações ocorreram na agricultura e na pecuária nacionais nos últimos 50 anos. Da figura do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, ao profissional que alimenta as cidades e sustenta a balança comercial do país, tudo no agro mudou. Parte dessa história de mudança foi protagonizada pelos 200 engenheiros agrônomos formados pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em 1967, para comemorar meio século de formatura lançam o livro “50 anos: da agricultura tradicional ao agronegócio – Legado dos engenheiros agrônomos Esalq-USP 1967”.
A obra, que tem prefácio do engenheiro agrônomo, Fernando Penteado Cardoso, traz aspectos históricos políticos, socioeconômicos, e da Esalq. Seu diferencial está em apontar a evolução da agricultura brasileira nas áreas de atuação desses esalqueanos formados em 1967. Com gráficos, textos e imagens, é possível acompanhar como os diversos setores rurais, nos quais atuaram, cresceram no período. A publicação mostra também a trajetória profissional desses engenheiros agrônomos, relatada através de minibiografias.
A organização da obra é assinada pela jornalista Marlene Simarelli, especialista em conteúdo sobre agricultura e meio ambiente. Assinam os capítulos além da própria jornalista, os integrantes da turma Adilson Dias Paschoal, Amauri Dimarzio, Moacir José Costa P. de Almeida, João Domingos Vieira, Ondino Cleante Bataglia e o também jornalista Jeferson Batista. O livro começou a ser planejado em 2012 e elaborado a partir de fevereiro de 2013, com a realização de mais de duzentas entrevistas.
Relatório confirma liderança da USP na ciência brasileira
Clarivate Analytics mostra a Universidade como responsável por 20% da pesquisa produzida no País entre 2011 e 2016
Neste 25 de janeiro, a USP completa 84 anos de sua criação e comemora a data com uma notícia que reflete sua importância para o desenvolvimento científico brasileiro: é a maior produtora de documentos de pesquisa do País (mais de 20% da produção nacional).
O número consta no relatório Research in Brazil, disponibilizado pela Clarivate Analytics à Capes, e divulgado no site do órgão federal no dia 17 de janeiro.
O documento traz o desempenho da pesquisa brasileira em um contexto global entre os anos 2011 e 2016. Os dados foram obtidos do InCites, plataforma baseada nos documentos (artigos, trabalhos de eventos, livros, patentes, sites e estruturas químicas, compostos e reações) indexados na base de dados multidisciplinar Web of Science – editada pela Clarivate Analytics (anteriormente produzida pela Thomson Reuters).
As principais conclusões do relatório são:
Neste 25 de janeiro, a USP completa 84 anos de sua criação e comemora a data com uma notícia que reflete sua importância para o desenvolvimento científico brasileiro: é a maior produtora de documentos de pesquisa do País (mais de 20% da produção nacional).
O número consta no relatório Research in Brazil, disponibilizado pela Clarivate Analytics à Capes, e divulgado no site do órgão federal no dia 17 de janeiro.
O documento traz o desempenho da pesquisa brasileira em um contexto global entre os anos 2011 e 2016. Os dados foram obtidos do InCites, plataforma baseada nos documentos (artigos, trabalhos de eventos, livros, patentes, sites e estruturas químicas, compostos e reações) indexados na base de dados multidisciplinar Web of Science – editada pela Clarivate Analytics (anteriormente produzida pela Thomson Reuters).
As principais conclusões do relatório são:
- O Brasil é o 13º maior produtor de publicações de pesquisa em nível mundial;
- Historicamente, o impacto da citação dos documentos brasileiros é abaixo da média mundial, mas, nos últimos seis anos, aumentou mais de 15%;
- O País produz artigos científicos altamente citados e alcançou boas taxas entre 1% dos papers mais citados do mundo;
- Pesquisadores brasileiros têm trabalhado mais em parcerias internacionais, gerando um impacto maior que a pesquisa doméstica;
- No geral, as pesquisas em parceria com a indústria representam cerca de 1% dos trabalhos brasileiros;
- As grandes empresas farmacêuticas foram os colaboradores industriais mais frequentes e a Petrobras foi a única empresa nacional a colaborar significativamente com os acadêmicos brasileiros;
- Os campos de meio ambiente, ecologia, psiquiatria/psicologia e matemática têm um impacto de citação aproximando-se da média mundial e são áreas em que o Brasil poderia emergir como líder;
- A atividade de pesquisa no Brasil está focada em alguns Estados (particularmente São Paulo), mas outros apresentam um desempenho relativamente bom com base em métricas de citação. Leia mais
Você sabe o significado dos desenhos na Torre do Relógio?
Localizada na Cidade Universitária, em São Paulo, obra tem desenhos em alto e baixo relevo simbolizando arte e ciência interligadas
A Praça do Relógio é o principal cartão postal da USP. Ali, baterias universitárias ensaiam, pessoas se exercitam, estudantes e não estudantes marcam encontros. Em seu centro está a Torre do Relógio, projetada para ditar o ritmo da vida na Universidade. A intenção ao ser projetada era de que a Torre fosse um marco de orientação, não só física como também psíquica.
A Torre do Relógio foi inaugurada em 1973. É composta por duas placas em concreto armado que possuem 50 m de altura por 10 m de largura cada uma.
Na parte superior da obra está o relógio, seu mostrador tem mais de três metros de diâmetro; o ponteiro de minutos tem 1,50 m e o das horas, 1,30 m.
Elisabeth Nobiling, professora de Plástica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP foi a responsável pela parte escultórica da torre.
São doze os painéis dispostos entre as duas placas, seis em cada uma. Os desenhos dos painéis foram feitos em baixo e alto relevo. O lado voltado para o prédio da antiga reitoria representa “o mundo da fantasia”. Já o outro lado, que aponta para a nova reitoria, simboliza “o mundo da realidade”. Ciências humanas e ciências exatas, respectivamente, integradas. Veja fotos
A Praça do Relógio é o principal cartão postal da USP. Ali, baterias universitárias ensaiam, pessoas se exercitam, estudantes e não estudantes marcam encontros. Em seu centro está a Torre do Relógio, projetada para ditar o ritmo da vida na Universidade. A intenção ao ser projetada era de que a Torre fosse um marco de orientação, não só física como também psíquica.
A Torre do Relógio foi inaugurada em 1973. É composta por duas placas em concreto armado que possuem 50 m de altura por 10 m de largura cada uma.
Na parte superior da obra está o relógio, seu mostrador tem mais de três metros de diâmetro; o ponteiro de minutos tem 1,50 m e o das horas, 1,30 m.
Elisabeth Nobiling, professora de Plástica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP foi a responsável pela parte escultórica da torre.
São doze os painéis dispostos entre as duas placas, seis em cada uma. Os desenhos dos painéis foram feitos em baixo e alto relevo. O lado voltado para o prédio da antiga reitoria representa “o mundo da fantasia”. Já o outro lado, que aponta para a nova reitoria, simboliza “o mundo da realidade”. Ciências humanas e ciências exatas, respectivamente, integradas. Veja fotos
24 janeiro 2018
Integração dos sistemas da USP e da Fapesp facilita prestação de contas
A integração faz parte de uma estratégia da Pró-Reitoria de Pesquisa para auxiliar o pesquisador na gestão de projetos
Está em fase piloto na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) a integração do módulo de prestação de contas do sistema de Gestão da Informação de Projetos (GIP) com os sistemas Agilis, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Desenvolvido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), o GIP é um sistema da USP que contém ferramentas para o gerenciamento de projetos de pesquisa provenientes de financiamento externo. Seus processos abrangem as etapas de cadastro, execução e prestação de contas, entre outras funcionalidades, como controle de saldo e elaboração de relatórios gerenciais.
Uma das grandes vantagens do GIP é a integração com outros sistemas da USP, como o MercúrioWeb, e com os sistemas SAGe e Agilis da Fapesp. Desde maio de 2017, os auxílios aprovados pela Fapesp – que atualmente são gerenciados pelo sistema SAGe – já são automaticamente inseridos no GIP e, a partir de agora, a prestação de contas realizada no GIP também poderá ser exportada para o sistema Agilis da Fapesp.
“Cerca de R$ 500 milhões de recursos de pesquisa da Fapesp são anualmente destinados à USP e o gerenciamento desse dinheiro é, muitas vezes, feito pelo próprio pesquisador. Há seis meses, a Pró-Reitoria de Pesquisa e a Fapesp trabalhavam para a elaboração de um convênio que permitisse a integração dos sistemas no que se refere à prestação de contas. Como resultado, o pesquisador que já utiliza a GIP para o gerenciamento de seus projetos não precisa mais reinserir os dados na plataforma da Fapesp. Isso facilita a contabilidade dos projetos e aumenta a transparência na utilização dos recursos”, afirmou o pró-reitor de Pesquisa, José Eduardo Krieger. Leia mais
23 janeiro 2018
Concurso FameLab de comunicação científica tem nova edição
Organizado pelo British Council, o FameLab 2018 acontece em 32 países simultaneamente.
A etapa da semifinal brasileira será em abril com a participação de pesquisadores de todas as regiões do País.
Produzir um vídeo de três minutos, sem edição e nenhum apoio de dispositivo eletrônico, para explicar um conceito científico ou tecnológico e mostrar sua importância ou impacto na vida cotidiana. Este é o desafio da 3a edição do FameLab Brasil – competição internacional voltada para pesquisadores que acontece simultaneamente em 32 países e é organizada pelo British Council.
Os autores dos 30 melhores vídeos (julgados pelo conteúdo, clareza e carisma) ganharão
passagem e estadia para ficar de 23 a 27 de abril no Rio de Janeiro, onde serão treinados por um especialista britânico da comunicação para se apresentarem ao vivo no Museu do Amanhã diante de um comitê avaliador e convidados. Serão selecionados dez finalistas, que passarão por outra etapa de treinamento e farão uma nova apresentação para concorrer ao grande prêmio: uma viagem para disputar as finais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, que acontece de 4 a 10 de junho, na Inglaterra.
Inscrições – A submissão dos vídeos (em duas versões – português e inglês) deve ser feita pelo site www.famelab.com.br até 28 de fevereiro. Nesse site também consta o edital com as regras do concurso. “De forma geral, podem participar pessoas que têm paixão pela ciência, com nível mínimo de mestrado nas áreas de ciências da vida ou ciências exatas, tecnológicas e engenharia [STEMM, na sigla em inglês]. Estas áreas essenciais para a inovação”, explica o diretor presidente do British Council, Martin Dowle. Os interessados podem se inspirar assistindo os vídeos do FameLab global (http://bit.ly/2AR6eZm) e da semifinal brasileira de 2017 (http://bit.ly/2DoeAuJ).
Sobre o FameLab: Trata-se da maior competição de comunicação científica do mundo, que acontece em 32 países e é organizada pelo British Council (www.britishcouncil.org.br/famelab). Seu objetivo é promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos no dia a dia da sociedade, além de incentivar o desenvolvimento de competências em comunicação, em especial a habilidade oral.
Projeto Memória USP
O projeto Memória USP está reunindo os acervos fotográficos e documentais referentes à história e à memória institucional de cada unidade da Universidade de São Paulo. Os dados estão disponíveis neste website que relaciona unidades, eventos históricos, pessoas e locais em uma interface de tempo-espaço.
Atualmente o Memória USP conta com informações de 37 unidades. Acompanhe nossas atualizações pelo Facebook do Museu de Ciências.
Todos os documentos disponíveis neste website são de propriedade intelectual da Universidade de São Paulo e/ou de seus respectivos autores, e estão sob licença Creative Commons. Clique aqui para acessar o projeto.
O plain english e 7 dicas para melhorar a versão em inglês de seu artigo
Em língua inglesa, tanto para textos corriqueiros como para textos formais, existe uma tendência que vem se tornando cada vez mais forte e afeta hoje em dia os escritores de artigos científicos. Essa tendência é chamada de “plain english” que significa “inglês simples”.
Produzir textos em “plain english” não significa empobrecer a informação a ser dada, muito menos deixar de fornecer dados que sejam importantes, mas sim, reduzir sentenças de modo que passem a informação necessária e não complique o entendimento do leitor.
Keep your sentences short! (Mantenha suas sentenças curtas!). O comprimento de um parágrafo neste tipo de escrita deve conter entre 15 e 20 palavras.
Pratique o “plain english”
Parágrafo em Português:
“A determinação de propriedades mecânicas de ligas metálicas contendo manganês foi realizada com o uso de testes de curva de tensão-deformação.”
Tradução direta para o Inglês:
“The determination of the mechanical properties of alloys containing manganese was carried out using the stress-strain tests.”
Retirando excessos:
“Mechanical properties of alloys containing manganese were evaluated using the stress-strain tests.”
Simplificando a linguagem:
“Mechanical properties of Mn-containing alloys were evaluated via stress-strain analyses.”
Simplificando mais ainda:
“Manganese alloys mechanical properties were evaluated by stress-strain analyses.”
Como melhorar a versão inglês de seu artigo
1° Dica
Use conectivos para as frases dentro de um parágrafo, como: Nevertheless (Não obstante), Nonetheless (Todavia), Thus (Assim), Therefore (Portanto), Hence (Por isso), However (Porém), In addition (Além), Moreover (Além disso), Yet (Ainda), Although (Embora). Mas não exagere, pois pode causar uma má impressão ao leitor. Use também conectivos como: not only
[…] but also; either […] or. Exemplos: “The boy missed his bus; however he arrived on time for school”.
2° Dica
Longas cadeias de “of the” são uma construção “aportuguesada”. Portanto, evite na mesma frase o uso de muitos “of the”(s), eles delatam a falta de habilidade com a Língua Inglesa. Ex: “The manager deals with the customers of the department of the store”. Trocar por: “The manager deals with the customers of the store department”.
3° Dica
Inversão na ordem de substantivos e modificadores do substantivo. É errado escrever “It involves the procedure requested”; o correto seria “It involves the requested procedure”. Já os advérbios de modo, como “efficiently”, vêm no final. Exemplo: “It modifies the requested procedure efficiently”.
4° Dica
Logo após advérbio, no início de uma frase, deve-se usar vírgula. Exemplo: “Thus, this might be damaged in few minutes”.
5° Dica
Uso de vírgulas em enumerações antes do “and”. Exemplo: “A scientific paper should have: a Title, Abstract, Introduction, Materials and Methods, Results, and Discussion”.
6° Dica
O título deve ser feito com o menor número de palavras possíveis que descrevem eficazmente o conteúdo do artigo. Evite o uso de expressões como: “A study of…”; “Investigations of…”; and “Observations on…”. Se o estudo for relacionado a uma determinada espécie, identifique-a no título. Se as interferências mencionadas no artigo são de uma determinada região, indique essa região no texto. Exemplo: “Insecticide resistance in houseflies from the Middle East and North Africa with notes on the use of various bioassay techniques”.
7° Dica
Pratique a sintetização do seu texto elaborando “highlights”, além de serem obrigatórios no ato da submissão em algumas revistas, exercita a habilidade de focar nas informações de maior interesse para o leitor. Os “highlights” consistem de uma pequena coleção de palavras que transmitem os resultados principais do artigo. Exemplo: “We model four hospitals which have regulated prices and compete on treatment”
3 motivos para fazer fichamento de livros e de artigos
O fichamento, resumo ou anotação de partes importantes de um texto ou artigo em fichas de leitura, facilita e muito a vida acadêmica.
No entanto, subestimamos a sua importância e, infelizmente, só percebemos isso no momento em que mais precisamos: ao estudar para uma prova, ao escrever um artigo para publicação ou mesmo ao fazer um trabalho.
1. Eficiência
O fichamento de um livro serve para futuras consultas e, por apresentar as informações mais relevantes, você não precisará recorrer novamente ao livro ou texto, aumentando assim sua eficiência e produtividade. Além disso, o fichamento ajuda a fixar melhor o conteúdo lido, no caso de uma prova, e auxilia a compreensão dos principais temas abordados no livro, facilitando a escrita de um texto.
2. Tempo
Para quem tem pouco tempo para se dedicar aos estudos, a rapidez e a prontidão das informações são facilitadores na vida acadêmica. Se você tiver o fichamento com antecedência, não precisará perder tempo procurando em que página do livro está a citação a ser utilizada ou buscando o nome do texto e do autor na hora de apresentar as referências bibliográficas.
3. Organização
Para ser bem-sucedido ao escrever um trabalho, um artigo ou ainda para estudar, é fundamental organização com o material de estudos. Portanto, ao guardá-lo num lugar de fácil acesso, você encontrará o que precisa prontamente sem precisar revirar a casa do avesso e, o melhor, sem precisar se estressar desnecessariamente.
No entanto, subestimamos a sua importância e, infelizmente, só percebemos isso no momento em que mais precisamos: ao estudar para uma prova, ao escrever um artigo para publicação ou mesmo ao fazer um trabalho.
1. Eficiência
O fichamento de um livro serve para futuras consultas e, por apresentar as informações mais relevantes, você não precisará recorrer novamente ao livro ou texto, aumentando assim sua eficiência e produtividade. Além disso, o fichamento ajuda a fixar melhor o conteúdo lido, no caso de uma prova, e auxilia a compreensão dos principais temas abordados no livro, facilitando a escrita de um texto.
2. Tempo
Para quem tem pouco tempo para se dedicar aos estudos, a rapidez e a prontidão das informações são facilitadores na vida acadêmica. Se você tiver o fichamento com antecedência, não precisará perder tempo procurando em que página do livro está a citação a ser utilizada ou buscando o nome do texto e do autor na hora de apresentar as referências bibliográficas.
3. Organização
Para ser bem-sucedido ao escrever um trabalho, um artigo ou ainda para estudar, é fundamental organização com o material de estudos. Portanto, ao guardá-lo num lugar de fácil acesso, você encontrará o que precisa prontamente sem precisar revirar a casa do avesso e, o melhor, sem precisar se estressar desnecessariamente.
Como escrever o Material e Métodos de um trabalho acadêmico
O professor Gilson Volpato, um dos pensadores mais respeitados na área de redação científica, recomenda dividir a redação da seção Material e Métodos em quatro etapas:
1. Descrição do sujeito ou do objeto de estudo
Estudos com animais ou outros organismos devem começar com a caracterização e a procedência destes, e os critérios de inclusão/exclusão utilizados na composição da população ou da amostra. Estudos realizados a campo devem conter a localização exata e caracterização do local onde a pesquisa foi realizada.
2. Delineamento da pesquisa
Descrever o tipo de estudo realizado, o delineamento da pesquisa, os tratamentos utilizados, as estratégias utilizadas na composição dos tratamentos, o tamanho da amostra, e o número de repetições. Questões éticas ou de consentimento, quando necessárias, também devem ser informadas.
3. Procedimentos específicos
Em seguida, faça a descrição, preferencialmente em ordem cronológica, dos procedimentos que serão (projeto)/foram (trabalho) utilizados na pesquisa, o manejo utilizado, o controle das condições experimentais, as técnicas de coleta de dados, as avaliações realizadas, as variáveis analisadas.
4. Análise dos dados
Relacionar os testes estatísticos que serão (projeto)/foram (trabalho) utilizados na análise dos dados (testes de normalidade, homocedasticidade, variância, comparação de médias, etc), indicando sempre os valores de referência de significância de cada teste.
7 dicas para agilizar a escrita do artigo científico
1) Não comece a escrever diretamente
Não comece por uma versão 1.
Faça o seguinte exercício antes.
Suponha que você está em um encontro científico e um colega lhe pede para descrever o seu trabalho.
Como você descreveria seu trabalho em um minuto?
Escreva os dois ou três pontos mais importantes do seu trabalho.
Faça este exercício com um colega real e pergunte se ele entendeu e se faz sentido.
Um problema comum quando se tenta resumir o próprio trabalho é que, em geral, ele envolve muitas atividades, procedimentos e resultados e a gente acaba se perdendo.
2) Antes de começar a escrever é bom fazer um plano Ou seja, um esboço do artigo antes da escrita propriamente dita.
O propósito do esboço é dividir a escrita do artigo inteiro em um número de tarefas menores.
Um bom esboço organiza os vários tópicos e argumentos de forma lógica.
O esboço permite identificar lacunas no trabalho antes da escrita do artigo.
Mas como fazer um esboço do artigo?
Escreva as duas ou três mensagens centrais do artigo (aquelas do primeiro exercício).
A partir das ideias centrais tente fazer com que cada frase tenha de 20 a 25 palavras.
Tudo no artigo será escrito para apoiar essas mensagens centrais.
3) Defina os materiais e os métodos
Descreva de maneira sucinta.
A população com a qual se trabalhou
O tipo de amostragem adotada
Os materiais utilizados
Os métodos usados
4) Resuma a(s) questão(ões) e o(s) problema(s)
O que era conhecido antes de se começar o estudo?
Liste a(s) questão(ões) e o(s) problema(s).
Que resposta(s) era(m) necessária(s) para o(s) problema(s) colocado(s)?
O que foi feito para responder à(s) questão(ões)?
5) Defina as principais descobertas e resultados
As duas ou três mensagens centrais já contêm as descobertas mais importantes.
Podem existir outras que você sinta que devem ser incluídas.
Liste-as em forma de notas. Não se preocupe com a ordem ou com quantas você inclui na lista.
6) Descreva as conclusões e implicações
Faça breves notas sobre todas as implicações que lhe ocorram sobre a pesquisa feita.
Quais são as principais conclusões das descobertas?
O que é novo no trabalho e porque isso é importante?
Houve alguma mudança na prática, na abordagem ou nas técnicas usadas que seria interessante recomendar?
Quais são as limitações e implicações dos resultados?
Organize e agrupe as idéias relacionadas
Organize o esboço em uma lista de tópicos. O objetivo é estruturar logicamente o trabalho.
Os tópicos podem ser arranjados em ordem de importância ou cronológica.
Como estrutura organizacional, pode-se usar um mapa de agrupamentos (conjuntos), uma árvore de tópicos ou itens numerados.
Para cada tópico, identifique:
- Os detalhes importantes;
- As descobertas e resultados principais;
- As referências apropriadas;
- As conclusões decorrentes.
7) Faça esboços das tabelas e figuras
É importante esquematizar as tabelas e figuras, os seus títulos e as análises estatísticas apropriadas. Isso permite saber:
Se todos os dados e resultados necessários para o artigo foram obtidos;
Que resultados respondem às questões postas pela pesquisa;
Que dados podem ser deixados de fora.
Depois do esboço deve-se escrever a primeira versão do artigo.
Na primeira versão, deve-se converter as notas e o esboço para um formato narrativo.
E a partir daí aumentar o escopo do texto.
Você vai perceber que a parte mais difícil de começar um artigo já foi feito no esboço e agora você está refinando o artigo.
Não comece por uma versão 1.
Faça o seguinte exercício antes.
Suponha que você está em um encontro científico e um colega lhe pede para descrever o seu trabalho.
Como você descreveria seu trabalho em um minuto?
Escreva os dois ou três pontos mais importantes do seu trabalho.
Faça este exercício com um colega real e pergunte se ele entendeu e se faz sentido.
Um problema comum quando se tenta resumir o próprio trabalho é que, em geral, ele envolve muitas atividades, procedimentos e resultados e a gente acaba se perdendo.
2) Antes de começar a escrever é bom fazer um plano Ou seja, um esboço do artigo antes da escrita propriamente dita.
O propósito do esboço é dividir a escrita do artigo inteiro em um número de tarefas menores.
Um bom esboço organiza os vários tópicos e argumentos de forma lógica.
O esboço permite identificar lacunas no trabalho antes da escrita do artigo.
Mas como fazer um esboço do artigo?
Escreva as duas ou três mensagens centrais do artigo (aquelas do primeiro exercício).
A partir das ideias centrais tente fazer com que cada frase tenha de 20 a 25 palavras.
Tudo no artigo será escrito para apoiar essas mensagens centrais.
3) Defina os materiais e os métodos
Descreva de maneira sucinta.
A população com a qual se trabalhou
O tipo de amostragem adotada
Os materiais utilizados
Os métodos usados
4) Resuma a(s) questão(ões) e o(s) problema(s)
O que era conhecido antes de se começar o estudo?
Liste a(s) questão(ões) e o(s) problema(s).
Que resposta(s) era(m) necessária(s) para o(s) problema(s) colocado(s)?
O que foi feito para responder à(s) questão(ões)?
5) Defina as principais descobertas e resultados
As duas ou três mensagens centrais já contêm as descobertas mais importantes.
Podem existir outras que você sinta que devem ser incluídas.
Liste-as em forma de notas. Não se preocupe com a ordem ou com quantas você inclui na lista.
6) Descreva as conclusões e implicações
Faça breves notas sobre todas as implicações que lhe ocorram sobre a pesquisa feita.
Quais são as principais conclusões das descobertas?
O que é novo no trabalho e porque isso é importante?
Houve alguma mudança na prática, na abordagem ou nas técnicas usadas que seria interessante recomendar?
Quais são as limitações e implicações dos resultados?
Organize e agrupe as idéias relacionadas
Organize o esboço em uma lista de tópicos. O objetivo é estruturar logicamente o trabalho.
Os tópicos podem ser arranjados em ordem de importância ou cronológica.
Como estrutura organizacional, pode-se usar um mapa de agrupamentos (conjuntos), uma árvore de tópicos ou itens numerados.
Para cada tópico, identifique:
- Os detalhes importantes;
- As descobertas e resultados principais;
- As referências apropriadas;
- As conclusões decorrentes.
7) Faça esboços das tabelas e figuras
É importante esquematizar as tabelas e figuras, os seus títulos e as análises estatísticas apropriadas. Isso permite saber:
Se todos os dados e resultados necessários para o artigo foram obtidos;
Que resultados respondem às questões postas pela pesquisa;
Que dados podem ser deixados de fora.
Depois do esboço deve-se escrever a primeira versão do artigo.
Na primeira versão, deve-se converter as notas e o esboço para um formato narrativo.
E a partir daí aumentar o escopo do texto.
Você vai perceber que a parte mais difícil de começar um artigo já foi feito no esboço e agora você está refinando o artigo.
22 janeiro 2018
Brasil é o país com mais publicação científica em acesso aberto
Relatório internacional mostra que 75% dos artigos em periódicos nacionais estão disponíveis gratuitamente, em grande parte graças à biblioteca SciELO
Em 13º lugar entre os países que mais produzem artigos científicos no mundo, o Brasil tem a maior porcentagem disponível gratuitamente e sem entraves via internet – o chamado acesso aberto. Os dados estão em relatório publicado este mês pela Science-Metrix, uma empresa norte-americana dedicada a avaliar atividades ligadas a ciência e tecnologia.
Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 74% têm acesso aberto. O fenômeno se deve em grande parte à biblioteca virtual SciELO (sigla de Scientific Electronic Library Online), que reúne 283 periódicos brasileiros e por volta de mil de outros países. O acesso aberto parece ser uma estratégia relevante para difusão da ciência produzida em cada país, dado que artigos facilmente disponíveis têm mostrado um índice de citação maior. O engajamento Brasileiro nessa tendência foi detalhado na edição de setembro de 2017 de Pesquisa FAPESP.
Nos Estados Unidos, o país com maior produção científica no mundo, dois terços dos artigos publicados têm acesso aberto gratuito. Esse tipo de publicação não é homogêneo em todas as áreas do conhecimento, tendo preponderância em ciências da saúde e ciências naturais, mas traz benefícios em todas as áreas. Um achado curioso é que a chamada via verde de acesso aberto, em que os artigos são postos à disposição pelos próprios autores, rende mais citações do que a via dourada, em que a ação é do periódico. Entender essas tendências requer estudo de longo prazo, já que são necessários alguns anos para se avaliar o quanto um artigo é citado.
Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 74% têm acesso aberto. O fenômeno se deve em grande parte à biblioteca virtual SciELO (sigla de Scientific Electronic Library Online), que reúne 283 periódicos brasileiros e por volta de mil de outros países. O acesso aberto parece ser uma estratégia relevante para difusão da ciência produzida em cada país, dado que artigos facilmente disponíveis têm mostrado um índice de citação maior. O engajamento Brasileiro nessa tendência foi detalhado na edição de setembro de 2017 de Pesquisa FAPESP.
Nos Estados Unidos, o país com maior produção científica no mundo, dois terços dos artigos publicados têm acesso aberto gratuito. Esse tipo de publicação não é homogêneo em todas as áreas do conhecimento, tendo preponderância em ciências da saúde e ciências naturais, mas traz benefícios em todas as áreas. Um achado curioso é que a chamada via verde de acesso aberto, em que os artigos são postos à disposição pelos próprios autores, rende mais citações do que a via dourada, em que a ação é do periódico. Entender essas tendências requer estudo de longo prazo, já que são necessários alguns anos para se avaliar o quanto um artigo é citado.
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