31 julho 2019

Unesp lança portal com dados de 3 mil professores

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) lançou o Portal Docentes Unesp, uma plataforma que reúne informações de 13 bases de dados diferentes sobre os professores da universidade.
Segundo a Unesp, o portal tem como objetivo dar visibilidade a dados públicos relacionados ao corpo docente, facilitando buscas das mais diversas dentro desse universo, como a unidade em que o professor leciona, o tipo de vínculo que possui, sua área de atuação e detalhes de sua produção acadêmica.
A plataforma reúne informações de mais de 3 mil professores, vinculados a todas as áreas do conhecimento. Dentre as informações científicas que circulam na universidade, a plataforma permite, por exemplo, encontrar especialistas especificando um tema na busca, inserindo uma palavra-chave ou procurando por um programa de pós-graduação.
É possível também filtrar os dados por projetos com financiamento da FAPESP ou do CNPq, entre outras possibilidades.
As buscas podem ser feitas em português ou em inglês e os dados dos docentes são coletados das seguintes bases: Biblioteca Virtual da FAPESP, ORCID, Scopus, Web of Science, Google Scholar, Repositório Institucional da Unesp, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), CNPq e de cinco sistemas institucionais da Unesp.
O portal agrupa um conjunto de informações que inclui a lotação do docente/pesquisador, seus projetos de pesquisas, as citações e estatísticas detalhadas sobre a produção do professor.
Uma nuvem contendo 15 palavras extraídas do currículo Lattes proporciona um panorama geral dos assuntos envolvidos nas pesquisas de cada docente e, no caso de interesse nas pesquisas desenvolvidas, a comunicação entre os pesquisadores é facilitada pelo endereço de e-mail de cada um, integrado ao sistema.    Fonte: Agência FAPESP - 31/07/19

30 julho 2019






Dicas para o sucesso em suas publicações

Quem está ou já passou pelo ambiente universitário teve contato com algum tipo de trabalho científico, como livros, resenhas, papers, teses, monografias e dissertações, por exemplo, que são gêneros textuais característicos desse contexto de práticas. Mas você já parou para pensar como se faz para publicar um artigo acadêmico? Trata-se de um dos formatos de texto mais frequentes e relevantes no domínio da ciência.
Em geral, o artigo acadêmico segue uma estrutura padrão. Nele, além do título, devem estar presentes as seções de introdução, objetivos, justificativa, referencial teórico, metodologia, resultados, conclusões e referências.  Fonte: AJE - 2019

Significado real do número de citações de um artigo científico

A cientometria procura medir o impacto de artigos científicos, jornais científicos, institutos de pesquisa e pesquisadores. 
Para isso recorre a indicadores de produção, que supõe serem significativos. Entre esses, a contagem da quantidade de artigos (papers, como os cientistas gostam de chamar). São critérios importantes para a alocação de verbas. Desses indicadores examinaremos, no presente, o número de citações.
O número de citações pode ter algum papel válido na história da ciência, quando estamos interessados em ver a influência consolidada de um determinado cientista ou instituição no progresso do conhecimento científico no decorrer dos tempos. Ao ser aplicado aos tempos recentes ou o presente, porém, a contagem não só perde significado, mas representa grave ameaça ao progresso científico, como mostramos a seguir.
Primeiro. A busca por maior número de citações obriga o cientista a trabalhar em assuntos da moda, independentemente da importância prática ou científica de tais assuntos. Com temas em voga, aumenta a chance do paper ser citado. Essa atitude, porém, prejudica as outras exigências às quais o pesquisador é submetido – a criatividade e a inovação. 
Assuntos fora das linhas de pesquisa já testadas e em andamento envolvem o risco de insucesso. Isso prejudica o número de papers produzidos e, consequentemente, afeta a carreira do cientista, além de lhe trazer dificuldades para obter as verbas necessárias para prosseguir em suas pesquisas.
Leia na íntegra.   Fonte: Jornal da USP - 26/07/19

29 julho 2019

As bolsas do CNPq e o futuro

Sem recursos para suas pesquisas, cientistas tendem a procurar alternativas profissionais em países desenvolvidos”, alerta o Estadão, em editorial

Por causa do contingenciamento de 41,9% das verbas para gastos discricionários na área de ciência, bloqueando R$ 2,132 bilhões dos R$ 5,79 bilhões previstos pela Lei Orçamentária Anual, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou a suspensão da concessão de novas bolsas de pesquisa para doutorado, pós-doutorado e professores visitantes. O órgão prometeu reavaliar a decisão em setembro – isso se o governo liberar crédito suplementar. Além disso, reconheceu que os recursos previstos para o próximo semestre serão insuficientes para pagar as 84 mil bolsas que estão em vigência.
As dificuldades já eram previstas desde março, quando o Ministério da Economia anunciou os primeiros contingenciamentos. Na época, as atenções se concentraram nas áreas de educação e saúde. Agora, elas se voltam para os efeitos negativos que a suspensão das bolsas pode acarretar nas áreas de pós-graduação e de desenvolvimento científico. Há dois meses, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), já havia anunciado o corte de mais de 6 mil bolsas de pesquisa. Na época, o CNPq – que é subordinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – também havia alertado o governo de que não teria como honrar os compromissos assumidos.
A crise da área de pós-graduação e pesquisa começou há vários anos – antes da eclosão das atuais dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo governo -, quando os dois órgãos de fomento a pesquisa e formação acadêmica passaram a sofrer sucessivos cortes de verbas. Em 2014, por exemplo, o orçamento do CNPq foi de R$ 1,3 bilhão. Em 2019, ele caiu para R$ 784 milhões – 
valor que será concedido até o final do ano somente se o contingenciamento for suspenso.
Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo - 29/07/19



Site mapeia os livros mais usados em universidades pelo mundo

Mapa que organiza as mais de 160 mil obras populares em cursos universitários
Lançado em 2016 por pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, o Open Syllabus Project se dedica a coletar dados publicados em sites de universidades e utilizá-los para descobrir quais referências vêm sendo mais usadas nas salas de aulas. Isso é feito a partir da análise de mais de 6 milhões de programas de disciplinas, coletados nos sites das instituições de ensino, e organizadas no site do projeto, em inglês. Nos programas, professores descrevem aquilo que planejam abordar no decorrer do semestre. Cerca de metade das informações coletadas pelo Open Syllabus são dos Estados Unidos, enquanto as demais se dividem por 79 países. É possível pesquisar os livros mais requisitados por professores por universidade, campo de estudos ou país. 
O levantamento não inclui, no entanto, o Brasil. Isso porque o país aparece em relatórios internacionais como um lugar em que há risco para a comunidade acadêmica. Uma dessas bases de dados, o Academic Freedom Monitoring Project, lista entre os eventos preocupantes no Brasil as ações de autoridades policiais em universidades durante as eleições presidenciais de 2018, no geral com a justificativa de impedir suposta propaganda eleitoral irregular.
O livro no topo da lista, “Os Elementos do Estilo”, foi publicado pela primeira vez em 1919, para uso interno na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde Strunk Jr. lecionava inglês. Trata-se de um guia de estilo que aborda formas de escrever melhor. Em um trecho famoso, Strunk Jr. defende a concisão.
“A escrita vigorosa é concisa. Uma frase não deve conter palavras desnecessárias, um parágrafo não deve conter frases desnecessárias, pelo mesmo motivo de que um desenho não deva conter linhas desnecessárias, e uma máquina, partes desnecessárias. Isso não requer que o escritor escreva apenas frases curtas, ou que evite detalhes e trate seus temas apenas de forma geral, mas sim que faça toda palavra dizer algo” - William Strunk Jr, em “Os Elementos do Estilo”.
Leia mais.   Fonte: Nexo – 25/07/19

Universidades federais se unem em projeto inédito de divulgação científica

UFSCar, Unifesp e UFABC lançam plataforma digital que apresenta pesquisas de ponta realizadas pelas três instituições
A ideia é levar para mais perto da sociedade - e para cada vez mais pessoas - informações em linguagem acessível e em diferentes formatos (vídeo, áudio, texto, imagens, infográficos etc.) sobre o trabalho que os pesquisadores das três universidades realizam diariamente em prol da saúde, da educação, do meio ambiente, da cultura, da economia, da tecnologia, visando o desenvolvimento social, a qualidade de vida e a sustentabilidade do planeta.
"A produção do conhecimento é o grande motor da evolução da sociedade. E a universidade pública é o principal espaço onde esse conhecimento é gerado, a partir de pesquisas científicas altamente qualificadas. Ou seja, sem universidade pública, a produção do conhecimento se perde e, consequentemente, a sociedade não evolui", defendem os idealizadores do projeto, responsáveis pelos setores de Comunicação Institucional nas três instituições participantes.
Todo o material informativo disponibilizado na página foi elaborado de maneira colaborativa em um processo que envolveu o trabalho das equipes de comunicação das três universidades. O intercâmbio entre os saberes, as trocas de experiências e o compartilhamento dos recursos humanos e materiais enriqueceram o projeto, que se configura como uma ação de divulgação científica interinstitucional inédita no Brasil.
A intenção inicial é que uma nova edição do "Federais SP" seja lançada a cada dois meses, enfocando pesquisas em temas como envelhecimento, mobilidade urbana, acessibilidade, energia renovável, educação entre muitos outros. O canal "Federais SP" está disponível para acesso gratuito em https://medium.com/@federaisSP.   Fonte: UFSCar - 24/07/19

26 julho 2019

USP premiará vídeos sobre pesquisas de alunos de pós-graduação


A Pró-Reitoria de Pós-Graduação lançou o edital para o primeiro Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP, que reconhecerá os melhores vídeos sobre as pesquisas realizadas por alunos de mestrado e doutorado da USP.
“O objetivo é incentivar a capacidade de comunicação, estimular a constante busca pela excelência na pesquisa e divulgar em mídias sociais as teses e dissertações que estão sendo desenvolvidas na USP, para que a sociedade possa conhecer melhor o trabalho realizado pelos nossos alunos e orientadores”, explica o pró-reitor Carlos Gilberto Carlotti Jr.
Nos vídeos – com duração máxima de 3 minutos e formato livre –, os alunos devem apresentar o tema e o impacto de suas pesquisas na pós-graduação.
As melhores produções em cada uma das 10 grandes áreas de conhecimento (Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Terra; Ciências da Saúde I; Ciências da Saúde II; Engenharias; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; Multidisciplinar; Ciências Sociais Aplicadas) receberão um prêmio no valor de R$ 5 mil e serão apresentadas em um grande evento, no dia 13 de setembro.
Durante a cerimônia será escolhido o vídeo de maior destaque entre os ganhadores das 10 categorias, e seu autor receberá um prêmio adicional de R$ 5 mil.
O orientador do aluno premiado em cada grande área do conhecimento receberá como prêmio recursos disponibilizados através do orçamento da Unidade para custeio de até R$ 1 mil.  
Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 18/07/19

25 julho 2019

Como é a edição e produção de um livro?

Conheça o passo a passo de um livro, desde a ideia na cabeça do escritor até a publicação final

1) Tudo nasce com uma ideia. Cada escritor tem seu próprio tempo para amadurecê-la, mas o processo sempre envolve  pesquisa, escrita e autoanálise do material. Quando ele acha que o conteúdo já está pronto para ser lido por outras pessoas, envia-o como arquivo do programa digital para uma editora que publica livros naquela área. A melhor época para enviar seu manuscrito é nos meses de férias escolares, quando editoras definem seus próximos lançamentos.
2) O departamento editorial analisa o manuscrito. O conteúdo tem qualidade? Há interesse por esse assunto no mercado? Existem títulos concorrentes? Dentre as centenas de obras recebidas, são priorizadas aquelas de escritores conhecidos ou blogueiros populares. Geralmente, só 2% das 800 mil propostas entregues às editoras se tornam livros. 
3) Aprovado o material, a editora propõe um contrato de uso dos direitos autorais ao escritor. Geralmente, ele estipula que a empresa detém apenas os direitos sobre a apresentação gráfica a comercialização do livro, por um período médio de cinco anos. Se mais de 50% da obra envolver imagens, também rola um contrato para o fotógrafo ou ilustrador. 
4) Só então começam as mudanças no teor da publicação para deixá-la mais atraente ao leitor: eliminar um personagem, ampliar uma subtrama, etc. Essa preparação editorial é feita pelo editor, pelo produtor e pelo checador de dados técnicos. Enquanto isso, outra equipe discute os elementos visuais do produto: o tamanho da folha,o tipo de letra, a qualidade do papel.
5) Com a aprovação unânime da organização do livro pelas equipes de editoração, publicidade e arte, são feitas a diagramação e a revisão do texto. primeira consiste em distribuir capítulos, imagens e tipografias em folhas encadernadas. A segunda é a correção de erros ortográficos. A essa altura, designers, revisor e produtor editorial trabalham juntos.
6) Paralelamente às últimas etapas, é produzida a capa do livro. Ela é feita pelo capista, que pode ser um membro da equipe do projeto gráfico. Quando é um profissional renomado, tem autonomia em suas decisões. Mas é comum ele trabalhar sob orientação do editor de texto para criar um visual que represente corretamente o tema da obra e o perfil da editora.
7) A obra pré-acabada passa por uma avaliação de teor e aparência, feita por um leitor crítico. Existe também a prova de impressão para examinar qualidade estética do produto e corrigir possíveis erros. Tudo aprovado? Então o livro é convertido em um arquivo PDF (formato digital que não permite alterações) que é encaminhado à gráfica para tiragem em série.
8) Impresso, o livro é divulgado e negociado no distribuidor pelo agente literário. O preço da unidade é estipulado pela editora, mas 50% desse valor destina-se às livrarias revendedoras. A tiragem média, para um título novo, é de 8 mil exemplares. Desse total, metade é vendida ao leitor pelas grandes redes, a outra fica em estoque nos galpões do fabricante. A edição e produção de um livro de 500 páginas leva de 30 a 60 dias. Da impressão na gráfica às lojas, mais 15 dias.   Fonte: Super Interessante

Manual de Direito Autoral para Museus, Arquivos e Bibliotecas


A FGV disponibiliza gratuitamente e em formato digital o Manual de Direito Autoral para Museus, Arquivos e Bibliotecas, de autoria de Mariana Valente e Bruna Freitas. 
O livro aborda questões práticas do cotidiano dessas entidades em relação aos direitos autorais das obras do acervo, buscando esclarecer os gestores sobre o tema. O livro está licenciado pela licença Creative Commons e pode ser compartilhado livremente, desde que seja citada a autoria 
e o compartilhamento seja sem fins lucrativos. 
Fonte: SIBiUSP - 24/07/19

24 julho 2019

Perspectivas para a pós-graduação no Brasil

Segundo contou Anderson Correia em conferência na 71ª Reunião Anual da SBPC, nessa segunda-feira, 22, a Capes pretende fazer uma revisão da concessão de bolsas de pós-graduação em todo o Brasil

O presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correia, falou nessa segunda-feira, 22 de julho, na 71ª Reunião Anual da SBPC sobre as perspectivas para a pós-graduação no Brasil. Em um momento de apreensão e incertezas, Correia assegurou que não é intenção do órgão promover nenhuma mudança drástica no sistema, especialmente na avaliação dos cursos.
Os objetivos da Capes, para os próximos anos, é, segundo ressaltou Correia, elevar o impacto e a relevância das pesquisas desenvolvidas no País e promover maior aproximação com a indústria. A estratégia, para tanto, passa por ampliar o número de pesquisadores em nível de doutorado, aumentar o valor das bolsas para tornar a atividade mais atrativa aos jovens e elevar o rigor das avaliações. Há seis anos o valor das bolsas de estudos se mantém no mesmo patamar, sem reajustes, o que impacta no interesse de estudantes em seguirem a carreira científica.“Queremos dar o apoio necessário para chegarmos nesse patamar de impacto que desejamos”.
Atualmente, a Capes oferece ao ano cerca de 100 mil bolsas de pós-graduação no País – dessas, 43 mil são para doutorandos e 7 mil para pós-doutores. Ainda oferece cerca de 5 a 10 mil bolsas de pesquisas no exterior todos os anos, mesmo em tempos de contingenciamento.
Segundo Correia, a agência pretende fazer uma revisão da concessão de bolsas de PG em todo o Brasil. Essa reforma baseia-se em quatro variáveis: nota, área, nível e localização geográfica. Os quatro pontos ajudarão o órgão as definir as prioridades para investimento.
Leia maisFonte: Jornal da Ciência - 23/07/19

22 julho 2019

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 22/07/2019

Capes melhora ferramentas de avaliação da pós-graduação

Por meio da Diretoria de Avaliação, em 2018, a CAPES deu início ao aprimoramento dos instrumentos utilizados na avaliação da pós-graduação brasileira, com foco na qualidade da formação de doutores e mestres.
As mudanças seguem as recomendações apontadas no relatório da Comissão Especial de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2011-2020) e estão sendo debatidas com a comunidade acadêmico-científica, por meio de Grupos de Trabalho.
Em 2019, uma nova metodologia foi apresentada às áreas de avaliação, quanto ao Qualis Periódicos. Essa nova fórmula busca critérios mais objetivos que permitam uma comparação mais equilibrada entre áreas de avaliação, atentando-se também para a internacionalização.
A nova proposta se baseia em quatro princípios:
  • Classificação única – cada periódico recebe apenas uma qualificação, independentemente da quantidade de áreas de avaliação às quais foi mencionado;
  • Classificação por áreas-mães – os periódicos foram agrupados de acordo com a área na qual houve maior número de publicações nos anos de referência avaliativo, chamada de área-mãe;
  • Qualis Referência – por meio do uso combinado de indicadores bibliométricos e um modelo matemático, a própria Diretoria de Avaliação montou uma lista de periódicos pré-classificados, definidos como Qualis Referência;
  • Indicadores bibliométricos – basicamente, são os que consideram o número de citações do periódico dentro de três bases: Scopus (CiteScore), Web of Science (Fator de Impacto) e Google Scholar (índice h5). Foi levada em consideração a categoria de área que cada base enquadra o periódico e a sua posição relativa dentro dela.   
Fonte: Jornal da Ciência – 19/07/19

    Nova metodologia é usada para classificação do Qualis


    Conheça USP INTEGRAção: a nova revista de cultura e extensão

    A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP está lançando sua nova revista, 
    USP INTEGRAção
    O principal propósito desse novo periódico, com uma linguagem jornalística e coloquial, é levar ao público informações sobre o que a Universidade de São Paulo desenvolve nas áreas de cultura e extensão e o que ela oferece à sociedade, buscando destacar os pontos em que essa interação ocorre de forma relevante. 
    Esperamos que a revista seja um meio de interlocução da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da nossa universidade com os vários atores envolvidos nas suas atividades-fim.
    Convidamos, assim, toda a comunidade USP para que a conheça, desfrute de sua leitura e participe das próximas edições! O primeiro número está disponível online e pode ser conferido neste link, ou no site da PRCEU: prceu.usp.br.              Fonte: PRCEU - 17/07/19

    Publicações científicas e colaborações internacionais

    •  Foram publicados 56.396 trabalhos científicos1 com autores sediados no Brasil, em 2018. Desses, 21.506 (38%) incluíam coautores de outros países.
    • Os índices de colaboração internacional apresentaram crescimento significativo na última década, passando de 25% para 38%, entre 2008 e 2018, para o Brasil como um todo. O mesmo movimento se nota em todas as regiões do mundo. como um todo. O mesmo movimento se nota em todas as regiões do mundo.
    • A maioria das universidades brasileiras se situa na faixa entre 30% e 45% nesse indicador. A exceção é a UFABC, que atinge 58%. USP, Unicamp, UFRJ, UnB e UFSC apresentam índices acima de 40%.
    • No mundo, as universidades mais ativas em colaborações internacionais se localizam em países europeus, com índices acima de 55%. As universidades russas são exceção entre as europeias e se encontram em faixa intermediária no indicador.
    • As universidades do Chile estão bem colocadas, assim como a Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, com índices acima de 60%.
    • As principais universidades da Argentina e do México se situam na faixa média-alta, com 48% de artigos com colaborações internacionais.
    • Universidades dos Estados Unidos e do Canadá se colocam em posição variada, de média a média-alta, enquanto as asiáticas, da China, Coreia do Sul e Japão, estão entre as que apresentam menor intensidade de colaborações internacionais.


    Notas 1 Publicações dos tipos ArticleProceedings Paper e Review, indexados pelo Incites /WoS/ Clarivate.  2 Foram selecionadas as universidades representativas, líderes em pesquisa, em seus países, com preferência para instituições públicas (exceto no caso dos EUA, que incluem instituições públicas e privadas). No caso do Brasil, o mesmo critério foi adotado. A ordem de instituições com a mesma porcentagem segue os valores antes de arredondamento.
    Fontes Incites/ Web of Science, Clarivate/ ThomsonReuters, dados extraídos em 23 mai. 2019.  Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2019

    19 julho 2019

    Polo da cana, Piracicaba está virando o 'Vale do Agronegócio'

    Apoiado por universidade e grandes empresas, ecossistema de inovação da cidade concentra 40% das startups agro do País


    Quando um viajante se aproxima de Piracicaba pela rodovia SP-308, é fácil entender a fama da cidade: as plantações de cana a perder de vista e o nome da estrada – Rodovia do Açúcar – explicam porque a região é um dos polos sucroalcooleiros do País. Quem se dedicar a olhar mais atentamente para a cidade vai encontrar, em meio ao verde, porém, prédios espaçosos, coloridos e com gente disposta a inovar. Hoje, Piracicaba concentra 120 das 300 startups brasileiras dedicadas ao agronegócio (ou agtechs), segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). 
    Juntas, essas empresas estão ajudando a mudar um dos setores mais importantes da economia do País – e também exportando suas soluções. Há até quem já chame a região de “Vale do Agronegócio” ou “AgTech Valley”, em referência ao Vale do Silício californiano. Além disso, a profusão de startups que surgem no local atrai a atenção de empresas tradicionais, como a Raízen e a Coplacana, além de novatas do setor fundadas em outras regiões.
    Hoje, algumas das soluções desenvolvidas em Piracicaba já podem ser consideradas triviais para os iniciados no campo. São ideias como monitoramento de plantações via satélite, uso de sensores para irrigação inteligente ou de drones para a disseminação de pesticidas. Outras, no entanto, começam a mostrar diversificação na cena de startups piracicabana, indo além do aumento da produtividade de plantações.  Leia mais.   Fonte: O Estado de S. Paulo - 17/07/19

    Gerenciadores de referências para formatação na ABNT

    Conheça ferramentas para simplificar a lista de referência de trabalhos acadêmicos
    Gerenciar as referências é fundamental para otimizar o tempo do pesquisador e do estudante durante o processo de escrita de artigo, dissertação ou tese, por isso usar as ferramentas disponíveis para isto é recomendável. Neste artigo do Daniel Ribeiro, para a TechTudo você 
    vai encontrar várias dicas.