16 setembro 2019

Diretório de políticas editoriais das revistas científicas brasileiras

Para que serve o Diadorim?
O Diadorim serve para localizar informações sobre as políticas editoriais de acesso e armazenamento das revistas científicas brasileiras para armazenamento e acesso em repositórios institucionais. É um serviço voltado para os autores, editores de revistas e para gestores de repositórios institucionais.
>> Para os autores:
Serve para que os autores saibam se a revista em que pretendem publicar suas pesquisas permite o armazenamento e acesso de uma cópia de seu artigo em repositórios institucionais. Desta forma, os autores podem selecionar uma revista científica que atende as suas necessidades específicas.
>> Para os editores:
Serve para que os editores informem ou estabeleçam a política editorial de suas revistas no que diz respeito ao acesso, armazenamento e condições de uso em repositórios institucionais. Divulgando a política editorial, a possibilidade de devido cumprimento do acordo estabelecido entre autores e editores torna-se mais fácil, uma vez que se torna mais conhecido.

Como funciona o sistema de cores?
O sistema de cores funciona para categorizar as políticas editoriais segundo a permissão de armazenamento e acesso dos artigos em RI. Existem quatro categorias para as permissões, são elas:
Amarelapermite o armazenamento e acesso da versão pré-print de um artigo. Nesta categoria estão as revistas que permitem que os RI armazenem cópia dos seus artigos somente na versão pré-print (versão do artigo submetida ou não à revista e que, portanto, ainda não passou pelo processo de avaliação).
Azulpermite o armazenamento e acesso da versão pós-print de um artigo. Nesta categoria estão as revistas que permitem que os RI armazenem cópia dos seus artigos, somente na versão pós-print (versão do artigo avaliada pela revista e corrigida pelo autor, que foi ou não publicada).
Branca: apresenta restrições para o depósito das versões pré-print e pós-print de um artigo.
Verdepermite o armazenamento e acesso das versões pré-print e pós-print de um artigo. Nesta categoria estão as revistas que permitem que os RI armazenem cópia dos seus artigos, tanto a versão pré-print como a versão pós-print.

Por que o Diadorim usa este sistema de cores para categorizar as políticas?
Porque este é o sistema mais utilizado internacionalmente para categorizar as políticas editoriais das revistas científicas. O sistema foi criado pelo diretório Sherpa/Romeo, que é um serviço similar ao Diadorim, mas tem o foco na região europeia.  Informações no site.

Uso do Sistema Originality Check (TURNITIN)

O que é Turnitin
É uma ferramenta de apoio a detecção de plágio.
Quem pode acessar
Docente credenciado em Programa de Pós-Graduação stricto sensu. Todos os orientadores 
serão incluídos na plataforma e receberão um e-mail do sistema.
Como acessar
Passo 1: Usuário recebe email com senha temporária de acesso 
Passo 2: Aceitar os termos do Acordo de Usuário
Passo 3: Adicionar Aula
Passo 4: Adicionar Trabalho 

Passo 5: Gerar Relatório de Similaridade
Disponibilidade
Não há limitação de quantidade de textos para análise.

Tutorial
Clique aqui e para acessar o Tutorial Ilustrado passo a passo. (Formato PDF)

Representação do conceito de Ciência Aberta
Um guarda-chuva abarcando as práticas independentes tornou-se a mais popular
entre as imagens de representação do conceito de Ciência Aberta

Open Science





15 setembro 2019

Relatório bibliométrico revela desempenho e tendências da pesquisa brasileira


O Web of Science Group, segmento da Clarivate Analytics, disponibilizou esta semana o relatório Research in Brazil: Funding Excellence, que fornece uma análise da pesquisa científica brasileira em um contexto global. O documento contempla trabalhos publicados entre 2013 e 2018, destacando a importância das colaborações internacionais e da indústria no impacto e na visibilidade da pesquisa nacional.
Os dados apontam que o Brasil mantém a 13ª posição no mundo em termos de produção de artigos e revisões de pesquisa (com base no conteúdo indexado na plataforma Web of Science), logo atrás da Índia (10º) e da Coréia do Sul (12º), porém à frente da Rússia (15º) e da África do Sul (21º) – países que compõem o BRICS ao lado do Brasil.

Somente em 2018, pesquisadores brasileiros publicaram mais de 50 mil artigos. O crescimento da produção em 2018 é 30% superior aos anos anteriores observados, além de ser o dobro da média global. O relatório indica ainda que existem bolsões de excelência em termos de impacto de citação nas áreas de Ciências da Vida, Física e Engenharias.
Outra informação apresentada é sobre a colaboração internacional. Entre 2013 e 2018, a comunidade científica brasileira colaborou com pesquisadores de 205 países. Aproximadamente um terço dos cientistas brasileiros são coautores de trabalhos internacionais.  
Leia mais.  
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 13/09/19

13 setembro 2019

Biblioteca Mundial de Teses e Dissertações


Você sabia que existe uma Biblioteca Mundial de Teses e Dissertações onde é possível obter a maior parte dos textos completos? Pesquise as 5.840.084 teses e dissertações eletrônicas contidas no arquivo NDLTD, incluindo teses e dissertações do Brasil. Confira em: http://search.ndltd.org
Fonte: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica - 13/09/19



12 setembro 2019



USP mantém liderança entre universidades latino-americanas


A consultoria britânica Times Higher Education (THE) divulgou hoje, dia 11 de setembro, o World University Rankings 2020, que classificou as 1.396 melhores instituições de ensino superior do mundo. No topo da lista estão a Universidade de Oxford (1º lugar), o Instituto de Tecnologia da Califórnia (2º) e a Universidade de Cambridge (3º). Das dez primeiras posições, sete são norte-americanas e três são britânicas.
A USP é a universidade latino-americana mais bem avaliada. Permanecendo no mesmo grupo em que foi classificada no ano passado, entre as posições 251-300, a USP se iguala a instituições como a Universidade da Califórnia – Riverside (EUA), a Universidade de Surrey (Reino Unido) e o Instituto de Tecnologia de Tóquio (Japão).
Nessa 16ª edição, o ranking avaliou mais de 1.800 instituições de ensino superior de 92 países. 
A avaliação levou em conta 13 indicadores, agrupados em cinco categorias: ambiente de ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência 
da pesquisa).  Leia mais Fonte: Jornal da USP - 11/09/19

11 setembro 2019

CNPq lança aplicativo para celular

O aplicativo já está disponível na Play Store (para Android), e em breve estará, também, na Apple Store (para iPhones)

No processo de transformação digital e modernização dos sistemas o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança uma nova ferramenta de comunicação que já está disponível para uso em aparelhos de celular. O aplicativo pode ser usado por todas as pessoas que possuem currículo cadastrado na Plataforma Lattes e os usuários poderão receber mensagens sobre novas chamadas públicas de pesquisa, prazo de inscrição, concessão de bolsas e auxílios, além de diversas outras interações. Com o aplicativo, será possível, também, acessar o Currículo Lattes e compartilhar suas informações.
O aplicativo já está disponível na Play Store (para o sistema operacional Android), e em breve estará, também, na Apple Store (para iPhones).
Esta é a primeira versão do aplicativo que está em constante evolução para atendimento das necessidades dos usuários e já estão em desenvolvimento novas funcionalidades.  Alguns desses aprimoramentos estão previstos para os próximos meses, tais como: edição do currículo Lattes a partir do App, classificar as mensagens (notícias, alertas, editais), marcar preferências por assunto (áreas do conhecimento) para receber comunicações e configurações de notificações, identificação de localização do usuário e mapas com localidades de instituições de ensino e outros locais relevantes, assinatura de termos de aceite de bolsa e projetos via mensagem, saldo do cartão pesquisador, notificação de resultados de processos de seleção de fomento, demonstrativo de IR para download ou compartilhamento, abertura de chamado no assistente virtual Lattes, chat para dúvidas, pesquisa com os usuários para novas funcionalidades, entre outros.  
Fonte: CNPq - 10/09/19

Combustível para inovação

Estabilidade no financiamento estimulou as universidades estaduais paulistas a investir em cooperação com empresas e transferência de tecnologia

Os 30 anos de autonomia financeira das três universidades estaduais paulistas coincidem com o período em que elas ampliaram a proteção da propriedade intelectual gerada por seus pesquisadores, multiplicaram a cooperação com o setor produtivo e incentivaram a formação de empresas de base tecnológica. Na década de 1980, já eram frequentes colaborações de pesquisa entre as empresas e as universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). Mas a conquista de um percentual fixo da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para financiar o trio de instituições, em 1989, teve influência em sua capacidade de produzir inovações com impacto econômico na sociedade. “Uma condição essencial para uma universidade cooperar com empresas é a de ter uma pesquisa vigorosa. E a autonomia financeira foi a chave para ampliar a produção científica das universidades estaduais paulistas”, diz o físico Marcos Nogueira Martins, diretor da Agência USP de Inovação, referindo-se ao aumento do número de publicações científicas das três instituições, que cresceu 16 vezes ao longo das últimas três décadas.
Dados sobre a ciência produzida em parceria com empresas demonstram essa evolução. Em 1989, pouco mais de 0,5% da produção científica da USP indexada na base Web of Science tinha como coautores pesquisadores vinculados a empresas. Já em 2017, a proporção era de 2,7%. Já a taxa observada na Unicamp evoluiu de 1,5% para 2,5% no mesmo período, enquanto a Unesp partiu de zero em 1989 para perto de 2% de artigos em coautoria com pesquisadores de empresas em 2017. 


Um estudo encomendado no ano passado pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI) com base em 4 milhões de currículos da plataforma Lattes mostrou que, em um universo de 15,6 mil pesquisadores brasileiros que informaram atividade no campo da proteção da propriedade intelectual, mais de 84,5% exibiam uma produtividade acadêmica elevada, com média de 27 artigos publicados. As três estaduais paulistas se destacam nesse estudo: entre os 11,4 mil pesquisadores e inventores de todo o país que tiveram alguma patente concedida, 7,3% trabalhavam na USP, 4% na Unicamp e 2,3% na Unesp.  Leia maisFonte: Revista Pesquisa FAPESP - setembro 2019

Pró-Reitoria de Pós-Graduação divulga vídeos premiados em concurso

Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP reconhece produções audiovisuais elaboradas por alunos de mestrado e doutorado

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação divulgou as dez produções premiadas na primeira edição do Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP,  que reconhece os melhores vídeos sobre as pesquisas realizadas por alunos de mestrado e doutorado da USP.
Nos vídeos premiados, com duração de até três minutos, os alunos tinham como missão apresentar o tema e o impacto de suas pesquisas na pós-graduação. Foram agraciadas as produções em cada uma das dez grandes áreas de conhecimento (Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Terra; Ciências da Saúde I; Ciências da Saúde II; Engenharias; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; Multidisciplinar; Ciências Sociais Aplicadas).
Os 167 vídeos inscritos na competição foram avaliados por comissões julgadoras formadas por docentes da USP para cada uma das dez áreas de premiação.
Os vencedores receberão R$ 5 mil e o orientador do aluno também será contemplado com recursos disponibilizados através do orçamento da Unidade para custeio de até R$ 1 mil.  No dia 13 de setembro, durante a cerimônia de comemoração dos 50 anos da pós-graduação, será escolhido o vídeo de maior destaque, entre os dez já selecionados, e seu autor receberá um prêmio adicional de R$ 5 mil.
“O objetivo é incentivar a capacidade de comunicação, estimular a constante busca pela excelência na pesquisa e divulgar em mídias sociais as teses e dissertações que estão sendo desenvolvidas na USP, para que a sociedade possa conhecer melhor o trabalho realizado pelos nossos alunos e orientadores”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior.   
Fonte: Jornal da USP - 09/09/19

10 setembro 2019



USP cria programa inédito voltado para doutores recém-titulados

Programa de Atração e Retenção de Talentos oferece ao pós-doutorando a oportunidade de desenvolver suas competências no ensino da graduação

A partir do próximo dia 9 de setembro, estão abertas as inscrições para os doutores recém-titulados, de todas as áreas do conhecimento, interessados em participar do Programa de Atração e Retenção de Talentos (Part) da USP. Trata-se de um projeto inédito da Universidade que tem como objetivo oferecer ao pós-doutorando a oportunidade de desenvolver suas competências e habilidades no ensino da graduação.
Os candidatos selecionados serão contratados como docentes da USP, por prazo determinado de um ano (prorrogável por mais 12 meses), na função de professor colaborador e com jornada de trabalho de oito horas semanais. O salário será de R$ 1.279,15, mais auxílio-alimentação no valor de R$ 870,00. Serão oferecidas 250 vagas.
“O programa tem como objetivo valorizar os doutores recém-titulados nas atividades voltadas para a sua formação com relação ao aspecto acadêmico, que está relacionada ao ensino de graduação”, afirma o vice-reitor da Universidade e coordenador do programa, Antonio Carlos Hernandes.
Podem se candidatar doutores que estejam regularmente inscritos no Programa de Pós-Doutorado da USP e que tenham obtido o título há menos de sete anos. O interessado deverá apresentar um projeto de pesquisa, avaliado e validado pela Comissão de Pesquisa de sua Unidade, Museu ou Instituto Especializado e que esteja em concordância com o projeto acadêmico institucional ou do Departamento.
Para Hernandes, “esse engajamento sempre foi uma demanda dos pós-doutorandos, para que pudessem ministrar e ser responsáveis por disciplinas de graduação. Esperamos que, por serem pessoas jovens, tenham uma interação com os alunos de maneira que tragam inovações, uma nova linguagem, uma nova maneira de atuar na formação de nossos estudantes de graduação”.
Atualmente, a USP possui cerca de 2.400 pós-doutorandos.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 7 de outubro no sistema corporativo da Universidade. A lista de documentos necessários está disponível no edital do programa.
A seleção será feita pelo Comitê Gestor do programa e divulgada no dia 8 de novembro no site da Pró-Reitoria de Pesquisa. A vigência do contrato terá início no dia 10 de janeiro de 2020.  
Fonte: Jornal da USP - 06/09/19

06 setembro 2019

Cadastre seu currículo no Lattes



ResearcherID Web of Science e Publons: o que mudou?


Recentemente, o ResearcherID Web of Science passou a ser hospedado pelo Publons. Publons é o novo ambiente em que você pode se beneficiar do ResearcherID aprimorado, adicionar suas publicações, rastrear suas citações e gerenciar seu registro da Web of Science.
Se você já tinha uma conta ResearcherID, faça login com suas credenciais usuais para ver seu perfil do ResearcherID no Publons. 
Use o Publons para rastrear suas publicações, métricas de citação, revisões de colegas e trabalho de edição de periódicos em um único perfil de fácil manutenção.
Todas as suas publicações, importadas instantaneamente da Web of Science, ORCiD ou seu gerenciador de referência bibliográfica (por exemplo, EndNote ou Mendeley).
Métricas de citação confiáveis, importadas automaticamente da Coleção Principal do Web of Science.
Correção da atribuição do autor, com seu ResearcherID exclusivo adicionado automaticamente às publicações que você reivindica nas coleções da Web of Science.
Sua revisão por pares verificada e histórico de edição de periódicos, fortalecidos por parcerias com milhares de periódicos acadêmicos.
Registro para download resume seu impacto acadêmico como autor, editor e revisor.
Leia mais.   Fonte: SIBiUSP

Sua Universidade tem ISNI ID? A USP tem!


À medida que os sistemas digitais de descoberta e distribuição de conteúdo crescem, aumenta também a necessidade de uma identificação inequívoca das pessoas e das partes interessadas (stakeholders) que trocam informações e conteúdos. Na cadeia de suprimentos de informações, incluindo a cadeia de publicações científicas, identificar corretamente pessoas, documentos e organizações tem sido um dos maiores desafios. 
Há uma crescente conscientização sobre a necessidade de utilizar identificadores únicos para troca de informações acadêmicas e científicas. O uso de identificadores comerciais para recursos como livros (International Standard Book Number – ISBN) e revistas (International Standard Serial Number – ISSN) há muito tempo se tornaram padrão e têm sido eficientes em gerenciar com sucesso a cadeia de suprimentos de materiais publicados. O Digital Object Identifier (DOI) é hoje o identificador digital de documentos mundialmente aceito. Pesquisadores utilizam identificadores digitais como ORCiD, ResearcherID, Scopus Author ID, Google ID e Lattes ID (Brasil). 
Do ponto de vista das Organizações, o imperativo de padronização e inequívoca identificação também é consenso e o International Standard Name Identifier (ISNI) é o padrão global certificado pela ISO 27729 para identificar organizações e indivíduos envolvidos com a cadeia de suprimentos de informação e mídia, bem como na cadeia de suprimentos científicos e acadêmicos (scholarly supply chain).  Saiba mais.  Fonte: SIBiUSP

                                     Confira a USP Multi no site: http://uspmulti.prp.usp.br/

                                    
                                        Confira o Ciência USP no site: http://ciencia.usp.br/

Deposite seu trabalho no Repositório da Produção USP

A Universidade de São Paulo (USP) está alinhada ao movimento mundial do Acesso Aberto. Todos os docentes, pesquisadores, alunos e funcionários da Universidade são encorajados a depositar uma cópia de suas publicações no Repositório da Produção Intelectual da USP.
Preencha o Formulário online para ter seus artigos, trabalhos e outras publicações disponíveis, mais visíveis 
e acessíveis. Em caso de dúvida, entre em contato com
o HelpDesk Acesso Aberto USPatendimento@sibi.usp.br.  
Fonte: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica - 04/09/19


USP cria a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica

GABINETE DO REITOR
Resolução USP-7.791, de 27-8-2019
Cria a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica, e dá outras providências

O Reitor da Universidade de São Paulo, com fundamento no artigo 42, IX, do Estatuto, de acordo com o deliberado pela Comissão de Legislação e Recursos, em sessão de 14-8-2019, e pela Comissão de Orçamento e Patrimônio, em sessão de 20-8-2019, e considerando a importância da modernização da Universidade, frente a um ambiente universitário mais complexo e de atividades de pesquisa em constante transformação, por meio do desenvolvimento de um novo modelo conceitual de gestão da informação acadêmica capaz de contribuir: 
– para a excelência da docência e do ensino de graduação e pós-graduação, utilizando-se da gestão integrada, compartilhamento de espaços e coleções, racionalização de serviços e produtos; e 
– para excelência da pesquisa e visibilidade da produção científica, por intermédio da efetiva comunicação acadêmica (scholarly communication), baixa a seguinte Resolução:
Artigo 1º – Fica criada a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA), junto ao Gabinete do Reitor.
Artigo 2º – A AGUIA contará com um Conselho Superior, cuja composição e atribuições serão definidas em seu respectivo Regimento.
Artigo 3º – Haverá um Presidente da AGUIA, a quem competirá a gestão das ações da Agência, a execução do plano estratégico e dos programas estabelecidos pelo Conselho Superior e a articulação de ações voltadas ao compartilhamento, desenvolvimento e inovação de parcerias, convênios e contratos voltados à gestão da informação, com instituições internas e externas, públicas ou privadas.
§ 1º – Em suas faltas e impedimentos, o Presidente da AGUIA será substituído pelo Vice-Presidente da Agência.
§ 2º – O Presidente e o Vice-Presidente da AGUIA serão indicados pelo Reitor dentre os docentes da Universidade de São Paulo.
Artigo 4º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução 2.226, de 8-7-1981, a Resolução 2.294, de 8-10-1981, a Portaria GR-1.790, de 3-5-1985, a Portaria GR-1.819, de 25-6-1985, a Portaria GR-1.829, de 4-7-1985, e a Portaria GR-1.984, de 14-3-1986 (Proc. 2019.1.13755.1.3), e ressalvadas as disposições transitórias.
Disposições Transitórias
Artigo 1º – O Reitor designará Comissão Especial para elaborar a minuta do Regimento da AGUIA, a ser apreciada pelos Colegiados competentes da Universidade.
Artigo 2º – Até a implantação da estrutura organizacional da AGUIA, permanecem aplicáveis as competências e atividades desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo, ficando subordinadas hierarquicamente à AGUIA.   

Fonte: Universidade de São Paulo - 28/08/19

O impacto da circulação de cérebros

Em comparação com outros países, o Brasil tem um número modesto de cientistas no exterior e não dispõe de políticas para aproveitar a experiência deles


No Brasil, sobretudo em períodos de desaceleração econômica, é comum que se levantem os riscos de perder talentos científicos para as nações mais desenvolvidas e comprometer a capacidade do país de retomar o caminho do desenvolvimento. Embora não existam levantamentos precisos sobre o êxodo de pesquisadores, as informações disponíveis mostram que o deslocamento de cientistas brasileiros para o exterior sempre foi modesto em comparação com o que acontece em outras nações — e, da mesma forma, não há sinais de que esteja atingindo níveis superiores à média por conta da crise de financiamento da ciência iniciada há cinco anos. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicados em 2017 no relatório Science Technology and Industry Scoreboard, indicam que em anos recentes o Brasil manteve um fluxo equilibrado de cientistas com outros países, chegando a se mostrar um polo de atração de talentos.
A OCDE esquadrinhou milhões de artigos científicos publicados entre 2006 e 2016 e armazenados na base de dados Scopus, e analisou a trajetória de seus autores. Debruçou-se especialmente sobre aqueles que, quando informaram as instituições a que pertenciam, demonstraram ter mudado de país ao menos uma vez nesse intervalo de tempo. O resultado é que o fluxo de entrada e saída de pesquisadores permaneceu baixo e estável no Brasil.  Leia mais.  
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP - setembro 2019