Já conta com pouco mais de mil assinaturas de cientistas de 35 países um manifesto contra o Plano S, uma iniciativa para acabar com o “paywall” de publicações científicas, lançada no início de setembro pelas agências nacionais de fomento à pesquisa de 11 nações europeias. Entre os signatários estão dois ganhadores do Prêmio Nobel de Química, o israelense Arieh Warshel, premiado em 2013, e o holandês Bernard Feringa, laureado em 2016.
Anuncaida em setembro, a decisão de só financiar estudos publicados em periódicos de acesso aberto envolveu a Áustria, Eslovênia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Reino Unido e Suécia.
Em carta aberta publicada em 5 de novembro, os pesquisadores declaram apoio ao modelo Open Access – no qual não há cobrança pelo acesso aos conteúdos dos periódicos acadêmicos – como forma de deixar os artigos disponíveis gratuitamente para os leitores na internet, mas consideram o Plano S “arriscado demais para a ciência”. Divulgado inicialmente por sites acadêmicos, o manifesto foi repercutido pela revista Science.
Os signatários da carta criticam a decisão dos 11 países europeus de não liberar recursos para que os cientistas publiquem nas chamadas revistas híbridas, que cobram pela assinatura, mas dispõem de algumas seções de acesso totalmente gratuito. Nesse modelo, as editoras faturam tanto com as assinaturas das revistas, como com as taxas que os pesquisadores pagam para publicar nas seções de acesso aberto. Leia mais
Anuncaida em setembro, a decisão de só financiar estudos publicados em periódicos de acesso aberto envolveu a Áustria, Eslovênia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Reino Unido e Suécia.
Em carta aberta publicada em 5 de novembro, os pesquisadores declaram apoio ao modelo Open Access – no qual não há cobrança pelo acesso aos conteúdos dos periódicos acadêmicos – como forma de deixar os artigos disponíveis gratuitamente para os leitores na internet, mas consideram o Plano S “arriscado demais para a ciência”. Divulgado inicialmente por sites acadêmicos, o manifesto foi repercutido pela revista Science.
Os signatários da carta criticam a decisão dos 11 países europeus de não liberar recursos para que os cientistas publiquem nas chamadas revistas híbridas, que cobram pela assinatura, mas dispõem de algumas seções de acesso totalmente gratuito. Nesse modelo, as editoras faturam tanto com as assinaturas das revistas, como com as taxas que os pesquisadores pagam para publicar nas seções de acesso aberto. Leia mais