É o que afirma o professor anglo-americano Michael B. Arthur, criador da tese das “carreiras sem fronteiras” e que esteve recentemente na USP
Em um mundo em constante mutação, as carreiras profissionais também estão se modificando. Não só com a criação de novas formas de trabalho e de especialização profissional, mas também a partir de uma perspectiva mais ampla e mais direta — aquela que diz que quem deve gerir sua carreira é o próprio trabalhador, e não deixar que essa gestão fique a cargo de uma empresa. É a “carreira sem fronteiras”, termo criado pelo professor anglo-americano Michael B. Arthur, da Universidade de Sufolk, em Boston, nos Estados Unidos. Professor Emérito da Faculdade de Negócios e Estratégia Internacional naquela instituição, Arthur criou o termo ainda nos anos 1990 para definir o fim dos tradicionais planos de ascensão dentro das empresas.
Em recente visita à Universidade de São Paulo, Michael Arthur participou de eventos e atividades acadêmicas na FEA e na FIA, além de ter ministrado uma palestra para professores e pesquisadores do Escritório de Desenvolvimento de Carreiras (ECar), ligado à Pró-Reitoria de Graduação. O ECar tem como proposta apoiar alunos da USP em suas reflexões e ações em suas trajetórias profissionais.
Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista que o professor Michael B. Arthur deu com exclusividade ao Jornal da USP. Fonte: Jornal da USP - 20/02/20