24 março 2020

Ensino a distância é nova realidade para professores de graduação da USP


A suspensão das atividades acadêmicas presenciais nos campi da Universidade de São Paulo (USP), frente à disseminação do coronavírus, colocou quase 60 mil estudantes de graduação da instituição diante do desafio de novas formas de aprendizagem. A educação a distância, que na maioria das instituições de ensino superior se dá por meio de ambientes virtuais de aprendizagem, pode substituir temporariamente as aulas presenciais pelo prazo inicial de 30 dias,  conforme a portaria número 343, publicada no dia 17 de março pelo Ministério da Educação (MEC).
Para garantir a qualidade do ensino nos diversos cursos de graduação da USP, os professores da Universidade contam com duas plataformas de ensino a distância mantidas e gerenciadas pela pela Pró-Reitoria de Graduação, com apoio da Superintendência de Tecnologia da Informação. São os sistemas e-Disciplinas, que controla desde a organização das turmas até a avaliação on-line, e o e-Aulas, para publicação de aulas em formato de vídeo. Ferramentas como essas já vinham fazendo parte, em anos anteriores, de oficinas para professores realizadas pela Universidade, por meio do Programa de Desenvolvimento Docente.

Principais plataformas de educação a distância da USP

O e-Disciplinas tem como base a plataforma Moodle, um dos sistemas mais utilizados na educação a distância. Lá é possível o professor organizar todo o curso, colocando material didático de diversos tipos (texto, áudio, imagem etc), criando mecanismos de interação em chats, fóruns e questionários, além de realizar a avaliação final com questões abertas ou de múltipla escolha.  
O e-Aulas é o principal repositório de vídeo-aulas da USP,  com o conteúdo de mais de 180 disciplinas. O professor da Universidade conta com vários tutoriais que ensinam a criar vídeos interativos e apresentações para tornar as aulas on-line mais interessantes. O docente publica o vídeo e depois dá o link para os alunos no e-Disciplinas ou envia por e-mail ou redes sociais. Todos os conteúdos são protegidos pela Lei de Direitos Autorais.  Leia mais 
Fonte: Jornal da USP - 23/03/20