06 março 2020

“RG” de pesquisadores adotado pela USP possui cada vez mais registros

Ferramenta gratuita permite que usuários adicionem informações e possuam número de identificação exclusivo

Um instrumento capaz de agregar diversas informações como formação, produções, ocupações profissionais, patentes e publicações acadêmicas. Este é o ORCiD (Open Researcher and Contributor ID), um identificador internacional gratuito e também currículo digital para docentes, alunos e profissionais. Ele foi adotado pela USP em 2016 e desde então possui um número cada vez maior de pessoas registradas. 
Por meio dele, cada usuário recebe um número de identificação único com 16 dígitos, tal como ocorre com as carteiras de identidades, sendo possível distinguir os pesquisadores e encontrar suas publicações facilmente, excluindo possíveis ambiguidades e semelhanças entre nomes de autores. O número acompanha a carreira do usuário ainda que este altere vínculos empregatícios e formação. 
Outros benefícios estão na possibilidade de anexar trabalhos do Google Scholar para a ORCiD, por meio do upload de arquivos, além de autorizar o registro com outros identificadores, como o Currículo LattesResearcher iD e Scopus iD
Instituições como as universidades Harvard, Stanford, Unicamp e Unesp também utilizam o sistema, além de grupos editoriais internacionais, revistas científicas e agências de fomento à pesquisa, como a Capes
Na USP, professores, estudantes de graduação e pós-graduação, funcionários e outras categorias podem utilizar o sistema. O objetivo é que todos os pesquisadores da Universidade vinculem o registro ao seu nº USP, preenchendo suas informações e cadastro a outras entidades e editores científicos.  
Desde que a Universidade adotou a ferramenta, o número de membros tem crescido. Em janeiro de 2017, por exemplo, havia 6.715 registros vinculados ao e-mail usp.br. Já em janeiro deste ano, o número é de 22.015. 
A ORCiD é mantida pela organização sem fins lucrativos de mesmo nome. Para se inscrever e obter outras informações, como uso da ferramenta, acesse o siteLeia mais.  
Fonte: Jornal da USP - 05/03/20