O termo “resiliência” é oriundo do latim (resiliens) e significa voltar ao estado normal, particularmente após alguma situação extraordinária e crítica. Uma conhecida frase, exposta na Academia de Ciências da Califórnia, contextualiza esse termo: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Essa frase, por vezes atribuída a Charles Darwin, ilustra o pensamento evolucionista, no qual as mudanças biológicas ocorrem de modo a possibilitar a adaptação de determinada espécie de seres vivos ao meio ambiente, visando a sua perpetuação.
Além da ecologia, o termo “resiliência” tem sido utilizado em outras áreas tais como física, psicologia e administração. Neste último campo, consideramos resiliência como a habilidade de uma organização em reagir, absorver os impactos e se adaptar às turbulências no seu ecossistema. Em um contexto mais operacional, a resiliência pode ser entendida como a habilidade de uma organização se recuperar rapidamente de infortúnios ou turbulências ambientais. Em um nível mais estratégico, a resiliência pode representar a habilidade da empresa em alterar suas estratégias de maneira dinâmica ou até mesmo reinventar seu modelo de negócio visando a uma adaptação ao seu ecossistema. Leia mais. Fonte: Jornal da USP - 19/05/20