Prof. Carlos Roberto Brandão |
“Não se trata apenas de digitalizar livros já impressos, mas sim de criar uma nova linha de atuação, voltada para o livro eletrônico”, afirma Brandão. Ressaltando que ainda é necessário verificar se as condições da Edusp permitem dar início a essa nova área de atividades – dadas as dificuldades econômicas que o País e a Universidade atravessam -, o novo diretor-presidente destaca que é preciso se empenhar para ampliar o acesso ao livro científico com a ajuda de novos recursos digitais. Dessa forma, acrescenta, a editora estará se preparando também para enfrentar situações como a atual, em que a pandemia de covid-19 dificulta a circulação de livros impressos. “A pandemia nos pegou de surpresa, sem que estivéssemos preparados para ela, e o livro eletrônico é uma maneira de nos preparar para situações como essa”, diz. “Há necessidade de a Edusp entrar com mais força na área do livro eletrônico.”
Já através da produção de livros didáticos, Brandão acredita que a USP pode dar uma grande contribuição para a melhoria dos cursos de graduação de faculdades e universidades de todo o País. Ele elogia uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação da USP – o Programa de Incentivo à Produção de Livros Didáticos para o Ensino de Graduação -, que dá aos professores da Universidade a possibilidade de se dedicar à produção de livros em suas especialidades. Para o professor, esse programa precisa ser fortalecido. “Só uns 15 livros foram produzidos até agora, há áreas do conhecimento em que nenhum livro foi publicado e temos muitos professores capazes de produzir ótimas obras”, considera. E enfatiza: “A Edusp não vive sem a produção dos docentes da USP. Ela escoa essa produção. É uma produção muito importante, que tem que ser acompanhada de fomento à sua divulgação, na forma do livro”. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 01/09/20