01 setembro 2020

Novo diretor da Editora da USP quer fortalecer livro eletrônico

Prof. Carlos Roberto Brandão
Incentivar a produção de livros eletrônicos e ampliar a edição de obras didáticas escritas por professores da USP para o ensino de graduação. Essas são duas iniciativas que o novo diretor-presidente da Editora da USP (Edusp), professor Carlos Roberto Ferreira Brandão, tem em vista. Ele assumiu o cargo nesta terça-feira, dia 1º, designado pelo reitor Vahan Agopyan. Brandão substitui o professor Lucas Antonio Moscato, diretor-presidente da Edusp desde 2018.
“Não se trata apenas de digitalizar livros já impressos, mas sim de criar uma nova linha de atuação, voltada para o livro eletrônico”, afirma Brandão. Ressaltando que ainda é necessário verificar se as condições da Edusp permitem dar início a essa nova área de atividades – dadas as dificuldades econômicas que o País e a Universidade atravessam -, o novo diretor-presidente destaca que é preciso se empenhar para ampliar o acesso ao livro científico com a ajuda de novos recursos digitais. Dessa forma, acrescenta, a editora estará se preparando também para enfrentar situações como a atual, em que a pandemia de covid-19 dificulta a circulação de livros impressos. “A pandemia nos pegou de surpresa, sem que estivéssemos preparados para ela, e o livro eletrônico é uma maneira de nos preparar para situações como essa”, diz. “Há necessidade de a Edusp entrar com mais força na área do livro eletrônico.”
Já através da produção de livros didáticos, Brandão acredita que a USP pode dar uma grande contribuição para a melhoria dos cursos de graduação de faculdades e universidades de todo o País. Ele elogia uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação da USP – o Programa de Incentivo à Produção de Livros Didáticos para o Ensino de Graduação -, que dá aos professores da Universidade a possibilidade de se dedicar à produção de livros em suas especialidades. Para o professor, esse programa precisa ser fortalecido. “Só uns 15 livros foram produzidos até agora, há áreas do conhecimento em que nenhum livro foi publicado e temos muitos professores capazes de produzir ótimas obras”, considera. E enfatiza: “A Edusp não vive sem a produção dos docentes da USP. Ela escoa essa produção. É uma produção muito importante, que tem que ser acompanhada de fomento à sua divulgação, na forma do livro”.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 01/09/20