Do exercício de cultivar plantas à procura por cursos, certamente a leitura se destaca entre as atividades mais procuradas da quarentena. Tanto aquela voltada para aprofundar conhecimentos específicos quanto a leitura despretensiosa, de quem abre as páginas do livro – ou do ebook – para se ver preso numa narrativa de entretenimento.
E dentre as possibilidades de
gêneros literários, os romances predominam na pandemia. Eles figuram entre os
livros mais comprados em 2020. O romance distópico de George Orwell, 1984, voltou
à lista de mais vendidos da gigante Amazon. E clássicos como Dom Quixote de La
Mancha, de Miguel de Cervantes, seguem singulares em número de cópias:
estima-se que já tenham sido vendidos 600 milhões de exemplares.
Mas o romance não atrai apenas
leitores, ele também é objeto de interesse da academia. Na USP, um grupo de
pesquisadores se dedica a estudá-lo dentro da dimensão histórica e de teoria
crítica. A professora Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, do Departamento de
Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da
USP, trabalha com o tema há pelo menos 40 anos.
Há quase dez, ela criou e co-coordena o Laboratório de Estudos do Romance (LERo), junto do professor Jorge de Almeida, do Departamento de Teoria Literária da FFLCH. Sandra conta que a vocação do laboratório é reunir pessoas, tanto do ponto de vista do ensino, da pesquisa, como da extensão universitária. “A ideia sempre foi, desde o começo, aproximar alunos, pesquisadores, professores e interessados em romance, em geral. Sem propor um recorte nacional, nosso foco é o romance como gênero e isso agrega muita gente.” Veja mais.
Há quase dez, ela criou e co-coordena o Laboratório de Estudos do Romance (LERo), junto do professor Jorge de Almeida, do Departamento de Teoria Literária da FFLCH. Sandra conta que a vocação do laboratório é reunir pessoas, tanto do ponto de vista do ensino, da pesquisa, como da extensão universitária. “A ideia sempre foi, desde o começo, aproximar alunos, pesquisadores, professores e interessados em romance, em geral. Sem propor um recorte nacional, nosso foco é o romance como gênero e isso agrega muita gente.” Veja mais.
Fonte: Jornal da USP - 04/01/21