Pesquisadores tentam desenvolver um imunizante de
amplo espectro que proteja contra todos os tipos de coronavírus e suas variantes
O sucesso da primeira geração de vacinas contra o
Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, conseguiu alterar o curso da pandemia
em várias regiões do planeta, mas não demoveu cientistas de outro objetivo: o
desenvolvimento de um imunizante de amplo espectro, ou universal, contra o
coronavírus. A ideia é garantir múltiplas proteções: contra as variantes que
alimentam a atual epidemia; que combata as mutações que certamente surgirão
enquanto a transmissão do vírus não for reduzida drasticamente em nível global;
e que seja eficaz contra eventuais cepas ainda desconhecidas de múltiplos
coronavírus, capazes de infectar humanos, vindos de hospedeiros animais como
aves e morcegos e trazendo a ameaça de novas pandemias. Universidades,
institutos de pesquisa, farmacêuticas e empresas de biotecnologia de diversas
regiões do mundo abraçaram projetos nesse sentido e os mais avançados, em boa
parte nos Estados Unidos, conseguiram provocar fortes respostas imunes em
camundongos e macacos contra mais de um coronavírus. A próxima etapa são os
ensaios clínicos em humanos. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - 23/07/21