O Fundo Patrimonial da USP
estabeleceu seu Conselho de Administração. A instância é responsável pela
gestão dos recursos do fundo, que foi lançado em novembro do ano passado.
Conforme define o Estatuto da Fundação Gestora do Fundo, fazem
parte do conselho os professores Celso Lafer, como representante da Reitoria;
José Roberto Drugowich de Felício, como representante da Fundação de Apoio à
Universidade de São Paulo (Fusp); e Hélio Nogueira da Cruz, eleito pelo
Conselho Universitário na sessão realizada no último dia 29 de junho; além do
engenheiro agrônomo Alexandre Mendonça de Barros e do médico José Luiz Setúbal,
estes dois últimos como membros da sociedade civil.
Ainda comporão o conselho mais dois membros indicados por pessoas
físicas e representantes das pessoas jurídicas doadoras de recursos que
representem os 20 maiores doadores do fundo.
“O estabelecimento de um fundo patrimonial para a Universidade é
uma ação de longo prazo, de década, prevendo que, no futuro, a USP possa contar
com recursos extraorçamentários, de aplicação mais flexível, para as suas
atividades complementares. A constituição do primeiro Conselho de Administração
do Fundo é primordial para o seu sucesso, já que será esse colegiado que
estabelecerá as rotinas de atuação da instituição, detalhando a
operacionalidade das diretrizes expressas no Estatuto da entidade”, afirma o
reitor Vahan Agopyan.
O fundo patrimonial ou endowment consiste em um conjunto de recursos oriundos de doações
privadas. Apesar de pouco comum nas universidades brasileiras, o modelo é
amplamente difundido em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, um
terço dos recursos da Universidade de Harvard é obtido desta forma.
Pessoas físicas e jurídicas podem fazer doações para ações gerais
da Universidade ou para propósitos específicos, como programas de acolhimento e
de permanência estudantil e atividades acadêmicas complementares. Mais
informações podem ser obtidas no site do Fundo
Patrimonial da USP. Fonte: Jornal da USP - 21/7/21