Estudos preliminares sugerem que combinar duas vacinas diferentes pode ser útil para combater a pandemia
Os resultados iniciais de pequenos testes feitos em países como
Reino Unido e Espanha sinalizam que a adoção da chamada vacinação heteróloga
contra a Covid-19 parece segura e eficaz. Em certos casos, há indícios de que a
mistura de vacinas produz uma melhor resposta imunológica do que duas doses de
um único imunizante. Nesse esquema alternativo, a primeira dose do imunizante é
diferente da segunda. A possibilidade de combinar produtos distintos ganhou
força diante da falta de doses de um mesmo imunizante para completar o esquema
vacinal tradicional em certas partes do mundo. Com exceção da vacina da
Janssen, que necessita de apenas uma aplicação para conferir proteção, todos os
imunizantes aprovados para uso requerem duas doses.
Outro fator que impulsiona esse tipo de pesquisa é o relato de raríssimos efeitos colaterais graves, como tromboses, em pessoas, especialmente mulheres, que receberam a primeira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório farmacêutico AstraZeneca. Para indivíduos com risco maior de apresentar efeitos colaterais que já receberam uma dose da vacina da AstraZeneca, alterar o tipo de imunizante a ser administrado na segunda aplicação poderia ser uma alternativa mais recomendável. Em vários países, como Reino Unido, Espanha, Suécia, França e Itália e Canadá, pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca estão sendo autorizadas a receber a segunda aplicação de outro imunizante, geralmente o da Pfizer/BioNTech, feito a partir da tecnologia de RNA mensageiro. No Brasil, o Ministério da Saúde não autorizou oficialmente esse procedimento, mas a prefeitura do Rio de Janeiro está aplicando o imunizante da Pfizer como a segunda dose em grávidas e puérperas que receberam inicialmente a vacina da AstraZeneca. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
Outro fator que impulsiona esse tipo de pesquisa é o relato de raríssimos efeitos colaterais graves, como tromboses, em pessoas, especialmente mulheres, que receberam a primeira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório farmacêutico AstraZeneca. Para indivíduos com risco maior de apresentar efeitos colaterais que já receberam uma dose da vacina da AstraZeneca, alterar o tipo de imunizante a ser administrado na segunda aplicação poderia ser uma alternativa mais recomendável. Em vários países, como Reino Unido, Espanha, Suécia, França e Itália e Canadá, pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca estão sendo autorizadas a receber a segunda aplicação de outro imunizante, geralmente o da Pfizer/BioNTech, feito a partir da tecnologia de RNA mensageiro. No Brasil, o Ministério da Saúde não autorizou oficialmente esse procedimento, mas a prefeitura do Rio de Janeiro está aplicando o imunizante da Pfizer como a segunda dose em grávidas e puérperas que receberam inicialmente a vacina da AstraZeneca. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021